Resenhas - O Clube do Fogo do Inferno

Francisco M. 27/06/2021

ums dos piores livros que comecei a ler .. não recomendo a ninguém....

sagonTHX 22/04/2011

CHATO
Não vou perder tempo resenhando o livro, não vale a pena gastar tempo e esforço para tanto.

Vou resumir o que penso do livro:

600 páginas de pura perda de tempo.


Não recomendo.

Aliás, li e já passei pro sebo de onde o havia comprado. Ficou quase seis meses na prateleira, sem encontrar uma alma carismática (igual a minha).

Marselle Urman 06/04/2012

Um interessante mistério
Apesar de a comparação (feita por algum desimportante na orelha do livro) entre o vilão desta história e Hannibal Lecter ser ridícula, concordo com King sobre este ser um livro "sério".

Straub começa com o que parece uma crônica familiar, temos o esboço de um mistério e conhecemos nossa heroína, Nora Curlew. Nora não é uma personagem especialmente cativante, ainda assim, o leitor fica satisfeito com seu desempenho no desenlace da história, após sua transformação de crisálida em borboleta.

( Muito desta transformação, é devida àquele vilão interessante que não tem nada em comum com Lecter -
E, ainda, relacionada à obra de ficção sobre a qual toda a história versa, "Jornada na Noite", uma espécie de estória Tolkeniana sobre jornadas e superações.)

Straub construiu um excelente mistério, que não tem um grama de sobrenatural, bem tecido e aos poucos revelado, narrado de forma interessante e nem um pouco tediosa. De pontos fracos só destaco alguns saltos narrativos, algumas incoerências em diálogos, talvez coubesse um pouco de refinamento na emotividade implícita no livro.

Bruno 16/09/2012

Monótono..
Em O Clube do Fogo do Inferno, Peter Straub mostra o pq sua imaginação é tão famoso. Foi o primeiro livro do autor que leio e apesar de uma boa imaginação para criar uma história o livro me decepcionou, bem vamos em partes...

O livro começa meio sem nexo, meio confuso e até vc pegar o jeito dele vc ja começa a ficar cansado do clima monótono, até que chegam as partes de maior tensão e que faz vc repensar um pouco sobre o livro mas só. As partes de maior tensão são raras, rápidas.. Apesar de a imaginação de Straub ser algo de destaque, o Clube do Fogo do Inferno mostra uma história meio sem pé nem cabeça. O mistério que envolve o famoso "jornada na Noite" do famoso escritor Hugo Driver tem uma boa premissa, mas fica só nisso. O autor dá voltas e voltas em torno dessa história, envolvendo vários personagens e até aqueles que de começo eram para ser secundários, de fundo, acabando se tornando mais um mistério da historia estando de forma direta ou indireta relacionado a tal livro em questão. Vc fica com a sensação de "que daqui a pouco até eu vou estar envolvido com o Jornada na Noite" o que chega a irritar. Alguns personagens também são igualmente irritantes, como no caso de David Chancel, mas não vou citar os motivos pra não estragar o prazer de quem irá ler.

Os dois pontos positivos do livro na minha opinião é: primeiro, Peter Straub tem uma escrita muito boa. Apesar da história ser chata e sem sal, fica claro o talento do escritor, a qual me lembrou muito Stephen King, bastante descritivo e detalhista e o ponto mais alto de sua escrita é a construção dos personagens, que faz o leitor esboçar raiva de alguns e admiração de outros. Esse é justamente o segundo ponto alto do livro, o vilão Dick Dart. Vc sente raiva dele e alguns minutos depois de leitura ja está rindo do sarcasmo, desprezo e esquisitiçes do vilão, que certamente é o destaque da obra.

Confesso que fiquei um pouco decepcionado, pois esperava mais. Peter Straub não convenceu nessa historia apesar de sua escrita ser boa. Espero que os proximos livros que ler do autor sejam melhores, pois essa historia deixou um gostinho de "faltou algo".

Tauan 12/03/2017

Straub é daqueles autores que ficaram estigmatizados como "escritor de livros de terror", talvez por ter escrito ótimos livros desse gênero; mas O Clube do Fogo do Inferno não segue exatamente a receita. Há momentos de tensão psicológica ou de horror realístico, mas nada daquele bom e velho "terror de gelar o sangue".
Com um método narrativo que eu adoro, ele primeiro gasta duzentas páginas — um terço do livro — apresentando a personagem principal, Nora Chancel, ex-enfermeira que serviu na guerra do Vietnã, atualmente casada com o mimado, imaturo e problemático Davey Chancel, herdeiro da Casa Editorial Chancel. A história e a personalidade de uma miríade de personagens se apresenta aos poucos, à medida que os acontecimentos levam à reflexão sobre acontecimentos passados.
Vemos, por exemplo, que Nora fora estuprada durante a guerra, por soldados compatriotas, que seus traumas deixaram marcas profundas e que há momentos de seu passado que ela prefere evitar, e que, consequentemente, ficam pouco explicados nas primeiras duas centenas de páginas do livro. O próprio tema do estupro volta a ser abordado de modo bastante polêmico no segundo terço da história, quando Nora é raptada por um serial killer local. Aliás eu diria que toda a maneira como as personagens femininas, especialmente Nora, são construídas nesse livro da década de 1990 merecem uma reflexão.
A Casa Chancel é apresentada quase como sendo a editora de um livro só, pois seu maior sucesso, Jornada da Noite é responsável por quase toda a fortuna da família Chance. Straub faz um trabalho incrível relacionando o livro fictício com seu romance, com personagens totalmente obcecados por Hugo Driver, o autor fictício.
Quando Nora é engolida pela trajetória de fuga de seu sequestrador ela percebe que os mistérios de Hugo Driver e da Casa Chacel podem ser maior do que a paixonite literária de seu marido.
Enfim, um livro excelente, muito bem elaborado, que prende do início ao fim. Só é uma pena estar fora de circulação atualmente no Brasil, só podendo ser encontrado em sebos ou bibliotecas.

RodneyRJ 11/04/2011

Impressionante!!!!
Realmente um romance de tirar o fôlego. Não tem como parar de ler. Faz 3 meses que parei de ler e ainda vem cenas dessa leitura.

Fantástico!!!!

Chavinho88 27/07/2010

O livro caminha um pouco fraco, porém os mistérios de quem escreveu o livro, e quem matou Katherine, deixam ele mais interessante. É um livro mediano.