Bruna Britti 03/05/2012
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Mais um pouquinho das crônicas de Georgina, dessa vez com o quinto livro da série, chamado "A Sombra do Súcubo". Quem acompanha o blog, sabe meu vício por tudo que Richelle Mead escreve. Ela mistura sexo, erotismo, tiragens sarcásticas, amizade, ação e melodrama em uma única história, transformando a história em uma das minhas preferidas do gênero. E para quem não sabe, vale mais uma vez relembrar o ponto inicial de tudo...
Georgina é um súcubo, demônio que, para sobreviver, precisa tirar energia dos homens durante o sexo. Quanto mais "puro" o alvo, mais satisfeito ficava seu chefe Jerome (é, existe uma hierarquia lá embaixo). Acontece que, de repente, ela se vê apaixonada por Seth, um escritor tímido (mas de mente muito ativa!), e entra no dilema: se o namoro fosse algo físico, ela tiraria anos de sua vida. Ao mesmo tempo, se não poderia tê-lo, então ela teria que procurar outros homens. Nada simples.
Richelle consegue algo que muitas autoras tentam por anos e não engatam. Se superar a cada livro é algo difícil, principalmente uma série com seis histórias. Pode parecer maçante, chato, enrolado em certo ponto, mas isso nunca aconteceu até então. Mais uma vez, ela repete o feitio.
Entretanto, faço uma pausa aqui. Esse livro não segue tanto aquela euforia de acontecimentos. O leitor voraz dos livros vai notar bem a diferença. A história deu “aquela” pausa no ritmo rápido e intenso, cedendo espaço, quase todo o livro, para conhecermos mais sobre o passado de Georgina, e como ela se tornou um demônio do sexo. Desde seu primeiro marido, até o último homem com quem teve um relacionamento – homens especiais que lhe trataram com carinho, que fizeram com que o lado humano dela crescesse até os dias atuais. Era meio inevitável um livro assim, para que o passado dela fosse mais explorado e não restassem quaisquer dúvidas para o último livro da série. Ao mesmo tempo, confesso: Senti falta das cenas de lutas, dos momentos cômicos e principalmente, da tensão sexual e dos diálogos divertidos entre Seth e Georgina! Tinha coisa mais legal que esses momentos?! :P
Jerome e Carter ganham um enorme destaque desta vez. A amizade nada comum entre um anjo e um demônio mal humorado passa a ter ares mais sério, dando a impressão (não duvidaria que fosse proposital), que ambos escondem juntos certos segredos de Georgina. Essa idéia é ressaltada principalmente no final, quando um fato importante é revelado. Talvez meu sentido Sherlock Holmes tenha falhado, porque... bom, alguns vão achar óbvio, mas eu não esperava. =]
É um livro que não segue o mesmo ritmo, mas necessário para o desfecho que está por vir. Sim, um pouco mais calmo, mais ameno, sem grandes momentos, mas nem por isso menos interessante. Não sei quando o último da série será lançado, mas fica aqui meu apelo para que seja logo. Com o final bem interessante e decisivo, deixa espaço para muitas possibilidades no último livro.
Obs: Se a Georgina não ficar com o Roman, eu SUPER aceito ele de bom grado aqui em casa. :P #fato.
Obs 2: Também não me importo de ficar com o Seth... *assobia* ;-)