anarobs 01/05/2009
Histórias que falam de amores impedidos pelos pais ou por qualquer outro motivo não é muito difícil de encontrar. Isto se repete em "O Seminarista".
Eugênio é o filho do dono da fazenda, capitão Antunes. Margarida é a afilhada dos pais de Eugênio, filha de Umbelinda, ela mora, como tantos outros, numa casinha perto da fazenda.
Os dois são criados desde pequenos, convivendo como se fosse irmãos, só se separavam para ir dormir. Tudo muda quando, de acordo com os pais de Eugênio, o garoto tem vocação para ser padre, e é mandado para o seminário.
O amor de irmãos, que Eugênio pensava sentir por Margarida a vida toda, se transforma num amor arrebatador que o faz sofrer no seminário, pensando nela e preocupar os padres, por pensar que a garota está levando-o para o caminho da perdição.
Por causa do que está acontecendo com o filho, a Senhora Antunes lembra-se de um fato que aconteceu quando a menina ainda era pequena: ela foi encontrada 'brincando' com uma jibóia. Para ela alguma coisa de ruim para a menina ou para a família iria acontecer e na sua cabeça era os pensamentos do filho.
Eugênio, depois de passar quatro anos no seminário, volta para casa e encontra Margarida,com seus quatorze anos, esbanjando beleza. Eles começam uma namoro às escondidas, o que leva-o de volta para o seminário, depois dele ter fugido para ir ao encontro de sua amada. Depois da sua volta ao seminário o livro começa a ser uma boa leitura.
O Seminarista foi uma obrigação do colégio para fazer um trabalho. No começo eu não gostei muito da idéia, achei que fosse cansativo e um romance água-com-açúcar. Mas não. Um livro que realmente me surpreendeu. Proporcionou-me uma boa tarde de leitura.
Recomendado.