O céu é logo ali

O céu é logo ali Lilian Farias




Resenhas - O céu é logo ali


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Fernanda 13/02/2014

Resenha O Céu é Logo Ali
Olá!

Leitores, hoje trago a resenha do livro O Céu é Logo Ali de nossa parceira Lilian Farias.

Simples, mas cheio de conselhos e ideias, para uma vida cheia de liberdade. Neste livro o que representa a liberdade são as borboletas.
Dolores e Clarice são mulheres que buscam tal liberdade.

Dolores é uma mulher de muitas experiências, de vida simples e sem amigos. O único que possui é esquizofrênico e a trata com muito carinho.


Clarice é cheia de mimos e sempre teve de tudo, mas o que as liga são suas tribulações de sentimentos e busca por liberdade.

Dolores fica encantada com o mais simples dos gestos, um pingo de chuva sobre sua pele faz dela a pessoa mais feliz e livre do mundo. Já Clarice tem a vida dos sonhos, mas o destino pode destruí-lo com rapidez.

O livro da Lilian é profundo e tocante. Ele nos mostra que devemos aproveitar o momento porque tudo pode acabar em um piscar de olhos.


site: http://fernandabizerra.blogspot.com.br/
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Paola 03/03/2014

O livro conta a história de Clarice e Dolores, mulheres que estão em busca de liberdade. São histórias distintas, mas que tem algo em comum: o desejo de transformação!

A autora escrever com muita intensidade! Todas as palavras usadas foram de forma única, singular, ímpar!! Ela mostra nessas páginas como o processo de transformação em muitos momentos é algo doloroso. Pois para mudarmos temos que sair da nossa zona de conforto. Precisamos fazer o processo da borboleta... Ficarmos em um casulo e depois batermos asas para a liberdade tão aguardada!

A transformação exige mudanças. Mudanças estas que em muitos momentos não estamos prontos para encarar. E é exatamente isso que a autora mostra nas histórias de Clarice e Dolores.

É uma leitura reflexiva... Um livro para se pensar em seus próprios paradigmas. Afinal o que vale a pena quando o assunto é querer ser livre? Vale pensar na opinião das pessoas? Vale manter preconceitos? Ou simplesmente deixar levar-se pelo momento?

São questões que me veio a mente e que tenho certeza que vocês farão as mesmas perguntas! Um livro que deve ser apreciado de modo leve!

Parabéns a Lilian pelo belo livro!
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Arca Literária 23/03/2014

O céu é logo ali
“O céu é logo ali” se desenvolve em um turbilhão de sentimentos, em facetas representadas por duas personagens e o que as cercam, com desejos, sonhos, lembranças, descobertas e inquietações marcando um encontro em que histórias paralelas se unem pelo mesmo ideal: liberdade! Mas, o que é a liberdade? O que aprisionava Dolores e Clarice para que o encontro pudesse salvar suas almas encarceradas? Ao adentrarmos nos mundos distintos dessas duas jovens, mergulhamos numa profusa miscigenação de anseios, lutas, estratégias de sobrevivência. A história de duas mulheres que unidas pelo destino resolvem aflorar todo fluxo de sobrevivência do “ser”, do corpo, da alma, da mente, que advém quando se é permitido ser livre. Liberdade, essa, assemelhada a quem saboreia o vôo das borboletas.

Mais um livro de book tour, o Céu é logo ali é simples, meigo, um livro para se refletir.

Depois de ler duas vezes, sim duas, ele é fino 120 páginas, fiquei com um aperto no peito. A história é linda, de duas mulheres: Dolores é uma mulher mais velha, sem recursos, sem amigos e Clarice é mais nova, mimada, cheia de tudo. Mulheres de vidas opostas que só querem uma coisa, liberdade.

A autora escreve lindamente como se cada palavra formasse uma parte de uma linda dança. Eu fiquei completamente apaixonada pelo livro. Pena ter que colocar de volta no book tour (risos)

Super recomendo para pessoas que não tem medo da busca da liberdade, da felicidade sem amarras.

_______________

Resenha desenvolvida por Daniele Cabral, resenhista do Arca Literária e do Blog Estante do Manuel

site: http://estantedomanuel.blogspot.com.br/
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Neyara 19/04/2016

capsuladebanca.blogspot.com
Clarice era tudo que Dolores queria ser, intensa e enérgica, aproveita tudo que a vida tem a oferecer sem se importar com a opinião dos outros. Estudou nos melhores colégios, namorava o cara perfeito, conquistava a todos com o seu lindo sorriso, divertida e cheia de energia, era companhia perfeita. Uma borboleta livre em um campo de rosas.

Dolores era tudo que Clarice não queria ser, trancada em seu mundo depressivo, sozinha e isolada, servia cafezinho em um bar. Sua alto-estima era pisoteada por todos, inclusive por ela, sem sonhos, sem esperança, se realizava assistindo romances na TV, ou quando conseguia tomar um banho de chuva. Um casulo prestes a virar borboleta.

Duas mulheres extremas que por uma rasteira do destino trocam de papeis. Clarice tem suas asas cortadas, presa em uma cama suplica que Deus tenha piedade dela e acabe com aquele sofrimento. Dolores sai do casulo e experimenta um pouco da vida, cheia de desejos e vontade de ser amada, pela primeira vez se liberta de tantas amarras e vai amar, simplesmente.

Após um trágico acidente Clarice perde tudo que tinha, presa em uma cama conseguiu transformar a vida dos que se dedicaram a cuidar do seu sofrimento, sonhava calada com o dia que poderia ter sua liberdade de volta e pudesse assim retornar a vida. Passou a ser uma questão de tempo e de descobertas, mas acima de tudo, proporcionar um novo sentido a vida.

Um desconhecido se encanta com o jeito de Dolores, pede um café e ela recua, prefere atender seu amigo que todas as manhãs estava ali, esquizofrênico que colocou na cabeça que era seu namorado, mas ela não se importava, mas ele acreditava que essa borboleta ainda ia criar asas. O desconhecido reaparece e quebra aquele casulo, o campo de rosas estava ali, só faltava ela voar.

Poético e cheio de significados, a história dessas duas mulheres vão se entrelaçando, se organizando como se fossem apenas uma, apenas uma poderia ficar no palco, mas a outra se tornava tão essencial quanto aquela. Os capítulos iam se dividindo entre as protagonista, mas os personagens secundários também tinham a sua vez, eles também tinham o que ensinar.

Escrita leve e bem construída, enredo redondo, sem pontas e com o final surpreendente. O que mais gostei da leitura é que não existe grandes atos para ter uma transformação, a história e os fatos vão acontecendo e a magnitude é pautada pelos sentimentos, toda grande transformação é interna. O desejo de liberdade só cresceu após a leitura, a vontade de aproveitar o mundo, de sentir ao máximo, de me entregar. Obrigada Lilian pela leitura transformadora!

site: http://capsuladebanca.blogspot.com.br/2016/04/livro-o-ceu-e-logo-ali-lilian-farias.html
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Driely Meira 02/04/2016

O céu é logo ali
Dolores é uma mulher solitária, sem família, sem hobbies, sem sonhos a serem alcançados, e seu único amigo é um rapaz esquizofrênico que pensa que ela é a sua esposa. Mas ela sente uma necessidade muito grande de liberdade, e, aos poucos, ela vai descobrindo pequenas coisas que a fazem demasiadamente feliz, como pingos de chuva, e o sentimento de ser livre.

Conhecemos também Clarice, uma mulher que sempre tivera tudo: notas altas, um namorado perfeito que os pais apoiavam, era amada por todos e conseguia realizar todos os seus caprichos com um sorriso. Mas a vida lhe deu uma rasteira, e, agora, ela não sente vontade de viver, tudo o que quer, é a liberdade de ir embora.

Nos olhos, não encontrávamos mais tempestade, só esperança. Ergueu-se, abanou para o amigo, virou as costas e, em doce gargalhada, sentiu-se borboleta. página 17

Duas mulheres totalmente diferentes, mas com um desejo em comum. Ambas querem ser livres, ambas querem abrir as asas e voar para longe, onde poderão, finalmente, ser quem são.
As histórias são contadas simultaneamente, e, ao mesmo tempo em que vai nos apresentando Clarice e Dolores, a autora também menciona e conta sobre os personagens secundários, pais, amigos, namorado, etc. Gostei disso, a autora não focou só nas protagonistas, mas deu um espacinho para as pessoas ao redor delas também. Mas achei que isso ficou um pouco confuso, pois numa hora estávamos acompanhando Dolores, e, então, sem aviso nenhum, já estávamos em outro lugar, com outro personagem.

Que bom que ainda restam os sonhos. página 82

Outra coisa que também me incomodou foram os erros, não sei se de revisão, mas eles estavam lá. Eram pequenos, mas não foram um ou dois, foram vários, e isso me incomodou. Não chegou a atrapalhar muito a leitura, até porque o livro (infelizmente MESMO!) é pequeno, mas achei que era necessário mencionar.

A escrita da autora é poética, é suave e nos faz refletir com as metáforas e figuras de linguagem que usa, e eu, por mais que não seja muito fã de escritas assim, gostei bastante do que encontrei aqui. Mas eu só consegui gostar dos personagens (de todos) no final, nas últimas páginas, para ser mais precisa, então fiquei decepcionada quando o livro acabou *-* queria muito que ele fosse maior...hehe

Morra e ressuscite. Esse é o seu caminho. Essa é a sua história. página 18

O que eu mais gostei no livro foi o final, apesar de eu ter ficado um pouquinho confusa de início, mas logo o entendi. Acho que não havia jeito melhor de finalizar o livro, e adorei o jeito que a autora fechou a história. Gostei mesmo.

Enfim, é isso. O livro é muito bom, mas faltou bastante para ele se tornar um favorito, porém, é uma obra que eu recomendo aos amantes de uma boa poesia, e de uma história libertadora.


site: http://shakedepalavras.blogspot.com.br
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Fernanda @condutaliteraria 02/04/2016

Poético!
"Quem interrompe o processo de metamorfose, deixa uma borboleta sem asas."

O céu é logo ali narra a história de duas mulheres em busca da liberdade, um livro curto, mas muito intenso!

Dolores é uma jovem batalhadora que sempre se fechou para o mundo e nunca aproveitou o que a vida lhe ofereceu. Até que um dia, dá seu basta e resolve mostrar ao mundo do que é capaz e de se deixar apaixonar.

"Agora é hora de voar. Ninguém segura uma borboleta pronta para o seu primeiro voo. Ninguém cala uma voz que foi sufocada e que está pronta para o primeiro grito."

Clarice, o oposto de Dolores, sempre foi uma jovem expansiva, a garota perfeita, que sempre aproveitou tudo que pode da vida, até que seu mundo desmorona após um acidente.

As histórias das duas se encontram em algum momento nos presenteando com um enredo envolvente e profundo. A trama é desenvolvida de forma rápida, porém muito bem trabalhada.

"O coração de uma mulher nunca deveria deixar de ser menina."

O livro me surpreendeu muito. Não achei que em tão poucas páginas fosse sentir tantas emoções.

Lílian é poética, escreve com a alma e consegue passar uma mensagem que mexe com a gente, você sente como se a história fosse a sua história. Como se a transformação das personagens, o descobrir-se e a busca pela liberdade fossem seus. O seu recomeço!

A capa do livro é muito delicada e perfeita! Não encontrei nenhum erro durante a leitura.

Escrever uma resenha para O céu é logo ali não foi fácil. Ele tem que ser lido e sentido!

Fiquei apaixonada pela escrita da Lílian e com certeza quero conhecer outras obras da autora.

Leitura mais que recomendada!!
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@biaentreleituras 09/03/2016

Dolores é uma mulher no auge de seus 30 anos. Trabalha em um bar, é solitária e tem a auto-estima muito baixa. Contenta-se com simples prazeres da vida como as gostas da chuva ao tocar-lhe o corpo, o som da música que invade a alma, gosta de filmes e novelas, fica ansiosa com os romances fictícios e até mesmo aflita, Dolores é uma mulher simples.

Clarice cresceu em uma boa família, sempre foi estudiosa e muito inteligente. Linda, por onde passava era notada. Fez questão de viver intensamente e sem se importar com opiniões alheias. Namoradeira, soube curtir sua vida e aproveitar o máximo cada segundo de seus dias. Conheceu Luiz e apaixonaram-se. Clarice era desinibida e se entregava aos seus desejos sem se importar para nada, admirava seu corpo cheio de curvas e vivia com certas futilidades. Tudo ia muito bem para ela, até que um acidente muda completamente a sua vida.

Duas mulheres com vidas e costumes diferentes mas que sentiram a necessidade de uma mudança. Dolores decidiu mudar e extravasar, deixou para trás anos de frustrações e resolveu tornar-se uma nova mulher. Passou a se arrumar mais, comprou roupas novas e se permitiu viver uma história de amor, uma loucura que foi ganhando espaço em seus pensamentos e tornou-se real para ela, Dolores começou a se sentir viva.

Para Clarice a história foi diferente, com o acidente tudo lhe foi tirado e agora vivia amargurada com o sofrimento latejando em seu peito, sentia-se sufocada. Com o passar dos anos, depois de muito sofrimento, Clarice sonhava com o dia que entraria em seu casulo e alcançaria seu voo, nascendo para uma nova vida, longe de sofrimentos e entregando-se à liberdade que tanto almejou.

Duas mulheres que escondem o passado, o presente e o futuro de muitas outras. Dolores e Clarice trazem histórias diferentes e nos mostram que é preciso sair do casulo, abrir as asas e dar o primeiro voo.

Um livro lindo, com uma linguagem poética encantadora e com muita filosofia. Sinto-me agradecida por ter conhecido essa obra, as palavras de Lilian invadiram minha alma. Dolores e Clarice são personagens fictícias mas são muito reais, sentimentos, desejos e prazeres, o que vemos nessas duas mulheres é a transformação. Enquanto acompanhamos suas lutas e suas mudanças, podemos ver nessas personagens nossa própria luta e nossa própria história.

Me faltam palavras para elogiar essa obra, um livro que merece ser lido por todas as mulheres, às vezes a maior libertação é libertar-se de si mesmo. Não pude falar muito pois a leitura é incrível e a surpresa ao ler cada página é essencial, espero que com minhas palavras eu tenha conseguido expressar o quanto me encantei e o quanto essas histórias me tocaram.


site: www.vocedebemcomaleitura.blogspot.com.br
Poesia na Alma 09/03/2016minha estante
Obrigada




Michelle Trevisani 09/02/2016

Leve
"Quem interrompe o processo de metamorfose, deixa uma borboleta sem asas".

O livro, O Céu é Logo Ali da Lilian Freitas não é um livro que agradará a todos. É um livro diferente, intercala duas histórias, mas que se mesclam no final. Alguns trechos são bem reflexivos, e traz assuntos de nosso cotidiano como perda, o que há depois da perda, perdemos apenas pessoas ou também perdemos quando não colocamos sentimentos nas coisas? também nos perdemos de nós mesmos e muitas vezes deixamos o sonho escapar por medo. Um livro profundo e de leitura leve. Um tanto poético, um tanto questionador, mexe com nossa zona de conforto. Livre - como um bater de asas de borboleta.

"Quem criou as gaiolas vendeu a própria alma, quem se submete a uma gaiola não possui alma."
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Paula Juliana 27/10/2014

Resenha: O céu é logo ali - Encontros para liberdade - Lilian Farias

''Deduziu que todas as palavras de sua vida nunca foram desprovidas de sentimentos! Que nunca encontrou um grito sem resposta! Que o silencio também é um grito! Que todas as vezes que remou contra a maré, a maré a guiava! Que para o erro não existia justificativa, mas que todo erro era proposital a um acerto! Que a saudade doía, mas que pertencia aos bons! Que a noite é bela e profunda, e que o dia brilha para todos! Que todo suicida é louco! Que a vida é curta! Que os poetas interpretam a sabedoria divina!''

A sutileza. A poesia. As palavras. Os sentimentos. As metáforas. Dor, perda, família, relações. Se conhecer. Se encontrar.
A Obra O céu é logo ali - Encontros para liberdade, da autora, Lilian Farias, fala sobre isso e muito mais. Aproveitar e viver intensamente o aqui e o agora. Se descobrir. Se transformar. Se libertar das nossas próprias gaiolas.
Ser podada. E Passar por dificuldades para assim achar a força que há em si mesma.
Se sentir Borboleta, isso é: Se sentir livre. LIBERDADE! Seja fiel a você e seus princípios! Se transforme!

O livro é um tremendo show e um tapa na cara. Talvez não vá agradar a todos, ele tem que ser lido de coração aberto, e é feito não exatamente para ser entendido, mas sim, sentido! Sentir cada palavra e linha!
Duas mulheres que fizeram o caminho inverso na jornada de suas vidas, e no fim, mesmo com as trajetórias e destinos totalmente diferentes, o resultado foi a transformação e a liberdade.

'' O coração de uma mulher nunca deveria deixar de ser menina.''

Dolores é uma mulher solteira, solitária, sem família, poucos amigos, misteriosa e fechada no seu próprio mundo, mas um pessoa boa e alegre.
Nela é personificado a alegria e a magia do ser feliz com as pequenas coisas, só o ato de sair e sentir o vento na sua pele, desligar totalmente ao ouvir o som de uma canção, esquecer onde está, lembrar e sorrir sozinha. Dolores é uma personagem linda. Eu simplesmente me vi um pouco dentro dela.

Dolores não se enxergava. E ninguém mais olhava para ela. Ela se anulava e nem percebia.
Dolores se olhou no espelho! E acordou dentro de si mesma! Uma transformação de dentro para fora!

''Será que eu fechei todas as janelas para o mundo? - murmurou Dolores. - O que está acontecendo? O que eu fiz comigo? (...)
Uma mulher não se acaba. Não entrega as cartas antes do fim do jogo. Ela tinha brasa de desejo, só não sabia onde escondeu. Agora que as águas ascenderam a paixão da vida, a festa era certa. As portas foram abertas. As verdades rasgadas e queimadas. A dança da mulher subversiva deu as caras.''

Clarice é uma mulher de boa família, inteligente, linda e vaidosa.
Amada, cobiçada e invejada por todos. Mimada. Tinha o mundo em suas mãos.
Porém, tudo acaba! Nada é para sempre! Uma tragédia leva o amor de Clarice, leva seus movimentos, duas vidas e sua vontade de viver!

''As borboletas são as almas dos mortos que aguardam a passagem pelo purgatório.''

Dolores acorda para a vida. E Clarice prefere o mundo dos sonhos.
A dualidade sonho e realidade. As verdades e mentiras.
O que criamos dentro de nós e para nós, é uma verdades absoluta, ou um sonho idealizado?
Morrer vivendo? Ou viver morrendo?
Morrer e ressuscitar é uma das belas metáforas empregadas na obra. Falando em metáforas, o livro é repleto, ele é rico, é subjetivo, é reflexivo, é para se perder nas interpretações e mensagens da história.

Entre os secundários, queria dar destaque a Clementino, o amigo que tem esquizofrenia de Dolores. Ele é um apaixonado pela vida, mesmo que viva em seu próprio mundo, afastado da realidade, vivendo em seus próprios filmes, suas próprias histórias, ingenuo, verdadeiro, ''morto nos mundos dos vivos''. E eu me pergunto quantas pessoas não vivem assim? Será que são felizes? Será que é mais fácil? A realidade muitas vezes machuca tanto! Clementino foi uma peça chave na história!

Fiquei tocada com o pai de Clarice, contando histórias, dando sonhos de presente para a filha.'' Todas as pessoas seriam suas. Todas as pessoas seriam ela.'' Fiquei encantada com o homem sem nome de Dolores, que deu valor a beleza da moça, que soube olha-la pela primeira vez, que parou e escutou o que a mulher/menina/sonhadora Dolores tinha para dizer. E ela tinha muito a dizer!

A escrita da autora é simplesmente linda. O livro é rápido, é direto, é interpretativo, faz você pensar, durante e depois da leitura. Ontem eu coloquei a cabeça no travesseiro, e foi a lição dessa obra que imundou meus pensamentos, fiquei pensando nas personagens, nas principais e nos secundários, em como um livro que apesar das poucas páginas pode dizer tanto, pensei no final, e em como me surpreendeu, fiquei em dúvidas se entendi bem, ou se li de uma forma própria. Por fim parece que deixamos de ser leitores e viramos personagens. Eles são tão reais, e seus sentimentos e ações tão verdadeiras que me deu uma louca vontade de viver intensamente a minha vida depois da leitura. Ser borboleta!

Em O Céu é logo ali, Lilian Farias mostra como abrir a janela, a alma e o coração, abrir o casulo. Simplesmente viver e ''ser'' você na sua essência, aprendendo a importância de se perdoar no caminho! Um história linda de transformação e liberdade que me arrancou lágrimas e apertou meu coração em várias partes do enredo!
Morte, vida, casamentos, recomeços, voar, sentir, BORBOLETAR... Ser LIVRE!

''Não dá para morrer agora: preciso domar um cavalo; tocar piano para uma plateia lotada; viajar para o outro lado do mundo; ser entrevistada por Marília Gabriela; escrever um livro. Disseram que eu poderia ser feliz! Não dá para morrer agora: preciso catalogar todas as espécies de borboletas existentes; matar um dragão; inventar uma receita inusitada; ser dançarina; posar para fotos de família. Disseram que eu podia ser feliz! Não dá para morrer agora: preciso compor a minha música; correr em direção ao além; achar o pote de ouro do arco-íris, morar em uma casa de biscoitos; ser rainha de alguma coisa; escrever poesias. Disseram que eu podia ser feliz! Não dá para morrer agora: preciso nadar no rio; nadar no mar; quebrar o braço; correr pelada; morrer de amores; ser amada; contar histórias. Disseram que eu podia ser feliz!''

Paula Juliana

site: http://overdoselite.blogspot.com.br/
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Francine 07/05/2016

Mas o céu? Ah, o céu é logo ali... Está ao alcance das nossas escolhas.
Tive o prazer de ler O Céu é Logo Ali depois de ter o blog acolhido como parceiro da Lilian Farias. Já acompanhava o belo trabalho que a autora desenvolvia na defesa das minorias e, especialmente, das mulheres. Depois da leitura só posso dizer que, mesmo com minhas altas expectativas, a narrativa dela conseguiu me encantar desde as primeiras páginas!

Poético, irreverente, provocativo, dialógico e inédito... É assim que defino O Céu é Logo Ali. O primeiro diferencial a ser destacado é o estilo narrativo. Conhecido como fluxo de consciência, a técnica adotada pela autora envolve desnudar a subjetividade dos seus personagens incluindo nas entrelinhas suas próprias impressões pessoais. Eu gostei muito de ampliar meu ponto de vista sobre os fatos a partir do agradável diálogo da autora com seus leitores.

Mas qual é a história que encontramos n'O Céu é Logo Ali? Várias. A minha, a sua, a de todas as mulheres que já sonharam encontrar a felicidade. Conhecemos duas principais protagonistas: Dolores e Clarice. Ambas são tão diferentes uma da outra e, ao mesmo tempo, tão parecidas.

Dolores muito sofreu e pouco viveu. Não pôde aproveitar sua juventude, tampouco experimentar o doce sabor das paixões passageiras. Sozinha no mundo, precisou trabalhar desde cedo e recusar ao coração a alegria de sonhar. Dolores se sente presa, sufocada, talvez perdida... Ela nunca se permitiu fugir das responsabilidades ou do recato. Mas segue em frente, como todos fazemos quando não se pode sequer voltar. Podemos dizer que Dolores não se descobriu mulher.

Por outro lado, temos Clarice. Ah, doce Clarice. Bela, vivaz, sedutora e feliz Clarice. Uma jovem que, diferente de Dolores, se descobriu mulher muito antes de sê-lo. Descobriu os prazeres da vida e deles não se privava. Um olhar, um sorriso, e todos se cativavam. Sendo tão perfeita, não se permitia pertencer a ninguém. O problema? Numa vida sem grandes quedas, faltam também grandes profundidades. Clarice, tão querida e amada, era rasa. E quem poderia condená-la?

O livro não apresenta apenas Dolores e Clarice, mas outras mulheres e seus relacionamentos. Cada uma delas está numa fase peculiar, descobrindo-se em sua identidade. Lilian Farias não se contém em lhes impor dificuldades, mas a vida naturalmente também não o faz. Sentimos que tudo é possível durante a leitura.

A mensagem de O Céu é Logo Ali me tocou profundamente. Senti-me na pele de seus personagens. Vi-me presa em mim mesma, depois libertei-me de minhas próprias amarras. Não soube o que fazer com tamanha liberdade. Então, recuei. Abusei da beleza, achei que a vida estava ganha. Amei sob as estrelas e fui amada. Depois chorei. O coração partido pareceu-me insolúvel. Descobri, enfim, que nunca fui uma borboleta. Mas o céu? Ah, o céu é logo ali... Está ao alcance das nossas escolhas.

Como fragilidade aponto o que também se faz uma potencialidade: o excesso de poesia. A mesma linguagem poética que me fez encantar pela narrativa, também deixou aos leitores algumas lacunas. Entendo que a autora, experiente literata, não fez nada impensado. Considero que cada lacuna foi previamente planejada e, com liberdade poética, a autora não se prendeu à tradicional verossimilhança que esperamos da literatura. Infelizmente, a revisão apresentou falhas, o que não influencia a boa leitura e tampouco minha avaliação.

É uma excelente obra que recomendo para leitores sensíveis, capazes de se entregar às entrelinhas e ver seu próprio reflexo na humanidade de cada personagem.

Resenha postada no blog My Queen Side:

site: http://www.myqueenside.com.br/2016/05/resenha-145-o-ceu-e-logo-ali.html
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Catrine Vieira 29/09/2016

O céu é logo ali, da autora – bloqueira e emponderada – Lilian Farias, nos apresenta duas mulheres, Clarice e Dolores.

Dolores trabalha em uma bar/restaurante, é solitária – teve de aprender ainda nova a se virar sozinha, ama musicas, filmes e sentir as gotas da chuva tocando sua pele. Uma mulher simples.
“O medo é um fardo muito pesado e jamais poderia alcança-la. Que poderia ser uma lembrança para não ficar cega pela coragem e perder-se nas montanhas do desequilíbrio.”
Clarice é inteligente, tem uma ótima situação financeira, é linda e popular, possui uma ótima autoestima e gosta de viver a vida sem se importar com nada. Bem o oposto de Dolores. Até que veio o acidente. Que acabou por “trocar” a antiga por uma nova Clarice. Agora só havia sofrimento e tristeza para ela.
Mas o principal ponto da obra é o que essas mulheres tem em comum. O desejo que mudar e ser livre. Queriam como borboleta ser. Voar.

Para começar sua transição, Dolores comprou roupas novas – dividindo em várias parcelas –, começou a usar suas maquiagens e arrumar melhor o cabelo. Decidiu se auto valorizar. Viver. Viver uma vida e até um romance, que nem lembrava-se mais como era.
“Dolores jamais poderia reescrever o passado, então, reescreveria o presente.”
Já para Clarice, era mais difícil e limitado, graças ao acidente. Mas ainda acreditada que um dia iria se metamorfosear e, então, livre – da tristeza, dor, e tudo que lhe fazia mal – poder voar.

Além dessas duas mulheres, lagartas tomando forma, também conhecemos Clementino, um homem/criança esquizofrênico que era o único amigo de Dolores; Luis, o namorado de Clarice, entre outros...
***
Difícil é falar sobre esse livro, hem!

O céu é logo ali foi uma leitura mais que profunda. Já começo dizendo pelo que mais gostei, a escrita da autora. Ao ler Mulheres Que Não Sabem Chorar percebi o quanto a escrita da Lilian era poética, mas agora percebi que havia sido apenas uma prova desse seu dom. Nesse livro está ainda mais filosófica e profunda; ataca o leitor com as garras e não solta até ele sentir, pensar sobre, e associar o que esta lendo com a própria vida – pelo menos foi o que aconteceu comigo.

Confesso que rápida não é o melhor adjetivo para a narrativa do livro, mas sim, reflexiva. Mesmo com poucas páginas demorei um pouco para finalizar a leitura, e acredito que foi justamente por esse motivo, já que várias vezes me perdia nas mensagens e acabava me esquecendo da história em si. Mas, confesso, não me importei muito com isso já que valia a pena. Eu não lia, sentia. Eu queria. Queria voar também.
Fiquei encantada com os pensamentos da autora! Tanto que, enchi o livro de marcadores. É uma citação mais incrível que outra.
“Quando sonhar é a nossa única opção o melhor é que seja com muito amor.”
O único motivo para ele não ganhar o total de estrelas foi o fato de eu ter me sentido confusa em alguns momentos, pois me confundia nas narrações. O que, quando eu percebia que não sabia em qual ponto de vista estava, fazia com que eu me perdesse. Fora isso, vale muito a pena ler. O leitor que finaliza a leitura, provavelmente, será diferente do que o que a início.
“Quem interrompe o processo de metamorfose, deixa uma borboleta sem asas.”
Esse livro nos traz a história de Dolores e Clarice, mas refletem em muitas. Muitas que anseiam ser como borboletas. Serem livres para poder se ser. E mostrando isso, nos mostra como mudar faz parte; que os momentos devem ser vividos e apreciados como se fosse o último – até quando a chuva que cai ou o sol que nasce.

Continue lendo...

site: http://estantemineira.blogspot.com/2016/09/resenha-o-ceu-e-logo-ali-lilian-farias.html
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umadissertadora 23/10/2016

Permita-se ser livre ??
"Quem criou as gaiolas vendeu a própria alma, quem se submete a uma gaiola não possui alma."
Depois da minha leitura de Mulheres que não sabem chorar da mesma autora, imaginei que essa leitura seria tão boa quanto e não estava errada! A escritora escreve de maneira leve e fácil. Você começa a ler o livro e não percebe o tempo passando enquanto está lendo é sempre querendo mais e mais.
O livro conta a história de duas mulheres, Clarice e Dolores.
Dolores trabalha em um bar/restaurante, é uma mulher simples e desde pequena teve de aprender a se virar sozinha. Ama filmes e músicas, e é uma pessoa solitária, a qual seu único amigo é um esquizofrênico. E Clarice é seu oposto, é popular, tem uma boa condição financeira, inteligente, mas passa por um acidente que muda sua vida e leva a sua alegria. E estas duas mulheres queriam a sensação de ser livres, queriam voar como borboletas.
Dolores para começar a essa libertação decide mudar o visual, se valorizar, comprar roupas novas e caras. Decidindo viver. Enquanto Clarice tentava se libertar da tristeza e das limitações que surgiram após seu acidente.
Foi uma leitura muito boa e que me fez refletir mais uma vez, como o último livro que li da autora. Todos deveriam ter a oportunidade de conhecer o trabalho da Lilian, que nos encanta com obras filosóficas que nos fazem pensar na vida durante e depois que terminamos a leitura ?
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Julyanna | @becodasleitoras 05/11/2016

[ RESENHA ] - O CÉU É LOGO ALI
"Sabia que as lágrimas não iriam apaziguar suas dores, nem fazer esquecer, nem mudar o rumo da jornada, nem diminui-la. Mas foi com as lágrimas que conseguiu desafogar a alma das palavras não ditas."

Dolores e Clarice, duas mulheres totalmente diferentes e ao mesmo tempo tão iguais; buscando pela mesma liberdade.

Dolores, uma garçonete de um bar/restaurante, vive sozinha após a morte de seus pais, solitária, seu único amigo é um cliente assíduo esquizofrênico. Vive uma vida simples, totalmente fechada em seu mundo paralelo.

Clarice já é totalmente o oposto, popular, de uma boa familia, bons amigos, ótima condição financeira... Mas um acidente de carro muda sua vida totalmente, a tão alegre Clarice desapareceu, e agora ela era apenas tristeza, mas não por muito tempo...

Afinal, o que elas têm em comum? As duas mulheres queriam a sensação de ser livres, queriam voar como as borboletas; queriam ser livres. Dolores começa sua mudança por seu visual, comprando um vestido maravilhoso, usando maquiagens, mudando totalmente seu estilo, trazendo uma nova Dolores ao mundo, se valorizando mais, vivendo mais a vida, e até mesmo um novo romance. O que a trás de novo à vida! Já para Clarisse, tudo era mais difícil, tudo mais limitado graças ao acidente. Mas ainda acreditava que um teria sua liberdade, que iria voar, que iria ser livre como as borboletas. Bom, após eu ler Mulheres que Não Sabem Chorar já esperava que essa leitura seria uma leitura ótima, e não me enganei, Lilian super superou minhas expectativas, é um livro super curtinho e leve de ler, Lilian escrever muito bem, tem uma escrita super leve e gostosa de acompanhar. Durante a leitura tive muitas reflexões, é um livro bastante reflexivo, e totalmente espetacular, uma historia esplêndida! Eu amei, Lilian virou uma das minhas autoras preferidas. 😍

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Kamilla 08/11/2016

Esse livro é tão poético...
Neste livro nós conhecemos duas personagens: Dolores que é uma mulher que tem 30 anos, que nunca viveu sua vida intensamente... Ela trabalha em um bar há anos e mesmo nos dias de folga ela aparece por lá em um determinado horário pra atender um cliente esquizofrênico, mas que ela considera bastante. Essa personagem é bem solitária, tem medos e receios, além de ter uma autoestima baixa.

A outra personagem que é apresentada a nós, leitores, é a Clarice... Inicialmente a conhecemos já em um momento tenso, quando o hospital liga pra mãe dela avisando que Clarice sofrera um acidente sério. E aí, vamos descobrindo como era Clarice antes de tudo. Em breve resumo, ela nasceu em uma boa família, menina estudiosa e que teve o seu interesse pelo sexo oposto bem nova e aproveitou bastante isso. Conheceu o Luís. Acidente.

Nessa edição nos é apresentado algumas palavras de pessoas próximas ou com alguma ligação a autora e uma delas de cara me chamou a atenção foi a do Roberto Esquilo Lins, deixo pra vocês um trecho do que ele falou “Pois bem, entre essas e outras fases poéticas, eróticas, cativantes, amorosas, criativas e transcendentes que encontraremos nesse livro”... por que me chamou a atenção? por que foi essa a minha sensação após o término do livro. Tem momentos que a autora conversa com nós leitores dando aquela sensação de "putz... verdade" e isso deu algo a mais na leitura.

Voltando a falar das personagens, Dolores que sempre fora coadjuvante na própria vida, resolveu arriscar e viver. Ela passou a se permitir... namorar, gastar (nem que pra isso precisasse dividir rs). Um dos erros pra mim da Dolores foi depositar uma parcela do "viver" dela no “namoro”, ela é bem mais que isso. Mas enfim, não irei me aprofundar muito porque acabarei dando spoiler... Já sobre a Clarice, foi o oposto, ela que sempre viveu a vida intensamente, aproveitou bastante até conhecer o Luís, que acabou com a vontade de conhecer outras pessoas. Ela se apaixonou por ele (e ele sempre fora apaixonado por ela) e quando tudo parecia perfeito, veio o acidente. E tudo mudou. Clarice não é mais feliz, é amargurada e triste, como se algo faltasse ou tudo.

Vocês devem estar se perguntando o que elas duas tem em comum? aparentemente nada, não é? Mas eu respondo essa questão: Querem a liberdade. Cada uma de sua forma, do seu jeito e com os seus porquês, mas no final é isso que querem.

E é isso que ambas buscam, aliás é isso que todos nós buscamos certo?! O livro é assim, reflexivo, poético, tocante, daquele que fisga o leitor e o faz pensar. Que o faz querer viver, a Lilian escreveu em um momento em que falava diretamente com o leitor a seguinte frase “Não repare se no final o personagem principal dessa história for você. Não repare se no final sua chama te devorar”, não ousarei dizer que virei a protagonista da história e nem que a minha chama me devorou... mas que ela bateu na porta, ela bateu (e bate). E não me acho a protagonista, porque as que a Lilian deu vida merecem o destaque só delas.

O único motivo desse livro não ser 5 estrelas é que não foi aqueles que marcou o coraçãozinho, ultimamente só livro com finais drásticos (muito mesmo) é que estão mexendo comigo assim.

Comentário final: Não tenho mais palavras pra falar sobre a obra, me faltam, pra falar a verdade. Demorei pra construir essa resenha e talvez ela não tenha ficado ótima, deixo apenas o conselho pra vocês: Leiam esse livro e nunca prendam a borboleta que existem em vocês, afinal “Ninguém segura uma borboleta pronta para o seu primeiro voo”.

site: http://www.lendoeapreciando.com/2016/03/resenha-o-ceu-e-logo-ali-lilian-farias.html
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