Preacher, Volume 1

Preacher, Volume 1 Garth Ennis




Resenhas - Preacher, Volume 1


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Luan 18/10/2021

Estranho...
Garth Ennis sendo Garth Ennis, flertando com o desnecessário e fazendo de tudo para chocar apenas por chocar. O foco aqui, pelo menos nesse primeiro volume, é ser sinistro e mostrar uma história aterrorizante, o roteiro e enredo ficam por vezes em segundo plano. É cedo para avaliar, porém achei o plot vazio e tive a impressão de que não foi muito bem explorado. De qualquer maneira, a HQ tem seus bons momentos, a narrativa gráfica inconfiável dos anos 90(tempo áureo da Vertigo) me trás boas recordações e muito me agrada. Ainda tem mais 8 volumes para eu tentar entender onde Ennis quer chegar e qual é o seu propósito.
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Reidacapoeira 17/09/2021

Uma história totalmente diferente de tudo que vc já viu
Preacher é uma obra realmente diferenciada sem nenhum tipo de escrúpulo, com o padre mais louco que vc vai ver e um vampiro gente boa além de uma loirona da pesada
HAXI 17/09/2021minha estante
Tulipa>>>


HAXI 17/09/2021minha estante
Garth é o msm doente que escreveu The Boys kkkk adoro




Gabriel.Coelho 14/08/2021

Absurdo, crítico ou ofensivo?
Começo essa resenha dizendo que não posso te recomendar esta Graphic Novel. Não por ela ser ruim, longe disso, é uma das minhas séries contínuas favoritas do antigo selo Vertigo, e eu a considero como a obra máxima de Garth Ennis. O problema é que ela pode ser considerada por muitos como exagerada, grotesca ou até mesmo ofensiva, por tratar da religião e seu fanatismo de uma forma extremamente corajosa. Aos olhos de alguns pode soar como uma crítica e aos olhos de outros apenas ofensa gratuita.

Se após tudo isso você segue com curiosidade para ler este clássico, leia. No fim, tudo é apenas uma ficção, e não precisa ser levada tão à sério. Acompanhe a divertida história do todo-poderoso Jesse Custer e seus dois parceiros nessa aventura, em sua missão à procura de Deus pelas estradas dos Estados Unidos.
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Bolachita 28/06/2021

Estou relendo porque até que enfin consegui completar a coleção.
É a terceira vez que eu leio esse p?imeiro volume e nunca fica chato.
Jesse é um reverendo de uma cidadezinha no Texas mas quando uma entidade vinda do paraiso entra no seu corpo ai é so regaço.
Ele sai num road trip com dois "amigos" pra tentar entender o que é essa entidade que faz ele até ter poderes pra fazer quase tudo que ele quer,mas sera que é etico?
Muito humor negro,sangue e tripas pra todo lado,coisas que até Deus duvida.Da pra dar varias risadas quase o tempo todo.
Sempre que eu leio me da uma vontande de fumar cigarro e tomar whiskey americano kkkkkkkkkkk
Vale muito a pena essa material.
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Paulo 05/06/2021

Há muito tempo atrás eu lia uma revista que caiu nas graças da galera que é fã de quadrinhos hoje. Fui leitor da lendária Marvel Max. Por lá conheci histórias épicas como a do Esquadrão Supremo e o arco Vikings do Thor. A revista é lembrada com carinho porque apresentava histórias mais adultas e os artistas podiam ousar um pouco dentro daquele universo meio estagnado dos heróis. Foi lá que eu pude acompanhar aquela que é considerada uma das melhores fases do Garth Ennis na Marvel: o Justiceiro. Neste arco de histórias conhecemos os primeiros dias de Frank Castle, somos apresentados a inimigos carismáticos como o Barracuda. E sempre com aquele humor negro característico do autor. E quase sempre seguido por Steve Dillon, que foi um companheiro de longa data dele (depois teve o Goran Parlov que é um monstro também). Mas, por que eu trouxe o Justiceiro se estou falando de Preacher? Porque basicamente Preacher possui muitas das características que tornarão Ennis conhecido em outras histórias. Muito do humor negro do Justiceiro, está presente, totalmente sem filtro, em Preacher. Se vocês acharam esse arco de histórias divertido e visceral, é aqui que vemos Ennis em sua essência.

Em uma pequena cidadezinha no interior do Texas, o Reverendo Jesse Custer tem uma crise de fé e durante uma noite em um bar, ele começa a criticar aqueles falsos fieis que vão à Igreja apenas por vaidade. Fala todos os pecados e mesquinharias das pessoas presentes no bar e acaba levando uma surra de dois homens que se sentiram ofendidos. No dia seguinte, durante o seu sermão no domingo ele é vítima de uma possessão de uma criatura de poderes monumentais. Essa criatura dá a Jesse o Poder da Palavra: qualquer ordem que Jesse dê, as pessoas precisam obedecer. Durante esse acontecimento, um brilho celestial tomou a Igreja que arde em chamas. Todas as duzentas pessoas que se encontravam na paróquia naquele momento morreram queimadas com exceção de Jesse. Na saída do ocorrido, Jesse encontra Tulipa, um velho amor de seu passado e Cassidy, um homem estranho e repleto de segredos. Juntos, esses três irão sair em uma jornada em busca de si mesmos e do que significa a fé e o divino. Claro, com todo o humor negro, os palavrões e bizarrices que somente Garth Ennis é capaz de entregar. E muitos miolos sendo estourados.

Preciso dizer de cara que o estilo de histórias do Ennis não é algo que me agrada exatamente. Comprava a Marvel Max na época por causa do Esquadrão Supremo que eu curtia e das histórias do Demolidor. O roteiro do Ennis é sempre bastante polêmico e ele não se importa nem um pouco em soltar a mão em diversos assuntos. Em Preacher ele vai brincar com vários temas religiosos como anjos, Deus, fé. Nada escapa dele. Se você tem sensibilidade e não gosta muito que mexam com o assunto, caia fora. Caia fora mesmo. A mim não me incomoda, mas é a condução de histórias que sempre me incomodam. Mas, okay, ele conseguiu me interessar aqui. Isso porque o personagem Jesse Custer é repleto de camadas e representa demais o que pensamos sobre religião na atualidade. Apesar de Preacher ter sido publicado a partir de 1995 e rendeu 66 edições, penso que a obra da Vertigo é super contemporânea. Porque os dilemas de Jesse, as questões policiais abordadas, o se esconder no armário, são todos temas de 2021. A obra envelheceu muito bem, obrigado e continua a ser impressionante. É uma das obras essenciais do selo Vertigo.

Jesse é uma figura bastante enigmática nesse começo de história. Ele se revela como sendo um reverendo que tem problemas com os seus fieis e como a Igreja alcança as pessoas. Em suas missas, percebe a leviandade daqueles que frequentam. O quanto a palavra de Deus é apenas escutada, mas não aplicada. E o contato com esse ser superior desperta ainda mais dúvidas em Jesse principalmente por que ele passa a conhecer alguns segredos da Criação. Ainda não dá para conhecer tanto sobre ele porque Jesse é um cara calmo e sossegado ao longo de todo esse volume, apesar de ser bastante boca suja e cantar a Tulipa a cada dez páginas. A sua visão sobre a fé tem a ver com a prática por si. Na sua cabeça, mesmo com um ser tão poderoso quanto Deus, ele tem a necessidade de encontrá-lo. Compreender por que Deus deixou a humanidade para trás, se cansou dela. E isso deixa a humanidade em um estado de total fragilidade, já que os homens não sabem a quem recorrer nos seus momentos de desespero. Jesse chega a mencionar a palavra responsabilidade.

Vou falar um pouquinho sobre Tulipa, a companheira de Jesse. Uma mulher que mesmo entrando em conflito com Jesse, a gente percebe de cara que é louca por ele. Ela quer entender por que Jesse a abandonou cinco anos atrás. Alguma racionalidade por trás de um ato que, para ela, era tão irracional já que ambos estavam apaixonados. Pior: Jesse a trocou para se tornar o reverendo de uma paróquia. Ou seja, é uma mudança radical em relação ao homem pelo qual ela se envolveu e se apaixonou. Agora, vemos que ela se envolveu com alguma pessoa que a transformou em uma espécie de assassina. A primeira cena em que ela aparece é ela portando uma pistola e atirando em uma pessoa dentro de um carro. E errando o alvo. E falhando miseravelmente. E precisando correr a qualquer custo quando ela se depara com Cassidy que a coloca em sua picape. Com o avançar deste primeiro volume, o leitor vai se dando conta que Tulipa está tentando entender os seus sentimentos por Jesse. Será que vale a pena se colocar na mira da faca com toda a confusão que Jesse acaba arrastando? E pior, existem coisas que ela precisa resolver caso contrário não será deixada em paz.

Um dos melhores exemplos sobre como Ennis encaminha a sua narrativa é o xerife Root. Toda a trajetória dele neste primeiro volume é bizarra e cercada de eventos morbidamente engraçados. Root é um homem extremamente preconceituoso e a teoria dele de que o incêndio da Igreja havia sido cometida por negros alienígenas do espaço sideral é engraçado, mas mostra ao mesmo tempo como é a mentalidade do americano sulista de raiz. Ennis é perfeito na criação deste tipo de personagem mais extremo e bizarro. A violência faz parte do modus operandi dele. Pior: ele tem problemas domésticos com um filho que acabou se auto-infligiu um ferimento seguindo o seu ídolo de música. Só que diferente de seu ídolo, o menino acabou sobrevivendo em condições horríveis. Root tem vergonha de seu filho e não lhe dirige a palavra desde o acidente. Então podemos ver o tipo de mentalidade que esse homem tem. Root acaba colocando os pés pelas mãos e fazendo inúmeras ações impensadas que o colocam frente a frente com situações impossíveis. O destino do personagem depois do primeiro arco conta muito do que é o humor negro de Ennis.

Outro momento que vale a pena trazermos é o quanto ele brinca com personagens que gostam de se esconder no armário. Isso porque ele nos coloca diante de um personagem absolutamente perfeito, virtuoso e meio violento dentro da polícia. Mas, é aquele cara de confiança na hora de resolver os crimes. Mesmo burlando de certa forma o código de conduta policial, ele é violento com quem comete crimes. Quase um Batman só que dentro da lei. Mas, como todo personagem de Ennis, ele esconde um segredo. E é algo tão típico dessa geração macho alfa imatura que chega a ser engraçado. O homem perfeito nada mais era do que uma pessoa com problemas de auto-afirmação. Alguém que xinga, cospe e assovia quando na verdade não sabe quem ele é de verdade em seu íntimo. A violência serve como uma cortina de fumaça contra possíveis críticas vindas de seus pares. E ele faz de tudo para poder esconder esse seu lado B. Quando a cena acontece é tão chocante que a gente cai na gargalhada de tão inesperado.

Preacher é o fruto de um autor boca suja, mente poluída, mas extremamente divertido. Consegue tirar a gente do lugar comum e debaixo de todos os impropérios, existe uma profunda reflexão religiosa sobre uma crítica ao fiel leviano e a como não somos mais capazes de compreender a verdadeira mensagem religiosa. A transformamos em uma desculpa para cometermos pecados e depois obter o perdão celeste. Para depois pecar de novo. Tudo isso com um protagonista profundo e que precisamos compreender ainda mais nos próximos volumes e inimigos igualmente bizarros como O Santo e o Cara de Traseiro (para não usar outra expressão... ou serei alertado). Vale a pena? Vale se você não se importar com os impropérios, as brincadeiras religiosas e a violência desenfreada.

site: www.ficcoeshumanas.com.br
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Michel 01/05/2021

Instigante e provocador.
Ótima hq, com um peso absurdo em cada página. Entre nessa história deixando suas crenças de lado ( ou não rsrsrs ) e divirta se com um trio de personagens nada convencional, e que praticam coisas nada normais. E ainda traz outros personagens secundários muito bem elaborados e que trazem um charme a mais, com boas doses de violência ( se é que isso é bom ) humor negro e sangue.
Fodastico !!!!!
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Ross.Lopes 19/04/2021

Tão bom quanto eu me lembrava
4.5?
Antes de escrever a review em si, um pequeno esclarecimento:
Não é a primeira vez que li essa HQ, mas também nunca li as demais. Li pela primeira vez quando comprei o Vol 1 lá em 2017 ou 2018, e fiquei absolutamente maravilhado, mas como eu era mais pobre do que sou hoje em dia não comprei os outros volumes, isto é, até agora. Isso fora do caminho, continuemos:
Ainda é muito foda. Tão bom quanto eu me lembrava, talvez melhor. Irônico, irreverente e bem violento, uma suruba politicamente incorreta bem "Edgy", mas muito boa e bem montada, não pega esses elementos de forma gratuita ou chamativa. Tem o mesmo charme da série "The Boys"(que eu amo) do Prime Video. Sendo assim, se gostou da série, vai gostar de Preacher(que tem uma série homônima na mesma plataforma, mas não tão aclamada quanto a HQ em questão). Só não dei 5 estrelas porque sei que ainda tem muita coisa(8 volumes) pela frente, que lerei em breve.
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Tonhaum 11/03/2021

Quadrinho clássico do selo Vertigo da DC, um bom entretenimento pra quem gosta de violência, palavrões etc ????
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spoiler visualizar
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@vcdisselivros 13/01/2021

Reunião de elementos fora de série
Pode-se dizer que meu primeiro contato com Preacher foi em 2016, quando a primeira temporada da série chegou ao público pelo canal AXN. Na época lembro que me encantei com o enredo da série e anos mais tarde descobri que a Panini Comics era a responsável por publicar as HQs aqui no Brasil.

Fazer essa coleção foi uma loucura, pois os volumes 1, 2 e 9 estavam esgotados, com isso, fui comprando as outras edições torcendo para algum dia conseguir adquirir as que faltavam. Demorou, mas aconteceu, por um milagre os três volumes foram reimpressos e colocados à venda.

Criada por Garth Ennis e Steve Dillon, Preacher é diferente de tudo o que você já leu. Alguns podem considerar uma blasfêmia, mas a HQ traz um reverendo vivendo fora do convencional, com muito uma rotina regada a álcool e violência.

O COMEÇO

Na premissa, uma entidade chamada Gênesis foge do paraíso em busca de uma alma. Ninguém parece ser digno de tamanho poder, mas o reverendo Jesse Custer recebe esse ser e com ele o poder divino da voz de Deus, capaz de comandar todos com apenas o dom da palavra.

Agora ligado a essa criatura, Custer descobre os mistérios da criação e parte em busca de Deus atrás de respostas.

A CAMINHO DO TEXAS

Na jornada Jesse descobre não estar sozinho, Tulipa, uma ex-namorada e Cassidy, um vampiro irlandês, entram em cena e juntos o trio segue com a missão grandiosa e perigosa de encontrar o Criador.

REUNIÃO DE ELEMENTOS

Nesse momento você pode estar se perguntando como Garth Ennis e Steve Dillon foram capazes de reunir assuntos tão distintos, só saiba que a receita funciona e que somos agraciados com uma obra que apresenta um mix de religião e misticismo.

A ADAPTAÇÃO

Atualmente o Prime Vídeo disponibiliza para os assinantes as quatro temporadas da série. Para infelicidade dos fãs, a mesma foi cancelada, mas a boa notícia é que nós leitores podemos recorrer às HQs para saber o que acontece.

PARA MAIORES

Desaconselhável para menores de dezoito anos, essa publicação de Preaher reúne os volumes 1 ao 7 em 204 páginas de quadrinhos.
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Pedro Marques 12/12/2020

A melhor serie do Garth Enis
Genial define essa série! Um grande destaque para as capas do Glen Fabry!
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Nelissa 27/11/2020

Antes de entender do que se trata, Preacher gera um estranhamento, uma história muito doida, mas que prende.
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joaoggur 23/11/2020

Não compreendo a aversão a Garth Ennis
Vejo inúmeros leitores de quadrinhos dizendo:
- O Garth Ennis é péssimo! -Nossa, não consigo ler nada dele! - Nunca fez nenhum trabalho bom!

E, sinceramente? Não entendo o porquê!

Preacher: Caminho para o Texas, é ácido, perverso, engraçado e instigante.

Uma miscigenação de sentimentos me consumiam enquanto lia este quadrinho. Mindblowing? Nojo? Graça? Tudo isso! Ennis consegue nos prender a todo minuto, e nos instigam a não parar de ler.

Com uma história um tanto curiosa, misturando uma porrada de símbolos da cultura pop, Ennis não tem medo de extravagar, e mesmo sendo um tiro no escuro, tem uma execução majestosa!

Também irei destacar os desenhos do eterno Dillon e as belíssimas capas do Gleen Fabry. Com certeza, não vejo a história sem as suas presenças!

?Devo ler preacher?? Óbvio! Mas tenha a mente aberta para uma história um tanto Maluca e cheia de reviravoltas!
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Tonho 22/11/2020

Melhor série de Hq
Estou gostando de verdade, nunca vi uma HQ tão foda quanto essa, já estou no volume 2.
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