A Arte da Invisibilidade

A Arte da Invisibilidade Allan Pitz




Resenhas - A arte da invisibilidade


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Literatura 02/02/2012

Pare de ser notado
Muitos podem achar Alan Pitz um maluco. Sinceramente? Para nós é um dos caras mais lúcidos que já li.

Com uma narrativa interessante - uma conversa com ele mesmo - Alan nos faz rever conceitos e preconceitos sobre a vida, o universo e tudo o mais. Nos mostra de maneira clara – e um tanto divertida – o quanto somos “fantoches” do sistema operante.

Alan nos apresenta a Arte da Invisibilidade (Ed. Dracaena, 130 páginas), uma teoria aceita e praticante por essa quem vos fala. Nos ensina a entrar e sair do sistema, da matrix, sempre que desejarmos. Mas para isso, é preciso encarar de frente a merda na qual vivemos. E não é nada fácil, diga-se de passagem.

O comodismo e a preguiça imperam em nossas vidas. A arte de pensar por si próprio já está esquecida faz tempo… quem pensa por nós são os meios de comunicação, os megaempresários, os detentores do poder absoluto. E isso é uma verdade que não dá para negar. Somos escravos do sistema, um bando de zumbis aguardando o dia de morrer. Sim, amigos, zumbis toscos que nem se deram conta de que a vida é muito mais do que o Jornal Nacional prega.

Veja resenha completa no Literatura de Cabeça:
http://bit.ly/w9hXDz
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Thiago Rapsys 21/02/2012

[Resenha] A arte da invisibilidade - Allan Pitz
Primeiramente gostaria de agradecer o autor pela oportunidade da parceria! Segundo, gostaria de parabenizar ao André Siqueira, que fez um grande trabalho com a capa do livro. Terceiro e último, parabenizar o autor pela escrita impecável (e verdadeira, sem clichês) e pelo seu jeito livre de escrever - pois sem isso, o livro não seria tão legal, sério e divertido.

Allan Pitz propõe - e põe em prática - uma linguagem liberal. Falar o que realmente ele quer falar, e não ser um escritor que de coisas "socialmente aceitas".
O livro tem palavrão? Tem. Mas também tem conteúdo, seriedade, pontos de vistas, fatos e descontração.

O objetivo central deste monólogo é avisar sobre a nossa postura "robô" perante a sociedade. Aliás, nós fazemos tudo o que é "socialmente aceita" (e novamente caio no mesmo clichê), atitudes pré-determinadas pela própria sociedade.
Um filósofo e educador chamado Mario Sérgio Cortella, fala sobre quem não tem dúvidas. A linha de pensamento do Cortella cai com uma luva no livro. Segundo ele, quem não tem dúvidas é uma pessoa intelectualmente baixa. Para esse tipo de pessoa, tudo é porque tem que ser. Não pergunta coisas como "o que é tempo?", "o que são atitudes?", "o que é pensamento?", "porque conseguimos conversar mentalmente com nós mesmos?". Perguntas de coisas básicas e cotidianas, mas necessárias para a própria evolução da espécie, e que, às vezes, passa despercebido.
A arte da invisibilidade consiste em pensar nas questões que sempre pareceram invisíveis dentro da grade social. Consiste, ainda, em estimular a busca da humanidade por evolução intelectual em sua época. Nada mais é do que o ser humano aprendendo a ver uma teia bloqueadora invisível ao seu redor, e retomando os pensamentos evolutivos normais de antes; mesmo que essa teia de informações sociais queira lhe dizer o contrário. A arte da invisibilidade visa condicionar o homem moderno ao intelectualismo de avanço real e lógico, natural, em acordo com sua época. E, ousadia das ousadias, visa trazer de volta o homem pensador, que vagaria pelas prisões hipnóticas sem se deter a nenhuma delas. Apenas isso.
A arte da invisibilidade | Página 90

O monólogo não é um guia, mas o autor te leva à uma linha de raciocínio que, somente no final, você descobre que já fez e não percebeu (pelo menos isso foi o que aconteceu comigo). Por várias vezes ele diz que você pode não ler a obra a partir de determinado ponto, afinal é uma escolha sua não gostar do jeito verdadeiro de escrever (observação: estas últimas palavras, são minhas).

O livro está no seu primeiro volume; é fino mas recheado de fatos e filosofias. Além de recomendar a leitura para quem realmente quer conhecer e aprender a nobre Arte da Invisibilidade, recomendo que continuem a leitura até o final.

Leia mais: www.ecolivros.com.br
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Aline T.K.M. | @aline_tkm 23/04/2012

Metáforas e nova roupagem para um tema para lá de interessante
O texto se desenrola na forma de um verdadeiro monólogo – como já avisa o subtítulo –, um desabafo do autor para com quem o lê. Não associem, porém, a palavra “monólogo” a um significado próximo de “entediante”, pois isso não seria verdadeiro. Uma característica interessante foi que o autor bolou uma série de termos metafóricos para ilustrar suas ideias. Um glossário pode ser encontrado ao fim do livro com breves explicações dos termos.

Apesar do humor presente e do tema que, por si só, já é bastante interessante, fiquei com a impressão de que o autor esbarrou um pouco na repetição de ideias, além do texto adotar notável tom pretensioso em certos momentos.

Acho válido mencionar que o último capítulo faz um apanhado geral das ideias e conceitos apresentados no livro; sintetiza toda a informação e ideias expostas, colocando um “pequeno kit para reflexão” pronto nas mãos do leitor.

Achei que esta foi uma leitura bastante válida, apesar de certamente não estar entre as minhas favoritas – ainda que o tema me seja fascinante.

LEIA ESTA RESENHA COMPLETA:
http://escrevendoloucamente.blogspot.fr/2012/04/arte-da-invisibilidade-allan-pitz.html
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Cia do Leitor 04/01/2012

A Arte da Invisibilidade
Ser invisível ou não ser invisível, eis a questão...

A Arte da Invisibilidade trata-se de um monólogo em que o autor aborda sabiamente as diferenças de comportamento do indivíduo que deseja ser aceito na sociedade, mas tem que optar entre existir ou deixar sua existência escondida atrás de máscaras.

Muitas vezes abrimos mão de sermos quem somos, por medo de rejeição, medo de críticas, medo de receber rótulos também conhecido por muitos como “apelidos”.
Como temos que nos impor diante disso?
Allan Pitz sem medir palavras nos dá vários exemplos de como podemos nos tornar invisíveis. Cabe você decidir quem deseja ser.

Existem ainda as diferenças de ser invisível para integrar-se e sobreviver a uma sociedade exigente e preconceituosa, e ser invisível por seguir normas empresariais e regras de etiqueta.
Enfim, ter personalidade e mostrar ao mundo que você tem opinião própria, parece ser mais difícil que jogar sobre si uma capa de invisibilidade somente para agradar e fazer parte de um grupo e omitir seu verdadeiro eu.
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Dan 25/02/2012

Resenha: A arte da invisibilidade
Em A arte da invisibilidade Alan Pitz nos trás sua teoria de forma “ousada”, nos jogando filosofia da forma “povão” e até didática.

O livro gira em torno da apresentação da arte da invisibilidade, na qual o autor explica que podemos nos ocultar quando bem entendermos perante a rede capitalista.

Apresentando-nos também o quanto o consumismo, capitalismo global, nos mede em rótulos e pré-determina nossas vidas, nos manipulando (isso me fez lembrar bastante o filme Matrix, na qual o autor também faz menção).
Em meio a tudo isso o autor também divaga em seus próprios pensamentos quebrando um pouco a linha rígida de pensamento, tornando assim uma leitura descontraída.

Fugindo um pouco dos meus padrões de leitura lê-lo foi uma experiência até interessante. Fez-me refletir como não sou tão influenciável assim, mesmo que às vezes tendo recaídas, porém porque queremos e não porque os outros querem.
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