Silvio 02/04/2016Como toda saga, a qualidade vai caindo. Muito monótono, tedioso, muito repetitivo. Dexter repete demais as mesmas ideias e pensamentos e a história não anda. Dexter se tornou "humano" o que fez perder o objetivo do livro e, ainda por cima caiu em contradição, uma vez que ele eliminou mais dois.
As ironias e sarcasmos continuam, mas há um exagero que acaba enjoando.
Os palavões de Deborah, que causam um certo humor, são exagerados, o que também enjoa.
Rita, além de tão inocente, para não dizer bobinha, não termina uma frase; é um saco, dá até raiva.
O fato de Deborah se entregar a Alana no tal parque me pareceu muito forçado, como também pareceu forçado um número tão grande de canibais.
O autor descreve razoavelmente a cidade Miami, se um dia eu for até lá, pouco precisarei de um GPS, mas, se for como ele descreve, perdi a vontade de conhecer; a cidade é muito violenta e a polícia é ineficaz. Critica também o sistema policial e o sistema de justiça, tipo: rico não fica preso. O que será que diria se conhecesse o Rio de Janeiro e o sistema brasileiro?
Os erros de português enchem o saco, se bem que isso não seja problema do escritor e sim do tradutor.