A Chave dos Mundos

A Chave dos Mundos Zeca Machado




Resenhas - A Chave dos Mundos


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Lizzie 19/02/2016

Odeio dar títulos para qualquer coisa
O livro do autor nacional Zeca Machado conta a história de uma família separada em uma perseguição às filhas do casal. As gêmeas Ishiá e Narhen foram marcadas pelos deuses desde seu nascimento com a missão de livrar seu mundo do exército das sombras. Sem saber da existência uma da outra, as duas cresceram separadas até receberem sinais de que sua missão estava para começar. Narhen e o pai Liohr enfrentam muitas dificuldades em sua jornada para encontrar a irmã, que treina para aumentar seu dom da visão na cidade élfica de Phart Halor.
O enredo é bacana, mas o universo e a abordagem passam longe de originalidade... A narrativa é extensiva e exaustivamente descritiva, chegando a ser seca. É também maniqueísta ao ponto de ultrapassar os filmes antigos da Disney (antigos, porque os novos já aprenderam a desconstruir esses estereótipos), o que me faz pensar que o público alvo deve ser bem infantil, porque a nossa geração acostumada a Guerra dos Tronos não vai cair nessa. Mas o que menos aguento é a repetição. Todas as mocinhas/heroínas são lindas. Todos os vilões são enormes e usam as mesmas ofensas. Tudo e todos são “extremamente ágil para o seu tamanho” ou “muito leve para sua força/resistência”. Todos os personagens se tratam da mesma forma e simpatizam ou antipatizam com os protagonistas por nenhum motivo aparente. Enfim, eu me senti vendo alguém brincando com bonecos enquanto lia. Isso sem mencionar o quanto os diálogos soavam mecânicos e artificiais.
Como disse no último histórico, ninguém fala desse jeito, gente! Autores brasileiros parecem ter essa mania de querer usar a gramática perfeita quando escrevem os diálogos e aí o texto fica esquisito. E mesmo se ignorarmos isto, ainda tem o ponto que todos os personagens falam exatamente da mesma maneira, não interessando raça, civilização, idade ou sexo, muito menos o fato de que algumas das civilizações mencionadas não têm contato sequer o mundo exterior, quanto mais umas com as outras. Enfim, não dá para diferenciar a fala de ninguém neste livro, não dá para definir personalidades. Foram 413 páginas de leitura e se você me perguntar o que sei sobre a protagonista, a resposta vai ser algo do gênero “ela tem olhos de cores diferentes, luta bem e tem uma irmã gêmea”.
O livro não é ruim, mas o autor falhou feio exatamente nas áreas que sou mais crítica: construção de personagem e narrativa. Me entristece dizer que a melhor parte do livro é a estética: capa e ilustrações lindas, ótima diagramação e o livro é bem leve para o seu tamanho.
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Lucas 23/10/2020

Uma leve aventura
A chave dos Mundos tem como em resumo a história de um casal que tem duas filhas, mas que ainda no nascimento eles se separam por eventualidade da vida. Pai e filha vão para um lado e a mãe e filha vão para o outro. Enquanto isso há uma profecia que sobrevoa entre as duas garotas. Enquanto cada um vive achando que cada um morreu, eles vão crescendo e descobre que seu mundo está prestes a entrar em guerra. Então começa uma grande a ventura.
De modo geral é uma leitura bem fácil, rápida e gostosa de se ler, mas a história em si achei muito repetitiva e sem grandes emoções,porém trás um mundo bastante mágico e mistico, o que desperta um pouco a curiosidade.
Esse se trata do primeiro volume da serie, existe ainda mais dois.
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Daocalia 27/01/2021

Complicado explicar
Gente sério, foi uma saga terminar esse livro, mas vamos pelos prós: o autor criou um universo muito bom muito rico, cultura e tudo mais, bem legal.
Contras: um personagem é um saco, nunca acontece algo realmente empolgante pq todos os personagens são bons demais no que fazem, nunca erram e se erram conseguem fugir fácil, é frustrante, não sei se foi querendo adicionar página mas pelo menos umas 3 vezes o autor repete um acontecimento por estar sendo narrado, então a mesma cena acabamos vendo duas vezes e isso é chato.
O livro podia ser muuuito bom pela riqueza do universo que ele criou, mas é cansativo e enrolado !!
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Júnior_Mota 18/12/2016

Mais do mesmo
A literatura "medieval fantástica" é provavelmente uma das mais saturadas e mais exploradas por autores e fãs ao redor do mundo, tendo sido expandida em todas as direções possíveis, e, ainda assim, ganha mais livros a cada dia e os leitores desse gênero parecem não se incomodar, desde que seja uma história bem construída, o que não é ruim. A Chave dos Mundos tem todos os elementos de uma clássica fantasia desse estilo: heróis épicos, uma força maligna poderosa se apoderando de toda uma terra, diferentes raças, criaturas fantásticas, cavaleiros e ladrões, longas caminhadas por terras desconhecidas, uma profecia sobre o futuro. Enfim, os fãs sabem bem o que esperar desse tipo de história, e certamente os leitores (sejam casuais ou não) se adaptam facilmente a esse tipo de narrativa. A Chave dos Mundos, no entanto, tem mais pontos negativos do que deveria. Seus personagens são rasos e estereotipados, com muito enfoque em seus características físicas e pouca exploração pessoal e psicológica (e principalmente que mostre algo que o leitor já não conseguira deduzir); o mundo criado é bastante chamativo, mas ele é tratado com indiferença, não há mudança significativa entre os povos, seja entre elfos e humanos, e tudo parece ser mais do mesmo disfarçado por seres que só são fachada; a trama é episódica, cada capítulo funciona basicamente como parte integrante da trama toda, mas possuem o início de um conflito pequeno e a resolução do mesmo ainda no capítulo, o que tira qualquer urgência dos perigos que se assomam sobre os personagens, principalmente porque eles sempre conseguem se livrar dos riscos, e nunca há consequência real alguma, nem mesmo a somatória de experiências. Pessoalmente, o pior problema que tive foram os diálogos: São frases extremamente polidas (independente do personagem), mecânicas (você não conseguiria imaginar aquilo saindo da boca de alguém, por mais fantástica que a personagem seja) e baseadas em proclamações de efeito, são frases sempre com tendências grandiosas que falham em sua pretensão; além do mais, o autor utiliza dos diálogos para expor pontos das tramas, pontos muitas vezes já compreendidos pelo leitor, como se subestimasse sua capacidade de digerir a trama.
É um livro mais do mesmo e que poderia ter sido bem sucedido caso trabalhasse bem seus 'clichês', mas tem mais pontos negativos do que positivo... Talvez para crianças ou jovens que estão iniciando um hábito de leitura seja uma ideia legal, no mais... Sempre procuro por autores nacionais para apoiar o trabalho dentro do meu próprio país, mas infelizmente dessa vez o resultado foi insatisfatório.
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@GabsBITS 08/03/2017

A Chave dos Mundos, uma boa história para um RPG de mesa
A história em si é bem interessante e diferenciada, contando com a presença de diferentes raças além de protagonistas femininas. O desenvolvimento é bem lento até certo ponto o que te faz sentir o tempo que tudo se passa. Porém essa lentidão muitas vezes deve-se ao fato que explicações do passado são repetidas constantemente onde caberia um "e ela explicou a história inteira" ou algo do tipo em vez de escrever o mesmo texto em partes diferentes e, muitas vezes, próximos.
Encontrei erros de português no meio do livro, erro até no nome da personagem principal (que estava escrito "Ishá"), além de erros de diagramação como falta do traço que separa a fala de quem está falando e momentos confusos que em uma fala com travessão havia tantos parágrafos que não se sabia se era o narrados ou o personagem que falava no momento, se tivesse sido usado um parágrafo apenas ou até aspas para essa fala em específico ficaria mais confortável a leitura.
Muitas partes correm demais, várias situações que poderiam ser mais detalhadas foram corridas e, por exemplo, ao mesmo tempo que estavam em uma casa na linha seguinte já haviam chegado em um rio muito distante, como em um pulo. Entendo que o autor não quis detalhar demais algumas coisas para que tivéssemos liberdade criativa (ele me disse isso, pelo menos), mas creio que deixar solto dessa forma deixou um pouco confuso.
No mais uma bela história, espero que os erros não prevaleçam nas duas seguintes edições que adquiri juntas a um poster autografado (muito belo por sinal) e se está sem idéia para uma mesa de RPG use essa história como base, tem elementos surpreendentes para tal.
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Crônicas Fantásticas 14/09/2020

A Chave dos Mundos – A Torre de Phart Halor
Resenha por Ana Oliveira

Título: A Torre de Phart Halor | Coleção: A Chave dos Mundos | Autor: Zeca Machado | Editora: Althea Editota | Gênero: fantasia | Páginas: 398 | Ano de publicação: 2014 | Nota: 4,0/5,0

Esses dias, enquanto lia “A Chave dos Mundos” pensei: nossa, Brasil também produz aventuras fantásticas! E esse pensamento me deixou bem feliz. Então comecei a relembrar das minhas referências de literatura fantástica, puxei um pouquinho pro medieval e cheguei a conclusão que nós escrevemos muito bem nesse gênero. Brasileiro é criativo não tem pra onde correr.

Em “A Chave dos Mundos” somos apresentados a um mundo medieval e cheio de magia que está à beira de uma crise. Talvez a maior parte dos seus moradores não sinta a sombra de avolumando no horizonte, mas os deuses nunca deixam os seres, principalmente os humanos, desamparados. Nesse contexto, o autor nos apresenta um casal sem filhos, ansiosos por tê-los, mas sem nunca conseguir. Um dia, abençoados pela Mãe Terra, a mulher concebe e numa noite fria de inverno ela dá à luz a gêmeas. Fazendeiros, eles viviam isolados na sua fazenda e graças ao inverno demoram para ir até a cidade próxima. Quando finalmente conseguem ir, eis que tem uma surpresa desagradável ao ver a cidade destruída pelo famigerado Exército Negro.

Ouvindo de um amigo sobrevivente que o exército estava em busca de uma bebê, e tendo a família consigo duas, eles fogem e se escondem. Tudo fica bem durante um tempo, até que são descobertos e pela obra do destino, e da Sombra, pais e filhas acabam por se separar. O pai cai num rio com uma das filhas, Narhen. Enquanto a mãe é presa e levada com a outra, Ishiá.

A história se desenrola sempre no mesmo compasso, às vezes demasiado lento para meu gosto, com longos parágrafos e, vez ou outra, explicações redundantes. Acredito que isso foi feito para poder imprimir ao leitor as informações requeridas para os próximos volumes já que é uma coleção de 6 livros. Li apenas o primeiro, mas assim que a agenda permitir apresentarei os próximos a vocês.

O livro vai seguindo o caminho feito por Narhen até Ishiá, pois segundo os desígnios do destino, Narhen se torna uma bela e exímia guerreira, enquanto Ishiá se dedica a aprimorar seus dons premonitórios como sacerdotisa. Um ponto de congruência entre elas é que apesar da distância, as duas são criadas em meio a cidades élficas. Narhen foi treinada e orientada por elfos de cabelos negros, enquanto Ishiá conta com uma guia élfica loira.

Muitos amigos são encontrados pelo caminho. Como o cavalo Zhorf, o gnomo Zarthrus, alguns anões, entre eles o líder, e a líder das ninfas. Neste reino vivem 5 povos: elfos, anões, gnomos, ninfas e os homens. É fácil fazer associação aos 4 elementos da natureza quando se exclui os homens.

Na mitologia do livro, pessoas que nascem com um olho azul e outro verde são destinadas a vidência por isso as gêmeas conseguem conversar entre si através de sonhos. Também conseguem ver o futuro, porém em Narhen é uma coisa mais instintiva, enquanto Ishiá estuda para aprimorar o dom. Numa determinada passagem, a comitiva de Narhen é guiada até uma vila de artesãos. Há muitos anos, um artesão em especial recebeu em sonhos a missão de confeccionar 2 braceletes e só deveria entrega los a uma moça de olhos verdes e azuis. Mais uma vez a diferença entre os olhos das gêmeas é usado como marca de reconhecimento e assim, Narhen ganha para si um bracelete que fortalece sua capacidade de lutas, enquanto guarda para sua irmã outro bracelete que seguindo a lógica do livro, deve ajudar com as premonições. Narhen também ganha um outro bracelete enviado por seu amigo elfo. Este bracelete a previne de mal agouros e também ajuda na sua capacidade de cura. Isso me saltou aos olhos, pois me pareceu um recurso bem RPGístico por assim dizer, sem contar que as peças são lindíssimas.

Não sei dizer qual parte gostei mais. Se das aventuras de Narhen ou da perspectiva mais calma e rotineira de Ishiá. Durante toda a narração as diferenças básicas entre as gêmeas são ressaltadas pelo ritmo da narrativa, pela energia e pela forma como a própria personagem se porta. Narhen é mais bravia, enérgica, altiva. Enquanto Ishiá é calma, constante e compassiva.

De certa forma elas são dois lados na mesma moeda. Uma é a espada que precisa ser gingada para que o inimigo seja abatido, enquanto a outra a marola tranquila que guia e acalma os sentidos. Até agora só persiste em uma dúvida: o que houve com o templo da adivinhação do início do livro? Quando os pais de Narhen e Ishiá chegam a cidade é como se ele nunca tivesse existido ali. Enquanto ficou a dúvida: teria a cena passada no interior do templo, sido antes ou depois? Enfim, foi algo que me deixou curiosa. Vou ter que ler os outros pra ver se descubro.

Como é uma coleção com 6 livros, imagino que as gêmeas ainda vão enfrentar muitas subidas e descidas em suas aventuras até que elas consigam expurgar a sombra que ameaça as raças antigas e novas. Apenas 4 livros estão publicados, ou seja, temos mais 2 que estão no papel, e não publicados, ou ainda dentro da cabeça de Zeca Machado. Tomara que já estejam no papel.

Ficou curioso? Você pode adquirir o livro pela Amazon clicando aqui, ou ter acesso a todos os outros livros da saga aqui!

Leia mais resenhas em cronicasfantsticas.com.br

site: https://cronicasfantasticas.com.br/2018/10/08/a-chave-dos-mundos-a-torre-de-phart-halor/
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Nova.Arion 17/10/2015

É como ter um Mestre de Jogo narrando sua partida.
Esse foi o título mais nerd que eu já escrevi em toda minha vida. O que não é muito, já que não escrevi muitos títulos.

Antes de começar, permita-me dizer que minha história com esse livro começou cinco anos atrás, quando eu tinha 14 anos. Naquela época, eu era uma criança com grandes dificuldades sociais, então passava a maioria de meus intervalos na biblioteca de minha escola.

Em um desses dias, naquele ano, tinha um banner na bancada da bibliotecária com a capa maravilhosa desse livro. Sério, olhe nos meus olhos e me diga que essa capa não é diva. Perguntei o que era, e ela me disse que era um livro, o autor era tio da sobrinha, algo assim. Quis ler e mal podia esperar para ter o livro. Mas não sabia onde conseguir, e só fui descobrir as maravilhas das comprar on-line com 16 anos, e eu já tinha esquecido do titulo.

Cinco anos depois, agora uma adulta com não tão grandes dificuldades sociais, quando estava na minha cidade natal durante o período de greve na UFMG, encontrei esse e seu segundo volume à venda em uma pequena livraria relativamente perto da minha antiga escola. As lembranças daquele dia vieram com força e comprei os dois sem pestanejar.

Mas ninguém está aqui liga para os "comos" e sim "o que achou".

Comecemos pela narrativa. Ela é simples, direta, chega a ser seca. O narrador está mais preocupado em descrever as ações e os lugares do que se aprofundar em como os personagens se sentem e crescem. Não que isso seja um problema - mesmo eu, que prefiro uma narrativa mais carregada de emoção e que trabalhe com a complexidade dos sentimentos humanos, acabei gostando muito da narrativa.

Era como se, e eis o título, eu estivesse em uma partida de RPG de mesa, e o Mestre estivesse narrando o jogo. Ou talvez o roteiro de um quadrinho, O que, para mim, acabo sendo bem legal.

(E, como a bio de orelha confirma, as referencias do autor são bem mais visuais, como filmes e mangás. E eu digo: É nóis, cara!)

Teve seus pontos negativos, claro. Em alguns diálogos, tive dificuldades de dizer quem estava dizendo o que, e algumas transições de cenas me deixaram confusa, já que não tinha nada separando-as.

Além disso, em muitos momentos, achei difícil sentir empatia pelos personagens, principalmente aqueles que habitam as vilas por onde nossos heróis passaram. Senti tanta empatia por eles quanto por um NPC qualquer de Skyrim que fala apenas as mesmas cinco frases quando você tenta iniciar uma conversa.

O relacionamento entre Nahren e aquele-elfo-cujo-nome-sempre-esqueço também foi bem difícil de simpatizar. Só o fato de eu nem lembrar o nome dele e nem me preocupar em pegar o livro para ver já diz muito sobre o quão pouco me importo com ele.

(sou muito mais Nahren e Grendhel, me julguem)

Mas agora, se tem uma personagem por quem desenvolvi um amor enorme, foi Ishiá. De todos os personagens do livro, foi com quem mais me simpatizei, e quem o crescimento foi mais aparente para mim. Nahren também cresceu muito, obvio, mas o desenvolvimento de Ishiá foi bem mais palpável.

Seguido por Ishiá, outro personagem que simplesmente amei foi Grendhel. Mas qualquer coisa que eu fale sobre ele e o porque de eu ter gostado tanto dele me faria ter de marcar essa resenha como "spoiler", já que ele só aparece mais para a segunda metade da história.

E, por falar na história, ela se desenvolve em um ritmo agradável na medida que pai e filha traçam sua jornada. As vilas por onde eles passam, os mercenários, as raças que eles encontram no caminho... Tudo isso contribuiu e muito para o ar de RPG que me fez encantar pelo livro.

No fim, foi uma part- digo, leitura agradável e memorável. Demorei para ler, mas isso nada tem a ver com a qualidade do livro, e sim com algo que aconteceu que simplesmente me impediu de continuar a leitura por um longo periodo de tempo. Acontece.

Recomendo, principalmente se você for como eu e adorar uma boa partida de RPG, videogames e mangás.

Agora estou a caminho de ler o segundo.
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Lily 03/07/2019

Meio a meio
Eu quis ler esse livro há anos quando fui numa Bienal, mas era muito caro e eu não tinha dinheiro mais. Depois de alguns anos fui para a Bienal e vi esse livro outra vez. Estava mais barato e decidi comprar!
Confesso que me decepcionei um pouco. Acho que julguei muito pela capa - que é belíssima!
A escrita é bem fraca, com pouca emoção e muito rápida. Tudo acontece depressa e é bem previsível! A história é super clichê, porém isso é perceptível pela sinopse. Eu já esperava que fosse, mas não tanto como é - os acontecimentos são muito previsíveis.
Acredito que a história seja melhor aproveitada para pessoas que estão iniciando a leitura. Crianças e pré adolescentes que leram poucos livros podem aproveitar a história. Por isso não dei uma nota mais baixa, acredito que eu não seja o público alvo apesar de eu já ter livros para o público infanto juvenil que me prendessem mais.
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Fluvial1304 26/09/2019

"-Infelizmente o homem não se contenta apenas com o necessário para sua sobrevivência. Ele deseja possuir. Não importa o quê, desde que seja seu, até mesmo outros homens"
Este livro nacional aborda a história de duas irmãs, que foram separadas, juntamente com seus pais, ainda bebês. Narhen tornou-se uma forte guerreira, passando a viver com o pai, Liohr, em Larthimar. Ishiá desenvolveu dons de sacerdotisa, sobrevivendo junto à sua mãe, Asirl, em Phart Halor.
A narração é criativa e muito bem desenvolvida, com muitos ensinamentos e uma moral impecável. Embora no começo seja um pouco difícil de se acostumar com o seu ritmo acelerado e com descrições menos abrangentes, aos poucos, acaba-se percebendo que a intenção do autor é fazer os leitores imaginarem cada situação e indivíduo por sua própria maneira, sem muita pressão. Os personagens são bem elaborados, transmitindo aos leitores sentimentos intencionais, respectivos à cada um deles. No entanto, erros gramaticais e de digitação podem ser encontrados durante a leitura. Algumas vezes, estes acabam causando um pouco de incômodo, mas não tornam a experiência menos cativante.
Um conto repleto de magia e aventura, que merece ser lido por todos os brasileiros. Dessa maneira, a nossa cultura seria muito mais valorizada, mostrando a capacidade e mente brilhante de nossos escritores! ??
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Giovanna383 16/05/2023

Um bom começo para a fantasia nacional
A chave dos mundos é uma daquelas fantasias pão com queijo, ela utiliza de narrativas clássicas com o adendo da brasilidade no meio.
Comprei com a expectativa de que o autor fosse explorar a mitologia nacional e isso não foi atendido, contudo, não tiro o mérito de uma boa construção e personagens sólidos e muito bem escritos.
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Jamilly.Patrocinio 01/12/2021

Lembro ter adorado
Esse livro foi o 1° livro ?grande? que li(mais de 300 pág),lembro ter no máximo 10 anos quando li ele,e fiquei presa nele e me imaginando lá, não lembro dos detalhes pois faz muito tempo mais sei que fiquei apaixonada nesse livro,tenho até hoje,procurei em tudo que e canto o 2° para mim comprar e continuar mais não achei de jeito nenhum fiquei muito triste,mais não era pra ser ent deixa, recomendo
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Ana P. Maia 14/01/2016

A Chave dos Mundos: As Torres De Phart Halor - The Queen's Castle
– Ela me mostrou nossos campos e campinas repletos de flores, nossos rebanhos pastando gordos e tranqüilos; nossas crianças correndo e rindo. Mas, lá no fundo, onde o céu se junta com a terra, a mancha negra de uma sombra começou a se formar, indicando o início de uma tempestade que poderá se tornar muito perigosa.


O primeiro ponto aqui é que deves estar disposto a ler todas as descrições presentes, não são extensas ou desnecessárias, a visão de todos os cenários é perfeita. Senti-me completamente ambientada, sem qualquer dificuldade em visualizar o que o autor gostaria de mostrar.
Maior dificuldade: Tentar pronunciar os nomes. Lorde Zeca já fez piada sobre o caso, dizendo que no livro 2, a situação será agravada!
Não vos prenderei descrevendo o quão perfeitas ficaram as narrações dos cenários, desde as florestas élficas aos grandes desertos, das criaturas mágicas às que já estamos acostumados. Lorde Zeca traçou sua teia firmemente, sem pontas soltas.
Numa terra abençoada e há muito esquecida de guerras e desgraças vê ao longe a sombra de um grande mal se elevar. A salvação vem na forma de duas irmãs, gêmeas e nascidas num lar amoroso que muito as aguardava. Porém o mal que se levanta também detém conhecimento sobre a tal profecia e o destino das crianças.
Num emaranhado de acontecimentos e fugas, as duas são divididas. Narhen e o pai após muitos perigos acabam numa comunidade élfica, onde os treinamentos e costumes guerreiros não foram esquecidos. Já Ishiá e a mãe, correndo não menos perigo, chegam à outra comunidade élfica, essa envolvida nos mistérios da magia e da natureza.
As duas crianças passaram 17 anos nesses novos lares, aprendendo a ser como eles, aprendendo suas técnicas e suas crenças. Mesmo sem saber, estavam iniciando os treinamentos para enfrentar um mal ao qual igualmente desconheciam a existência.
É Ishiá que, com seu dom da visão, consegue se comunicar com a irmã. E assim a jornada de Narhen e Liohr inicia rumo ao encontro de sua irmã e mãe.
Para que a escuridão que avança seja detida, além das gêmeas, será preciso que os povos se unam novamente, elfos, anões, gnomos, ninfas. Nada além de cooperação e forças conjuntas serão capazes de afastar o grande mal que se anuncia.
Narhen é destemida, forte: uma guerreira. Ishiá é mais sensível, mais sensitiva (porém, não mesmo forte): uma sacerdotisa. Elas se completam harmoniosamente e os dons de ambas serão indispensáveis para a batalha que se desenha no horizonte. Muito embora ainda falte-lhes muito que aprender.
Os demais personagens apresentados na jornada serão de suma importância. Veremos finalmente um encontro entre elfos e anões, milhares de anos após as guerras que os separaram, nos depararemos com gnomos fascinados por pedras preciosas e que se comunicam com as árvores. Seremos testemunhas também da ganância e dos horrores das guerras, da exploração do mais fraco e do domínio do mal.
Como em muitos casos, esse primeiro volume só nos abre os olhos para os grandes acontecimentos futuros. Os perigos foram poucos e simples se comparados ao que ainda está por vir. Resta saber, se estarão preparados e acima de tudo se Nahren e Ishiá serão capazes de travar essa batalha.

A arte das capas é um caso à parte: fiquei encantada à primeira vista!



Lentamente abriu os olhos e a visão que teve a fez pensar que ainda sonhava com aquele lugar desolado.

site: http://booksandcrowns.blogspot.com.br/2015/09/as-chaves-do-mundo-livro-i-as-torres-de.html
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Corujas de Biblioteca 19/12/2016

Resenha por Vitória Zavattieri
Narhen e Ishiá nasceram com a benção e ajuda dos deuses, mas quando seus pais as levaram para a cidade de Cirròt para agradecer nos templos, a família se deparou com a destruição total da cidade. O Exército das Sombras havia retornado e buscava tomar e destruir tudo que encontrasse pela frente, mas também tinha um alvo específico: Uma menina recém nascida. Segundo uma antiga profecia a única que poderia destruir as Sombras seria essa menina que nasceria quando a própria Sombra se reerguesse.

Temendo por suas filhas a família fugiu e entre perigos acabou se separando. Narthen ficou com o pai, Liohr e Ishiá ficou com a mãe, Asirl. Depois de muito tempo as duas irmãs percebem o quão necessário é que elas voltem a se encontrar para que possam destruir o mal que ameaça a todos.

O enredo é focado na jornada que Narhen e seu pai precisam fazer para encontrar a outra metade da família. Eu gostei bastante da ideia inicial do autor e de como ela parece caminhar na direção certa. Mas uma coisa que observei nesse livro foi o excesso de conflitos. Zeca narra muito bem os acontecimentos e descreve os locais com perfeição, mas eu tive a impressão de que muitos dos obstáculos enfrentados pelas personagens eram de certa forma desnecessários para a trama geral. Senti durante a leitura, algo como várias quebras de ritmo na narrativa por conta de muito problemas acontecerem e serem resolvidos muito rapidamente.

O desenvolvimento dos personagens foi muito bem descrito, o leitor acompanha o amadurecimento das irmãs e como cada prova que a vida lhes impõe ajuda na transformação delas.O mundo em que a história se passa é muito bem descrito e os Elfos, Anões, Gnomos e Ninfas trazem uma abordagem diferente da que conhecemos. O que posso dizer é que a história tem um potencial enorme. Acredito que nos próximos livros o autor pode fazer a leitura ficar mais dinâmica.

site: http://corujasdebiblioteca.com.br
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