O Pequeno Filósofo

O Pequeno Filósofo Gabriel Chalita




Resenhas - O Pequeno Filósofo


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Voorhees 24/02/2014

Um livro infantil? - Resenha Crítica
O livro é narrado pelo protagonista que se encontra em diversos estados. A dimensão não é muito bem relatada e se confunde com sonho e realidade. Ocorre um diálogo, durante o cenário atemporal entre um menino e o homem.


Não, meus queridos. Eu não diria que "O Pequeno Filósofo" se trate de um livro infantil. "Simplicidade era o seu tema preferido." Acredito, em minha nada humilde opinião, que o livro é escrito em uma linguagem simples, sem rebuscamento e com perguntas pertinentes conduzidas através do método socrático propositalmente. O autor Gabriel Chalita é claramente um símbolo na educação brasileira, possuidor de várias graduações, mestrado e doutorado. A obra pode ser introduzida à crianças, mas acredito que o objetivo do livro seja tocar, na verdade, a inocência adormecida nos adultos.
"... A criança é linda. O adulto é feio."
"Eu discordo de você. O adulto é tão lindo quanto a criança."

O livro dá abertura à diversas reflexões, como "o que um adulto deve cultivar para ser tão lindo quanto uma criança?". O que torna mais pertinente minha suposição de que o foco do livro é para o adulto, mas sua capa, sua simplicidade são propositais para uma mudança dimensional. Da mesma forma que o filósofo é um menino, que leva o protagonista do livro repensar sua infância, em como ele era e o que o fez mudar. Os adultos não foram sempre as criaturas frias que são, mas já tiveram os olhos e coração de uma criança. Por que isso mudou? Creio que o livro é muito mais do que um simples conto para uma criança, mas uma lição de vida e renascimento ao mundo aos olhos daqueles que conseguem ver.

Daqueles que conseguem ver.
"Você não prestou atenção".
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Thaíse Gurgel 28/12/2013

"O pequeno filósofo" ou "O pequeno príncipe"?
É uma história infantil com o mesmo estilo do pequeno príncipe.Infantil,porém de cunho maduro com ótimas reflexões.
No lugar dos planetas visitados pelo pequeno príncipe o pequeno filósofo na companhia de um homem adulto visita estações em meio as paradas do trem.
Há alguns personagens que tiram o foco da história para apenas os dois principais. São animais (pássaros,cachorro e porca)que no decorrer da história justificam seu sentido e existência.
Cada estação também representa algo que sempre remete a subjetividade humana.
Poderia mencionar diversas frases que gostei ao longo da leitura, algumas até anotei em meu caderno, mas escolherei apenas uma:
"É tudo promessa, é tudo futuro. E o futuro nem sempre é o que a promessa prometia."
A leitura é maravilhosa, mas não consigo evitar as "pinceladas" de O pequeno príncipe nela.
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Bruno 24/11/2013

CONCISO MAS CAPAZ DE FAZER REFLETIR
Ilustrado e de poucas e breves páginas, o pequeno filósofo coloca o leitor em posição de reflexão a respeito de si (individualmente considerado) e de si perante o coletivo (o indivíduo socialmente integrado).

Em resumo temos um adulto descontente com os rumos de sua vida e de sua família. Neste meio tempo encontra "o pequeno filósofo" durante uma viagem de trem, com quem trava calorosas e inteligentes discussões.

Nesta jornada, estação após estação, valores, posturas e condutas são revisitadas e analisadas com afinco, proporcionando ao leitor altas doses de "porquês", "tem razão" e "nunca havia pensado nisto desta forma".

A posição do adulto no meio em que vive, os reflexos de suas atitudes na vida das pessoas que o cercam, as influências que os contatos de ontem tem na sua vida de hoje e de amanhã, a necessidade de desfazer-se das amarras sociais e a criação da capacidade de dar valor às coisas simples da vida são apenas algumas das ponderações propostas por Chalita neste livro.

Em que pese a simplicidade, as poucas páginas, e o excesso de ilustrações, é digno de leitura.

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Carina 11/09/2013

O pequeno príncipe em nova roupagem
“O pequeno filósofo” desde o título (e passando pelas ilustrações) nos lembra bastante a história do Pequeno Príncipe – basicamente, a criança que, com seu olhar ingênuo, consegue fornecer lições de moral a adultos que estavam seguros de si.

Contudo, ainda que no início o livro passe um pouco a ideia de um quase-plágio, não são necessárias muitas páginas para que Chalita se afirme como autor e deixe claras as diferenças entre a sua obra e a de Antoine Saint-Exupèry.

No enredo do filósofo-mirim, as questões típicas de nossa modernidade (vida sem sentido além do capitalismo; relações humanas destroçadas; vaidade exagerada na sociedade do espetáculo) são trazidas à tona de maneira bastante impactante – e, por vezes, cruel. Ainda que o final deixe um pouco a desejar, é uma obra bem desenvolvida; vale a leitura.


Trechos:

“simplicidade era seu tema preferido. O pequeno filósofo, quando não falava, olhava e ria sozinho de coisas corriqueiras. O banal era extraordinário naqueles olhos cheios de esperança, parecia que ele guardava algum segredo. E que o seu segredo era sagrado. Eu havia me acostumado a conviver com homens cheios de confiança no que diziam. Homens que não conviviam com a dúvida. A certeza sempre me pareceu ignorância. Só os incultos têm tanta certeza. Ou melhor, os semicultos. Exatamente. Aqueles que sabem muito pouco e, do pouco que sabem, julgam que sabem muito. Saber muito é outra coisa. É saber que não se sabe. Humildade. Das margens, não se é possível conhecer o rio, ainda mais à noite.”
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R.S.Boning 24/05/2013

Grande Chalita!
Sem dúvida alguma que a inspiração do autor foi “O Pequeno Príncipe”. Ele até usou a ideia da viagem aos planetas, mas no caso do “Pequeno Filósofo”, foi passagens por estações de trem. E sem sombra de dúvida um livro belíssimo. Totalmente filosófico e cheio de metáforas. É uma leitura leve, rápida e divertida, apesar do final ser um pouco triste. Na verdade o final é emocionante.
O livro passa muitos ensinamentos. E o que me agradou nele, e que o autor vê o mundo exatamente como eu vejo. Pessoas que parecem máquinas, que guardam seus corações em cofres, que são totalmente intolerantes, egoístas que só olham para o próprio umbigo e que ensinam nossas crianças a serem pequenos adultos, em vez de serem crianças.
O Autor brincou também com a frase de Jean-Jacques Rousseau, que diz: “O Homem nasce bom, a sociedade que o corrompe”. E afirmou que somos como um rio, quando nascemos, na nossa nascente, a água é limpa e pura, mas conforme o rio cresce, vai se sujando e vira lama.
E então o pequeno filósofo o pergunta:
― E de quem é a culpa?
― De todo mundo.
― Todo mundo é muita gente. Melhor é dizer que a culpa é de algumas pessoas.
Gabriel Chalita está de parabéns. O livro é belíssimo.
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Débora Muniz 10/04/2013

Interessante!
É um bom livro que nos faz pensar sobre a nossa vida. Fala sobre um menino que é um filosofo e um homem separado que já não vê mais a graca da vida e no desenrolar da história o adulto vai evoluindo enquanto ser humano. Muito bom!
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Bárbara 17/01/2013

Resenha - O pequeno filósofo
CHALITA, Gabriel. O pequeno filósofo. – São Paulo: Globo, 2011. 115 página

Em sua mais nova obra de ficção, O pequeno filósofo, Gabriel Chalita, pensador, professor e escritor, presenteia seus leitores com uma belíssima história ao gosto das reflexões filosóficas.
O enredo concentra-se na ação de dois personagens principais: o próprio narrador, um homem adulto, e um menino, o pequeno filósofo. Juntos esses dois personagens embarcam em uma viagem de trem visitando diversas estações que metaforicamente representam as estações da vida com suas alegrias e dissabores.
À cada estação visitada, o narrador faz uma nova experiência de aprendizado, sempre com o auxílio do pequeno filósofo, que traz em suas leves e fecundas palavras a simplicidade da verdadeira sabedoria.
Através dos diálogos socráticos* com o pequeno filósofo e da vivência em cada estação, o narrador-personagem vai resgatando as memórias do seu subconsciente, redescobrindo as razões de sua existência, curando os seus traumas, vencendo seus bloqueios psicológicos mais profundos e liberando as emoções encravadas em sua alma.
Com uma linguagem leve e eficaz, Chalita alcança, na recente obra, o clímax de uma reflexão a cerca das angústias humanas, conduzindo os leitores a uma catarse. Seu texto leva o leitor a uma viagem pelo próprio subconsciente, como nos sonhos. E assim como num sonho, quando dele acordamos (terminamos a leitura), voltamos renovados ao solo de nossas realidades.
Embora esteja classificada como literatura infanto-juvenil, O pequeno filósofo, obra maestralmente ilustrada por Thais Linhares, é leitura obrigatória para todos os amantes do exercício filosófico. Não há contra-indicações.


* Sócrates costumava iniciar uma discussão sobre algo com uma pergunta, que obtinha opiniões de seu interlocutor, que ele primeiramente as aceitava. Depois, por meio de perguntas e respostas, mostrava o contraditório ou absurdo das opiniões originais, levando ao interlocutor a reconhecer seu desconhecimento sobre o assunto. Esta primeira parte do método de Sócrates, destinada a levar o indivíduo à convicção do erro, é a ironia. Depois, continuando o diálogo, e partindo da opinião primitiva do interlocutor, constrói com o interlocutor o conhecimento daquilo que se discute. Sócrates deu a esta última parte a designação de maiêutica - a arte de fazer nascer as ideias. É este o método que encontramos amplamente desenvolvido nos diálogos socráticos de Platão, onde a verdade nasce da discussão e não de uma "verdade" anterior afirmada. - http://pt.wikipedia.org/wiki/Di%C3%A1logo_socr%C3%A1tico

Por B.M.N.P 14/01/2012

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DIEGO_CARIOCA 12/09/2012

O Pequeno Filoso o Caminho Para a Reflexão.
O Pequeno Filosofa é um ótimo livro, lembra muito O Pequeno Príncipe, uma leitura doce porem traz uma reflexão necessária e importante, faz você perceber e visualizar muitas coisas que estão integradas no seu dia a dia e em você.
Ele simplesmente começa com um homem falando de onde morava e das coisas que gostava, o livro vai se desenrolando com uma viagem de trem onde o homem e o menino descem em estações que tem suas peculiaridades, fora alguns sonhos bem estranhos que esse homem tem com, um gato, um cachorro, uma porca e dois passarinhos.
Ótima leitura recomenda.
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Lenny 17/06/2012

O pequeno filósofo
Adorei o livro. Ele passa uma mensagem muito bonita e importante.

Que é pensar um pouco nas nossas atitudes, não deixar pra fazer as coisas depois, prestar atenção nas pequenas coisas da vida.

Não deixar uma mágoa prevalecer mais que o perdão.

Ajudar as pessoas que necessitam.

E pricipalmente, sentir e ouvir todos aqueles que amamos, pois o tempo passa mais rápido do que imaginamos, e quando finalmente pararmos vamos ver tudo aquilo que perdemos e não fizemos.

O livro é rápido e fácil de ler, entrei na estória e vi tudo aquilo que o livro quis passar, sobre a sociedade em que vivemos e até sobre nós mesmos.

A questão é: vamos viver e ser felizes com as pessoas que amamos. E fazer tudo aquilo que precisamos e queremos fazer.
Se não pode ser tarde demais :/
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rayra 04/04/2012

Esse é um daqueles livros que não canso de ler nunca. Demais!!
Lembro que estava lá na saraiva do Manauara procurando um livro para ler enquanto minha mãe fazia compras pro meu primo e este livro estava bem no começo de todos. Confesso que o título que chamou atenção, depois a sinopse me interessou mais ainda então sentei no sofá pra ler um pouco. Quando cheguei no primeiro diálogo foi simplesmente lindo, esse diálogo que me fez querer comprar o livro. Pedi, pedi, pedi tanto pra minha mãe comprar e ela cedeu. Logo que minha mãe pagou já fui continuar lendo para saber o que acontecia e não consegui resistir, ele me prendeu. A vontade foi tanta que só dormir quando acabei de ler, terminei de ler no mesmo dia (Até mesmo porque ele é pequeno e contém figuras), mas ele é lindo. Me identifiquei e me fez refletir muito. Ainda lembro da vida das pessoas, do rio, do trem, das estações... das lições de vida.É um daqueles livros que eu certamente recomendaria.
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Alex 16/02/2012

UMA GRANDE REFLEXÃO DA VIDA
Amigos, começarei com este livro para apresentar-lhes a resenha.

Que maravilhoso este livro. É muito engraçado como podemos refletir sobre a nossa vida sem fazer esforço. O pequenino traz uma analogia socrático e que funciona. O legal de tudo é que esta reflexão vem automática e muito boa.
Eu amei, e sempre o levo em minhas capacitações para que possamos refletir juntos uma obra pensante e com uma bagagem simples e ao mesmo tempo complexa.
Parabéns ao Gabriel que consguiu fazer destas estações o nosso ponto de partida ou o nosso ponto de parada.
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