Ka 02/07/2012
Falar sobre Martha Medeiros é, como dizem, chover no molhado. Já a conheço de longa data, lendo suas crônicas tanto na internet quanto em revistas e jornais, mas, de fato, esta é a primeira obra dela que leio por completo.
Como a própria sinopse diz, Martha é dona de uma sensibilidade incomum, e isso pode ser confirmado com o decorrer das páginas, que fluem de uma maneira tão rápida que você só se dá conta que acabou o livro quando solta o fôlego pela última vez.
O título é intrigante e a capa acompanha este espírito. Entre as crônicas deste livro, destaco a que nomeou-o: "Doidas e Santas" e aqui vai um trecho para que vocês possam compreender o quê afirmo:
"Eu só conheço mulher louca.
Pense em qualquer uma que você conhece e me diga se ela não tem ao menos três dessas qualificações:
exagerada, dramática, verborrágica, maníaca, fantasiosa, apaixonada, delirante.
Pois então. Também é louca. E fascina a todos."
Doidas e Santas é uma leitura leve, fácil. As crônicas, geralmente, possuem duas páginas que voam tão agilmente que nem percebe-se o tempo passar.
Mas como nem tudo são rosas, o livro perdeu um pouco na questão dos temas. São diversificados, cotidianos, entretanto, repetiu-se algumas vezes durante o livro. Todavia, para quem gosta de crônicas, Martha Medeiros é sempre bem vinda, bem vista e contagiosamente feliz.
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