Minha querida Sputnik

Minha querida Sputnik Haruki Murakami




Resenhas - Minha querida Sputnik


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Cesar Garcia 11/06/2023

Interessante mas confuso
O livro começa muito bem e depois vai ficando instigante e interessante.
Mas o final deixa a desejar e não sei se gostei ou não.
Valeu a experiência da leitura.
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Carol 21/05/2022

Achei que o livro oscila muito entre momentos interessantíssimos e outros super enfadonhos, mas, no geral, gostei.
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cidasi 15/08/2021

Só Murakami pode expressar detalhadamente o que sinto agora
Ler Haruki Murakami, às vezes, da impressão de que ele anota umas idéias aleatorias em pedacinhos de papel, coloca numa sacola, balança, tira umas e fala: vou escrever sobre isso... e no final fica BOM!

Entendi pq ele um dos maiores escritores japoneses da atualidade, ele tem um estilo de escrita único. Nesse universo que ele criou com os livros dele, você tá lá lendo um livro e PLAU: realismo mágico da onde menos você esperava.

Eu gostei do estilo do autor, mesmo aqui tendo um final aberto, mas pra um desavisado sobre o estilo do autor é bem fácil de não entender nada.
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Lurdes 13/03/2022

Minha querida Sputnik foi o primeiro livro de Haruki Murakami que li.
Que grande contador de estórias ele é. Não é à toa que é considerado um dos maiores nomes da Literatura Japonesa e sempre cotado ao Prêmio Nobel.

Me encantei com a escrita dele, que flui de forma tão natural que a gente vai se deixando levar e vai embarcando nas maiores pirações que ele cria.

Nosso narrador é K., um jovem professor, melhor amigo de Sumire, por quem é perdidamente apaixonado. Infelizmente Sumire o vê apenas como melhor amigo.

Apesar de K. ser o narrador, Sumire é a principal protagonista, em torno de quem giram os principais acontecimentos.

Sumire tem 22 anos e sonha em ser escritora, tanto que abandonou a faculdade para se dedicar inteiramente à escrita. Sua rotina inclui, além de escrever compulsivamente, ligar para o amigo K., de uma cabine telefônica, durante a madrugada para conversar sobre o que der na telha, suas angústias, seus medos, pedir conselhos.
E a vida segue assim...
Até que...
... Sumire conhece Miu.

Miu é uma mulher 17 anos mais velha, casada, empresária bem sucedida, linda e sofisticada, e Sumire se vê, de repente, completamente apaixonada e fascinada por ela.
De forma surpreendente, Miu convida Sumire para trabalhar como sua assistente e, a partir dai sua vida, hábitos, rotina e guarda roupa mudam completamente.

Mas nada nos prepara para o que o autor nos apresenta.
Não seria Murakami se o componente fantástico não estivesse presente e a partir daqui não posso falar nada sem acabar dando spoiler.
Uma estória sensível, sobre amor, amizade, desejos reprimidos, solidão.
Muitos dizem que é o livro mais sensível de Murakami. Eu acrescentaria o adjetivo melancólico. Bonito demais. Uma estória de amor construida com delicadeza, usando metáforas que nos conduzem ao ponderável e ao imponderável.
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nico.angelis 09/07/2020

O outro lado
Estou com um sentimento de perplexidade desde que finalizei o livro, até mesmo de atordoamento. Minha querida Sputnik mexeu demais comigo, foi algo diferente de tudo que já li.
O Hurakami nos transporta para a história de uma forma tão intensa com sua sensibilidade e escrita subjetiva e, ao mesmo tempo, simples. Durante a leitura foi como se eu acessasse campos de minha mente dos quais eu não tinha conhecimento e estou até agora refletindo sobre eles. Será que era essa a intenção de Hurakami? Não sei.
Li uma vez, um conto sobre um fantasma e um rapaz, onde dizia que o toque significava a criação de um laço emocional entre a assombração e o assombrado. Não dizendo que o livro é uma assombração assustadora, mas a história me tocou e se tornou palpável para mim, não de forma literal, mas acho que entendem o que quero dizer.
Eu sinto que, a partir de hoje, carregarei uma marca deixada em mim por esse livro. E espero que outras pessoas possam dar uma chance para esta obra e serem marcadas também; recomendo a experiência.
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meiri 20/04/2020

a diferença entre um signo e um símbolo
quando comecei minha querida sputnik eu não fazia ideia do que encontrar, nem mesmo os capítulos iniciais me deram qualquer pista. ainda bem. meu espanto com o desenvolvimento da narrativa só melhorou minha experiência de leitura.
com personagens selvagemente bem construídos, a prosa onírica e melancólica de murakami nos leva a refletir sobre a solidão humana, o desejo, o 'pensar' e o 'não-pensar', e, bem... satélites e gatos.

no mais: um ótimo livro sobre setealém.
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César | @extratextos 11/03/2021

Minha indicação para leitores de primeira viagem de Murakami!
Para mim, foi o primeiro contato que eu tive com Haruki Murakami. Isso foi há um tempo atrás quando comprei essa edição na promoção em uma livraria. Lembro que li vorazmente e em três dias tinha acabado a leitura. Um tempão depois passei pela mesma experiência com 1Q84: li o terceiro e último tomo do livro praticamente inteiro em um vôo, de tão fissurado que fiquei.

Decidi reler Minha Querida Sputnik esse ano, quase (ou talvez mais) uma década depois da primeira leitura e foi incrível. Enquanto lia resgatava vários trechos na memória e relembrava o quão intrigante ele é!

Acompanhamos aqui, a história de um triângulo amoroso entre o narrador, cujo nome não sabemos, Sumire e Miu e tudo se desenrola a partir do desaparecimento de Sumire. Fiquei o tempo todo com vontade de saber e descobrir o que estava acontecendo, porque Sumire havia sumido como fumaça e como era possível a história de Miu?

Eu, é claro, até pouco tempo não sabia muito bem da estética e poética de Murakami. Isso foi algo que veio no decorrer da leitura e que se complementou com a lembrança de 1Q84. De repente, algumas coisas fizeram sentido e entendi que essa forma mágica de narrar eventos é o que chama a atenção para Murakami.

O autor mescla continuamente eventos passados, presentes e futuros, uma vez que a nossa existência presente está relacionada com o nosso passado, quem somos, nossas vivências e trajetórias. O nosso presente, por sua vez, sugere o futuro de nosso passado. E é assim que eu faço a leitura desse livro, que é muito bem elaborada.

O mistério permanece o tempo todo durante a narrativa e foi muito legal fazer o bingo do Murakami criado por Grant Snider (recomendo que pesquisem, vale a pena!).

De repente, a sua narrativa que, a princípio pode soar um pouco estranha pela sua magicalidade banal, tomou forma e fez sentido. Não que eu tenha lido muitos livros do autor (li apenas três: este, 1Q84 e Sul da Fronteira, Oeste do Sol), mas acredito que seja uma boa porta de entrada para os escritos dele. De fácil leitura, você vai querer terminar logo e entender um pouco melhor sobre ele!

Se você gostou dessa resenha, comecei um Instagram literário para divulgar as minhas leituras, opiniões, resenhas e afins nesse universo. Você pode me acompanhar em @extratextos no Instagram!

site: https://www.instagram.com/extratextos/
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vitAria1235 02/11/2023

"Uma história não é algo deste mundo."
Mais um livro engolido por mim em menos de 8h, dessa vez do Murakami. Minha querida Sputnik é minha primeira leitura dele, e eu definitivamente não sei por onde iniciar. Mas aqui vai:

O livro começa bem pé no chão, num ritmo tão bonito e tranquilizante que você nem percebe o tempo passar. Até o momento você pode acreditar que tudo terá pé e cabeça, mas nada é o que parece. Após o K. receber a ligação da Miu na suposta "cilada" na Grécia, cabe a nós, leitores, desvendarmos tudo que acontece a partir daqui. Mas talvez desvendar não seja a palavra certa, já que o livro toma um rumo extremamente subjetivo e cheio de metáforas, com até mesmo um toque sobrenatural.

Como eu disse antes, essa é minha primeira leitura do Murakami, então eu não sabia o que esperar. Ainda tava tão cativada pelo início do livro que não me preparei pra todo o mistério que estava por vir. Pensei que talvez tudo fosse ter uma explicação, mesmo que aberta à interpretação do leitor, mas no mínimo algo que nos direcionasse a um entendimento comum.

Não vem, não acontece. Talvez eu precise reler, com certeza farei isso. Minhas páginas estão recheadas de anotações, e eu sinto que me tornei uma só com o livro. Senti a suavidade das palavras e também angústia quando a investigação e o mistério surgiram com o desaparecimento da Sumire.

Eu com certeza amei muito. Não entendi tudo, na verdade, não entendi muita coisa. Mas o que deve ser entendido? Acho que é diferente pra cada um, não tem resposta concreta. Quando achava que tinha encontrado uma resposta pra X acontecimento, eu percebia que ela apenas não existia.

Se você leu até aqui, a minha dica é: não foque em encontrar uma resposta pra cada coisa estranha que acontece no livro (e são MUITAS). Os personagens terão diálogos, comportamentos e indagações estranhas, e o autor não vai te explicar o porquê. Suspeito que nem mesmo o nosso narrador seja tão confiável assim.

Por fim, é isso! Ainda to completamente anestesiada com a leitura e em busca de respostas que sei que são vagas e subjetivas, mas tenho o desejo de saber se alguém mais notou algo que eu possa ter deixado passar. Só sei que me cativou de uma maneira boa.

Obs: Acredito que a maior mensagem do livro, passada de um jeito muito bonito e poético, seja sobre solidão e o momento em que nos perdemos de nós mesmos. Perceba que todos os personagens passarão por isso de formas distintas, mas esse é o elo entre eles.
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Lara 05/06/2021

Intrigante
O livro é narrado pelo jovem japonês K. Ele conta sua historia e claro sua paixão por sua amiga Sumire. Só que Sumire se descobre lésbica e apaixonada por uma mulher mais velha. Eu gostei bastante de como o autor retratou isso, como os personagens lutavam internamente para refrear suas paixões juvenis, mas ao mesmo tempo carregavam sentimentos de solidão/crise existencial pesados para suas idades. Só li o Kafka a beira mar desse mesmo autor, acho que as obras dele propiciam a reflexão sobre inúmeras coisas, e o que senti a respeito desses livros foi que o foco era muito mais sentimental, do que se prender a explicações. Haruki sabe construir muito bem emoções vividas dos personagens, pois enquanto sentimos junto com eles a história contada, ficamos também divididos entre querer solucionar o mistério, e pensar sobre outras questões ao qual o autor nos joga nesse percurso da historia principal. Enfim, é uma leitura fluida e instigante, Haruki não é um autor que a gente lê e logo se esquece.
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Kaka 23/04/2023

Olha, sinceramente......
Não entendi uma linha do que esse livro tentou passar, com o passar do tempo nem fiz questão de querer entender.

No decorrer do livro, a história foi se mostrando entediante e cheio de enrolações que me tiravam do sério. Umas descrições desnecessárias e de uma poesia irritante, vários parágrafos poderiam ser retirados que não fariam diferença nenhuma.
Pelo que percebi pelas resenhas de outras pessoas, o livro é cheio de metáforas com significados e tals, mas eu já estava de saco cheio pra querer entender.

E cara, me incomodou profundamente toda vez o autor ficar enfiando coisas sexuais ou sexualização nas personagens femininas, umas descrições bem desconfortáveis, que me fizeram começar a detestar ainda mais essa história.

Não entendi o porque de colocar o "k" como narrador, simplesmente irrelevante isso, a relação delas ser contada pelo ponto de vista dele, ele não tem nada a ver com a história. Não me interessa a vida dele, e nem seu ponto de vista.
E o livro quando vai chegando no final, vai tomando um rumo totalmente diferente, e sinceramente, bem pior que antes, com essa vibe mais sobrenatural e mística, tirada do absoluto nada.
A sinopse entrega uma proposta totalmente diferente do que o livro realmente é, fiquei meio decepcionada, em partes pela expectativa, e outras por ele ser um livro ruim.
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luc 31/07/2021

nhé
e agora? sera que o livro é ruim ou sera que era o conceito?

ao moço do podcast que falou que é um bom livro pra começar a ler murakami: não
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spoiler visualizar
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Nath Mel 12/10/2022

Leitura que me prendeu desde o início. Murakami aborda dois temas caros à sua obra: a solidão de seus personagens e a busca da identidade.

Enquanto a solidão aparece na forma como K., Sumire e Miu não conseguem ter relacionamentos amorosos com as pessoas que realmente amam, a busca da identidade aparece muito ligada aos caminhos que decidem tomar. Nesse aspecto, Sumire e Miu incorporam mais visivelmente o conflito de ter que tomar decisões que definirão os próximos capítulos de sua vida, na velha dicotomia seguir seu sonho vs. pagar as contas.

O realismo mágico é utilizado de forma claramente metafórica, simbolizando o grande conflito de escolhas e caminhos
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