Dayane 07/08/2013
#EuLi - Ecos da Morte ~ Kimberly Derting
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A história, narrada em terceira pessoa, gira em torno de Violet, uma adolescente que tenta levar uma vida normal mesmo possuindo um dom tão incomum: Violet consegue sentir - tanto o gosto, as cores ou até mesmo o som - de coisas que ela passou a denominar como Ecos da Morte; resquícios que a 'atraem' de uma maneira que ela não consegue explicar e que a levam de encontro aos corpos de vítimas de (principalmente) assassinato. Ecos que também são capazes de traçar uma ligação eterna com os culpados de tal morte, que também marcam os assassinos, ligando suas histórias para sempre.
Exceto por uma única vez, todos os ecos até agora só a haviam atraído para pequenos e médios animais mortos e seus predadores naturais. e sua única preocupação atual - além de tentar a normalidade - eram os seus sentimentos recém descobertos e completamente absurdos pra ela, que começam a fazê-la se sentir atraída por Jay; seu melhor amigo no mundo.
Como ela pode arriscar uma amizade como essa?
Mas, logo ela percebe que uma vida adolescente comum e seus sentimentos pelo seu melhor amigo são o menor de seus problemas.
Quando uma série de crimes começa a assolar a cidade e o histórico acaba apontando a existência de um Serial Killer que vem atacando garotas jovens e bonitas, Violet percebe pela primeira vez que seu 'dom' pode servir para algo além de levá-la cada vez mais longe da vida normal e tranquila que ela quer.
Ela não tem tempo a perder.
Os Ecos a chamam.
~*~
Para ser sincera, normalmente eu prefiro livros narrados em primeira pessoa porque, normalmente, assim consigo me sentir mais ‘conectada’ ao personagem principal. Acho que meu ‘relacionamento’ com ele, acontece com mais naturalidade quando vejo as coisas sobre sua perspectiva e sinto tudo através desse personagem. No entanto, Ecos da Morte não precisou desse artifício para me conectar, me fazer gostar e compreender, Violet – completa e irrevogavelmente apaixonada por esse nome desde sempre *-* - porque desde as primeiras páginas eu já estava emocionalmente envolvida em tudo o que se relacionava a ela. (:
Ok, talvez o romance tenha ajudado muito para fazer com que eu me sentisse ‘em casa’ *---* rsrs’
Quer dizer, é um livro muito tenso porque se trata de um serial Killer que está aterrorizando uma cidade, além de falar sobre os 'poderes' de Violet e o modo como eles afetam a sua vida. No entanto, acho que autora 'jogou muito bem' com o romance, com os sentimentos de Violet por Jay, dando assim á história algo a mais do que o clima sombrio. Ela conseguiu balancear as coisas com maestria e isso me impressionou.
Outra coisa que amei na leitura foi o modo como a autora conseguiu nos fazer entender o que de fato os ecos eram. Ela não falava coisas como " Então, eu senti uma coisa sob a pele e simplesmente sabia que havia algo morto ali." Não, não é assim. A autora realmente tomou o cuidado de nos dar uma noção completa; descrevia os sons, os tons e os gostos de uma maneira que tornava tudo ainda mais real e acreditável. A riqueza de detalhes fez toda a diferença.
Mas, ao mesmo tempo ela não se detinha nos detalhes a ponto de frustrar o leitor. Sinceramente, não teve nenhum momento durante essa leitura que eu quis abandonar o livro ou fiquei entediada; muito pelo contrário, eu tinha problemas com a parte de largá-lo para ir dormir O.o' kkk' (aquilo de: ok, assim que eu terminar esse capítulo, juro que vou dormir... e aí já eram 2 da manhã ¬¬' rsrs')
Outra coisa que cativa é um detalhe diferente no modo como essa história foi escrita; a autora alterna os capítulos e pontos de vista entre Violet e o próprio assassino em série! Nunca vi alguém de fato abordar uma mente como essa assim, sem aquele distanciamento cauteloso que os autores mantem de personagens muito complexos, com medo de cometerem deslizes em sua construção. Kimberly não. Ela viajou na mente de um assassino, sem se perder, e essa mente se revelou tão perturbadora e sádica como o imaginado... além de perigosamente inteligente.
E praticamente invisível.
O que meio que te deixa com aquilo de olhar por sobre o ombro quando sai de casa, porque percebe que um psicopata pode ser qualquer um, em qualquer lugar. - bom, pelo menos foi assim comigo, mas acho que não conta; eu já era paranóica antes u.ú kkk'
Outra coisa que Kimberly fez e amei? Jay!! *---* rs'
Sério, incrivelmente fofo, gentil (o que, provavelmente, não são os adjetivos que os garotos gostem normalmente) mas que são definitivamente importantes porque é o que fazem dele oque é, são traços da personalidade. :) Sempre por perto, sendo o melhor amigo (e desejosamente namorado) de qualquer garota *cof,cof,eu,cof, cof* rs' Protetor, bobo, engraçado... de um sorriso matador *-* O que mais dizer? Só lendo para se apaixonar por ele também =P
Por todas as páginas, a história flui em um ritmo tão gostoso que quando você se dá conta, faltam só mais dez páginas e então você só pausa a leitura com medo de acabar rápido. =]
Foi um livro que, mesmo não tendo deixado nenhuma ponta solta no final, ainda assim me fez fechá-lo e dizer "Ok, próximo livro dessa série. Agora!!" rs'
Por isso eu mais do que indico essa série, eu mando você ler u.ú - sem pressão *---* rsrs'
Eu segui a dica da Mah (que já acertou mais de uma vez o/ rs') e definitivamente não me arrependi. Acho que você também não o fará. ;)
~> Beijusss...;*
site: http://letraseternasdayane.blogspot.com.br/2013/08/euli-ecos-da-morte-kimberly-derting.html