Fugalaça

Fugalaça Mayra Dias Gomes




Resenhas - Fugalaça


8 encontrados | exibindo 1 a 8


karen 27/01/2011

Pobre.
O texto é bem amador, daqueles que você lê em sites de fanfic ou em blogs. A linguagem é rápida e de fácil digestão, e o livro aborda temas comuns a adolescência... Mas peca pela superficialidade. O drama já clichê de "adolescente roqueira e rebelde que tenta preencher o vazio a base de muitas noitadas, sexo e drogas" é cansativo. A história se arrasta em alguns momentos e a narrativa se revela repetitiva. Satine, a protagonista e alter ego de Mayra, consegue cativar o leitor, apesar de soar fútil e mimada em alguns momentos. Eu achei bem fraquinho. Mayra ainda tem muito o que evoluir como escritora. Ainda assim, pretendo ler o outro livro dela, que dizem ser melhor.
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Rodrigo Azevedo 13/04/2011

Trocadilhos!
Quando eu li o livro de Mayra Dias Gomes, eu tinha 14 anos. Não que isso explique muita coisa, mas me fez ter uma visão diferente da história do que eu teria hoje em dia, talvez. Talvez porque a gente passa por situações difíceis e dramáticas que só a idade sabe e conhece. Quando você vive um amor incondicional, cheio de indas e vindas e você tem 17 anos, é muito diferente de um mesmo amor aos 30. Com 17 tudo parece maior, mais doloroso e como, sempre, fosse a última vez. Já tive 17 anos. Já pintei meus cabelos de vermelho, já usei roupas esquisitas, já dormi chorando por comentários maldosos, já fiz escolhas que hoje eu não faria, já quis sumir do mundo, já quis que meio mundo sumisse, já culpei pessoas pelos meus erros, já gritei de dor não-física, já achei que a dor de um coração partido iria me matar, etc. Você já?

A Mayra Dias Gomes já. Ou pelo menos seu alter-ego, Satine, no livro Fugalaça lançado pela Record em 2007. Mayra, a autora, tinha 17 anos e estava totalmente no ápice de tudo. De acordo com ela, Satine vive o que ela viveu só que através da sua imaginação. É uma personagem que ela pôde controlar, mandar, desmandar, dramatizar, romantizar, etc.

O livro fala dessa garota que adora viver perto ao abismo. De família rica, Satine não gosta do que lhe é imposto e acha que o mundo tem muito mais a oferecer do que o dinheiro teria. Se apaixona por um músico de São Paulo e sua vida começa a fazer mais sentido, embora as dores não-físicas estejam sempre presentes depois da morte de seu pai. Ela se sente deslocada, incompreendida e perdida. Suas atitudes são sempre vistas como se Satine fosse apenas mais uma adolescente querendo chamar atenção. Ela bebe, cheira desodorante, viaja pedindo carona, mente a idade, vira VIP em baladas paulistas e larga a escola. Odiava a felicidade. E, de repente, Satine se vê encarando seus problemas e decide mudar a sua vida.

Uma história realmente emocionante, apesar de difícil. Mayra escreve de forma fácil, com linguajar simples e gírias. Adolescentes podem se identificar, como também podem achar fútil e egoísta as atitudes da protagonista. Eu gostei. Não é um dos melhores livros que li, mas faz parte de uma cota de livros que muita gente deveria ler. Mayra não tem medo de expôr seus sentimentos, suas decisões e opiniões. Gostando ou não dela, vale a pena explorar um pouco disso tudo também.

Mayra Dias Gomes é filha de Dias Gomes, renomado autor brasileiro, atualmente mora nos Estados Unidos, casada com um rockstar canadense e é jornalista. O livro foi lançado pela Record e custa aproximadamente R$30,00.
Babi Dewet 10/09/2012minha estante
Oi Rodrigo!
Desculpe, mas essa resenha é uma cópia da minha:
http://www.babidewet.com/2010/06/16/resenha-fugalaca/
Que foi feita em 2010!
Pode, por favor, tirar a sua do ar?
Obrigada!


Handerson 05/01/2013minha estante
Hahahá!

Seu sem vergonha, plagiando resenha!


Carol 24/08/2016minha estante
Nossa, que cara de pau! hahaha




bruna 30/11/2010

Ruim, muito ruim. Narrativa fraca, história fraca. Totalmente descartável. Mas pretendo ler o outro livro.
Rafa Vieira 22/12/2010minha estante
Concordo totalmenteee Bruna! Fraco d+++! Moral da história: seja filha de um famoso, escreva qualquer porcaria e será uma escritora.


bruna 22/12/2010minha estante
Pior, só publicou porque era filha de famoso mesmo, se não fosse isso nunca publicaria.




patypenrabel 07/12/2010

Quando eu vi que o livro tinha sido escrito por uma menina de 17 anos, desanimei, achei que não seria muito bom, mas me surpreendi. Portugues impecável e muito boa a forma como ela conduz a historia fazendo voc~e querer saber sempre o que vai acontecer, conhecendo um mundo de uma adolescente rica que perdeu o pai muito cedo e que está perdida, sofre por amor e é dramatica ao extremo. Baseado em sexo, drogas e rock'n roll, ela conta de maneira aberta por tudo que ela passou. Vale a pena ler.
Cami 10/03/2012minha estante
Qualquer livro passa por um revisor na editora antes de ser publicado. O 'português impecável' pode muito bem nem ser virtude dela. Aliás, não deve ser virtude em nenhum escritor, mas sim obrigação. :)


patypenrabel 11/03/2012minha estante
é verdade Cami, eu tinha me esquecido disso


Isabela 27/07/2012minha estante
Concordo com a Cami. Ler um livro com "português imecável" é obrigação, os livros devem ser assim. É por isso que o hábito da leitura ajuda as pessoas a escreverem e a se comunicarem melhor. Agora, a questão da narrativa é um outro caso. Achei o livro extremamente dispensável, muito fraco, parecendo redação de escola em vários casos. No entanto, temos que considerar que uma menina de 17 anos (exceto raros prodígios) não têm maturidade para escrever algo que realmente se encaixe no que chamamos de literatura. Por isso, não dá pra "crucificar" o livro.




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Zeka.Sixx 05/10/2018

Um "Hell" tupiniquim - e isso é um baita elogio!
A primeira coisa que chama a atenção em "Fugalaça" é que Mayra Dias Gomes o escreveu quando tinha apenas 17 anos. A qualidade e a densidade do texto são surpreendentes para uma autora tão jovem. Claro que, de vez em quando, percebemos alguns clichês ou figuras de linguagem primárias, mas tudo perfeitamente perdoável para um escritor estreante.
O segundo elemento que se sobressai no romance é o seu realismo: pode-se discordar da protagonista, achá-la uma patricinha fútil em determinados momentos, mas não se pode negar que a história toda é extremamente crível, quase como se fosse mesmo uma biografia. Além disso, é um livro que, lido agora, mais de 10 anos após o seu lançamento, soa bastante nostálgico, evocando muitas referências e situações familiares para quem, como eu, viveu o fim da adolescência/início da juventude nos anos 2000.
Eu diria que é a literatura nacional que mais se aproxima do estilo da francesa Lolita Pille, do clássico "Hell" (2002). Ou seja, um puta livro, que me deu vontade de ir atrás dos demais romances da Mayra.
Só não dei cinco estrelas porque entendo que o livro podia ser mais enxuto, podia ter tido a mão mais pesada de um editor, que cortasse um pouco de gordura. O "miolo" do romance é basicamente focado numa paixão obsessiva e (quase) platônica da protagonista com um menino que conhece em uma night, e a história desse vai-não vai acaba se arrastando um pouco além da conta, ficando repetitiva e um pouco maçante. Mas nada que estrague o brilho geral do livro, que, como já falei, é muito bom!
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Victória 06/10/2012

Embora haja alguns pontos fracos no livro, achei interessante a narrativa por alguém que claramente possui descontrole mental. Ainda que eu não goste da personagem principal, a obra me foi agradável num sentido geral.
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Anne 15/09/2016

Minha overdose literária
Amei!! Livro de ouro da minha estante. Não deixem se enganar pelo tema clássico "adolescente rebelde, rockeira, drogada e depressiva". Linguagem simples, revelador, inquietante, emocionante e maravilhoso. O verdadeiro retrato de uma vida perturbada sem esconder os traços de loucura da personagem Satine.
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