Sidarta

Sidarta Hermann Hesse




Resenhas - Sidarta


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Marcos 17/08/2009

Um livro "eficiente"
Peguei este livro pra ler num fim de semana, mas acabei de lê-lo em poucas horas. A leitura não é difícil, apesar de cada página ter muito conteúdo, muita coisa a ser aproveitada.

Na verdade, como diz o autor em outras palavras, é a nossa experiência pessoal que diz o que é ou não aproveitável, as palavras são algo secundário, quase dispensáveis. Tal qual talvez seja esta resenha, rs.

Sendo até redundante, esta é uma visão ratificada por minha experiência pessoal. Seguimos, na nossa cultura ocidental, o modelo da teoria para a prática. Desde a escola sempre achei o contrário. Precisamos viver algo, para depois refletir a respeito. Não podemos ser doutores do que não vimos, como diz um ditado.

É por essas e outras que admiro tanto a cultura oriental, embora, como o autor, também condene toda forma de doutrina, de religião organizada, como hoje ocorre com o budismo e outras religiões/filosofias. Já tinha percebido isso ao ler Musashi, outro de meus livros favoritos. O personagem dá ênfase à idéia de ser mestre de si mesmo, ou melhor, aluno das coisas simples da vida. Algo que hoje é tão ignorado, embora tão importante.

Se você é mais um cara em busca de evolução pessoal e quer um livro simples e bonito, que fala sobre o assunto, este é um livro para você. Mas pode entediar aqueles apenas em busca de um passatempo.
Gabih 06/04/2012minha estante
Minha professora de português da oitava série me deu em 2001 e eu só li em 2003, porém adorei. Essa busca pela evolução espiritual, uma linda história c mmuito aprendizado e muita coisa boa p passar a frente.


Eduardo.Santana 27/02/2020minha estante
Ótima resenha, Marcos. Cheguei a pensar a respeito de se aprender primeiro a prática ao invés da teoria também. Seria válido se algumas escolas utilizassem esse método, pelo menos parcialmente. Creio que ele instigaria mais a curiosidade dos alunos e aumentaria a vontade deles de aprender.


Ana Cláudia 29/11/2022minha estante
Nossa, também pensei muito em Musashi quando li esse livro, interessante ver que outra pessoa fez a mesma ligação.


Sara.Caires 21/02/2024minha estante
Análise incrível, parabéns!!




Bookster Pedro Pacifico 01/03/2020

Sidarta, Herman Hesse - Nota 10/10
Nesse clássico da literatura mundial, o leitor acompanha a vida de Sidarta, um garoto que decide deixar a casa do seu pai e iniciar uma jornada para tentar encontrar as respostas para seus questionamentos ou, como nas palavras do autor, para encontrar “o fôlego por trás de todas as coisas”. E aqui o que mais agrada na leitura não é a história em si, mas os seus ensinamentos e a forma com que o autor a constrói. É uma obra sobre a difícil busca do ser humano pelos verdadeiros valores da vida e da paz interior. A vontade de escrever esse livro surgiu em Hesse depois de uma viagem para a India, em 1911, quando o autor se familiarizou com as religiões orientais. É muito interessante notar como já naquela época, em que o acesso às informações era muito mais restrito, o autor conseguiu se aprofundar e trazer a cultura oriental e a essência do budismo para o Ocidente! Apesar de ser um livro curto, a leitura densa, com diversos ensinamentos e passagens que merecem maior atenção. A título de curiosidade, Hesse foi vencedor do prêmio Nobel em 1946.

site: https://www.instagram.com/book.ster
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Rafa 13/05/2022

Magnífico
Uma obra linda! O autor prende o leitor servindo pequenas doses de filosofia. A trajetória do protagonista é uma fábula inspiradora que nos desperta para uma eurritmia, antes imperceptível.
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Cinara... 30/05/2021

"...pode facilmente acontecer que seus olhos se concentrem exclusivamente no objeto procurado e que ele fique incapaz de achar o que quer que seja, tornando-se inacessível a tudo e qualquer coisa porque sempre só pensa naquele objeto, e porque tem uma meta, que obceca inteiramente. Procurar significa: ter uma meta. Mas achar significa: estar livre, abrir-se a tudo, não ter meta alguma. Pode ser que tu, o Venerável, sejas realmente um buscador, já que, no afã de te aproximares da tua meta, não enxerga certas coisas que se encontram bem perto de teus olhos."

Continuando minha jornada de releituras, e amando!
Cada fase de nossas vidas a leitura muda, cresce ou diminui. Sidarta só cresceu mais pra mim!
Perfeito!
Esta edição está lindíssima!!
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mayaraliye 24/01/2022

Escrita tocante, extremamente poética
"Quanto a mim, as coisas podem ser mera aparência, uma vez que nesse caso, também eu sou aparência, e assim serão sempre elas meus iguais. Eis o que as torna para mim tão caras e veneranda: são como eu. Por isso posso amá-las."

Sidarta é um livro difícil de descrever. É um livro que tem uma aura sublime, que se debruça sobre divagações quase religiosas sem, contudo, ser de fato um livro com pretensão religiosa. É um livro que me provocou várias reflexões, inflexões sobre mim mesma, e me convidou a novos olhares sobre o mundo, alguns que me fizeram mais sentido e outros um pouco menos. Acho que acima de tudo Sidarta é um livro poético, a escrita do Hermann é linda, é sensível, ela produz sensações (e são essas as escritas que mais me apaixonam). Trazendo a trajetória do protagonista, Sidarta, em busca da verdade sobre a essência do mundo e da paz absoluta, o livro mostra os vários encontros do personagem com outras pessoas que o orientam, de alguma forma, em sua própria trajetória até que ele encontre suas próprias respostas. A narrativa, então, também se desenrola numa verdadeira jornada de autoconhecimento, e o mais interessante é ir percebendo o quanto suas descobertas iam me tocando de diferentes formas, me convidando a novos olhares até sobre mim mesma. Amo quando me sinto transformada de alguma forma com uma leitura, e foi essa a experiência que esse livro me produziu.
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Katia Rodrigues 21/04/2023

Cada instante é eterno
O brilho particular desse romance está em como sua mensagem profunda é transmitida de uma forma tão natural e fluida. Sua estrutura é muito simples, mas seu conteúdo é grandioso. A meu ver, a grande questão do livro é explorar a tensão entre as prescrições da religião e os impulsos internos da alma. Hesse desafia as ideias de vida espiritual, do senso comum, da evolução pela adesão cega a uma religião, filosofia ou qualquer sistema de crenças.

Baseado em ensinamentos hinduístas e budistas, Sidarta explora habilmente um mundo simbólico, onde as reflexões e as impressões são o verdadeiramente importante, sendo assim a partir dessa premissa acompanhamos Sidarta em sua busca por realização como ser humano.

Ao longo da leitura uma verdade fundamental vai se revelando para o personagem e para o leitor: o caminho para o desenvolvimento não se encontra em doutrina alguma, nem pode ser ensinado, pois mora mesmo na experiência individual. O que devemos é procurar nossa alma, que é sempre nova, viva e mutável como um rio. Ao final da vida, Sidarta entendi que: "(...) tenho para mim que o amor é o que há de mais importante no mundo."

Sidarta entrou para a minha lista de favoritos da vida. Recomendo demais.

Ig: @_katia__rodrigues_
Brenda.Podanosqui 21/04/2023minha estante
Então acredito que você também vá gostar de Demian...


Katia Rodrigues 21/04/2023minha estante
Valeu pela dica, Brenda! ?




Layla.Ribeiro 19/04/2021

Maravilhoso
Acompanhamos a jornada espiritual do
protagonista, que não é o Buda, mas possui uma historia um pouco parecida, através dessa jornada, pude conhecer a cultura hindu, a me instigar pesquisar para entender o que se passa com o personagem, eu achei uma história deliciosa de ler. A meu ver o personagem Sidarta em certos aspectos é o próprio autor, até nós leitores nos identificamos em certa maneira com o protagonista. É uma aventura de autoconhecimento e reflexão, amei, não é a toa que este livro foi vencedor do prêmio Nobel.
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Alex 17/05/2024

Nenhuma iluminação pode ser ensinada
Sidarta é uma belíssima obra, em que Hermam Hesse vai tratar de forma magistral sobre a ascese pessoal.

O autor faz um jogo com os nomes, o personagem principal Sidarta nada tem à ver com Sidarta Gautama, o Buda histórico.

Já Gotama, esse sim, representa o príncipe Sakiamuni, Sidarta Gautama, o Buddha.

Nessa obra, ficcional, Sidarta passa a vida em busca de iluminação, mas tal caminho ele o faz de forma independente. Em algum momento, inclusive, conhece Gotama. Mas não há como falar mais que isso sem entregar o conteúdo belíssimo da obra.

Portanto, o que me limito a dizer é que, o livro é excelente, fácil, absolutamente claro, acessível independente de sua religião, e não, ele não tenta fazer nenhum proselitismo religioso, pelo contrário.

Dito isso, recomendo, vale as horas empregadas. E já me deixou com vontade de ler as demais obras do autor.
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Dan 06/04/2023

Superestimado
Uma experiência decepcionante. Devido a toda fama que permeia o livro, eu estava esperando uma obra de impacto. Não foi. Essa Áurea espiritual de busca pela plenitude e conexão com o Todo universal me dão muita preguiça. E infelizmente é isso o livro inteiro! Também preciso ser sincero e dizer que a cultura oriental pouco me interessa!
May | @vidadaleitora 06/04/2023minha estante
Putz, é pra ser minha proxima leitura, em geral, tambem nao me interesso muito pela cultura oriental, esse livro seria minha tentativa




Leonardo 10/08/2012

Vários amigos me aconselharam Sidarta. Não acredito em acasos, logo achei que por alguma razão eu tinha de ler esta obra e peguei o livro emprestado com uma amiga.

Este livro tinha uma mensagem para mim. Li, e o mais engraçado é que acabei por perceber o quão niilista tinha sido o meu pensamento: não era uma mensagem para mim, é uma mensagem para o Mundo.

Prémio Nobel da Literatura em 1946, Hermann Hesse dedicou grande parte da sua obra à reflexão espiritual, sobre a vida e o Homem.

Durante uma viagem à Índia em 1911, Hesse familiarizou-se com as religiões Orientais, que o fascinaram.

Sidarta é nada mais que a própria interpretação de Hermann Hesse sobre as religiões do Oriente. O autor criou uma espécie de alter ego de si próprio no jovem Sidarta que dedica toda a sua vida à procura da paz, da sabedoria e do esclarecimento.

Quando a história de Siddhartha chegou ao fim me senti pleno com o Universo e em harmonia de espírito. Emocionei com a minha própria emoção e chorei. Olhei pela janela e vi como tudo era belo e todos os dias diferente embora me parecessem sempre iguais. Tudo cumpria a sua função na perfeição.

É este o poder da palavra. É isto que faz um Nobel, pensei.

Um exemplo para todos aqueles que tal como Sidarta procuram o verdadeiro sentido da vida.
Gabriel666_oficial 12/07/2016minha estante
eu também cara me senti pleno com o Universo e em harmonia de espírito. *-*


Gabriel666_oficial 12/07/2016minha estante
eu também cara me senti pleno com o Universo e em harmonia de espírito. *-*




Nayana 17/07/2023

Belo, porém raso.
Capa dura e dourada, um dos livros mais belos que comprei!
?Sidarta é um espírito rebelde, seguidor dos ensinamentos de Buda, fiel à sua própria alma. Em sua busca pela verdadeira felicidade, o filho de brâmanes, favorecido na aparência, na inteligência e no carisma, torna-se um asceta. Para isso, segue um caminho tortuoso que o leva, através de um sensual caso amoroso com uma cortesã, das tentações à autocompreensão.?
Estava com muita expectativa para esse livro e me decepcionou absurdamente. Foi o livro escolhido para o mês de maio do clube do livro do trabalho e só por isso terminei de lê-lo (na raiva). No próprio debate percebi que muitas pessoas amaram e conseguiram extrair lições de vida desse livro, o que acho ótimo. Mas aqui trago realmente questões pessoais do que achei.
Há tempos um livro não me tirava tanto do sério e me irritava na leitura, tive que ir parando a cada 5-10 páginas para respirar e confesso que entender o propósito de um personagem principal ser tão irritante me escapou.
Achei o próprio Sidarta extremamente raso, superficial e com síndrome de superioridade, os capítulos não fluíam de forma natural e o personagem que mais me trouxe admiração e reflexão ? o balseiro ? achei que foi pouco desenvolvido também.
O livro em trouxe uma reafirmação boa sobre o desapego e a coragem, mas também me trouxe raiva sobre a arrogância e egoísmo do personagem, falta de senso coletivo ao tomar (sempre) somente o que precisava de cada um e não pensar nas consequências.
Se você busca inquietude e está curioso(a), recomendo a leitura atenta, refletindo sobre os ?pecados? e ?julgamentos? que ele traz.
Trechos que justificam meu desgosto (e sentimento em toda a obra):
?nossa existência é uma questão que diz respeito unicamente a cada um de nós como indivíduo?
?sempre e sempre prosseguia sentindo-se diferente dos outros e superior a todos?
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Marcos Wlrich 14/03/2021

Uma fábula de peregrinação
Me surpreendi com o livro. Hermann Hesse usa a doutrina budista para estabelecer um diálogo com seu leitor de forma poética. O livro questiona a plenitude, a verdadeira felicidade, o ser santo, o amor, as doutrinas e etc. O peregrino acaba sendo o próprio leitor de tanto que o livro te faz pensar.
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Paula 23/12/2023

Sidarta
Fruto de uma viagem à Índia, realizada em 1911, onde Hermann Hesse absorveu ensinamentos da cultura budista, o romance Sidarta (1922) trata de um personagem homônimo, filho de brâmane - a mais alta casta indiana - e dono de uma personalidade inquieta, que abandona a casa dos pais e segue sua própria jornada.
O que eu mais gosto nos romances de Hesse é a sua delicadeza, sua forma quase lírica e extremamente bonita de mostrar que o ser humano é responsável pelas próprias escolhas. A jornada de Sidarta passa por várias etapas: brâmane, asceta, semana de Buda, comerciante, balseiro. Um caminho tortuoso, mas necessário, afinal, sabedoria não se ensina; se adquire por experiência.
Dilva 23/12/2023minha estante
Esse livro sempre me chamou a atenção e depois da sua resenha preciso lê -lo.




Oré 15/05/2020

Que livro lindo! Quanta coisa gostosa de ler nesses dias cinzentos em que as incertezas se fazem tão presentes!
O livro foi uma grata surpresa, não esperava me identificar tanto. A leitura não é fácil, exige atenção constante e a tradução usa de um vocabulário bastante rebuscado (pelo menos para o meu nível básico de leitura) e tive de fazer mais pausas que o habitual para ir ao dicionário.
Porém, fui recompensado com uma história poética, de descoberta, superação, reconstrução, redescoberta... O rio como figura de linguagem, separando as duas margens da busca de Sidarta (que não é o Buda histórico aqui) e mantendo-se como ponto de equilíbrio e porto seguro, entre a procura e a negação dos sentidos; o rio atemporal e extremamente plural em "suas vozes", é de uma beleza e leva a uma introspecção reflexiva como há tempo não encontrava num livro. Lindo demais!!
Tentei ler O Lobo da Estepe há uns anos e não consegui, depois de Sidarta me animei a tentar novamente algo do Hermann Hesse.
Marcelo.Hallack 15/05/2020minha estante
Esse livro é muito bom


Talitha.Wiegner 15/05/2020minha estante
Esse livro é incrível, pois tanto a história quanto o autor são impecáveis.




Ricardo410 09/04/2023

É um bonito livro, mas o leitor deve estar a procura do mesmo que o protagonista está para poder apreciar o que a própria obra oferece. Não adianta querer ler o livro em busca de uma história com começo, meio e fim, é uma obra que oferece iluminações de seu autor, tentativas de entregar essas iluminações particulares dele e que vem de sua interpretação a respeito de uma cultura muito distante da nossa.
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