A Vida em Tons de Cinza

A Vida em Tons de Cinza Ruta Sepetys




Resenhas - A Vida em Tons de Cinza


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Poesia na Alma 15/12/2012

A vida em tons de cinza
Creio que o livro mais intenso e visceral que li em 2012, A vida em tons de cinza Ruta Sepetys, Editora Arqueiro, 240 páginas. Uma parte da história pouco falada, escondida, bem como muitos outros fatos que envolvem os lideres históricos. Entre Hitler, Stalin e Vargas a única diferença é a certidão de nascimento e o espaço geográfico.
Os fanáticos buscam o poder e para tal não importa quantos terão que morrer. A vida humana, mostra a história, é banalizada em prol de uma necessidade capitalista e mesmo que esta esteja maquiada de comunismo, socialismo ou coisa parecida, pessoas inocentes pagam para que um imbecil tenha seu nome perpetuado na história!
O pior é que tais atrocidades não fazem parte do passado, até podem continuar no anonimato, mas ainda é viva e presente. Ainda existe trabalho escravo, prostituição infantil, neonazistas, medo, fome, miséria e guerras, mulheres violentadas e agredidas... às vezes, confesso, chego a desacreditar no amor.
A vida em tons de cinza me rançou muitas lágrimas, ainda consigo visualizar as cenas descritas no livro com tanta propriedade. A extinta União Soviética para existir precisou exterminar culturas, povos, amores, famílias... e, diga-se de passagem, um nascimento não justificado.
Sinopse >>> 1941. A União Soviética anexa os países bálticos. Desde então, a história de horror vivida por aqueles povos raras vezes foi contada. Aos 15 anos, Lina Vilkas vê seu sonho de estudar artes e sua liberdade serem brutalmente ceifados. Filha de um professor universitário lituano, ela é deportada com a mãe e o irmão para um campo de trabalho forçado na Sibéria. Lá, passam fome, enfrentam doenças, são humilhados e violentados. Mas a família de Lina se mostra mais forte do que tudo isso. Sua mãe, que sabe falar russo, se revela uma grande líder, sempre demonstrando uma infinita compaixão por todos e conseguindo fazer com que as pessoas trabalhem em equipe. No entanto, aquele ainda não seria seu destino final. Mais tarde, Lina e sua família, assim como muitas outras pessoas com quem estabeleceram laços estreitos, são mandadas, literalmente, para o fim do mundo: um lugar perdido no Círculo Polar Ártico, onde o frio é implacável, a noite dura 180 dias e o amor e a esperança talvez não sejam suficientes para mantê-los vivos. A vida em tons de cinza conta, a partir da visão de poucos personagens, a dura realidade enfrentada por milhões de pessoas durante o domínio de Stalin. Ruta Sepetys revela a história de um povo que foi anulado e que, por 50 anos, teve que se manter em silêncio, sob a ameaça de terríveis represálias.

Lina, nossa protagonista, é uma jovem de 15 anos que tem um talento ímpar para a arte. Contudo vê seu sonho ser destruído quando a Europa entra em guerra e a Rússia cria a União Soviética. Na noite de 14 de Julho de 1941, Lina sua mãe e seu irmão são levados por saldados da NKVD. Seu pai, professor universitário é separado deles e encaminhado para uma prisão. A Lituânia, bem como outros pequenos países, fora extintos do mapa dando lugar a União Soviética. Os povos que foram retirados de seus lares, por intermédio da força, são enviados para campos de concentração e terão que lutar até o último segundo por suas vidas.
Não muito diferente do que aconteceu com os escravos africanos e com os Judeus, Lina irá narrar uma história permeada de dor, sofrimento e, por vezes, amor e afeto. A fé e a esperança são as únicas ferramentas que sobrou para os Lituanos. Foram 20 milhões de pessoas, que forçadas a darem lugar a loucura de um líder fanático, tiveram sonhos, amores e famílias destruídas.
Esse livro só foi possível por conta da coragem de muitos que deixaram cartas, bilhetes e histórias enterradas nos campos de concentração. A autora pede que essa história perpetue mundo a fora para que todos tenham conhecimento do que aconteceu. Lina, para suportar a dor canaliza o sofrimento em arte e o livro traz uma forte intertextualidade com a arte. O Grito, muito bem citado na obra, perpetuou nas minhas lágrimas, pois além de visceral, o livro é poético.
Ainda estou perplexa com tudo o li e vi, ainda não consigo iniciar uma nova leitura, as imagens estão vivas na minha memória. Imagine para quem viveu tudo isso? A vida em tons de cinza é uma obra-prima. Se um dia a autora ler isso, informo que usarei trechos do livro na sala de aula. Espalharei essa informação com o mesmo amor que divulgo a literatura!

Lilian Farias
http://lilianpoesiablogs.blogspot.com.br/
Juci 16/01/2013minha estante
Esse livro também me emocionou muito... tem tudo para virar um clássico...e os clássicos precisam ser lidos! :)


Poesia na Alma 17/01/2013minha estante
Pois é, menina!

Um obra magnífica!




Nath 31/07/2021

Sem vida
Eu amo esse livro, talvez porque eu goste de saber a história soviética, esse livro é perfeito um dos melhores livros que eu já li.
Eu praticamente sempre pergunto pra alguém se já leram esse livro.
Eu não tenho palavras para descrever esse livro ele trata de algumas coisas lá, eu não sei se você já leu ou não mas se eu fosse você eu leria.

Lina é a garota que ama desenhar, a garota vive com sua mãe, seu pai e seu irmão, um dia seu pai não volta e os soviéticos então em sua casa dizendo para pegarem suas coisas e ir com eles.

Eu só sei descrever até aí, o resto é com você.
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Blog Vida de Le 15/09/2012

Taí mais um livro cuja capa não tinha me chamado atenção, mas a história me surpreendeu completamente. Mais uma vez eu percebi que não devemos julgar o livro pela capa (apesar de ser um pouco difícil para mim).

Esse livro é baseado em fatos verídicos, não exatamente os personagens e a história principal, mas boa parte do que é vivido por eles no livro foi baseado em situações vivenciadas por pessoas reais, quando os países da Estônia, Letônia e Lituânia foram invadidos pela União Soviética, em plena Segunda Guerra Mundial. Confesso que eu não conhecia essa parte da história mas, pelo que é explicado pela autora, apenas recentemente essas atrocidades vieram a público.

No livro acompanhamos a história de Lina, uma adolescente de quinze anos que sonha em ser uma artista plástica, mas vê sua vida mudar drasticamente quando na noite de quatorze de junho de 1941, ela, sua mãe e seu irmão são arrancados de sua casa, no meio da noite, com alguns poucos pertences que conseguiram juntar. Jogados, juntos com outras centenas de lituanos, em vagões de trem imundos, Lina e sua família são obrigados a viajar durante meses em condições sub-humanas, vendo vários de seus conterrâneos morrerem pelo caminho, vítimas de doença, fome e da diversão dos soldados soviéticos, até chegarem ao seu novo destino em uma área rural na Sibéria. Mas, uma vez lá, Lina descobrirá que seu inferno está apenas começando.

Como explicado pela autora, o intuito do livro não é apenas mostrar ao mundo os horrores vividos por esses povos, tão semelhante e terrível quanto o que foi vivido pelos judeus nas mãos dos alemães, mas também mostrar a fé, a solidariedade e a união desses povos com relação a seus semelhantes e, às vezes, até mesmo em relação a seus inimigos. Que buscaram manter viva suas tradições mesmo quando a esperança de sobrevivência parecia inexistente.

É impossível ler uma história como essa sem sentir revolta e se perguntar como pode os seres humanos tratarem seus semelhantes de forma tão cruel e desumana. Assim como é impossível não deixar de admirar aquelas pessoas que passam por cima de si mesmas para ajudar aqueles que precisam. A mãe de Lina é um exemplo disso, sempre estendendo a mão e buscando ter uma palavra de esperança para todos aqueles que se entregavam ao desespero.

Lina é uma personagem digna de admiração, corajosa, autêntica e com uma grande vontade de viver, que buscava documentar tudo com seus desenhos, feitos em qualquer pedaço de papel que conseguisse encontrar. Seu maior objetivo era encontrar seu pai que estava preso em algum outro lugar e ela acreditava que seus desenhos, de alguma forma, chegariam até ele, ajudando-o a descobrir onde eles estavam. Como Lina, muitas pessoas também buscaram documentar tudo aquilo pelo que passaram, além de algumas de suas tradições, de forma codificada, escondendo esses documentos onde conseguissem para que, um dia, alguém os descobrissem e pudesse passar adiante essas histórias.

Essa é uma história linda e comovente, algo que precisa ser divulgado para que os erros e as atrocidades cometidas no passado não voltem a acontecer. Todos conhecem os horrores que os judeus sofreram no holocausto de Hittler, mas poucos conhecem o holocausto cometido por Stalin e seu regime de terror. Esse é o objetivo da autora Ruta Sepetys com esse livro.

Com relação à capa, após ter concluído a leitura, achei que ela transmitia exatamente a mensagem do livro. Eu a interpretei como a vida nascendo em um território inóspito e desolado ou até mesmo, como uma forma de mostra que na adversidade ainda nasce a esperança. Essa foi a mensagem que a história me passou, o ser humano é capaz de ter esperança e lutar por sua sobrevivência mesmo quando tudo que o cerca é tristeza e dor e é nesses momentos que percebemos o que realmente é solidariedade.

Não preciso nem dizer que é leitura recomendadissíma para todos.
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Eloisa.Helena 05/05/2021

Amei esse livro, achei por acaso e fiquei encantada pela forma que a escritora tratou de um assunto tão triste, mas é um livro fluido e recomendo!
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Vicky 07/12/2012

A Vida em tons de cinza de Ruta Sepetys.
Logo que comecei a ler esse livro, percebi que ele se tornaria um de meus favoritos e estava certa.A história é emocionante e envolvente, te prende do começo ao fim e passa uma grande lição de vida. A autora realmente mostrou um outro lado da história, que pelo menos para mim, era totalmente desconhecido.

O livro conta a história da família Vilkas, que vive na Lituânia, e o contexto histórico é o anos 40 quando a União Soviética governada por Stalin, estava anexando os países Bálticos.
A protagonista e narradora da história é Lina Vilkas, uma jovem de 15 anos com um enorme talento para as artes. Porém todos seus sonhos e sua liberdade são destruídos quando sua família é deportada para a Sibéria. Lá eles são submetidos ao trabalho forçado sob condições desumanas, porém sempre mantêm a esperança de um dia retornar para casa.

Conforme o desenvolvimento da história, percebemos o quanto a união, o amor e a esperança são importantes e como em meio a escuridão podemos encontrar uma luz no final. Essa é uma história que nunca foi contada antes, mas que todos devem conhecer.

" Nós estávamos no fundo do oceano, mas ainda assim tentávamos alcançar o céu. Percebi que, se erguêssemos uns aos outros, talvez conseguíssemos chegar mais perto."

Capítulo 77
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Lídia 20/11/2013

Poucos são os livros que conseguem me arrancar, e devo confessar que A Vida em Tons de Cinza foi um deles. Com uma narrativa clara, simples e sincera, Ruta Sepetys nos leva a conhecer uma história que transcede a ficção. Baseada no relato dos sobreviventes dos campos de trabalho(ou seriam de extermínio?)conhecemos a história de um povo geralmente esquecido pelos livros de História.
Sim, a Segunda Grande Guerra foi uma época difícil para todos. Mas ao invés de nazistas, temos soldados soviéticos que podem ser tão implacáveis quanto esses. Descobrimos cidadãos da Lituânia, Letônia e Estônia foram arrancados de suas casas, muitas vezes acusados por crimes que nem sabiam que tinham cometido. Sim, a história real é terrível. Mas mesmo em tempos difíceis, o amor, a esperança e a compaixão, são o suficiente para aquecer qualquer coração embrutecido, para encontrar luz em meio ao caos. Ainda que tudo a sua volta esteja repleto de tons de cinza.
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Ma_ah 27/01/2014

Recomendo
O livro trata de uma passagem pouco conhecida da Segunda Guerra Mundial, o domínio de Stálin nos países bálticos, onde ocorreu o genocídio de aproximadamente 20 milhões de pessoas.
Confesso que me surpreendi ao ler este lado realmente ignorado da historia.
O foco principal quando se fala sobre as crueldades cometidas durante este período é o genocídio ordenado por Hitler na solução final, mas o que Stalin fez com os países bálticos está exatamente no mesmo patamar de crueldade, e o mais triste foi saber que o fim da guerra não foi o fim do terror, sendo que os campos de trabalho forçados de Stálin permaneceram até 1954.
Um livro muito emocionante, com várias passagens da historia que são de quebrar o coração e outras passagens que são de arrepiar pela crueldade retratada.
O que mais me emocionou durante a leitura foi saber que as cenas narradas no livro são partes dos relatos reais de sobreviventes que contaram suas experiências para a autora.
Ruta Sepetys conseguiu escrever uma linda história baseado em acontecimentos reais sobre a humanidade, não esquecendo de relatar o amor e a esperança que havia no coração daqueles que sofreram tamanha crueldade .
Uma narrativa linda e que inevitavelmente leva a reflexão.
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Guilherme Dehon 14/06/2021

Arrebatador...
Ótimo! Uma ficção histórica arrebatadora. A autora explora com maestria, toda a obra.. Um verdadeiro coquetel molotov de emoções.
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Ana Coracy 18/04/2021

Este livro retrata uma triste realidade vivida pelos lituanos. Um relato triste e necessário para os jovens de hoje que acreditam que estamos perdendo a liberdade e que é necessário uma intervenção militar no Brasil. Nós somos privilegiados por não termos vividos em nossa história fato semelhante. Brasileiro não tem ideia do que seja um campo de trabalho forçado. Excelente leitura para reflexão.
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Tatá 26/06/2021

Comovente.
"Minha maior esperança é que estas páginas despertem sua mais profunda compaixão. Espero que levem você a fazer alguma coisa, a contar a alguém. Somente então poderemos ter certeza de que esse tipo de mal jamais voltará a se repetir."

"Um empecilho. Será que não passávamos disso?"

"Por que um padre? Mas, pensando bem... por que qualquer um de nós?"

"Era sob a mira de uma arma que eu abraçava todas as esperanças e me permitia desejar do fundo do coração. Komorov acreditava estar nos torturando. Mas fugíamos para uma imobilidade bem dentro de nós. Ali encontrávamos força"

"Vocês algum dia já pensaram em quanto vale a vida de uma pessoa? Naquela manhã, a vida do meu irmão custou um relógio de bolso."


" O que quero dizer é que estamos lidando com dois demônios que desejam governar o inferno."

"Aquilo não podia terminar assim. Não podia. O que a vida estava me pedindo? Como eu poderia responder se não sabia qual era a pergunta?"

"Esses três minúsculos países nos ensinaram que o amor é a mais poderosa das armas. Pode ser o amor por um amigo, por um país, por Deus, ou até mesmo pelo inimigo ? o amor nos revela a natureza realmente milagrosa do espírito humano."

"Nós estávamos no fundo do oceano, mas ainda assim tentávamos alcançar o céu. Percebi que, se erguêssemos uns aos outros, talvez conseguíssemos chegar um pouco mais perto"

"A psicologia de terror de Stalin parecia ter por base o fato de nunca se saber o que esperar"

"Olhe para mim ? sussurrou Andrius, chegando mais perto. ? Vou encontrar você ? afirmou. ? Basta que pense nisso. Pense em mim levando de volta seus desenhos. Imagine isso, porque estarei lá."
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Bruna 02/09/2014

Incrível
Livro maravilhoso, meu livro favorito sem duvida.
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Tayná Coelho 21/11/2014

Incrível!
Essa foi mais uma incrível indicação da minha amiga Juliana (aliás, o livro nas fotos é dela – preciso comprar um pra mim urgente). A história de Lina, sua família e de um pequeno grupo de pessoas que são deportados da Lituânia por motivos diversos. Eles são jogados como lixo em um trem de carga sem água, sem comida, sem banheiro, sem esperança…

"- É melhor ele se acostumar – disse o rapaz.
Acostumar-se com o quê, com a sensação de raiva descontrolada? Ou com uma tristeza tão profunda que era como se a sua própria alma tivesse sido arrancada de dentro de você e forçada de volta goela abaixo, como aquela ração saída de um balde imundo?"

No meio de um campo de trabalhos forçados e frente a tantas dificuldades, essa história nos ensina sobre amor, sobre compaixão, sobre amizade e nos conta o quanto sofreram os países bálticos com a loucura de Stalin. Ouvimos tanto sobre o quanto Hitler fez e nunca é mencionado o tanto de pessoas (mais de 20 milhões) que Stalin matou, fora aqueles que foram torturados, perderam seus parentes, sua casa, sua pátria.

"É preciso defender o que é certo sem esperar gratidão nem recompensa."

Essa é uma história que todos deveriam ao menos conhecer.

Imagens, links e mais informações em:

site: http://olhandoporai.com/2014/11/16/resenha-a-vida-em-tons-de-cinza-ruta-sepetys/
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Lari 23/08/2021

Histórias reais
Que livro!!

Mais uma vez ler um livro que retrata o mínimo do que muitas pessoas passaram nos tempos de guerras, regime totalitário e afins, são muito chocantes e marcantes.

Faz ver o ser humano como a pior espécie do mundo, quando obriga outros de sua espécie a viverem em condições horríveis por puro prazer ou ganância.

Mas também faz ver o ser humano como uma espécie esperançosa em dias sempre melhores.

O livro traz a história de Lina, uma menina da Lituânia, de 15 anos, que tem sua história marcada pelo governo Stalin. Com o sonho de ser artista, ela desenha o horror e a esperança no tempo em que esteve em um campo de concentração russo e na Sibéria.

Linda história.

"As vezes a gentileza pode chegar de uma forma desajeitada."

"É preciso defender o que é certo sem esperar gratidão ou recompensa."
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Fer 04/08/2021

SGM e os povos bálticos
Pode uma vida ser mudada de um dia para outro? Pois é, a vida de Lina Vilkas e de sua família muda na noite de 14 de junho de 1941. Seu sonho de estudar na Academia de Arte e a primorar seu talento artístico cai por terra e os planos de uma garota de apenas 15 anos se frustram.

Percebe que algo está diferente, pois observa sua mãe costurando algo em seu sobretudo e, de repente, a polícia secreta soviética invade sua casa e tanto ela como sua mãe e irmão de apenas 10 anos são jogados em um trem em condições desumanas e levados para um gulag, na Sibéria.

Gulag era um campo de trabalhos forçados para criminosos, presos políticos e qualquer cidadão que se opusesse ao regime na União Soviética da época. Lá sofrem maus-tratos, trabalhavam muitíssimo para conseguir um mísero pedaço de pão, enfrentam doenças, são humilhados e violentados.

Porém, a tortura não para por aí. Lina, sua família e outros são enviados para um lugar no Círculo Polar Ártico e soma-se ao que sofreram anteriormente ao frio implacável e onde conhecem a noite polar além de outras agruras infinitas.

Enquanto ainda em casa, o pai de Lina a incentivava a usar seus dotes artísticos e junto dela apreciavam um artista em específico ? Munch - e é esse quem fará com que ela não desista de sua arte e usará seus desenhos para enviar mensagens codificadas ao pai, pois segundo ela ?Eu seria capaz de reconhecer o traço dele em qualquer lugar. E papai poderia reconhecer o meu... Se eu deixasse um rastro de desenhos, ele conseguiria me encontrar.?

Será que isso aconteceu? Será que algum dia Lina e sua família voltaram a viver em liberdade? Será que o amor, a esperança e a dignidade foram restauradas?

Te convido a ler e conhecer essa ficção histórica onde Ruta Sepetys, filha de um lituano refugiado conta a história de centenas de milhares de pessoas que foram atingidas pelo genocídio cometido por Stalin contra os povos da Estônia, Letônia e Lituânia.
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Vic 01/08/2021

Falem sobre os três minúsculos países
Cinzas na Neve é um retrato real e muito original sobre o que aconteceu na segunda guerra mundial. Acabamos estudando tantas e tantas vezes só sobre Hitler e a Alemanha, que deixamos de lado o fato de que Stalin não era nenhum salvador, a União soviética roubou a vida de milhares de pessoas.
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