O Aleph

O Aleph Jorge Luis Borges




Resenhas - O Aleph


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Regis 13/11/2023

"Delírios do racional"
Esse é um livro de histórias curtas publicado em 1949 e é considerado pela crítica um dos pontos culminantes da obra de Jorge Luis Borges.
O conto O Aleph, que dá nome ao livro, é o último da coletânea; e Aleph é também a primeira letra do alfabeto hebraico.

Hábil com as palavras, Jorge Luis Borges consegue nos introduzir em uma realidade mística e insólita onde questões metafísicas permeiam nossa mente a cada conto lido.
Os labirintos rondam a mente e a escrita do autor, fazendo-se presentes em suas histórias, despertando a curiosidade e o fascínio de quem lê: "Um labirinto é uma casa edificada para confundir os homens; sua arquitetura, pródiga em simetrias, está subordinada a esse fim."

O primeiro conto, O Imortal, é assombrosamente deslumbrante! A realidade entrelaça-se com a ficção de forma fantástica, criando um universo ilusório onde vida e fantasia se confundem. A procura do personagem Marco Flamínio Rufo, tribuno de uma das legiões romanas, pela secreta cidade dos imortais e a vida eterna é contada de uma maneira que fica claro o efeito que a imortalidade causaria nos homens, e essa percepção nos faz penetrar na história, participar e vivenciar o desespero de sua busca anômala.

Os outros contos também são magistralmente escritos. Destaque para A Casa de Asterion: que em sua curta simplicidade sempre me faz chorar ao perceber a solidão infinita que fez parte da vida do Minotauro e em como a monstruosidade que a soberba e o erro de seu pai (o rei Minos) fez cair sobre ele, não é sua culpa.
Vê-lo vagando por aquele labirinto infinito criando jogos e amigos imaginários para suportar a solidão é, de certo modo, devastador de ler. Já li esse conto várias e várias vezes, mas todas as vezes meus olhos vertem lágrimas pela triste existência de Asterion. Além de sua prisão física, Borges evidência a prisão sem muros que o envolve tornando sua inocência em não percebê-la, o martírio de sua vida.
Conheci Borges através desse conto e sua escrita e sensibilidade me ganharam de imediato.

Borges nesses 17 contos aborda temas universais que desde sempre estiveram presentes na sua escrita, tornando seus livros fontes de sonhos e labirintos infinitos envoltos pelo fantástico. A solidão, a filosofia, a metafísica, a mitologia, a teologia, batalhas, guerras e o tempo fazem parte de suas historias tornando-as um reduto fantástico para os leitores do comum e do inusitado. Recomendo para todos esse grande autor.
Fabio 14/11/2023minha estante
Com toda a certeza , me convenceu lê-lo, Regis!
Que resenha primorosa!
Parabéns!??


Regis 14/11/2023minha estante
Obrigada, Fábio. Tomara que goste do Borges.??


Fabio.Nunes 15/11/2023minha estante
Tá bom tá bom. Botei na lista rsrs


Fabio 15/11/2023minha estante
Eu já tenho uma pequena experiência com o Borges em uma antologia, Regis, porém nunca li um romance dele. Espero que esse seja o primeiro!?


Brujo 15/11/2023minha estante
Que bela resenha !!!!!


Léo 15/11/2023minha estante
Deu vontade de ler, a resenha está maravilhosa. ?
Qual você recomendaria para eu ler primeiro, Ficções ou O Aleph?


Regis 15/11/2023minha estante
Obrigada, Sidney! ?


Regis 15/11/2023minha estante
Obrigada, Léo. ?
Ficções foi o primeiro que li e é nele que estão os contos: A Biblioteca de Babel e As Ruínas Circulares.


Regis 15/11/2023minha estante
O Aleph não é um romance, Fábio, é um livro de contos assim como Ficções, mas espero que ainda queira ler e que goste. ?


HenryClerval 20/11/2023minha estante
Resenha maravilhosa!!! ????


Regis 20/11/2023minha estante
Valeu, Leandro! ?


Mariane.Maske 26/12/2023minha estante
Resenha perfeita! Confesso que estou achando bem desafiadora a leitura, por perceber que é um verdadeiro quebra cabeças de referências as quais muitas vezes desconheço. Sua resenha está muito boa!


Regis 26/12/2023minha estante
Muitos obrigada, Mariane. Jorge Luis Borges era muito conhecido por sua imensa erudição e suas vastas referências. Li os grandes poemas épicos e mitologia grega, isso facilitou muito com todas as referências que o autor apresenta em seus contos. Quando não souber de algo pesquise, vai te ajudar muito na compreensão da leitura. ??




Paulo 10/05/2020

Ponto para onde convergem todos os pontos
Borges não decepciona. Em alguns dos contos deste livro eu me senti relendo as histórias fantasiosas e insólitas do livro das Mil e Uma Noites, e meu sentimento não foi infundado, pois o livro das Mil e Uma Noites foi citado algumas vezes durante esta obra: "Este, além do mais, tem um antigo e simples sabor que seria uma lástima perder, talvez o das Mil e Uma Noites", no conto O Homem no Umbral.

É um livro com bastantes filosofias. Dos contos, o que eu mais gostei foi Os Teólogos - curioso que de primeira eu pensei em pular o capítulo, pois não estava entendendo nada desse conto, mas reiniciei a leitura e acabei tomando ele como meu favorito.

Enfim, gostei desta obra, mas gosto mais do Livro de Areia.
Re_Membribes 17/01/2023minha estante
Meu favorito até agora foi "O Imortal", mas estou gostando muito do livro como um todo, "Os teólogos" adorei também, assim como "A outra morte" e "Deutsches Requiem". Não é um livro fácil, mas ainda assim a leitura flui e empolga, com flechas certeiras lá no fundo da alma. Nunca tinha lido Borges, com certeza lerei outros.




Rafa 06/06/2023

Crueza da vida
A narrativa do autor prescindi padrões ao tento de entabular o fantástico. Os contos atingem uma profundidade alheia à narrativa usual, o que, de certa forma, valoriza o tema fantástico.
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Evy 25/08/2020

Mea Culpa!
Este foi o primeiro livro de contos que li do autor. Dele, só tinha lido até então Elogio da Sombra e muitas citações. Além disso, o conheço pelas obras de Manguel, ambos apaixonados pelos livros e pelas bibliotecas! Tudo que li de Borges até este livro tinha uma relação extremamente apaixonada com essa temática e por isso imaginei que, com certeza, seria um dos meus favoritos diante de tantos elogios que encontrei pela internet.

Não aconteceu. Obviamente não por culpa de Borges que é um escritor fantástico, com uma narrativa lindíssima, que beira a uma obra de arte. A escolha das palavras em sua narrativa é quase poética e descreve pinturas imaginárias sem igual! Porém, por uma falha minha e humana, não tenho bagagem suficiente para compreender toda a grandeza da obra de Borges.

Neste livro em específico, ele traz contos que brincam entre a realidade e a fantasia/misticismo e são recheados de referências muitas vezes desconhecidas a mim, e portanto, de difícil compreensão. Ele traz assuntos bastante comuns a sua escrita, como percebi em minhas pesquisas, como: Deus, eternidade, livros, biblioteca, labirinto. Seus textos são de uma qualidade sem igual e tenho absoluta certeza que com mais bagagem, e talvez daqui a alguns anos, este livro entrará facilmente ao meu hall de favoritos!

Destaquei dois contos que gostei e acredito que compreendi melhor, que foram "A casa de Ásterion" e "A escrita do deus", marquei diversas passagens que achei lindíssimas, pois como disse, a narrativa é tão bela como uma obra de arte e o conto que dá nome ao livro "O Aleph" tem um significado muito lindo para esta palavra que gostaria de deixar registrado:

"O lugar onde estão, sem se confundirem, todos os lugares do planeta, visto de todos os ângulos".

É material suficiente para se refletir por um bom tempo! As quatro estrelas são Mea culpa, pois o livro é maravilhoso e por minha falta de bagagem pude usufruir pouco desta leitura, que com certeza visitarei novamente alguns anos mais tarde!!
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Gláucia 14/05/2012

O Aleph - Jorge Luis Borges
Foi meu primeiro livro do autor, gostei de seu estilo de narrar, o modo como ele parece combinar as palavras mas a leitura não me envolveu. Senti como se ele escrevesse sobre fatos ou pessoas que todos deveriam conhecer, então não compreendi muito bem seus contos. Talvez tenha faltado um pouco de pesquisa ou mesmo conhecimento de minha parte para entender suas várias referências.
Em resumo, acho que não sou (ainda) leitora para JLB.
Hélio Rosa 15/05/2012minha estante
Seu relato é de uma sinceridade franciscana! (rs)


Sávio Lopes 25/05/2016minha estante
Gláucia, estou lendo o Aleph, e tenho sentido menos dificuldade depois de começar a ler Ficções com a ajuda da Aline Aimee, uma youtuber estudiosa e aficcionada por Borges. Me ajudou muito. Dá uma olhada: https://www.youtube.com/watch?v=vzx_WVQHJxI




Maria16417 04/02/2024

Leitura desafiadora
O livro foi uma grande novidade pra mim. Ele é composto por vários contos, cada um com uma história diferente. Não entendi a maioria, me perdi um pouco no raciocínio e tive que reler algumas vezes kkkkk

Infelizmente, não funcionou comigo. Todavia, quero fazer a releitura em breve, com calma e estudando sobre cada conto.
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Otávio - @vendavaldelivros 04/07/2022

“Compreendeu que um destino não é melhor que o outro, mas que todo homem deve acatar o que traz dentro de si.”

Confesso que tinha muitos receios em ter minha primeira experiência literária com Borges lendo “O Aleph”. Em todos os lugares que lia sobre o livro, a máxima era de que definitivamente não era o melhor lugar para começar, que o livro era difícil, complexo e que precisava de, no mínimo, mais de uma leitura para que se entendesse tudo. E, de fato, ele é tudo isso, mas ainda assim foi uma experiência fantástica e marcante.

Publicado em 1949, “O Aleph” é considerado o ponto alto das ficções do argentino Jorge Luís Borges. Composto por contos descritos pelo próprio autor como correspondentes ao gênero fantástico, “O Aleph” tem uma linguagem particular, densa, que parte do princípio que você sabe as referências que estão sendo utilizadas ali e, ao mesmo tempo, faz com que duvidemos da própria realidade. Nos textos, as referências à Grécia, seus pensadores e sua mitologia são constantes, como também é a presença de conceitos filosóficos, teológicos e psicológicos.

Honestamente, não me sinto capacitado para falar sobre todas as qualidades desse livro, mas sou imensamente grato por tê-lo lido. Talvez, esse mesmo receio que me fazia ter medo de adentrar nas páginas de “O Aleph” tenha colaborado para que eu calçasse as sandálias literárias da humildade e somente me abrisse para aproveitar a obra.

Particularmente, ter lido boa parte desse livro em Buenos Aires foi mais um fator que colaborou para que a experiência tenha sido tão incrível. Borges cita ruas pelas quais passei mais de uma vez, o que tornava o fantástico ainda mais crível e a realidade muito mais nublada. Foi uma sorte e uma oportunidade legal de vida poder ter realizado isso.

Por fim, não posso terminar esse texto sem citar “A casa de Asterión”, que foi, de todos os contos, o que mais me impactou, o que mais me encantou e se tornou, de longe, umas das minhas melhores experiências literárias e filosóficas da vida. A verdade é que agora quero ler tudo que esse homem escreveu e fico muito feliz por ter mergulhado nos labirintos desse livro, mesmo com medo. Leiam Borges!
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joaoggur 17/05/2023

Borges; o irreverente.
Jorge Luís Borges é um autor que deixa claro que está caçoando do leitor a cada palavra de seu texto. Seu estilo é muito próprio; foca-se nas minúcias, e simultaneamente, não há papas na língua para haver uma grande quantidade de informações em poucas linhas. Sua literatura deve ser devorada com calma, pelas beiradas, internalizando cada pequeno tópico de seus contos sem pressa alguma.

Meu maior conselho para ler ?O Aleph? é ficar atento a cada conto, para ler com um foco ímpar. O autor, além de esbanjar de escrita difícil, não teme em mostrar que era um homem letrado; por entre os contos, há inúmeras referências a obras gregas, outras egípcias, e até shakesperianas. Cada conto tem sua unicidade, mas seu estilo narrativo é predominante. Ouso dizer que seus textos têm camadas: quanto mais vezes lemos o mesmo texto, mais minúcias implícitas são achadas.

Não há dúvidas da minha recomendação de ?O Aleph?, dado que todos os contos aqui presentes têm o seu valor. Apenas ressalvaria que deve-se ler com muita atenção, em um ambiente calmo e, principalmente, com a mente calma. A magia de Borges está nas entrelinhas, está muito mais que nas histórias fantásticas.
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EduardoCDias 02/10/2023

Decepção
Sinceramente, pela fama desse livro, esperava muito mais. Como primeiro contato com Borges, não fui muito feliz. Espero que os próximos sejam melhores. Ou eu não estava num bom dia para ler Borges. Post-scriptum: Agora, na segunda leitura, tudo se torna mais claro e mais atraente. É difícil? Sim, muito difícil. Mas muito prazeroso desvendar os contos (mesmo que seja com ajuda). E vamos ler outros Borges!
brunaponce 13/10/2023minha estante
??




wjdemelo 24/02/2009

O princípio
Todo livro que pede um leitor. No caso dos livros de Borges, é preciso um leitor iniciado.
O livro O Aleph, junto com Ficções, é um dois melhores livros de Borges. Naturalmente a leitura de Borges não é para qualquer um, já que pressupõe um leitor com um nível cultural que permita perceber as ironias e os jogos labirínticos do autor, que ora assume o papel de personagem de seus próprios contos neste joguete ficcional-fictício, ora lança teorias tão estapafúrdias como inexistentes, ora dá piscadelas para o leitor para que entenda do que trata.
figuinho 15/04/2012minha estante
Não vou dizer que é um livro para iniciados, mas com toda certeza é um livro eterno e infinito, pois cada vez que se lê um conto do Borges é uma experiência única e quando terminamos de ler, nos damos conta de que ainda há muito mais a se descobrir. Todos os contos de Borges são contos de areia, basta uma leve brisa para que se tenha uma nova teia de histórias e significados.

Abraços!




André Siqueira 27/04/2021

Que livrão. E que livro difícil.
Cada conto foi um sofrimento mas não me arrependi.
Passei quase tanto tempo em pesquisa buscando entender as referências cruzadas, mil anotações, pés de página e influências por onde navega a história quanto passei enrolado na obra em si.
Senti um cheiro leve de Wells, apostaria que tem uma influência direta em algum lugar, mas não consegui precisar.
Sobre a obra: a escrita é muito fluida, recheada de neologismos e visões de mundo complexas. A beleza das sentenças é motivo suficiente para se ler e a métrica é impecável. Mas é dificil, repleto de referências fundas da história argentina e latino americana - guerras, política, movimentos populares, mitologia e lugares-comuns - e de referências obscuras a obras do século XVI e XVII.
Parece haver, como ponto comum em todos os contos, um brincar com o espaço-tempo, lhes emprestando uma espécie de liberdade quanto ao uso dos momentos: passado, presente, futuro, repetição infinita, círculos com raio no centro mas tão largos quanto o universo, histórias ciclicas que continuam a se repetir enquanto outras cessam, etc. O interesse principal não parece ser a trama, mas a forma como é apresentada; o tempo e o ponto de vista tornam-se personagens principais.
A “Casa de Astério” é, em si, um labirinto. Dá curvas, repete-se, becos sem saída; suas palavras são como migalhas de quem já conhece onde vai. A história é velha, conhecida de todos mas o ângulo lhe empresta ineditismo.
Passei quatro horas lendo, lendo, relendo “O Aleph”, último conto, até ele se embaralhar em mim e a lógica torcida se tornar natural; cheguei ao cúmulo de contar as palavras até a primeira parte que o termo é mencionado e depois até o fim do texto e, pasmem, exatamente no meio da obra (parabéns a tradução). 3530 palavras antes, 3530 palavras depois. Isso sem que nenhuma delas seja superflua, um quebra cabeça perfeitamente encaixado - talvez a única outra obra em que tenha encontrado arranjo semelhante seja “O velho e o mar”.
Vejo algo do que não é explicitamente dito por trás de cada uma das histórias: as montanhas russas de nossas inconsistentes políticas latino-americanas assim como o sincretismo econômico e tecnológico, fruto de relações tão desiguais entre colonizadores - colonizados as grandes diferenças culturais dentro de cada um dos territórios que compõe a parte sul das Américas até um ataque não tão discreto assim aquelas velhas memórias que temos do que é mitologia clássica.
Incrivel, leia com calma.
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Bell_016 26/08/2009

Eu não vou aqui chover no molhado dizendo que o livro é bom, só escrevi essa resenha para dar um conselho pra quem vai começar o livro agora. Borges utiliza um monte de referências no livro, fala de pessoas, lugares e acontecimentos famosos. Não creio que exista alguém que capte de primeira todas as referências que ele coloca (mas se existir uma pessoa assim e eu tivesse que escolher com quem passaria o resto da minha vida numa ilha deserta seria com ela), mas o fato é que o livro se torna infinitamente mais prazeroso, impressionante, *insira outros adjetivos aqui* se você captar esses detalhes por isso aconselho a lê-lo perto de um computador e der sempre uma procurada pelo menos nos nomes que o autor usa. Como exemplo eu deixo o conto "Abenjacan, o Bokari, morto em seu labirinto" onde é mencionado um homem de nome Fermat, procure saber quem ele é quando cruzar com ele no texto antes de prosseguir a leitura.
Nádia C. 12/12/2011minha estante
além disso ele é altamente prolixo, tive que ir ao dicionário diversas vezes.


Vinícius 14/04/2012minha estante
Já ouvi falar de Pierre de Fermat. Foi um matemático francês e é conhecido como o príncipe dos amadores, já que era matemático mas não graduado. Já li uma referência a respeito dele no livro "O último Teorema de Fermat".




Felipe.Camargo 25/07/2021

Não é uma leitura simples!
90°Livro do ano: O Aleph, Jorge Luis Borges

Argentina um desafio!

Apesar de contos pequenos, não são uma uma leitura

rápida... Assim community uma vez trouxe em seus

escritos, é necessário ruminar tais textos! Gostei menos do que o outro livro que li - Ficções-mas vejo aqui, labirintos, conhecimento oriental, filosofia e uma pitada de regionalismo, elementos fundamentais para caracterizar o autor.

Está aqui para o último conto, O Aleph e para a vingança de Emma Lutz!
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Luana:) 15/01/2024

Coloquei essa leitura na minha meta porque ele está na biblioteca da Tatiana Feltrin. No geral achei um bom livro, teve alguns contos que gostei, Emma Zunz foi meu favorito, mas não acho que vá reler esse livro futuramente.
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Leila 28/12/2023

O Aleph, obra-prima do autor argentino Jorge Luis Borges, é uma coletânea de contos que mergulha o leitor em um labirinto de complexidade literária. O desafio proposto por Borges é imenso, e sua erudição transparece em cada página, repleta de metáforas, referências a obras clássicas e situações intelectualmente exigentes.

Ao adentrar neste universo literário, confesso que me deparei com um desafio monumental e me senti bem "burrinha" rs. A narrativa intrincada e as múltiplas camadas de significado tornaram a leitura uma experiência desafiadora. A habilidade de Borges em entrelaçar elementos literários, filosóficos e culturais é notável, mas essa riqueza também pode ser uma barreira para leitores menos familiarizados com seu estilo único (eu sofri bastante e olha que esse nem foi o primeiro livro dele que li na vida).

É importante ressaltar que o desafio que encontrei ao explorar O Aleph não reside no livro em si, mas sim na minha própria limitação como leitora. Borges, um verdadeiro erudito, desafia os leitores a expandirem seus horizontes intelectuais, exigindo uma atenção minuciosa e uma compreensão profunda das referências que permeiam suas histórias.

Em vários momentos, me senti como uma viajante perdida em um território desconhecido, incapaz de captar todas as nuances e sutilezas presentes nas entrelinhas. No entanto, essa sensação de desconforto não é uma falha do livro, mas sim uma indicação da vastidão do conhecimento de Borges e da profundidade de sua escrita.

Enfim, O Aleph é uma obra para aqueles que buscam uma experiência literária que transcende os limites convencionais, oferecendo uma jornada intelectual única e desafiadora.
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