O Vampiro Lestat

O Vampiro Lestat Anne Rice




Resenhas - O Vampiro Lestat


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Bolena 02/07/2017

O Vampiro Lestat
- Aquele é Lestat de Lioncourt, é o mal em figura de gente, ele parece um garotinho egoísta, traiçoeiro e descarado, mas na verdade é muito, muito mais que isso."
- Lestat de Lioncout, como é que eu posso começar a explicar Lestat de Lioncourt?"

Lestat é simplesmente icônico! Eu não gostava muito dele em Entrevista com o Vampiro, mas nesse livro ele conseguiu me conquistar totalmente. O príncipe moleque - como é chamado carinhosamente por um antigo vampiro - é completamente irresistível.

Logo na primeira página Lestat se apresenta:

"Tenho um metro e oitenta de altura, o que causava forte impressão nos idos de 1780 quando eu era um jovem mortal. Agora, não é nada de mais. Tenho cabelos louros e cheios que quase chegam aos ombros, mais para ondulados, que parecem brancos sob luz fluorescente. Meus olhos são de cor cinza, mas absorvem facilmente as cores azul ou violeta das superfícies a seu redor. E tenho um nariz bem pequeno e estreito, uma boca bem desenhada, só que um pouco grande demais para meu rosto. Pode parecer muito cruel ou extremamente generosa a minha boca. Mas sempre parece sensual. Neste exato momento sou o que a América chama de superestrela do rock. Meu primeiro álbum vendeu quatro milhões de cópias. Estou indo para San Francisco para a primeira apresentação de uma turnê de concertos por todo o país, que levará minha banda de costa a costa. A MTV, o canal de televisão a cabo que transmite música de rock, vem exibindo meus videoclipes noite e dia há duas semanas. Também estão sendo exibidos na Inglaterra, no programa Top of the Pops, na Europa Continental e provavelmente em certas regiões da Ásia e do Japão. Fitas de vídeo de toda a série de clipes estão sendo vendidas no mundo inteiro. Também sou o autor de uma autobiografia que foi publicada na semana passada. "

Uma regra dos vampiros é que eles não podem se revelar aos mortais, mas Lestat nunca foi de obedecer regras, não é mesmo? No início do livro ele conta que estava deitado na terra - um ato que todos os vampiros fazem, cedo ou tarde quando estão desgostosos com suas vidas imortais. Ele foi despertado de seu sono através do som de uma banda de rock que ensaiava perto de sua casa. Lestat logo se tornou vocalista da banda e trocou o nome dela de Noite de Satã para o Vampiro Lestat. Ele não parou por ai. Também decidiu lançar uma autobiografia e fazer um megashow em São Fransisco. Como podem imaginar esse show vai provocar a ira dos vampiros em todo mundo, o que não causa surpresa em Lestat, apenas divertimento.

O livro não se resume ao presente: Lestat conta sobre toda sua vida mortal e imortal. Ele começa contando sobre quando era adolescente, filho de um lorde francês, quando ficou conhecido como matador de lobos. Nessa parte achei incrivelmente parecida com os lamentos de Louis e senti fortemente o impacto nessa parte:

"— Mas é apenas isso — eu disse —, nós não fazemos nenhuma descoberta na hora da morte! Apenas paramos! Passamos para a não-existência sem jamais saber de coisa alguma. Eu via o universo, tinha uma visão do sol, dos planetas, das estrelas, da noite negra continuando para sempre. E comecei a rir. — Você percebe isso? Jamais saberemos por que diabos tudo isso aconteceu, nem mesmo quando acaba! — berrei para Nicolas que estava recostado na cama, sacudindo a cabeça e bebendo o vinho de um garrafão. — Nós vamos morrer e nem vamos saber. Jamais saberemos, e toda essa falta de sentido vai continuar para sempre. E já não seremos mais testemunhas disso. Nem sequer temos o pequeno poder de dar sentido a isso em nossas mentes. Nós apenas vamos desaparecer, mortos, mortos, mortos, sem nem ao menos saber. Mas eu havia parado de rir. Fiquei parado e compreendi perfeitamente o que estava dizendo! Não havia nenhum Dia do Juízo Final, nenhuma explicação derradeira, nenhum momento luminoso no qual todos os erros terríveis fossem corrigidos, todos os horrores redimidos.
— Mas como você vive, como continua respirando, andando e fazendo coisas quando sabe que não existe nenhuma explicação? — eu estava delirando no final.
— Lestat, creia-me, isso vai passar.
E deixem-me contar-lhes um pequeno segredo. Nunca passou, realmente."

Nós vamos conhecer sobre seu amor pelo teatro. Uma coisa sobre Lestat é que ele precisa ser sempre o objeto de atenção de todos. Esse é um dos maiores traços de sua personalidade: essa necessidade por atenção e aplausos e no teatro ele consegue isso.
Também conta o início do teatro dos vampiros. Uma coisa muito fantástica e que comecei a notar com isso foi que a Anne está s-e-m-p-r-e expandindo a mitologia da sua saga. Se no primeiro livro o teatro é apenas citado, aqui descobrimos seu criador, primeiros integrantes e o motivo pelo qual foi criado. Ela faz isso muitas vezes em sua história: pegar um ponto que pensávamos que ficaria esquecido ou não seria nada demais e transforma aquilo em algo maior.


Lestat não poderia deixar de criar tendência e lança em seu livro várias gírias/expressões que são usadas por imortais de todo mundo, como trilha do diabo, dom negro, jardim selvagem. Confesso que fiquei com vontade de fazer uma camisa com algumas delas haha

"Em meu travesseiro de pedra sonhei inúmeras vezes com o mundo mortal lá em cima. Ouvi suas vozes e sua nova música, como se fossem canções de ninar, enquanto jazia em meu túmulo. E embora esse mundo me exclua com suas formas deslumbrantes, eu anseio por alguém que tenha força para percorrer livremente a trilha do Diabo até o fim. " - Velha Rainha


"Apesar de todos os refinamentos da civilização que conspiraram para produzir a arte — a estonteante perfeição do quarteto de cordas ou o exuberante esplendor das telas de Fragonard — a beleza era selvagem. Era tão perigosa e sem lei quanto a terra fora milênios antes que o homem tivesse elaborado um único pensamento coerente ou escrevesse códigos de conduta em tábuas de argila. A beleza era um Jardim Selvagem. "

"Assim, por que iria feri-lo o fato de mesmo a música mais desesperadora estar cheia de beleza? Por que isso iria magoá-lo, torná-lo cínico, triste e desconfiado?
O bem e o mal são conceitos criados pelo homem. E o homem é melhor, de fato, do que o Jardim Selvagem. "

O livro ainda conta sobre a criação de seus primeiros vampiros e o encontro de Lestat com o antigo e poderoso Marius quando Lestat conhece a Mãe, a antiga rainha Akasha, também conhecida como a Rainha dos Condenados.


No final do livro mostra o tão aguardado e polêmico show em São Francisco. Bem, realmente não posso falar muito sobre isso, por mais que tenha vontade. Você ler essa parte sem conhecer nenhum spoiler é a coisa mais fantástica. Você não consegue acreditar no que está lendo, de tão louco que é.


Como já disse antes, Lestat é absolutamente incapaz de seguir qualquer ordem, obedecer qualquer coisa e é isso que o faz tão único. Mesmo que eu tentasse descrever o prazer que senti ao ler esse livro não adiantaria, você precisa conhecer a história por si só, mesmo que não seja fã de vampiros, eu também não era antes de conhecer as Crônicas, tenho certeza que vai ser uma experiência maravilhosa.

Leia mais no Blog::

site: https://eradistopica.wixsite.com/eradistopica/single-post/2017/06/13/O-Vampiro-Lestat---Resenha
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Sephiroth 09/02/2011

E hoje é o dia do grande Sabá
Mas tenho pena de sua sina
Você não vai resistir ao senhor da noite
Ele não sabe o que é piedade
Ele têm prazer com a sua dor
Mesmo apaixonado, vai te caçar
E com êxtase te esmagar
Só a morte vai te libertar
Não vá dizer que eu não vim avisar.
Vadislau 05/11/2016minha estante
Pois É... Mauricio, gostaria ver o que posso vir a te "ajudar"...?




Mariellen 08/08/2022

monsieur Le Rock Star
Eu vivo de migalhas de loustat mas pelo menos sao migalhas vitoriosas
Planejei desde o inicio fazer um agradecimento gigante ao rock por ter ressuscitado o lestat e nos dado esse livro INCRÍVEL
As descrições no começo da vida dele humana sao sensacionais, mas confesso que o livro podia ter umas 200 paginas a menos q eu n ia sentir falta (sim marius e armand to falando de vcs)
Armand q inclusive conseguiu ficar ainda mais insuportável nesse livro do que no anterior (serio em q momento eu vou gostar dele?????)
Gosto da gabrielle, mas sou muito humana pra nao achar a relação dela com o lestat no minimo estranha kkkkkkkkkkk
O final é perfeito o reencontro do louis e o do lestat curou todas as minhas feridas
MAS 🤬 #$%!& PRECISAVA MESMO ACABAR NUM CLIFFHANGER?
queria viver mas vou ter q ta indo começar o proximo AGORA
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Rodolfo Vilar 18/05/2022

Sim, eu me viciei nessa série e não posso mais negar. Não tem como não gostar das Crônicas Vampirescas de Anne Rice.
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Nesse segundo volume nos aprofundamos na vida do melhor personagem já criado: O vampiro Lestat. Uma mistura de ícone do rock com super popstar, Lestat é mais que tudo uma figura quase mitológica. Aqui conhecemos a sua vida pré vampiro, a relação com sua família, com seu amigo Nicolas e a sociedade da sua época. Mas é na sua transformação nesse ser sombrio que descobrimos várias verdades não ditas através do olhar do Louis em Entrevista com Vampiro. Nesse segundo volume o próprio Lestat irá comentar sua vida, suas paixões, as consequências da vida imortal e a descoberta da ancestralidade de sua espécie. E o melhor de tudo, o encontro com os imortais do tempo.
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Numa mistura de romance pop com historicidade Anne Rice consegue viajar na linha do tempo e amarrar as diversas dúvidas e curiosidades do ser mais apreciado pela humanidade: os vampiros, chegando até certo momento a brincar com suas referências. Nesse livro a autora prende o leitor com suas lindas descrições, personagens muito bem construídos e sua narrativa que cativa e nos faz ter desejo. Já em breve lendo o seu volume seguinte: A rainha dos condenados.
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Mariana 21/01/2011

Anne Rice - O Vampiro Lestat
Não consegui ler outra coisa antes de começar a ler esse livro. Eu queria a continuação. Queria uma defesa de Lestat, antes de tudo. Não que eu achasse que ele tinha sido injustiçado, mas eu queria saber como ele havia se sentido com os segredos a mostra e etc. Isso bastou para eu mudar totalmente minha opinião sobre ele.

Eu detestava Lestat durante o "Entrevista com Vampiro", mas lendo o segundo volume, vi que ele é admirável. Como eu não tinha visto isso antes? Porque tudo aconteceu pela visão do Louis. Detalhe: Aposto que a minha visão sobre Armand vai mudar totalmente depois que eu ler "O Vampiro Armand" porque eu nunca gostei dele pela visão dos outros dois.

O livro é maravilhoso. A cada vez que eu pegava para ler eu não conseguia parar, porque eu queria saber o que o maluco do Lestat, que adora pisar na bola, faria em seguida. E outra porque os capítulos são curtinhos e é fácil dizer: "Ah, só mais duas páginas..." Quando eu via era três da manhã e eu tinha de levantar as sete no outro dia.

Minha admiração pelo personagem Lestat se tornou imensa ao final do livro. Gosto do espírito livre dele, do ar eternamente de garoto, porque é super impulsivo. Gostei disso. Mas por outro lado, se eu pudesse escolher um personagem preferido nesse livro não seria Lestat e muito menos Armand. Eu ficaria entre Marius e Gabrielle. Sendo que Gabrielle ganharia disparado.

Ela é exatamente o que eu imaginava como vampiro. E imagino que seria se fossem de verdade. Gabrielle é a própria visão do etéreo, do aparentemente efêmero e do mistério. Parece que nada pode abalá-la e que nada no mundo é capaz de mudar a expressão de nada em seu rosto. Além disso é aventureira e não quer permanecer muito tempo no mesmo lugar. Contradizendo a eternidade do vampiro e a paciência de esperar, ela parece querer tudo para agora.

O livro é quase perfeito, eu diria. A narrativa é quase onisciente, talvez pelo poder do vampiro de saber o que se passa com o outro vampiro ou humano. E isso me deixa fascinada com a Anne. Os personagens são riquíssimos, tão ricos que a gente pode até confundir com pessoas reais. Com humanos reais. Não canso de dizer que os vampiros da Anne são muito humanos.

A única coisa que me deixa com o pé atrás e com "temor" de ler os livros dela e desistir no meio da leitura, é o fato do miolo do livro. Ele começa bem, termina bem. Mas o meio do livro é monótono, cheio de reflexões filosóficas sobre "De onde viemos?" já abordadas em "Entrevista com Vampiro", o que deixa o livro um tanto pesado demais. A propósito, essa questão é finalmente respondida nas últimas páginas do livro.
julia 01/02/2011minha estante
gostei de tua descrição de gabrielle.esta personagem me cativou.e marius tambem.




Ramon 03/06/2021

...
"Muito poucos seres procuram realmente o conhecimento neste mundo [...] Pelo contrário, eles tentam arrancar à força do desconhecido as respostas que já formaram em suas mentes... justificativas, confirmações, fórmulas de consolo sem as quais não podem continuar" - Marius
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Célia 09/12/2012

Meu Vampiro Preferido Sempre...
Li O Vampiro Lestat há muuitos anos, no tempo em que só a titia arroz pensava em vampiros como não sendo "maus". Qdo a autora de Crepúsculo nem pensava em escrever (sobre vampiros) - acho que ela nunca leu Anne Rice, porque vampiros purpurinados é demais pra minha cabeça...

Enfim, Lestat é o tipo de personagem que vc ou ama ou odeia.
Ele é instável, volúvel, irritante, arrogante, sanguinário e ao mesmo tempo carente, amoroso e sensível.

O livro conta desde a criação dele numa família nobre francesa do séc XVIII falida e que apenas tinha o título. Ele tinha família e vários irmãos e irmãs, mas somente a mãe o entendia e dava apoio em suas decisões.

A historia se desenrola depois que ele é transformado, mostra o amor dele por Nicolas, seu amigo de infância/adolescência. Mostra o amor destrutivo que os unia e como acabou.

Fala da criação do Teatro Dos Vampiros e do porque de Lestat ter mudado tanto depois dos acontecimentos de Entrevista Com Vampiro.

Também fala de como ele se apaixonou por Louis - um momento muito fofo. Daí vc vê como Louis o via e como ele realmente era, mas por vários motivos não revelava a ele e a Cláudia. Mais pra frente, em outros livros, vocês poderão ver que até mesmo Cláudia amava tanto ou até mais Lestat do que Louis. Aliás, um dos pontos que vc pode ter certeza de Lestat é que ele ama suas crias de forma intensa igualmente de várias formas diferentes - Nicolas, Louis, Cláudia e todos os outros que ele criou no decorrer de todos os livros.

Sem dúvida dos livros da Anne Rice esse é um dos meus preferidos (ficam quase empatados Rainha dos Condenados, Ladrão de Corpos e Sangue e Ouro).

Muitos podem pensar que a leitura é cansativa, pois é muito filosófica em certas ocasiões, meio arrastada, mas acho q. tudo isso é fruto da escrita atual que vem muito "mastigada" como os autores andam fazendo hoje em dia. Enfim...

Recomendo muitíssimo O Vampiro Lestat DEPOIS DE ENTREVISTA COM O VAMPIRO - para entender melhor o enredo deste. E recomendo muito mais A Rainha dos Condenados (por favor DELETEM AQUELE MALDITO FILME! O LIVRO É MUITO MAIS DO QUE "AQUILO").

E é fato, depois de ler os três primeiros livros é obrigatório ler as sequencias de cada um dos personagens (A História do Ladrão de Corpos (David Talbot), O Vampiro Armand, Sangue e Ouro (Marius), Pandora, entre outros...).

Li por aí que estão fazendo adaptação para "O Ladrão de Corpos" #medo!
Deus queira que não seja igual aquela m@#!a que fizeram com "Vampiro Lestat".
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anaclaraleitegomes 13/11/2021

Perfeito, mas com muita descrição chata
Não, meus amores.
O livro é ótimo, o Lestat é muito engraçado, mas a anne rice detalha dms, não vejo necessidade de detalhar até a cor da lua. #faleitoleve
Amei as interações do Louis e do Lestat no final, acho que o Lestat vai morrer pela boca.
Em breve, lerei a rainha dos condenados
Isso não é uma resenha, é apenas um comentário
ametista 16/11/2021minha estante
veio aí!!! a maior fã criticando a Anne rice vivi p isso ?


ametista 16/11/2021minha estante
"acho q o lestat vai morrer pela boca"????????


anaclaraleitegomes 16/11/2021minha estante
@ametista lestat fofoqueiro e caboeta




patricia 21/02/2023

O vampiro mais cunty da literatura gótica
Lestat é um personagem mais divertido e interessante que o louis, então não esperava menos do vampiro mais CUNTY da anne rice, quiçá da literatura no geral.
em meu momento completamente obcecada pela série ?interview with the vampire? produzida pela AMC, amei o livro entrevista com o vampiro e amei ainda mais o vampiro lestat. mostra com a narração dos acontecimentos do primeiro livro é enviesada, e mostra lestat como um personagem multidimensional.
na minha primeira resenha da saga o chamei de himbo, mas ele está muito longe de ser burro! tem uma visão muito lúcida sobre quem ele é e o que ele quer, e consegue observar muito bem as motivações daqueles ao seu redor. só se faz de burro pra viver em paz.
adorei ler sobre os vampiros antigos e adorei que todo mundo que conhece o lestat por um tempinho que seja se apaixona por ele também, muito #relatable.
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Leonardo 10/12/2012

O Vampiro Lestat é mais um livro fantástico de Anne Rice!

A única saga em que eu adentrei num romance totalmente e apaixonadamente vampiresco. Afinal, não é sem mérito que Anne Rice é considerada a "mãe dos vampiros"!

O Lestat é um protagonista sólido e carismático! Lestat é agora uma celebridade que após estar em latência durante anos, emerge das profundezas de um cemitério para o século XX.

Um século em ebulição e em constante mudança! Apaixona-se pela época em tudo é aceitável! Curiosamente, encontra um exemplar do livro Entrevista com o Vampiro narrado por Louis. Revoltado com algumas revelações do seu antigo protegido, revela a sua identidade ao mundo e torna-se inacreditavelmente numa estrela do rock! Também inicia as suas próprias Crônicas. A sua vida humana, a sua morte, a sua transformação e as suas lutas são o foco deste livro.

Após lidar com a natureza vampiresca, Lestat - o imortal - procura a origem da espécie vampiresca. Viaja pelos continentes: europeu, africano e asiático entrando em contacto com mitologias tão antigas como a egípcia, a grega e a celta. A jornada de Lestat dá a conhecer a evolução dos vampiros, ao longo do tempo, e como estes são influenciados pelas sociedades em que vivem.

A imortalidade será uma benção ou uma maldição? Este livro revela um Lestat muito diferente daquele que é retratado na Entrevista com o Vampiro. É um imortal que se preocupa-se com a espécie humana!
O conflito entre o que é bom e o que é mau acompanha o nosso protagonista e, o leitor é transportado mais uma vez para o mundo complexo e delicioso de Anne Rice.

A ação é intensa e a viagem que Lestat empreende é deveras apaixonante! Adoro estes vampiros! Têm substância! Não são conchas vazias que se escondem por detrás da sua beleza e perfeição física. Simplesmente geniais!

Para quem gosta do gênero é uma leitura viciante e contagiante! Anne Rice cria personagens fabulosos, que ficam na memória pela sua complexidade e, por vezes, dualidade.
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Thalissa.Betineli 27/07/2021

Favorito da minha vida.
"E um estranho pensamento me ocorreu, o de que a luz do Inferno deveria ser tão brilhante quanto a luz do sol, e seria a única luz que eu veria de novo."

Lestat foi apresentado para nós ainda em Entrevista com o Vampiro. Retratado como um vilão por Louis, tido como um inimigo por Cláudia, a ótica mostrada no primeiro livro nos leva a considerá-lo um personagem estranho, distante e até prepotente.

Devo dizer que sim, Lestat é um poço de arrogância quando quer, e aqui já passo o meu pano. Ele pode, ele merece!

O desfecho do primeiro livro não tem uma ligação direta com o segundo, por isso, Anne Rice foi brilhante ao trazer, em primeira pessoa, quebrando a quarta parede de uma narrativa, Lestat com todo o seu esplendor no tempo atual de que o livro foi escrito, e que caiu como uma luva para a sua personalidade expansiva, extravagante, chamativa e deliciosamente cativante - como um vampiro deve ser!

O Vampiro Lestat nos traz para os anos 80 quando, ao acordar do seu sono profundo por uma banda de bairro, nas redondezas por onde escolheu repousar por longos anos, percebe que já não conseguirá mais se desprender do mundo atual. Este o chama. Este precisa dele. E ele precisa de vida.

Anne nos brinda com a cena em que ele descobre que sim, Entrevista com o Vampiro é um livro dentro do livro, que existe, e ele se lê, vê como foi retratado e ainda zomba de Louis. Dessa forma, temos então o começo da sua narrativa, uma maneira de se apresentar contando sua história desde quando era humano, nos idos de 1700, antes mesmo da Revolução Francesa, em um castelo no interior da França.

A narrativa da Anne é sem dúvidas a minha favorita, pois ela mescla erotismo, descrição, fatos históricos, metáforas, questionamentos existenciais, falhas humanas, e uma forma extasiante de nos envolver com a história a ponto que em vários livros seus, tive a sensação dos cheiros, dos sons, de vislumbrar detalhadamente a cena.

E é dessa maneira que ela se consagra como minha autora favorita: quando me leva, junto a Lestat, a Auvergne, interior da França, e mostra a vida triste, desolada e melancólica do 7 filho de um nobre sem riqueza. Fadado a viver naquele vilarejo, protegendo-o dos lobos, acaba por perder seus fiéis cães e cavalos, se tornando famoso por ser um Matador de Lobos entre as pessoas dali. Mas Lestat quer mais, ele sonha com mais. Ele precisa ver o mundo além daquelas muralhas que cercam o castelo, e então encontra o Teatro.

Lestat no palco aquece nossos corações, e Lestat, na torre, diante de Magnus, nos destrói.

Sua personalidade é tão efusiva, tão contagiante, tão brilhante e viva, que é impossível você não se simpatizar com ele. Tanto antes de se transformar em vampiro, como depois, quando precisa desbravar um mundo desconhecido das Trevas, fugir do seu amado Nicolas (sou apaixonada por esse personagem), encarar sua mãe, e confrontar Armand (meu segundo personagem favorito).

Há algumas problemáticas neste livro? Meu pano não deixou ver, pois fui tragada por essa história, riqueza de fatos e detalhes, que vislumbrei aquela Paris escura, suja, com ratos, fedor, fossas a céu aberto, a torre em que ele morava, os lugares abaixo do cemitério Les Innnocents e tantos outros lugares citados. Mas foram as emoções de Lestat que me arrebataram de vez, que me levaram a devorar cada capítulo até conhecer a história de Akasha e descobrir que Anne tem uma criatividade única, a ponto de nos levar ao Egito Antigo!

Em contrapartida, temos momentos no tempo presente, com as peripécias de Lestat como astro do Rock, nos mostrando como ele pode ser versátil, como ele é tão incrível que merece os holofotes, que nos encanta, nos questiona e traz consigo indagações pertinentes.

O Vampiro Lestat, para mim, é uma das suas melhores obras, por abrir as portas de vez a esse universo criado, e por nos apresentar o protagonista de toda essa história.

Lestat é um príncipe malcriado, e sigo irremediavelmente apaixonada por esse vampiro.
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Ezequias 05/06/2011

Cada pagina passada era um martírio. Não gostei dos personagens, principalmente o protagonista, não gostei da narrativa, não gostei do enredo. Larguei o livro na metade.
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Clelson 24/05/2021

muito bom, só conhecia as obras pelos filmes clássicos "Entrevista com o Vampiro" e "Rainha dos Condenados". A obra me fez ter uma visão bem diferente do Lestat, antes eu via puramente como um vilão sem escrúpulos, e nessa obra focada na historia dele descobri que ele se tornou amargurado devido as circunstancias da vida kkkk minha única decepção foi descobrir que na versão literária a Akasha é branca, esse detalhe "preconceituoso" sobre a etnia da personagem que é egípcia quebrou um pouco o clima.
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