Nihonjin

Nihonjin Oscar Nakasato




Resenhas - Nihonjin


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fev 13/01/2021

Nihonjin narra a história de uma família de imigrantes japoneses e seus descentes brasileiros até o final da segunda guerra mundial. O livro é bem escrito e é super bonito. O final do primeiro capítulo é maravilhoso. Eu teria gostado mais se fosse um romance de formação, mas ele não chega a ser porque o narrador só fala de momentos importantes por quais a família passou. Teria sido incrível se o autor tivesse trabalhado mais, ter escrito com mais detalhes e ter construído de forma mais profunda os outros personagens. Tudo é muito rápido e contado através das lembranças marcantes.

É um livro em que se aprende muito sobre a cultura, o modo de ser dos japoneses e acho que só por isso foi uma leitura interessantíssima e muito agregadora. Fica aqui a minha recomendação.
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CarolOliveira6 04/12/2022

Bom livro
É um livro legal e com uma leitura rápida. Às vezes causa uma certa confusão porque você não sabe se é lembrança ou imaginação de quem narra a história.
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isaoao 19/04/2024

Por que esse livro não é mais famoso?
Não estava botando muitas expectativas nesse livro, mas ele me deu um tapa na cara. É incrível como o autor nos prende na história e mostra a realidade da imigração japonesa no Brasil.
Essa narração totalmente diferente e sensacional, tendo vários pontos de vistas de uma família deu a história, mesmo pequena, uma sensação de nostalgia e curiosidade para o leitor.
Incrível, deveria ter mais reconhecimento!
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Aline 10/06/2013

Fininho, mas um livrão
Singelo.
De tantos adjetivos, esse foi o que elegi para caracterizar o romance de Oscar Nakasato.
Nihonjin conta a epopéia de uma família de imigrantes japoneses desde o desembarque em solo Brasileiro, na década de 1930 (calculo eu), até os dias atuais. São três gerações que enfrentam o choque cultural, as dificuldades de enraizamento e, principalmente, o trabalho árduo. Além da qualidade linguística e do cenário bem contextualizado, o livro ainda nos traz um rico pormenor psicológico de cada personagem. Ao final, é impossível não se comover por Kimiesan e Sumiesan. O respeito por Hideosan torna-se inquestionável. Haruosan, enfim, é simplesmente admirável.

Leitura indispensável.
Renata CCS 12/09/2014minha estante
Concordo. Tb adorei este livro!




Bruankk 24/11/2022

Depois de muito tempo lendo e sem entender, ao final do enredo começa a fazer sentido para mim.
Livro lido para o vest
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RenMMP 28/10/2021

Quanto nihonjin vira gaijin no Brasil
Sensível e de fácil leitura, o livro fala sobre a imigração japonesa no Brasil através das gerações de uma família.

É aquele sentimento de desterro que temos ao viver em terras estrangeiras. Que mesmo para aqueles mas adaptáveis, chega. E para os que amam muito a sua terra se agarram com tudo em suas tradições e cultura.
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jilua. 04/07/2021

esse livro é a definição de história contada por quem viveu! é surpreendente de emotivo. quando me recomendaram, pensei que seria aqueles livros que são bem mais informativos do que propriamente narrados, considerando que fala sobre o período da imigração japonesa que aconteceu no século 20. sério, não imaginava que fosse essa carga de emoções! cada final de capítulo era uma reflexão diferente, um peso de sentimentos diferente. essa narração foi extremamente pessoal e sentimental, e ler sobre um determinado acontecimento através do ponto de visto de quem realmente viveu é surreal. era aquela família que vivia naquela casa, naquele bairro, daquela cidade. é isso. você conhece cada um deles mesmo não recebendo nenhum detalhe extremo de cada um. é uma conexão sem fim, profunda. é um livro que recomendo muito, é super educativo e emocionante! você aprende, você entende e você sente várias coisas ao decorrer daquelas páginas! traz muita reflexões e ensinamentos. é o tipo de livro pra ler e pensar "não podemos repetir essa história". um livro realmente incrível!
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livsok 10/01/2024

Que delicadeza de obra!
Por ser descendente de japoneses a leitura me transportou para muitas lembranças de relatos sobre a imigração, a vida na fazenda e a construção da vida em solo brasileiro.
Oscar Nakasato nos presenteia com uma narrativa linda e emocionante, que certamente cativará diversos leitores. Seu livro nos convida a olhar para o ser humano comum, na busca de seus ideiais e realizações, na vivência de suas dores e superações, suas conquistas e lutos.

É uma leitura que recomendo fortemente!
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ElisaCazorla 15/10/2023

Falemos sobre Japoneses no Brasil
Temos uma comunidade muito importante de japoneses no Brasil. Eles trouxeram sua cultura e seu trabalho e modificaram a cultura e o trabalho dos brasileiros. Melhor do que modificar, eles enriqueceram. Nos deram essa comida maravilhosa, hábitos invejáveis, comportamentos admiráveis e uma cultura belíssima. Mas nem tudo são flores para os que vieram e os que nasceram aqui.
Ler esse livro me fez pensar nos amigos que compartilharam comigo a angústia de não ter identidade já que no Brasil são chamados de japoneses e no Japão são brasileiros. Uma violência simbólica sofrida silenciosamente mas que dói muito. É preciso falar sobre esse povo que pouco conhecemos e que muito nos deram. Este livro é uma chance de fazer isso.
Ouço muito falar desse livro uma vez que o autor é Maringaense. Finalmente o li e gostei da experiência de ler a vida de japoneses no Brasil e ter protagonistas japoneses é algo muito difícil. Achei um pouco cansativo em alguns momentos. Achei que, embora seja um livro curto, os capítulos são muito longos. Talvez a quantidade grande de personagens para um livro tão curto fez com que eu tivesse a sensação de tudo muito superficial. Queria mais de alguns personagens e fiquei meio perdida sem saber quem era quem às vezes porque são muitos personagens passando rápido demais. Mas foi uma experiência positiva.
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Carol 01/09/2021

Identidade cultural
Esse romance narra a história de um imigrante japonês e de sua família, desde a sua chegada ao Brasil até a partida de seu neto para o Japão. Mostra a luta entre duas visões de mundo: aqueles que imigraram e se mantêm fiéis a cultura do Japão(país de origem) e os que, cientes de que o tempo não volta atrás, preferem se agarrar às coisas do presente vivendo a realidade do país escolhido (Brasil).
Recomendo a leitura.
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turtleGraciosa 07/04/2023

Uma ponte sólida para um tempo pouco lembrado
Terminei o livro à alguns dias, mas só agora tive tempo e cabeça para escrever essa resenha.
O livro de modo algum é ruim. A história é belíssima, os personagens são complexos e diferente de o Grande Círculo (livro do qual falei muito mal pela narração e personagens), aqui os personagens realmente fazem PARTE da história, eles estão ali e conseguimos compreender muito bem a importância de cada um.
A história é interessante demais para caber em apenas 176 páginas, poderia ter mais! Só que isso também não é nenhum crime. É um bom livro sobre família e a história de imigrantes japoneses no Brasil, dá para conversar sobre várias coisas sobre ele e, sei lá, fazer um trabalho rs.

?Fiquei calado, queria ouvi- lo mais, queria que se libertasse através da palavra, mas que fosse seu o verbo.?
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Day 13/01/2021

O tempo é atemporal
Li esse livro por ter ouvido o autor Raphael Montes falar sobre ele em uma live no instagram. Que bom que li. Nihonjin é um livro sensível e poético que conta uma história tão comum, e, por ser comum, tão bela.
O narrador da história relembra o passado de sua família, desde que seu avô veio do Japão ao Brasil em busca de melhores oportunidades, mas encontrou uma vida difícil, com um trabalho quase escravo e muitas dificuldades.
Esse livro todo foi uma experiência de conhecimento do Japão, A cultura, os costumes e as tristezas de um povo que, ao mesmo tempo que se veem como superiores - como nas passagens em que Hideo fala que japoneses não se misturam com estrangeiros -, são tão marginalizados.
É um livro belo, mas, também, um livro triste. Uma história de tantos anos contada em tão poucas páginas, mas de uma forma perfeita. Tocante e emocionante do início ao fim.
"O tempo só existe poque se fazem coisas, umas após as outras, e elas, quando são evocadas, surgem em novas realidades, e então não são as mesmas. [...] O tempo é atemporal." p.174
Edison.Eduarddo 21/10/2021minha estante
Oi, Day... Vc lembra em q contexto o Raphael Montes citou esse livro? Vc teria o link do insta dele onde ele falou?




Nathalie.Murcia 12/05/2019

Enriquecedor
Nihongin significa japonês. Neste livro, vencedor do Prêmio Jabuti 2012, Oscar Nakasato, neto de imigrantes japoneses, tece uma trama inovadora, discorrendo sobre a história de três gerações, a partir da figura central do avô materno (Hideo), que se estabeleceu, na segunda década do século XX, em São Paulo, com a primeira esposa (Kimie), em busca da concretização de um sonho de amealhar riquezas. Juntamente com outros imigrantes japoneses, italianos e negros, o núcleo familiar de Hideo cultivava café na fazenda Ouro Verde, em substituição aos antigos escravos. Hideo, que imaginava uma estada temporária, era um homem nacionalista, um ferrenho defensor das tradições japonesas e da figura do imperador, com tendências xenófobas e racistas. À medida que a narrativa se desenvolve, conhecemos os personagens, seus sentimentos e seus conflitos. O filho Haruo e a filha Sumie foram os personagens que mais gostei, posto que, desafiando os dogmas que julgavam ultrapassados, ousaram questionar algumas idiossincrasias atinentes à submissão feminina e à vedação de contrair casamentos com gaijins (estrangeiros). Outro ponto relevante foi a consequência do embate entre kachigumes (grupo vitorista que não reconhecia a derrota do Japão perante os aliados) e makegumes (grupo derrotista que reconhecia a rendição), redundando em um trágico desfecho para um dos filhos de Hideo. A narrativa é direta e clara, sem rodeios ou experimentalismos de recursos literários. Apesar de serem apenas 175 páginas, não se enganem. O livro é permeado de emoções e reflexões envolvendo valores, família, imigração, xenofobia, fanatismo, arrependimento, amor, entre outros. Por fim, ressalto que o autor não se imiscuiu em julgamentos morais, mas retratou os fatos de maneira objetiva, deixando a cargo do leitor esse juízo valorativo, o qual, por seu turno, deve ser exercido levando-se em conta o contexto social, histórico e cultural da época. Uma leitura enriquecedora a respeito da cultura japonesa e das circunstâncias do assentamento desse povo no Brasil.

site: http://.instagram.com/nathaliemurcia/?hl=pt-br
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Fernando 08/05/2022

Nihonjin
Dividido em 7 capítulos, que funcionam quase como contos, acompanhamos os dramas da família de Hideo Inabata que veio do Japão para viver no Brasil.

O livro se passa em dois tempos, no presente, no qual um narrador em primeira pessoa - neto de Hideo - visita a casa dos tios nos encontros da família; e no passado, por meio das memórias acessadas - e algumas vezes inventadaa - do neto ao ouvir as histórias do avô.

Destaca-se as personagens Kimie, Haruo e Sumie.

A primeira, acompanhou Hideo como esposa na vinda do Japão para o Brasil, ela sofre amargamente com o choque cultural.

A segunda, um dos filhos de Hideo que mais sofre com as rígidas normas do pai.

A terceira, mãe da personagem que narra, vive um conflito amoroso que gera o abandono dos filhos.

As tramas que se desenvolvem logo na chegada ao Brasil são revistas em reflexos no futuro dessa família.

É um lindo e dramático retrato da imigração japonesa no Brasil.
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Danielle 25/06/2011

Nihonjin.
Nihonjin (Benvirá, 2011) é um romance de Oscar Nakasato. A história conta a saga da imigração japonesa na figura de Haruo, um nihonjin que vem tentar a vida nas lavouras de café do Brasil, no início do século XX.

O sonho de Haruo foi o sonho de muitos imigrantes (não só japoneses) que vieram para o Brasil, esperando que suas vidas fossem transformadas. Verdadeiras sagas são as histórias dessas pessoas que saíram de sua terra natal agarradas pela esperança de uma vida melhor.

Oscar é neto de imigrantes japoneses então que, parte da história que conta, é sua história também. E acho que aí é que está o ponto alto do romance (além, é claro, de lindas passagens): você lê a luta da família de Haruo e pensa até onde é ficção, até onde o Oscar viu ou ouviu aqueles acontecimentos.

Nihonjin foi o vencedor do concurso feito pela Benvirá no início do ano que, além da publicação pelo selo, tinha uma quantia de dinheiro destinada ao vencedor. O romance venceu de mais de 1.900 inscrições com histórias inéditas (apesar de saber que, alguns foram contratados nessa leva pelo selo, sem terem levado o prêmio) e, por isso mesmo, esperava mais do romance. Não que a história que o autor conta, e como ele conta, seja ruim. Não. Mas, minha opinião diz que, pouco acrescenta.

É evidente a falta de literatura sobre essa passagem do Brasil (as imigrações) (e foi essa a posição da Benvirá em escolher o romance), mas tive a impressão que a opção por um romance mais tradicional foi mal calculada (soou como uma coisa já lida). Não sei. Talvez eu, como leitora, é que seja o problema. Não estou procurando na literatura o que o Oscar ofereceu.

Estou procurando uma montanha russa nas letras. Nihonjin, mesmo sendo uma história forte, parece a água parada de um rio.
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