Resenhas - O Natal de Poirot

Marcos 06/12/2022

Mais um intrigante caso de Hercule Poirot, só que agora, em clima de natal ? ?

Nesse caso, o velho e rico (e mão-de-vaca) Simeon Lee é terrivelmente assassinado na noite de natal, e só quem está mais próximo como suspeitos, são seus filhos com suas respectivas esposas e sua sobrinha Pilar que chega de viagem ?????? ?

No meio de uma poça de sangue, Simeon Lee fora degolado e todos os seus filhos, que outrora viviam em pé de guerra, agora se deparam com essa terrível cena nesse período tão harmonioso e agradável que é o natal ??? ?

Caberá ao detetive Hercule desvendar mais um mistério levando em consideração o fato de ser uma época de dar e receber e que todos os que na mansão do velho pai vivem, escondem passados totalmente diferente um dos outros ?? ?

Confesso que comecei a gostar de livros após terminar de ler esse livro, estava tão fascinado com o caso que logo quis ir atrás de outro livro semelhante e olha onde vim parar... Resenhando livros ? ?

É um livro cuja escrita é um pouco mais difícil de assimilar, mas dá para entender, o caso e muito interessante e principalmente o desfecho, onde a autora traz a todos os leitores, uma pequena porcentagem de sua sabedoria e excelência no quesito "surpreender os leitores".

Somente Agatha Christie possuiu esse talento e por conta disso e por esse livro ser o primeiro que abriu meu interesse pelo mundo literário, classifico com ????? ?

leticia.curcio 24/12/2021

[*****] que livro bom
um dos melhores da agatha com certeza!!
a história é genial e muito bem feita, sem falhas e de forma que eu tentei desvendar o caso.
apesar de tudo, achei alguns fatos fantasiosos dms porém necessários para a trama final.
recomendaria e lido no tempo certo pra época de natal!! ;)

Luna 03/12/2023

Mais uma vez surpreendida por Agatha
Nem todo natal é tempo de paz, principalmente se você quer vingança!
Ágatha Christie mais uma vez me manteve curiosa para saber sobre quem matou quem em seu livro. Mais uma vez fui enganada desde o início e não descobri quem era o assassino até o final. Apesar de, a priori, pensarmos que o livro poderia ser um clichê de problemas com herdeiros não aceitando a quanto da herança destinada a eles pelo pai, ele vai pra muito mais que isso. Como o próprio Hercule Poirot procura colocar em foco durante a investigação, o caráter de Simeous Lee é a chave para entender as intenções do assassinato e as possíveis suspeitas entre seus familiares. Como sempre, Agatha mostra que independente da proximidade entre o assassino e a vítima, a qualquer momento uma pessoa pode dar as caras e fazer o que quer, seja por ódio ou por interesse. Entretanto, achei o início pouco impactante, acho que esse sentimento de um possível clichê não me criou expectativas desde o início, pensando que seria um crime comum como mencionei acima e achei um pouco sem graça, mas nada que o desenvolver do livro não melhorar. Achei também que poderia ter desenvolvido um pouco mais os personagens Pilar e Stephen, pois foi muito pouco sobre seu relacionamento e até mesmo poderia desenvolver mais a descobertas de sua verdadeiras identidades. Assim como a de Slugden, que apesar de explicado no final seu parentesco e suas razões para tal ato, achei que poderia colocar mais pistas durante o caso.
Como sempre e de boa escrita, mais um livro da Agatha Christie que vale a penas folhear.

Leleus 23/05/2022

UMA BELA DE UMA NOVELA DAS NOVE ESSE AQUI VIU
Entretenimento puro consigo vê facilmente Antônio Fagundes numa poça de sangue agora

Everton.Paulo 06/12/2022

Simples, mas divertido
A segunda leitura temática do mês é de uma das minhas autoras favoritas:Agatha Christie.
Nesse romance policial de Natal, Poirot é convocado para investigar a morte do patriarca da família, morto após mudanças em seu testamento.
A história é bem novelesca, com algumas reviravoltas e com um assassino inesperado, embora eu tenha acertado desta vez. Enfim, um livro policial divertido, com o humor britânico e escrita ágil da autora. Longe da sua melhor obra, mas ainda assim, um bom entretenimento.

Coruja 17/12/2021

Para fechar esse ano no Projeto Agatha Christie, não pude resistir a encaixar na vez O Natal de Poirot, publicado primeiro de forma serializada em 1938, com o título Murder for Christmas na Collier’s Week. Trata-se de um típico mistério-de-sala-trancada, quando um crime aparentemente impossível ocorre - ou, pelo menos, impossível até que o autor te dê a resposta do enigma.

Tudo começa com uma reunião de família, organizada pelo tirânico patriarca Simeon Lee - uma reunião propositalmente engendrada para brincar cruelmente com os sentimentos de todos os seus dependentes. A promessa de uma mudança no testamento é, aparentemente, o estopim para o crime: Simeon é encontrado degolado numa poça de seu próprio sangue, num aposento trancado e, aparentemente, numa situação em que o assassino jamais teria conseguido fugir a tempo.

Um caso tão misterioso, com uma abundância de suspeitos repletos de razões para odiar a vítima e supostas impossibilidades na execução criminosa só poderia ser resolvido pelo mestre detetive Hercule Poirot - que, convenientemente, está visitando o local para passar o feriado com um amigo. Considerando o enredo da resenha do mês passado, vamos concordar que há algum tipo de maldição em curso toda vez que Poirot tenta tirar férias?

O interessante desse livro é que ele é basicamente a resposta a um desafio: seu cunhado James comentara que os assassinatos que apareciam nas obras da Rainha do Crime andavam “anêmicos” demais e que ele desejava um crime violento e com bastante sangue. Pelo menos, é isso que Christie escreve em sua dedicatória, o que, combinado com a referência shakespeariana - “Quem jamais poderia imaginar que aquele velho guardasse tanto sangue dentro de si?”, citação direta de Macbeth -, nos diz muito do que esperar desse mistério natalino.

Sempre acho interessante quando Christie mergulha em meio a relações familiares e destrincha uma complicada teia de mágoas e ressentimentos; e sou particularmente fascinada por essas situações que parecem impossíveis à primeira vista, dependendo de planejamento e atuação dramática por parte do criminoso. Ainda que esse tipo de enredo dificulte muito nossa tarefa como leitor de desvendar o mistério por nós mesmos, há algo muito satisfatório em chegar ao final e perceber como fomos tão bem enganados.

De fato, eu não consegui desvendar o assassino antes de Poirot, com sua costumeira teatralidade, apresentar suas conclusões. Seja como for, O Natal de Poirot, com sua vítima detestável, seu crime sanguinolento, seu elenco de suspeitos todos com muitas razões para matar Simeon Lee, é um daqueles volumes difícil de largar depois que o enredo acelera.

Uma leitura apropriada para a época, especialmente se o leitor tem em sua agenda uma ceia natalina com parentes difíceis. Esqueça a ladainha de ser esse um tempo de perdão e partilha: às vezes é preciso fantasiar com um romance como esse para não voar no pescoço daquele parente inconveniente que existe em toda família…

site: https://owlsroof.blogspot.com/2021/12/projeto-agatha-christie-o-natal-de.html

Toshiko.Pri 23/12/2023

Segundo da melhor!
Segundo livro que leio da Agatha, e só posso dizer que tem grandes chances de se tornar uma das minhas autoras favoritas.
Eu já tenho um carinho por ela só de lembrar que minha mãe tinha livros dela em casa.
Então acaba sendo uma nostalgia pra mim, apesar de nunca ter lido na época. Ahaha

Hercule Poirot em visita a um amigo, se vê no meio de uma investigação, o assassinato de um homem muito rico e os suspeitos são de sua própria família. O idoso já debilitado pela idade avnaçada se divertia criando contendas entre os próprios filhos, os provocando um contra o outro.

Fico admirada como todos os personagens possam parecer suspeitos e ela tem uma explicação plausível para cada um deles, até chegar no verdadeiro assassino no final que nos deixa surpreso de certa forma.

E gostei como ela finalizou a relação dos irmãos.

Foi uma ótima experiência.

ncamilafreitas 25/12/2023

Mais um livro de agatha christie que me deixa completamente chocada com tudo. foi uma leitura muito envolvente e surpreendente.

escolhi esse livro pra me acompanhar na semana do natal e adorei a forma como ele foi dividido, de 23 a 28 de dezembro, até pensei em ler nos dias separados pelos capítulos.

mais uma vez eu consegui desconfiar de muitos e o culpado por um momento muito rápido passou pela minha cabeça, mas logo foi deixado de lado pq desconfiei de tantos outros. o método do assassino também foi ?uauuu?! não esperava.

como sempre poirot muito mastermind, quando ele ia mostrando as possibilidades e desvendando tudo eu só fiquei de boca aberta por não ter nem pensado nas possibilidades que ele apresentou. muito muito bom, adorei! acho que em um top 3 de livros da agatha, esse livro fica em 2 lugar pra mim.

bibia 12/12/2022

amor e ódio
amo e odeio os livros da agatha por um simples motivo: o final. eu fico o livro todo criando diversas hipóteses para descobrir e no final é alguém que eu nunca nem pensei! a história me cativou do início ao fim e eu li em pouquíssimo tempo, fiquei viciada nos personagens e no enredo. até agora é meu livro preferido dela, leiam por favor, acredito que irão gostar como eu gostei. ps: não descobri quem matou, mas descobri todos os outros mistérios hehe

Maria Gabriela 02/10/2021

Essa festa virou um enterro
É Véspera de Natal e a reunião da família Lee é completamente arruinada pelo barulho de móveis sendo destroçados, evidente conflito e, no final, ser silenciado por um grito agudo de desespero. No andar de cima, descobre-se que Simeon Lee está morto, mergulhado em uma poça de seu próprio sangue com a garganta degolada. O que era para ser uma festa tornou-se um verdadeiro funeral, acabando com o clima festivo e a esperança dos membros da família já conturbada de se reconciliarem de forma adequada. O Natal serviria para deixar as mágoas para trás, mas com essa tragédia, somente vai afastá-los ainda mais. Isso é até Hercule Poirot, o queridinho de todos, estar coincidentemente na mesma região para comemorar o feriado com um amigo e ouvir falar da tragédia.

Em "O Natal de Poirot", Agatha Christie abusa e usufrui do clima festivo de Natal e dos sentimentos aflorados pela reunião, que terminou tragicamente com a morte de um membro da família. Todos os personagens estão incomodados por terem seu feriado arruinado e por presenciarem um assassinato brutal! Entretanto, estão mesmo? Conforme a autora nos apresentava o contexto que rondava a família Lee, cada vez mais e mais eu percebia que todos os presentes tinham uma razão para desejarem a morte de Simeon. Ele não era santo! E nossa amada Agatha retrata isso com a dedicatória para um amigo, que reclamou que seus suspenses estavam chatos demais, seguido por uma frase icônica de Macbeth, de William Shakespeare: "Quem jamais poderia imaginar que aquele velho guardasse tanto sangue dentro de si?".

O livro se inicia de maneira despreocupada e simples, apresentando de leve as implicâncias que Simeon tinha com a própria família, o que pode não atrair muitos leitores que esperam uma ação imediata, contudo, quando o assassinato ocorre e Hercule Poirot chega em cena, é um mar de emoções e sentimentos que chegam a revirar o estômago (isso tudo enquanto toca Jingle Bells ao fundo, hahaha). Mesmo sendo um livro curto, ele abriga uma gama de personagens, de personalidades diferentes. Não há repetições de personagens, não há preguiça na construção deles porque Agatha Christie não é preguiçosa, e não poupa criatividade para criar os suspeitos e os inocentes. Seus personagens são muito bem construídos, e vejo isso nesta obra!

Os diálogos são fáceis e atraentes. Os personagens usam vocabulários condizentes com a época e com suas personalidades, além de colocarem sobre si mesmos máscaras específicas, tanto para esconderem suas mágoas pessoais quanto aquelas que são voltadas a Simeon Lee. Não consegui largar quando o li e devo dizer que esta é uma das melhores obra da autora! Bate de frente com "O Assassinato No Expresso Oriente"; a cerejinha do bolo mesmo foi a revelação de quem matou o velho Lee e o porquê de fazer aquilo. Estava óbvio, mas Agatha não decepciona quando o assunto é esconder o óbvio e nos apresenta-lo no final de forma surpreendente.

Jessica.Ferreira 05/05/2021

Agatha Christie é uma bomba na escritura. Eu simplesmente amei o desenvolvimento dos factos. Anida nao tenho palavras para quem matou o Simeon. Ainda tou em choque

Pamela543 20/12/2023

Me senti parte da história enquanto estava lendo, tentando pegar todas as pistas deixadas durante a narrativa.
Alguns palpites meus estavam realmente certo, mas o plot final me surpreendeu

KeylaPontes 26/01/2021

Ufa! Acho que nunca fiquei tanto tempo lendo um mesmo livro da Agatha Christie. Para ser bem temática comecei a ler esse livro bem no dia do natal, 25/12 e depois que mais de um mês enfim terminei. Não culpo o livro porque talvez eu fiquei bem viciada em uma série de tv e não fazia nada além de assistir, mas eu confesso que a demora na leitura acabou me desconectando um pouco da história em alguns momentos e esse é bem aquele livro bom para ler em uma tacada só. Aqui temos vários elementos que me sempre me divertem nos livros da Agatha, como intrigas familiares, herança e crimes que deixam os suspeitos meio que ?enclausurados? no mesmo ambiente então sempre da aquela sensação de tudo pode acontecer. Eu demorei um pouco para gravar quem era quem já que, para variar, aqui temos vários personagens. Poirot está na sua melhor forma, astuto que nem ele, com um desenvolvimento de dar nó nos mais desatentos (eu). Essa foi uma das poucas vezes que eu fui pescando algumas pistas sobre dois dos mistérios e foi ótimo ver a coisa acontecer e eu soltar um ?eu já sabia!!?. No geral foi um livro bem legal, mas que não vai para o meu top da autora.

Danielle 11/12/2020

Todos são suspeitos!
O chefe da família é assassinado e todos os que se reuniram naquela casa para o Natal são suspeitos. Ao longo da história vamos descobrindo as motivações de cada um e cabe ao detetive Poirot desvendar todo o mistério.
Livro interessante em que não só os fatos e as circunstâncias são analisados, mas também o perfil psicológico de cada participante da trama. Mais uma vez, Agatha Christie não decepciona!

@pedro.h1709 25/12/2021

O Natal de Poirot
"Não tenho medo da loucura - disse Poirot -, e sim da lucidez!"

Essa foi a frase mais marcante desta obra, que por sinal, terminei em um momento muito oportuno, durante o natal. De fato os loucos são infinitamente mais dóceis que as mentes lúcidas que arquitetam a maldade.

Esse título traz as repercussões da vida de um homem de riquezas, com ego inflado demais, que satisfazia todas os seus desejos do agora e que tinha muita paciência para a vingança. Em algum momento sua sorte tinha de mudar, ou foi o que concluiu um de seus parentes ao citar o provérbio popular "Os moinhos de Deus Moema lentamente, mas moem bem pequenininho".

"Quem jamais poderia imaginar que aquele velho guardasse tanto sangue dentro de si?"
- Macbeth

Uma cena que deixou todos os parentes do falecido atônitos, com tamanha quantidade de sangue e as evidências de uma terrível luta naquele lugar. Como poderia aquele senhor frágil e inválido ter tanto sangue correndo em suas veias; e mais, de onde viria tanta força para lutar pela própria vida?

Este foi o primeiro livro no qual criei suspeitas sobre o verdadeiro assassino, apesar de sua confirmação só vir bem ao final. Será que estou pegando o jeito da Rainha do Crime? Enfim, minha constatação final foi que creio estar aprendendo a gostar cada vez mais do trabalho de Agatha Christie, com seus contos rápidos, fluidos e de muitas surpresas.