Resenhas - Jane Eyre

gabzsch 31/01/2024

Jane Eyre
Jane Eyre é o segundo livro que leio das Irmãs Brontë, e é mais uma experiência magnífica e perfeita, sem dúvidas.
A personagem principal é ótima e muito real, tendo um arco muito bem trabalhado até conquistar toda a sua independência.
O Rochester é meio cabeça dura, mas é muito bom também.
O livro de forma alguma se tornou cansativo durante essas quase 800 páginas. Sempre tinha um mistério que te mantinha concentrado nessa leitura.
Achei muito interessante o desfecho da mansão e daquela pessoa em específico, foi ótimo.
Esse livro é simplesmente maravilhoso! Preciso ler mais das Irmãs Brontë.

Lavínia!! 31/01/2024

Jane Eyre
COMO um romance de época escrita por Charlotte Brontë pode ser tão lindo????????cara eu amei cada parte desse livro,principalmente o plot, e cada coisa que acontece que eu fico de boca aberta kkkk,recomendo muito!

C4nteiros 30/01/2024

Uma terapia cairia bem
Eu sei, eu sei..."é preciso contextualizar o homem ao seu tempo", mas que $#&$#@ de livro! Só senti revoltada e só revirava os olhos durante a leitura!

Layse 30/01/2024

Jane e Edward
"Embora a posição social e o dinheiro nos separem muito, tenho algo em meu cérebro e meu coração, em meu sangue e meus nervos, que me assemelha mentalmente a ele."

Camilla 30/01/2024

Dor e sofrimento
Meu deus, como essa mulher sofreu na vida!
Eu nunca li história fictícia de alguém que tenha sofrido tanto. As vezes, chegava a doer em mim.

No entanto, leitor, eu amei a história dela, achei uma mulher perseverante e que tirou leite da pedra.

A única coisa que não gostei é do final. Afinal o Sr Rochester não a merecia. O cara ia fazer de Jane sua amante e nem contou a ela.
Podemos ver que homem terrível desde aquela época.

No mais, a história de Jane é triste, porém bonita. Me senti amiga dela e torci para que ela tivesse seu final feliz!

Tenebra 30/01/2024

A personagem por quem me apaixonei
A britânica poetisa e romancista Charlotte Brontë é a terceira de seis irmãs, sendo dentre seis, três se destacam por também serem escritoras, Emily Brontë (famosa por escrever O Morro dos Ventos Uivantes), Anne Brontë (principal obra A Inquilina de Wildfell Hall). Charlotte (ou para época em que viveu Sra. Brontë) teve sua educação em uma escola clérigo chamado Lowood School, essa escola é citada detalhadamente neste livro (Jane Eyre), a saúde de Charlotte assim como a da personagem Jane Eyre, foram afetadas permanentemente por viverem nessa escola, sendo esse um dos motivos da morte prematura de Charlotte, mesmo a expectativa de vida do séc. XIX não ter sido relativamente alta. Charlotte tem como características em suas personagens, heroínas independentes e decididas, marca fundamental em Jane Eyre.

O livro “Jane Eyre” tem como narrador em primeira pessoa, onde é a própria Jane que recorda os próprios acontecimentos e os descrevem do começo ao fim. A escritora gosta de descrever tudo que a chama atenção. Em Jane Eyre, se Jane está caminhando por uma campina ela vai descrevê-la nos detalhes que achar importante, se ela está adentrando uma casa, vai descrever os móveis onde estão, como estão, cores e até a luminosidade do ambiente, e as descrições não se limitam somente a objetos e paisagens, mas às pessoas. Neste livro qualquer personagem apresentado terá a descrição que a personagem Jane Eyre achar necessário nos dizer, seus nomes, suas roupas usadas cada vez que aparecem em cena, sua fisionomia, características físicas e da personalidade, Charlotte Brontë não gosta de deixar passar um só detalhe. Mesmo essas descrições parecerem excessivas, na maioria dos casos elas tem um propósito, mesmo que implícito, e não eu não defendo que algo deva estar na história se apenas for necessário, essa é uma ideia que pode contribuir para afogar a criatividade.

“Jane Eyre” não é apenas um livro de romance, os personagens não são meros coadjuvantes que preenchem a sua utilidade. A mulher Jane Eyre não é para qualquer um, mesmo sendo pobre e feia (como diz várias vezes no livro), Jane se ama e sabe o que quer, para mim essa história é sobre amor-próprio, e a importância do autoconhecimento, sobre ser verdadeira consigo mesma, mesmo que tenha que passar por cima do próprio coração. Essa é com certeza uma obra à frente do seu tempo (escrito em 1847).

Por fim, “Jane Eyre” é um livro clássico, sendo assim requer atenção que um livro clássico exige, mas com certeza não é uma leitura cansativa nem lenta e muito menos difícil. Esse livro não é aqueles para “bater meta”, ele requer tempo e reflexão, ou seja, que seja digerido. Eu sinto que esse livro seria muito importante para mim há alguns anos atrás, veio tardio para me ensinar, mas mesmo assim foi bem-vindo e muito proveitoso.

P.S: Uma música que me lembra a personagem por quem me apaixonei; Jane Eyre, é a música que faz sucesso agora “Who is She by I Monster”.

Giseleonina 29/01/2024

Sofreu mais que a Ju do BBB ?
"Jane Eyre", a personagem principal e heroína de Charlotte Brontë (a melhor das irmãs Brontë), desafia todas as expectativas da época ao rejeitar seu papel tradicional e a busca pela autonomia e identidade além das convenções sociais. As relações amorosas fogem do convencional romântico típico do séc XIX, pois também explora as dinâmicas de poder e a busca por igualdade em um contexto histórico marcado por desigualdades de gênero.
E não é só Jane que tem a sua jornada de luta nessa narrativa, a própria Charlotte Brontë teve que publicar a primeira edição sob o pseudônimo masculino de Currer Bell e chocando a sociedade da época quando a verdade veio à tona, respondendo todas às críticas na segunda edição devido o seu comportamento lido como "imoral", mas tudo com muita classe ??

Gomor 28/01/2024

A história de Jane Eyre narrada por ela mesma. A menina, após ser desprezada pela tia, foi enviada para um orfanato que ensinou a ela os bons modos e tantas coisas necessárias para que se tornasse uma adulta responsável e honesta, além de professora. Foi contratada como preceptora de Adele, uma menina protegida de Mr. Edward Rochester, dono e morador de Thornhill. Apaixonam-se como tinha que ser, mas muitos percalços estão à sua frente ainda. Fato que o amor sempre vence!
O romance clássico me surpreendeu apesar de não ser muito fã do estilo. Mas valeu!

Bru 28/01/2024

A Jane é uma personagem cativante
A minha primeira leitura do ano foi surpreendente. A leitura desse clássico chegou até mim através de um clube de leitura que eu decidi participar..

A história da pensagem Jane é cativante, você quer acolhe-la desde o início e você se surpreende com a construção e evolução da mesma.. suas atitudes e reações perante a sociedade e principalmente diante os personagens masculinos é revolucionária para a época, afinal não se pode esquecer que esse romance teve sua primeira edição em 1847, e como pode ser tão antigo e ao mesmo tempo tão atual?

Durante a leitura eu ri, chorei, senti raiva, condolência, me emocionei de diversas formas!!

carolzinha41 27/01/2024

Romance gótico é muito mulher.
Gostei muito de passar esse tempo com a senhorita Eyre, ela é um ser humano complexo, com muita vivência, muita percepção, muito inteligente, ao mesmo tempo que consegue ser racional e comedida no fundo ela é intensa e sensível, quando explode é sensacional, espera tanto da vida, tem tantos desejos e vontades, uma chama dentro de si, e ainda consegue ser paciente e persistente.
Me vejo nela, acredito que muitas podem se ver nela, na sua sede mesmo sendo tão ?ordinária? (sabemos que Jane Eyre não é nada ordinária), no seu MUITO, nas suas descobertas da vida. Me senti vista, me reconheci nela, um espírito semelhante, uma mulher como eu.
Lendo no posfácio sobre a vida de Charlotte Brontë, me senti mais tocada ainda, sabendo que colocou parte de si em sua obra, admiro isso; e admiro ela pois admiro Jane.

Tata 27/01/2024

Ainda melhor que o filme
O livro narra a história da orfã Jane Eyre. Seus pais faleceram e ela acabou aos cuidados de sua tia, a senhora Reed. Sua tia e primos a detestavam, logo que possível, a protagonista é matriculada em um internato onde, apesar das dificuldades, se forma e se torna preceptora. Enquanto exerce sua função, Jane acaba como educadora da filha adotiva do senhor Rochester. Ela se apaixona pelo patrão mas, como tudo é difícil para ela, não é um relacionamento sem obstáculos, ela deve enfrentar desafios e tentar se manter fiel a si mesma.
Eu amei a escrita do livro, demorei mais do que o previsto, não pelo livro ser entediante, para mim não é, e sim pelo tanto de sofrimento que a mocinha passa. Apesar de ser um livro escrito em uma época diferente, considero Jane uma protagonista forte e fiel ao que ela acredita. Mesmo que eu não concorde com todas as atitudes dela, eu a compreendo.
O senhor Rochester é um personagem interessante também, ele é um homem misterioso em certas atitudes e um tanto dúbio, mas acredito que tenha seu charme.
A única coisa que me incomodou foi a descrição da esposa do senhor Rochester. Aparentemente a única personagem que entendi como não branca é tida como louca e, é difícil acreditar só na visão do Rochester que ela era má e ponto. Chega a ser cruel taxa-la dessa maneira. Claro que, entendo que ele não a jogou em um hospício, o que foi certa bondade dele. Mas a situação toda foi apenas pensada para Jane sofrer mais. E é um livro escrito há tempos, então certas descrições devem ser notadas e não repetidas, mas não há como mudar o que foi.
Então, para mim, é um livro que vale 5 estrelas. E para quem gosta desse tipo leitura, é maravilhoso.

Thay 26/01/2024

Arrebatador. melhor livro do ano sem sombra de dúvidas. tenho críticas e elogios o que torna o livro ainda melhor eu acho. foi absurdamente bom acompanhar jane eyre.

jeh_km 26/01/2024

É instigante, misterioso e incrivelmente aventureiro. Passamos por uma história de importantes mensagens e passagens de Jane que nos traz uma história real, sem ladainhas, sem romances de conto de fadas. É uma leitura extraordinária. Charlotte Brontë é EXTRAORDINÁRIA.

Larissa3663 26/01/2024

Quais elos te mantém ligados a seu eu? Sua ?essência?, seu próprio bem estar ou consciência, como diriam os mais céticos? O que te faz recuar, por mais que a oferta seja intrigante ou te faça relembrar alguns princípios que compartilha? Bartebly, o escrivão de Herman Meleville, tinha para si a ideia da negação pela negação. ?Preferia não fazê-lo?, dizia. Mas, por vezes, a recusa não é tão simples. Questões de imposição, punição, gênero, classe, violência, psíquica ou física, convivem lado a lado com imposição e a tomada de decisões. O ?filtro da razão?, no caso de Jane Eyre, preside em encontrar e valorizar seu próprio eu, seus vínculos, questões morais e sentimentais. Considerada restrita de beleza física, assim como sua amiga Helen Burns era ?insígnia de desordeira?, não se importou com tais insultos. Lembrava-se de como o mundo era real e vasto, da importância de sua independência, e de ser senhora de si, antes mesmo de considerar-se esposa de quem tanto amava. Jane me apresentou uma nova versão de mim mesma, que refletindo sobre questões tão profundas, nunca mais será a mesma.

pinkdiamondgirl 25/01/2024

é impressionante mesmo
Três coisas me impediram de ler esse livro anteriormente em minha vida. A primeira delas foi a minha idade. Agora com meus 21 anos me senti pronta para poder encarar essa história. A segunda, o medo básico que a maioria das pessoas tem de clássicos. (ah porque vai ser difícil de entender, é muito antigo, blá blá blá). A terceira foi o tamanho mesmo do livro. Existem edições menores mas eu comprei essa porque era linda. (acontece)
Não tenho palavras para descrever esse livro. É muito diferente do que eu achei que seria.
Aqui a gente acompanha a nossa protagonista que dá nome ao livro e sua trajetória de vida, como qualquer romance de formação.
Teve momentos durante a leitura que desejei que a infância dela passasse mais rápido, mas depois que acabou essa parte eu quis que tivesse muito mais hdjdjk
A Jane é, pensa e se comporta (por vezes) diferente do que é esperado (para a época).
Seu maior desejo é ser livre, firmar raízes e ser feliz. Esses são os meus maiores desejos.
Não sei expressar o quanto eu me identifiquei com ela, em vários aspectos.
É uma história triste, marcada pelo sofrimento em muitas de suas partes. Mas apesar disso, é uma história linda sobre se encontrar, amar, ser amada e ter esperança em todos os meus momentos, até mesmo naqueles em que o que mais desejamos é morrer.
De longe foi o melhor livro que eu li em toda a minha vida. Foi a história perfeita, no momento perfeito, com a mensagem perfeita.