Resenhas - Assassinato na Biblioteca

Mariana.Escarlado 11/12/2011

Excelente
Eu poderia dizer muitas coisas sobre esse livro.
Eu poderia dizer também que se alguém me contasse o final do livro, eu com toda certeza não o leria.
Mas o que eu realmente posso dizer, afirmar, e tornar a dizer é que... Bem gente, eu amei!
E não esperava isso, não esperava mesmo. Talvez exatamente por isso que eu tenha gostado tanto do livro. MAs desde a primeira página, o primeiro capítulo, eu já podia afirmar que não me sentiria completa se não terminasse de ler esse livro.
Ele foi, na falta de palavra melhor, maravilhosamente bem descrito, o primeiro capitulo me deixou arrepiada. E o que eu não esperava era que eu gostaria do final, esse tipo de final geralmente não faz o meu estilo.
Bem, deixando as divagações de lado... Apesar de ser infanto-juvenil é um livro bem maduro.
E se não ficou claro nos ultimos paragrafos eu posso repetir... Eu.Amei.Pronto!
Recomendo!
Uma das coisas que cativa (alem da autora escrever maravilhosamente bem e descrever as cenas com perfeição) é o protagonista não se parecer com um protagonista, com seu jeito desleixado, marrento e magricela.

Rose 17/10/2011

Assassinato na Biblioteca – Helena Gomes: se você está procurando um livro que ao ler a primeira folha você só vai querer largar no último ponto final, então te apresento “Assassinato na Biblioteca”. Em mais um livro envolvente, a autora consegue prender o leitor nesta trama cheia de suspense e ação, onde todos parecem culpados. Tudo começa no auge da ditadura, com o assassinato de uma estudante na biblioteca da escola onde ela estudava. Anos depois, um novo assassinato é cometido, e o que parece não ter relação nenhuma, acaba se desdobrando em novas mortes e formando um verdadeiro novelo de nós, onde o leitor é convidado a tentar encontrar o assassino. Se você gosta de um livro ágil, envolvente e que te prende desde o inicio, não perca tempo e leia mais esta grande obra da Helena Gomes

Suellen 11/07/2011

Literatura nacional de qualidade
Peguei este livro para leitura, afim de verificar como seria abordado o ambiente da biblioteca em literatura, principalmente em literatura nacional na qual admito ainda ler pouco.
O que verifiquei é que o ambiente em si da biblioteca na literatura nacional é bem parecido com o que é tratado na literatura internacional.
Mas o pior de tudo mesmo é sempre retratarem a bibliotecária como uma senhora. No inicio do livro já fala que é uma senhora e se passam 30 anos ela ainda está viva para meu espanto e trabalhando na biblioteca. Achei estranho mas como em outros livros que retratam também bibliotecárias ela morre logo no inicio da história.
Agora deixando de lado a parte da crítica em relação a minha profissão o livro é bom.
Tem uma trama de mistério, segredos e revelações envolvente e o lado de sobrenatural com a Fantasma Lara. Retrata um período interessante e triste da história do Brasil com a Ditadura Militar o que traz um ar de thriller policial à trama.
Gostei dos personagens e como quando leio um livro já imagino os atores que interpretariam os personagens, sendo este livro nacional, imaginei vários atores nacionais na trama.
Vale a leitura pra quem gosta de suspense mas admito que já sabia quem era o assassino no meio do livro. Sempre desconfio de quem é bonzinho demais...

Amanda 21/05/2011

e livro é realmente surpreendente, desde o começo. Quando recebi o livro e vi essa capa relativamente leve (principalmente comparado com o título do livro) imaginei logo que o enredo seria envolvido em um ar de comédia ou algo do gênero, mas não, é algo diferente. É um thriller que envolve fantasia em um cenário bastante real...traduzindo, eu adorei!

Igor é um adolescente que teve sua vida mudada radicalmente em um espaço curto de tempo - o pai morreu, a mãe casou-se de novo com um médico - que tem pais que são uns malas totais, e que acham que ele é um deliquente e que o próprio filho é uma grande despesa. Eles, também, mudaram de cidade e ele é aluno novo em um escola tradicional em Santos. Ele não gosta das pessoas de lá e nenhum dos alunos parece querer gostar dele.

As coisas pioram bastante quando ocorre um assassinato na biblioteca da escola e o maior suspeito é ele, pois foi quem primeiro viu o corpo. E bem, como ele nunca teve medo de morto, ele, ao invés de gritar por ajuda, resolveu olhar o corpo. E mais, ele descobre que pode ver e falar com uma garota que já morreu - o que não é nada fácil de aceitar - bom que ele não tem medo de morto né kkkk.

Confira o restante da resenha em: http://vicioemlivro.blogspot.com/2011/05/assassinato-na-biblioteca.html

danilo_barbosa 04/02/2011

Dois jovens em busca da verdade, separados por 37 anos de diferença...O que pode resultar disso? Muitas reviravoltas e emoções em Assassinato na biblioteca de Helena Gomes (Editora Rocco, 256 páginas). Primeiro, somos transportados para o tenso ano de 1970, onde conhecemos Lara e sua família, que sente na pele os efeitos da opressão da Ditadura Militar com o AI5. Na tentativa de salvar seu irmão da garra dos militares, ela e sua avó se envolvem em uma tragédia. Na biblioteca do colégio onde estuda, ela vê a violência e a tragédia como nunca imaginou sem capaz. Já em 2007, Igor chega a Santos e vai estudar no mesmo colégio que Lara um dia frequentou. Entre a difícil mudança de cidade, novas pessoas ao seu redor e a nova convivência com o seu padrasto, ele se vê envolvido num crime, quando encontra a doce bibliotecária do colégio com a garganta cortada.Ninguém mais viu o crime, além dele e daquela menina bonita que sumiu sem deixar vestígios... E isso é só o começo da história!Lara e Igor formam uma dupla que supera os limites da vida a procura de solucionar uma série de mortes que parecem rondar os dois. Nada é o que parece e você não consegue firmar nenhuma conclusão antes do capítulo final.
Veja resenha completa no Literatura de Cabeça:
http://migre.me/3ODYy

Dri Ornellas 29/12/2010

O livro Assassinato na biblioteca foi escolhido para leitura no mês de dezembro para o Desafio de férias do Garota It. Foi escolhido por ser literatura juvenil, então, na certa, uma leitura leve. Nisso eu acertei. Mas me deparei com um elemento repetido do livro que li exatamente antes dele (Menina de vinte): um fantasma. Como já disse, não sou muito fã de histórias com fantasmas, vampiros e afins, mas leio e, dependendo da história, posso até gostar. Mas não foi isso o que aconteceu aqui, eu não gostei, adorei!! O livro é um Harlan Coben juvenil! rs

A história começa no ano de 1970, em plena ditadura militar, nos terríveis dias em que foi decretado o AI-5, onde o Poder executivo tinha todo o poder na mão e nenhum limite. Acompanhamos Lara e seu trajeto para a biblioteca da escola para entregar um dinheiro para o irmão Luke. Ela não sabe o que está acontecendo com Luke, mas sabe que ele está envolvido com movimentos estudantis em São Paulo - onde estuda Filosofia - o que é proibido pelo governo.

O livro dá um pulo de 37 anos e encontramos Igor, um menino problemático e solitário que perdeu o pai e precisa se encaixar em sua nova vida e com seu padrasto. No pacote do padrasto, estão seus pais que não aprovam o casamento do filho e o consideram apenas mais uma despesa para a família. O porquê desse sentimento é um mistério que Igor poderá ou não desvendar enquanto estiver investigando o assassinato da bibliotecária de sua escola, Conceição.

Para matar aula, Igor ficou lendo entre as estantes da biblioteca. Quando resolveu sair da biblioteca, encontrou a bibliotecária com a garganta cortada no balcão de atendimento. O crime havia acontecido enquanto ele estava lá dentro! Em vez de gritar e correr como qualquer outro adolescente, Igor começa a examinar a cena do crime: percebe que a bolsa da bibliotecária ainda está em seu lugar, descartanto a possibilidade de assalto; o computador está com todos os programas fechados, por que o assassino se daria ao trabalho de fechar os programas do computador? Para apagar provas contra ele. O assassino deveria ter ido devolver algum livro e seu nome ficara gravado no programa da biblioteca. Mas antes de poder acessar o programa, Igor é interrompido por um grito...

Não irei contar mais, pois o livro é recheado de mistérios e revelações demais podem estragar a leitura. Não vou contar nem quem é o fantasma, apesar dele ser revelado logo no começo do livro, é mais gostoso descobrir durante a leitura.

O livro é juvenil, por isso, sua linguagem é totalmente ágil e fácil. É um pouco didática também, explicando fatos históricos e o porquê de todas ações da história para o leitor não ficar perdido.

A história une história do Brasil com muita ação. Achei muito legal essa combinação. Por o livro ser juvenil, é claro o seu intento de promover a vontade de ler entre os jovens com sua linguagem ágil e o desejo de informar sobre o passado do país. Nesse quesito, o livro é nota 10! Não tenho dúvidas que ele pode despertar o prazer de ler em um jovem e trazê-lo para o mundo da leitura. Por isso, se você conhece alguém que não está familirizado com livros e leitura, apresente esse livro, mesmo que não seja uma pessoa jovem, pessoas de qualquer idade ficarão fisgados com a história de mistério do livro.

Só tem um ponto que não me agradou muito, e esse ponto é mais particular do que culpa da história: não gosto quando o livro tem muitos personagens envolvidos na mesma trama. E aqui, acredite, são muitos! Mas não é culpa do livro é uma deficiência e preferência minha...rs

A história do livro é toda enterrada no passado, por isso, é preciso ficar bem atento para não perder nenhum detalhe e correr o risco de não entender o motivo de uma ação de um personagem no presente.

Um livro recomendado para todas as idades. Leitura ágil e dinâmica, boa história, juntando mistérios, assassinatos, história do Brasil e um pouquinho de romance.

Tielle | @raposaleitora 27/09/2010

Resenha Livromaníaca
O livro foi publicado pela Editora Rocco em 2008, e escrito por Helena Gomes. Contém 256 páginas de muita aventura e mistérios, onde um adolescente e uma fantasma investigam um assassinato cometido na Biblioteca do Colégio Santa Maria na época da temivel Ditadura Militar.

" Porque o tempo é uma invenção da Morte:
Não o conhece a vida - a verdadeira -
Em que basta um momento de poesia
Para nos dar a eternidade inteira."
MARIO QUINTANA

Igor, um garoto de 15 anos, perturbado e meio rebelde com a morte do pai que morreu com câncer. Sua mãe já havia arranjado um substituto, Gustavo o padrasto de Igor. A história se inicia quando a bibliotecária do colégio é assassinada e Igor, querendo investigar, tem seu primeiro contato com Lara que foi assassinada no mesmo local.

Juntos eles tentam descobrir qual foi o motivo da morte de Lara, pois ela não se lembrava mais de nada de sua vida..nem mesmo o nome, e quem estava envolvido. Nesta aventura muitos segredos serão revelados, mortes e o consentimento de um jovem que descobre o amor com uma pretendente nada casual...

A história tem muita ação e muitas informações sobre a Ditadura que aconteceu no Brasil, fiquei envergonhada por não ter tantas informações sobre o assunto hihi (nada que o Google nao dê um jeito...). A contínua desconfiança de quem poderia ser o assassino, quem estava ameaçando à todos, quem eram os bonzinhos...etc, não nos deixa largar do livro... e como sempre acontece com um bom livro de investigação, não acreditei na descoberta do assassino, o personagem não deu indicio algum de ser tão mal... ¬¬' hahahhaa

mari 12/11/2009

Surpreendente!
Um livro que te prende até o fim. E o assassino é quem tu menos espera. Emocionante :'