Amanda 22/08/2010
E essa história que nem é um sucesso?
Quando eu li a orelha do livro, fiquei imediatamente interessada. E isso não aconteceu só comigo, vários amigos também se interessaram pelo livro enquanto eu lia, perguntando se era bom.
A resposta? Não. Não é bom.
Pelo contrário. É muito, muito chato.
Parece que não tem uma maneira de fazer uma história assim ser chata: Uma popstar dos anos 80 morre de repente, aparentemente se suicida, e sua irmã se muda pra Londres para tentar descobrir por que sua deslumbrante e tão linda irmã poderia querer tirar sua vida. Parece impossível, mas Ana, a irmã, vai descobrindo vários segredos da vida da popstar.
Acreditem em mim. A autora consegue fazer desta, que parece uma ótima idéia, em um livro extremamente massante.
O que faz com que o livro seja, desculpe a palavra, "um saco", é a narrativa cheeeeiiia de detalhes e enrolada demais.
Até marquei um pedaçinho do livro pra servir de exemplo:
"Ana abriu o champanhe, encheu uma taça e comeu uma trufa de pistache. A crosta gelada do chocolate quebrou e o recheio cremoso grudou-se nos seus dentes. As bolhas do champanhe gelado estouraram em sua língua e pela garganta abaixo."
Agora, juro, isso se estendeu por UMA PÁGINA! Uma página só com a autora descrevendo como a personagem Ana fica com fome, e acha champanhe e trufas na geladeira. Só isso. UMA PÁGINA!
E não é só com a maldita champanhe e trufas, mas isso se estende pela descrição detalhada do que se encontra nas gavetas, como é a casa que a personagem aluga (incluindo banheiro, quarto, cozinha...), os detalhes da comida, da bebiba...
Desculpe, eu tenho mais o que fazer.
Acredito que você também, então não se dê ao trabalho amigo. Essa popstar dos anos 80 já foi tarde.