I, Robot

I, Robot Isaac Asimov




Resenhas - I, Robot


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Evy 07/04/2011

DESAFIO LITERÁRIO 2011 - Tema: Ficção Científica / Mês: Abril (Livro 1)
Começo esta resenha com a confissão de que eu estava esperando que a história do livro fosse a mesma do filme . Claro que, por ser o livro, imaginava que teria mais detalhes, algumas cenas novas que para o filme tivessem sido cortadas, enfim... O livro não tem absolutamente nada a ver com o filme. NADA mesmo!

De qualquer forma, isso não é ruim. Apesar de não ser como o filme (que eu amei!) o livro é ótimo! Primeiramente , ele foi publicado em 1950 e é considerado até hoje, e não à toa, um verdadeiro clássico da Ficção Científica. Por ter sido escrito há tantos anos atrás e ainda hoje parecer tão futurista, eu tiro meu chapéu para Asimov! Realmente a narrativa dele é impressionante e prende a atenção. Pelo menos a minha, já que, apesar de não ser como a maioria que hoje em dia é fanática por um vampiro, sou simplesmente apaixonada por robôs! Tenho facilidade incrivel de dar sentimentos a esse seres de "lata" e até então "sem sentimentos". É extremamente simples pra mim me afeiçoar a esses personagens e neste livro não foi diferente.

Uma coisa interessante que li sobre este livro é que foi o primeiro a mostrar os robôs de uma forma mais sociável com os seres humanos, já que até então eram, em geral, criaturas más que sempre se voltavam contra seus criadores. É também neste livro que surgem as Três Leis da Robótica, tão famosas e fantásticas:

1. Um robô não pode ferir um ser humano ou, por omissão, permitir que um ser humano sofra algum mal;
2. Um robô deve obedecer as ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto nos casos em que tais ordens contrariem a Primeira Lei;
3. Um robô deve proteger a própria existência, desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira e a Segunda Leis.


Eu, Robô é um livro composto de 9 "contos" ou histórias que narram, sucessivamente, a evolução dos robôs. Cada conto narrando a história de um robô diferente e mais evoluído conforme passam-se os anos. O primeiro conto, "Robbie", que se passa em 1998, conta a história de um robô babá mudo e sua "amizade" com a menina Gloria. Nem preciso dizer que me apaixonei por Robbie, afinal um robô super encantador e que conseguia demonstrar seus sentimentos através de gestos para a menina que tanto o respeitava.

Depois desse, me apaixonei por Cutie, o robô do terceiro conto "Razão" que se passa em 2015. Cutie é extremamente inteligente e começa a questionar seus criadores em relação à sua existência, já que era um novo modelo de robô cujas partes foram levadas para uma estação espacial lá foi montado. Sem conhecer a Terra, o mundo dele era a estação espacial e a lógica de seu cérebro positrônico é que apenas um ser mais elevado que ele próprio poderia ser o seu criador e por isso revogava a idéia de que seres humanos, inferiores a ele, pudessem tê-lo criado. Achei Cutie adorável (eu sei, é só um robô, mas eu adoro robôs) e seus questionamentos e respostas ágeis são simplesmente fantásticos! Adorei este conto e se tornou o meu favorito!

Outro conto ótimo, e mais um dos que me chamaram atenção, é o intitulado "Fuga" onde o super-computador robótico Cérebro, da empresa US Robôs, tem que resolver um problema que outro robô de empresa concorrente falhou e acabou quebrando. A quebra envolvia uma das Três Leis da Robótica e é interessantíssimo como a poderosa máquina consegue solucionar o problema.

Os últimos dois contos, "Prova" e "O Conflito Evitável" que se passam já em 2052, narram sobre os robôs modificando a vida econômica, política e social do planeta Terra. No primeiro conto, surge a suspeita de que um político é na verdade um robô e no último conto, que fecha o livro, é onde descobrimos que na prática os robôs governam a humanidade. O livro é realmente muito interessante e fantástico. Minha única dificuldade na leitura foi em relação ao inglês, que achei mais difícil que de outros livros que já tinha lido nesta lingua, talvez pela quantidade de palavras técnicas.

Ainda assim, em inglês ou português, a leitura é recomendada!
Li 07/04/2011minha estante
Hum... eu não gosto de contos, mas pelo menos esses tem a ver um com o outro! Rs.
Imagine! Os dois não tem nada a ver?! Wow!
Menina, mesmo quando o filme é bom, eu tendo a detestar se não tiver nada a ver com o livro, fora se acontecer como com vc, ler o livro depois de ver o filme... Enfim, que bom que vc gostou! ^^


Ricardo Rocha 08/04/2011minha estante
Vc gostou muito de Eu, robô e o filme não foi fiel mas vc gostou tb. Aí fico pensando se isso é correto da parte do cineasta. Deixe ver: Se o filme é outra coisa, poderia ter utilizado simplesmente outro titulo. Seria mais bacana e honesto não utilizar o título de Asimov (e mais barato, uma vez que deve haver direito autoral envolvido). Aí me vem à cabeça Laranja mecânica, de Kubrick (e outros tantos). Uma pena que pareça ser mais fácil adaptar, mesmo que violentando a obra literária, do que criar alguma coisa nova (ainda que inspirada no livro ? inspiração não é plágio, desde que se respeite a lei da ?direitótica? =): ?Um cineasta, mesmo tendo comprado os direitos de um livro, não pode ferir a obra se, por acrescentar ou retirar partes essenciais, fizer com que o autor sofra algum mal?. Acho que há dois filmes que exemplificam o que estou dizendo: O nome da Rosa e A insustentável leveza de ser. Eles não foram completamente fiéis, mas as mudanças ocorrem tão somente onde necessárias para que houvesse a mudança de linguagem, da literatura para o cinema.




Alefer.Sena 26/05/2021

Máquinas, Máquinas
O livro com a sua série de contos nos leva a diversas histórias contadas pela robopsicóloga Susan Calvin. A ideia de cérebros positrônicos e as três leis da robótica são sensacionais. O livro é ótimo.



As três leis da robótica

um robô não pode ferir um humano ou permitir que um humano sofra algum mal;

os robôs devem obedecer às ordens dos humanos, exceto nos casos em que tais ordens entrem em conflito com a primeira lei;

um robô deve proteger sua própria existência, desde que não entre em conflito com as leis anteriores.  
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gabytes 24/06/2023

Mesmo sabendo que é apenas o primeiro da Série Robôs, esperava um pouco mais, mas foi uma questão de expectativa.

"Eu, robô" é uma coletânea de contos que não se conecta numa "trama central", por assim dizer, mas explora diferentes aspectos das 3 Leis da Robótica. Apesar de não serem completamente desprovidos de personalidade e emoções na sua programação, essas Leis regem todas as ações e decisões feitas pelos robôs. A questão é que essas leis são muito vagas e em diversos casos é impossível do ser humano prever,quando dá alguma ordem, todos os possíveis conflitos que esses códigos podem ter entre si e/ou as implicações que pode causar na vida das pessoas.

O livro não tem como proposta sugerir uma possível revolta da Inteligência Artificial, pelo contrário, explora como os robôs seguem à risca sua programação, mesmo que assumam o completo controle de todos os setores da sociedade humana.
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Jean 27/04/2023

Muito bom!
Esse livro é mto bom!! Mas eu tenho um pouco de dó de quem vem ler pensando (ou esperando) ser igual ou relacionado ao filme com Will Smith. Não tem NADA A VER, absolutamente nada, a não ser o fato de que tem robôs. Se vc comprou o livro aí com capa com foto do Will, pode se decepcionar, o que é uma pena, pq a história de Asimov é brilhante! Muito boa, reflexões muito elaboradas. Difícil acreditar que ele escreveu isso a tantas décadas atrás qdo robôs nem existiam e hj vemos pessoas tendo os mesmos questionamentos sobre tecnologias atuais de inteligência artificial.
Quanto ao livro em si, cada capítulo é uma história separada, levemente conectada às demais. Pra mim o Capítulo 1 e o 3 são obras de arte!! Muita qualidade! Todos os outros também são bons mas esses dois me pegaram demais. Recomendo muito o livro!
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Douglas Coloma 29/01/2015

Esqueça Will Smith
O livro é ótimo. Nada a ver com o filme.
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Igor13 09/05/2018

A frente de seu tempo
Por que não dei nota 5? Pelo fato de ser um livro 'construído' a partir de pequenos ensaios.

Falta um pouco de coesão.

Admiro a originalidade e criatividade do autor.

Lerei agora os outros títulos, como The Foundation Trilogy.
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Marcelo Coluci 27/06/2023

I, Robot (Eu, Robô)
"I, Robot" é uma obra-prima da ficção científica escrita por Isaac Asimov. O livro é uma coletânea de nove contos interligados que exploram os desafios éticos e morais da relação entre humanos e robôs em um futuro distante.

Ambientado em um mundo onde os robôs se tornaram parte integrante da sociedade, cada história apresenta uma situação única que testa as "Três Leis da Robótica" criadas por Asimov. Essas leis são o alicerce da interação segura entre humanos e máquinas e afirmam que os robôs não podem causar danos aos seres humanos, devem obedecer às ordens humanas e devem proteger sua própria existência, a menos que isso entre em conflito com as duas primeiras leis.

As histórias exploram os dilemas complexos e fascinantes que surgem quando essas leis são testadas em situações inesperadas. Desde um robô que desenvolve uma forma de intuição até a questão de como os humanos reagem diante de máquinas aparentemente defeituosas, Asimov nos leva a refletir sobre a natureza da consciência, da moralidade e da relação entre criador e criatura.

O livro não é apenas uma obra de entretenimento, mas também uma meditação profunda sobre a natureza da humanidade e nossa responsabilidade em relação à criação de inteligências artificiais. As histórias são habilmente escritas, com diálogos inteligentes e personagens cativantes. Asimov usa uma linguagem clara e acessível, tornando a leitura fluida e envolvente.

Além disso, "I, Robot" apresenta um olhar visionário sobre a robótica e a inteligência artificial, antecipando muitos dos avanços tecnológicos que testemunhamos atualmente. A visão de Asimov sobre o futuro é incrivelmente precisa e intrigante, destacando seu talento como um dos grandes escritores de ficção científica.

"I, Robot" é uma leitura obrigatória para os fãs de ficção científica, assim como para qualquer pessoa interessada em explorar questões filosóficas e éticas relacionadas à tecnologia e à interação entre humanos e máquinas. A obra de Asimov continua relevante até os dias de hoje e continua a inspirar escritores e cientistas em todo o mundo.
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