Mortal Engines

Mortal Engines Philip Reeve




Resenhas - Mortal Engines


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Inlectus 26/08/2017

Legal.
Boa fantasia.
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Walber 22/02/2015

Imagine um mundo totalmente diferente do que vivemos, onde a sociedade foi devastada pela "Guerra dos Sessenta Minutos" e tudo as poucas cidades que restaram foram transformadas em imensos veículos chamados Cidades Tracionadas. Para sobreviver as cidades andam pelos continentes, explorando os recursos naturais e comendo umas às outras. Todo o aparato tecnológico anterior à Guerra foi perdido, exceto o Old-Tech, a tecnologia à vapor do século XIX.
E assim é o mundo em Mortal Engines, o primeiro volume de uma série de quatro livros (temos três já lançados no Brasil).
Esse livro é maravilhoso e conseguiu a proeza de ser o quarto melhor livro do ano de 2014 e a maior surpresa literária do ano. Comecei a ler sem nenhuma grande expectativa e o livro me saiu muito melhor que a encomenda.
O personagem principal do livro é Tom Natsworthy, um garoto que trabalha no Museu de Londres para a Guilda dos Historiadores. Londres é uma das maiores Cidades Tracionadas que ainda existem, se alimentando de cidades menores que encontram pelo caminho.
A vida de Tom vira de ponta cabeça quando ele salva seu ídolo, o Historiador-Chefe Thaddeus Valentine, de ser assassinado por uma adolescente de rosto desfigurado, Hester Shaw. Então, Tom descobre que nada era como imaginava quando é empurrado para fora de Londres por Valentine, no melhor estilo Jaime Lannister.
Tom sobrevive à queda e se une a Hester Shaw, que também fora empurrada, para voltar a Londres, agora motivado por novas descobertas sobre Valentine. Hester revela que o caçou por anos, pois Valentine matou sua família e arruinou seu rosto, e Tom a atrapalhou no auge da realização de seus planos.
Hester é de longe a melhor personagem do livro. Ela é arrogante, chata, de poucos amigos, mas também tem uma história de vida inspiradora, é sensível, instigante, corajosa e uma ótima pessoa para ser amigo.
Em Londres, Katherine, filha de Valentine e amiga recente de Tom, não acredita na história que o pai contou e começa a investigar o desaparecimento do menino por conta própria.
E assim segue Mortal Engines, um steampunk repleto de cenas de ação, aventura e surpresas no momento certo. Máquinas a vapor, dirigíveis e robôs dividem cenário com personagens maravilhosos! Um livro intenso e de tirar o fôlego que torna a leitura rápida e prazerosa. Isso nos faz sentir que o livro poderia muito bem ter mais 100 páginas que continuaria tão bom e intenso quanto é com suas 200 e poucas.
Recomendo para todos os que curtem boas aventuras teens e para os fãs do estilo steampunk. E sinto sinceramente que Mortal Engines tem todos os ingredientes para ser tão popular como Harry Potter ou Percy Jackson, daqui a uns 10 ou 15 anos. Tudo depende de nós, primeiros leitores da série no país. LEIA, RELEIA E DIVULGUE. Eu já estou fazendo minha parte!

site: http://blogleitorcompulsivo.blogspot.com.br/2015/02/londres-esta-faminta.html
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Jardel Maximiliano 17/02/2015

Surpreendente
Comecei a ler o livro atraído pelo clima steampunk. O lance de ter cidades que andam por um deserto devorando outras cidades me chamou a atenção. O personagem principal não é o que parece e sua parceria forçada com uma assassina acaba dando muito certo para o desenrolar da trama. A construção de personagem foi bem feita e foi interessante mostrar como eles fazem a transição entre o mundo que habitavam e o novo mundo que se abre após uma tentativa de assassinato. Três estrelas por conta do livro ter uma vibe adolescente, mas nada que estrague a leitura.
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Wallace 18/09/2013

Decepcionante!
resolvi ler mortal engines pela temática de um futuro distópico, onde cidades nômades se alimentam de outras, contundo esse enredo criativo e promissor foi explorado de forma superficial e até mesmo desleixada. Personagens que não marcam, atitudes previsíveis e um romance sem nenhum tempero, mesmo sabendo que era uma literatura infanto-juvenil eu esperava mais.
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RoFolDo 02/08/2012

Cidades comedoras de cidades?
Confira a resenha no blog Elhanor
http://elhanor.blogspot.com.br/2011/12/resenha-mortal-engines.html
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Luiz Antonio 23/04/2012

RESENHA: “MORTAL ENGINES” DE PHILIP REEVE (ED. NOVO SÉCULO)
“Movimento é vida!”, diriam cidadãos da cidade tracionada Londres e não há melhor frase para traduzir esse triller de ficção científica do Philip Reeve. Este é o segundo steampunk que leio e mais uma vez posso dizer que o vapor esta em minhas veias. Não sei como expressar a mágica que existe no uso da tecnologia do vapor, contudo considero que as obras escritas sobre este gênero me fascinam demasiadamente. Mas, eis que estou a tergiversar, onde estávamos? Sim! O Movimento!

RESUMO

O livro conta a história de Tom Natsworthy, um Aprendiz de Terceira Classe da Guilda dos Historiadores, da cidade de Londres que é governada pelo misterioso Prefeito Magnus Crome. Tom é apresentado, em circunstâncias nada honrosas, ao seu grande herói Thaddeus Valentine, um ex-varredor que passou a Historiador-Chefe depois que descobriu algo no Out-Country que agradou muito ao prefeito. O que nosso protagonista não sabe é que depois desse encontre e de salvar a vida do seu herói de um atentado por uma jovem desfigurada chama Hester Shaw sua vida iria mudar completamente.

UM STEAMPUNK DE TIRAR O FÔLEGO!

Mortal Engines é um romance cheio de ação, aventura e muitas intrigas. Nele o leitor encontrará empolgantes cenas de ação (que acontecem a todo o instante e deixam a leitura rápida e interrupta), além de conter uma trama bem interessante focada no mistério e na motivação dos seus personagens. Gostei bastante das reviravoltas, sempre me surpreendendo no momento certo e dando mais dinamismo ao livro.

A linguagem do autor é clara e não existem exageros descritivos o foco é a história e seus protagonistas. Fora que quem se debruçar sobre suas páginas verá a tecnologia a vapor empregada nos mais diferentes modos desde as gigantescas Cidades Tracionadas, passando por dirigíveis, barcos e acreditem, até robôs.

E POR FALAR EM CIDADES EM TRACIONADAS…

O mundo de Mortal Engines é muito peculiar. Os tracionistas, como são chamados os que vivem nas cidades que andam, pouco sabem da nossa antiga civilização. Não é à toa que chamam a tecnologia dos antepassados de “Old-tec” e fazem menção a “guerra dos sessenta segundos” e como a guerra mudou o mundo como o conhecemos hoje. Se pararmos para pensar é bem curioso que as guerras antigas recebessem nomes de “batalha dos mil dias”, “guerra dos 100 anos”… e com o avanço tecnológico se houvesse uma Terceira Guerra Mundial esse conflito global iria se revolver em poucos segundos.

As Cidades Tracionadas são sustentadas pelo Darwinismo Municipal, um conceito que justificaria a necessidade de cidades devorarem outras cidades. Daí, logo no início do livro, vemos Londres perseguindo uma pequena cidade de mineradores. E que perseguição! Como o Campo de Caça, nome dado ao local onde as cidades costumam devorar umas as outras, anda escasso aquela pequena cidade seria uma presa muito esperada, já que Londres não se alimentava há muito tempo. Durante a narração da perseguição senti-me dentro da cidade torcendo junto com seus co-cidadãos para que a gigantesca cidade devorasse logo sua presa.

É importante que se diga que o mundo vive uma época de grande escassez de caças, mesmo a soberba Londres andava escondida evitando entrar deliberadamente no Campo de Caça para não ser devorada por cidades maiores. E ainda existe um grupo, a Liga Antitracionista, que discorda da lei do Darwinismo Municipal e provoca atentados as Cidades Tracionadas.

NEM TUDO SÃO FLORES (OU VAPORES)

Minha única crítica a obra é com relação a personalidades dos principais envolvidos na trama. Sem sombra de dúvida você já os viu em outras obras. Cheguei a pensar se não seria o jeito “inglês” de escrever. Pois, os personagens são muito semelhantes aos dos romances de Neil Gaiman, outro escritor inglês. Veja que disse “romances” no plural, tendo em vista que Gaiman também abusa do estereótipo. Mesmo assim , a trama se sustenta com eles e em momento algum achei que eles não se encaixariam naquele mundo. Houve até um momento em que comecei a torcer por um determinado casal que surge no meio da aventura. Mas como expliquei mais acima o foco narrativo é a aventura.

Recomendo a leitura desse fantástico livro, pois para quem procura um bom romance de ficção científica repleto de ação e com boas reviravoltas na trama pode comprar Mortal Engines que tenho certeza que não irá se decepcionar.

PARTES QUE O LUCIEN GOSTOU:

“- Londres, Londres! – ele (Tom) gritou juntando sua voz aos “vivas” e gritos de todos os outros na plataforma, e que após alguns momentos, foram recompensados pela visão de uma das rodas de Salthook se soltando.”

Pág. 17

“- Tem certeza disso?

- Eles caíram para fora da cidade, Crome.

- Isso não quer dizer nada. Estamos viajando sobre um chão mole; eles podem ter sobrevivido. Você deveria ter enviado homens para checar. Lembre-se, não sabemos o quanto a garota sabia a respeito do trabalho da Mão. Se ela contasse a qualquer outra cidade que nó temos a MEDUSA antes de estarmos prontos para usá-la…”

Pág. 43

http://leitorcabuloso.com.br/2012/02/resenha-mortal-engines-de-philip-reeve-ed-novo-seculo/
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João Paulo 03/03/2012

É muito bom quando uma obra se propõe a ser simples. Quando você lê, constata que ela realmente é simples. Mas descobre que é uma simplicidade extremante bem elaborada!
Mortal Engines revelou-se uma ótima obra de entretenimento. Com um cenário não tão esmiuçado (explicado, esquadrinhado, catalogado) quanto outras obras ficcionais, mas muito bem encaixado e bastante vivo.
Os personagens são muito bem desenvolvidos e o enredo, apesar de ser simples, tem seus momentos de reviravoltas que nos pegam de surpresa.
Fica a dica! Quem estiver atrás de uma obra Distópica com teor mais sério e bem desenvolvido e contextualizado, esse não é o livro mais indicado (apesar de não deixar tanto assim a desejar). Quem ta atrás de um livro com temática desse tipo (Distópica), mas que não queira se perder em horas de explicações minuciosas sobre todo o contexto do cenário, esse é o livro.
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Desi Gusson 13/01/2012

Bring me oil!
Não importou nada o quanto enrolei e enrolei. A leitura de Mortal Engines simplesmente acabou rápido demais! Foi tudo tão despretensioso e intenso que me deixou a mesma sensação que tive quando terminei o primeiro Harry Potter, ou o primeiro Artemis Fowl: ai sim, temos clássico novamente.

Certo cara blogueira, e quem é você mesmo, pra dizer o que é um clássico ou que deixa de ser?

Eu sou uma leitora empolgada, como você, meu caro chato.

O que diferencia a obra de Philip Reeve é a convicção dele em narrar o seu mundo, nosso mundo, daqui a milhares de anos. Podem falar que eu piro na batatinha de vez em quando, mas Mortal Engines me lembrou muito os livros do Júlio Verne. Por mais fantasioso e onírico que o cenário seja, ambos gastaram MUITA massa cinzenta para nos trazer a melhor visão possível daquilo que imaginaram. Nesse ponto: flawless.

A Londres de Philip Reeves continua grande, enorme, mas agora está motorizada. Milhares de anos se passaram (milhares mesmo, pois artefatos do século XXVIII são coisas de museu de história natural) e ela domina o Campo de Caça europeu. Depois que a Guerra dos 60 Minutos devastou a sociedade como conhecemos , a tecnologia digital foi extinta e os sobreviventes tiveram que aprender a se virar apenas com o vapor, como no século XIX.

Sim, temos um Steampunk.

Quem, inicialmente, acompanhamos ao longo da história é Tom Natsworthy, um aprendiz da Guilda dos Historiadores que tenta ganhar algum destaque, apesar de ser órfão e sem recursos. Porém, ele tem sua grande chance quando se encontra com o herói da cidade e o totalmente idolatrado ídolo, Thaddeus Valentine, um historiador e explorador, que viaja pelo mundo buscando old tech (tecnologia extinta) . No encontro entre o aprendiz e o herói, três coisas acontecem: Tom conhece Katherine, a bela e doce filha de Valentine; evita que o historiador seja assassinado por uma mulher louca…

Que se chamava Hester Shawn

… e descobre que não poderia saber da existência dela.

Até que Thaddeus Valentine, seu ídolo maior, o jogara para fora de Londres, para a morte certa. No maior e total estilo Jaime Lannister, no hit The Things I Do For Love.

Obviamente Tom não morreu. Nem Hester Shawn, que havia se jogado um pouco antes. E, apesar de ainda acreditar que o Darwnismo Municipal era a melhor coisa desde o chocolate, o aprendiz de historiador quer que Valentine pague. E nesse ponto que ele e Hester se juntam. Ela, a verdadeira casca-grossa, caça Valentine a anos. O homem matou sua família e arruinou seu rosto deixando-a indefesa quando era só uma garotinha.

Enquanto isso, em Londres, Katherine não acreditou quando seu pai disse que estava tudo bem e que não havia nada com o que se preocupar. Depois de anos de inteira confiança e companheirismo, ele estava claramente mentindo para ela. Tudo o que sua filha queria era ajudar, mas acabou descobrindo alguns esqueletos escondidos no armário de própria casa…

oh my...

Ela alicia Bevis Pod, um aprendiz da Guilda dos Engenheiros que viu Valentine “matando” Tom, e, sem saber, os quatro jovens trabalham juntos pelo mesmo motivo: impedir o que quer que Valentine esteja planejando para Londres.

Antes que me perguntem, comumente com uma faca em mãos, o por quê da nota, se o livro é tão maravilhoso e blá, blá, blá. Senti que faltou páginas na relação do Tom e da Hester, do desprezo mortal eles passaram a amigos para sempre TÃO rápido que eu sinceramente nem vi. Sem contar que é um livro absurdamente pequeno para uma história tão complexa.

Leiam, releiam e deem de presente. Daqui a uns 20, 30 anos poderemos dizer que lemos/temos a primeira edição brasileira de Mortal Engines com o mesmo orgulho que usaremos para nos referir a Potter.

Para ver essa e outras resenhas mais detalhadamente, acesse:
desigusson.wordpress.com
Andrehphz 12/01/2015minha estante
Que a deusa Clio guie seu caminho! :p




fdelrio 15/09/2011

Nas engrenagens da Aventura
Surpreendente! O livro começa como tantos outros, menino orfão que se envolve em várias aventuras. O fato do enredo ser no futuro e com cidades moventes cria um clima totalmente diferente de tudo que já li, é muito bem construído, com diálogos irônicos bem engraçados, com muita ação e onde nem os personagens principais estão a salvo. Nota 10 para o livro e no final você só quer ler logo a continuação, termino esta resenha da mesma forma que comecei, surpreendente!!
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Junior Cazeri 10/07/2011

Primeiro volume da tetralogia batizada nos EUA de “Crônicas das Cidades Famintas“, o livro Mortal Engines foi recém lançado no Brasil pela editora Novo Século e chegou causando muitos comentários do pessoal que curte ficção steampunk. Premiada na Inglaterra, a série exibe uma crueza bem incomum a quem está habituado com a literatura infanto-juvenil. O universo do autor Philip Reeve é moldado em vapor, lama e sangue, e seus protagonistas são tão quebradiços quantos as engrenagens que sustentam as máquinas que dão movimento à história.

Alguns séculos no futuro, as cidades tiveram que se adaptar a escassez de recursos provocada pela Guerra dos Sessenta Minutos. Pela visão do grande engenheiro Nikolas Quirke, os povoados se tornaram móveis, deslocando-se por um mundo pós-apocalíptico em esteiras movidas por grandes caldeiras a vapor. Londres, uma das grandes cidades tracionadas, busca outras cidades menores no Campo de Caça e literalmente devora suas presas na captação de recursos e tecnologia. O parágrafo que abre o livro ilustra a desolação do cenário:

“Era uma tarde de primavera escura e tumultuada. A cidade de Londres estava à procura de um pequeno povoado de mineradores através do leito seco do velho Mar do Norte.”

A comunidade londrina é dividida em castas sociais, chamadas de Guildas, cada qual especializada em uma área e emprestando seus conhecimentos e estudos para a sobrevivência da metrópole como um todo. Gerenciada pelos Engenheiros, Londres avança, riscando o cenário com suas grandes esteiras. Longe do domínio técnico dos engenheiros, Tom Natsworthy, um aprendiz de historiador órfão e boa praça, tenta levar a vida e ganhar algum destaque, apesar das adversidades. Ele tem sua grande chance quando se encontra com o herói local, Thaddeus Valentine, um arqueólogo e explorador, que viaja em seu dirigivel buscando old tech (tecnologia antiga do pré-guerra) que possa ser utilizada pela cidade. No encontro entre o aprendiz e o herói, duas coisas acontecem: Tom conhece Katherine, a bela e doce filha de Valentine; e também evita que o historiador seja assassinado por uma terrorista. Como consequência, Tom acaba fora de Londres, ao lado da atacante e descobre que nem tudo é o que parece na grande cidade.

A trama acompanha as andanças de Tom e Hester Shaw, a deformada assassina que busca vingança contra Valentine, pelo out-country. Nessa jornada, os dois precisam conhecer um ao outro, aceitar as diferenças que os separam e entender as culturas divergentes de Londres e da Liga Antitracionista.

O maior mérito da obra de Reeve está na riqueza em que ele povoa seu universo, pensando em cada detalhe deste mundo fantástico e adicionando elementos que saltam aos olhos durante a leitura. Sabemos que a Liga Antitracionista se abriga no oriente, atrás da Grande Muralha da China e é contra o “darwinismo municipal” das cidades tracionadas; conhecemos os varredores, que sobrevivem longe de comunidades nas planícies lamacentas por onde deslizam as metrópoles móveis; somos apresentados a uma cidade mercante voadora, onde dirigíveis e balões pousam para abastecer e negociar; conhecemos piratas aéreos e terrestres; e descobrimos a ciência imoral por trás dos Caçadores, verdadeiras misturas de Frankensteins com Wolverines. Tudo isso em pouco mais de 250 páginas!

Na busca de Tom e Hester, o leitor fica diante das visões antagônicas das comunidades zen da Liga Antitracionista e seu estilo simples de vida e a fúria canibal de Londres, que de posse de uma tecnologia destruidora do mundo antigo, pretende um grande golpe. Espere muita ação, lutas de espada, perseguições, batalhas aéreas e tudo o mais que deve se tornar um delírio visual quando Peter Jackson levar a obra para o cinema.

Os personagens do livro não acompanham a grandiosidade do cenário, infelizmente. Os protagonistas Tom e Katherine são pouco carismáticos e bem bobinhos, um contraste com a crueza em volta de ambos. Resta aos coadjuvantes, principalmente Hester e a aeronauta Anna Fang dar uma sustentação maior à história. O desfecho da trama, com redenções repentinas e muitas mortes também não me convenceu, mas não prejudica o trabalho como um todo.

Mortal Engines é um livro de leitura rápida e arrebatadora, um suspiro de originalidade na já bem cansada literatura infanto juvenil e merece toda a atenção. Recomendo também a resenha escrita por Roberto de Sousa Causo para quem ainda tem alguma dúvida sobre a qualidade do trabalho. Embarque nessa viagem sem medo, é um passeio inesquecível.

Resenhado no http://cafedeontem.wordpress.com/
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A.Z.Cordenonsi 25/05/2011

E pour si muove...
As cidades se movimentam... E estão famintas! Com certeza, um dos livros mais legais que li nos últimos tempos (tá, legal é um termo pra lá de vago, mas é isso aí mesmo...). A partir de um pressuposto simples, mas brilhantemente original, o autor constrói um mundo futuro pós-apocalíptico que foge dos lugares comuns do tipo Mad-Max (que é um baita filme e, por causa disso, gerou um sem-número de imitações, baratas e caras). Voltando pro livro, vale ressaltar a crítica social que ele introduz sem ser forçada, mostrando que sempre haverá os "de cima" e os "de baixo" (ou a "gente como a gente" e a "gente diferenciada", só pra usar mais um termo novo e elitista que está em voga). A forma como o autor estabelece a apresentação das diversas camadas sociais estratificadas é muito interessante. Mas não se engane, este não é um livro que questione a natureza humana. Ele a mostra, inclusive nos seus aspectos mais cruéis (e cabe aqui ressaltar a coragem do autor, que é cruel com seus próprios personagens, coisa que muitos autores tem medo de fazer), mas não reflete exageradamente sobre a condição humana, afinal, trata-se de um livro de literatura fantástica. A ingenuidade romântica é arruinada pela vida cruel dos "adultos" e os fatos crus são mostrados, mas com uma boa dose de divertimento. Vale cada página.
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Daniel Pedrosa 09/05/2011

Aventura entre Motores
Me empolguei quando fiquei sabendo do lançamento deste livro e de fato não me arrependo. Mortal Engines é uma visão do que a ganancia humana podes se tornar, e como outras já conhecidas , tem seu brilho individual. Após a guerra dos 60 minutos, o mundo se torna um local inóspito e principalmente instável. Maremotos, terremotos e outros fenomenos obrigam as cidades a se tornarem nomades e com isso criar o darwismo. A questão é que centenas de anos depois, quando o mundo praticamente volta ao normal, algumas cidades ainda praticam este tipo de politica que na verdade é a lei do mais forte. Aí , vem a figura de Tom, o protagonista e Hester a coadjuvante que tem uma característica no mínimo inesperada para o seu papel. Os dois vivem uma aventura que coloca a "Londres sobre rodas" rumo a uma jornada que mudará seu futuro. Muita ação e aventura em meio a muito querozene e muita graxa. Recomendo !!
Heidi Gisele Borges 11/05/2011minha estante
Quero muito ler este livro, descobri há pouco.
Está na lista dos desejados para logo. rs. Parece ser realmente muito bom... Vou conferir. =)




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