Jerusalém

Jerusalém Andrea Frediani




Resenhas - Jerusalém


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Felipe 24/10/2012

Trabalho majestoso.
Lembro que comprei esse livro sem a menor pretensão. Li a sinopse esperando um Bernard Cornwell piorado, mas quebrei a cara... pra minha sorte.

Andrea Frediani superou os níveis mais altos da minha expectativa. É certo que a minha paixão por História e uma atração latente pelas Cruzadas assomaram a minha nota de "Jerusalém". Não posso deixar de parabenizá-lo também pela coragem em tratar de assuntos extremamente delicados como fanatismo, manipulação e corrupção da Igreja, antissemitismo e etc.

A riqueza de linguagem do autor fez com que o livro fosse delicioso de ser lido. Já o li há alguns meses, mas ainda me lembro perfeitamente de trechos que se materializaram com exatidão na minha mente durante a leitura. Os 8 protagonistas desse romance são instigantes, apaixonantes e até mesmo irritantes de tão bem elaborados.

Está na cara o quão profundo o autor pesquisou para narrar essa Primeira Cruzada especificamente, mesclando nela a sua ficção, que é um manuscrito referente a Tiago, o irmão de Jesus. Esse manuscrito entra na estória para estremecer as bases do Cristianismo e do Judaísmo. Dessa maneira conseguimos compreender como a religião, seja ela qual for, se torna um câncer na humanidade. Enfim...

O livro é incrível. Os diálogos são inteligentes e nos faz ter tantas dúvidas quanto os personagens que vivem a trama.

Super recomendo àqueles que possuem uma mente mais aberta, pois alguns religiosos podem se sentir incomodados com o livro.

Felipe 10/03/2013minha estante
Olá, Urick.

Fazendo uma rápida comparação, posso dizer que os dois autores narram com a mesma excelência as batalhas, trazendo detalhes fundamentais para nossa compreensão e imaginação durante a leitura.
Frediani já tem vários livros publicados, mas ainda não tem a bagagem do Cornwell. E devo dizer que vale muito a pena ler esse épico.




Claudia Cordeiro 19/06/2015

Interessante a explicação da base do judaísmo, de que Cristo não seria um Deus, nem filho de Deus, apenas mais um profeta, e de que os judeus não o mataram. E sobre Paulo - como ele distorceu a pregação original, e Tiago, um irmão de Jesus negado pelo catolicismo...
Alguns trechos são memoráveis: "Muitas vezes, penso que não foi Deus quem criou o homem, e sim o homem criou Deus". "No que se refere a Satanás, se não creio em Deus, é evidente que também não creio em Satanás". "O bom da religião, pensou Inês, era que, graças a ela, conseguia-se um modo de justificar qualquer coisa, das carnificinas contra pessoas indefesas à pura e simples covardia".
comentários(0)comente



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