Gritos do Passado

Gritos do Passado Camilla Läckberg




Resenhas - Gritos do Passado


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Nay 13/05/2019

Evoluiu
Nossa esse sem dúvida evoluiu em relação ao primeiro da serie (Patrik Hedström #2), mas, ainda existe alguns problemas na condução do enredo.

Essa autora tem uma escrita que te envolve, vc vai lendo e lendo e se pega querendo mais e mais. Porém, não são livros difíceis de serem desvendados, ela lança pistas muito óbvias do tipo: "qual é a cor do cavalo Branco de Napoleao?". Isso acaba sendo um pouco frustrante sendo que da pra reconhecer que seu livro tem um bom enredo e boa fluidez, mas se perde um pouco na execução.

Em vista do primeiro esse aqui melhorou e muito a relação da polícia na condução da investigação. Deixou de lado boa parte do amadorismo visto no anterior.

A conclusão foi muito melhor, a qualidade das personagens evoluiu, foi muito bom acompanhar essa melhora.

Vai ser uma autora que vou fazer questão de acompanhar pois sinto que tem uma forte tendência a só evoluir mais.

Assim como eu disse sobre o livro anterior, para leitores mais exigentes talvez não seja uma leitura tão boa, mas pra iniciante vale a pena conferir.
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Kamila 13/11/2017

Infinitamente melhor que o primeiro, Gritos do Passado mescla várias histórias em uma. Primeiro, um garotinho vai brincar na Passagem do Rei, uma região próxima a uma praia, e acaba encontrando uma mulher morta. Porém, ao retirar o corpo do local, a polícia acaba encontrando mais dois corpos.

Enquanto isso, Erica Falck, que eu podia jurar que era a protagonista da série toda, está grávida de oito meses e morrendo de calor. Fjällbacka está em pleno verão e o calor tá de matar, rs. Volta e meia, um parente vai azucriná-la, achando que sua bela residência é uma pensão de veraneio. Por causa da gravidez, ela vai passar boa parte do tempo em casa, o que não será nada fácil, principalmente para uma pessoa que sempre foi ativa.

A outra história envolve a família Hult. Ephraim, conhecido pela alcunha de "O Pregador", era um dos vários pastores da chamada "igreja livre", digamos que era uma dissidência da Igreja da Suécia (lembrando que a Igreja da Suécia é protestante). Ephraim fazia vários cultos, acompanhado pelos filhos Johannes e Gabriel, até que um dia recebeu uma herança e parou de pregar.

Ele fez a população acreditar que seus filhos tinham o dom da cura. Enquanto eram pequenos, tudo ia bem, mas um dia o dom desapareceu de ambos. Gabriel ficou feliz com isso, mas Johannes quase surtou. Houve um cisma na família e cada irmão tomou seu rumo. Alguns anos depois, Johannes cometeu suicídio, deixando viúva Solveig (que engordou tanto que não lembrava a jovem de outrora, cheia de vida e vencedora de vários concursos de beleza) e dois filhos: Johann e Robert, um tanto problemáticos.

Do lado de Gabriel, ele casou-se com Laine e teve dois filhos, Jacob e Linda. Jacob era muito querido, isso porque teve leucemia infantil e quase morreu, sendo salvo pelo avô, o que deixou uma ferida muito profunda em Gabriel. Já Linda nasceu muito depois e não era tão amada assim, não por ser menina, mas porque não teve nenhuma doença grave. E gostava de provocar as pessoas.

A jovem encontrada morta é uma turista alemã, mas conforme os dias vão passando, vamos descobrindo cada vez mais detalhes, como por exemplo, o fato de que a vítima não tinha ido a Fjällbacka a passeio. Essa investigação ficou a cargo do marido de Erica, o policial Patrik Hedström, que teve que abandonar suas férias e terá bem mais destaque em relação ao livro anterior.

Ainda por cima conhecemos mais um pouco do cotidiano da delegacia de Tanumshede, onde Patrik trabalha com sua equipe: o chefe Mellberg (que comprou uma noiva por catálogo e essa cena é muito engraçada), o Ernst (que não gosta de trabalhar), o Gösta (que tem um passado meio triste), o Martin (parceiro de Patrik), a Annika (a secretária que sempre tem uma palavra amiga), e assim por diante.

Quando li Princesa de Gelo, senti que faltou algo a mais para me conquistar, mas dessa vez, a escrita da minha xará me pegou do começo ao fim, essa mescla de histórias que acabam se tornando uma só virou meio que uma marca registrada dela, não vejo muitos fazerem isso. Além do crime em si, Camilla aborda vários temas, como violência doméstica. A irmã de Erica, Anna, finalmente se separou do agressor, arrumou outro namorado (tão bosta quanto o primeiro, mas este tinha o sangue azul, sendo amigo íntimo da rainha Silvia, só isso) e tentou dar um rumo em sua vida, sempre priorizando os filhos. Mas quem disse que essas coisas se resolvem com facilidade?

Percebi que houve uma espécie de amadurecimento da escrita da autora. As descrições modorrentas deram lugas às descrições ágeis, detalhadas mas sem ser desnecessárias, fazendo com que o leitor visualize perfeitamente o que está acontecendo, os lugares, as pessoas, etc. E vale ressaltar que, na já citada mescla de histórias que faz, ela não se perde, talvez pelo fato da escrita ser em terceira pessoa ajuda a compreender melhor cada personagem.

E a história em si é um verdadeiro thriller. Com tensão do começo ao fim, infelizmente a Erica não terá o protagonismo de outrora, aqui ela foi relegada a uma gestante em vias de ter seu primeiro filho (cujo sexo não sabemos), acabou por se tornar a esposa do policial, mas sempre procurando ajudar o marido, que se desdobra entre cuidar da esposa e resolver os crimes, além de tentar entender a complicada família Hult, que por mais que tente se livrar das acusações, está inexoravelmente ligada a eles - e a própria Fjallbacka também.

Antes da Planeta fazer umas capas horríveis (os livros seguintes receberam uma capa de dar dó), provavelmente sabendo que a série não vendeu (se não divulgar não vende mesmo, amiguinhos), o trabalho de edição, capa e revisão ficou muito bom. Até onde estou sabendo, no país foram publicados quatro volumes (de dez, e a autora confirmou via Twitter que vai focar em uma série nova) e, apesar de eu ser suspeita para falar de romance policial escandinavo, tenho que recomendar a série da Camilla, por mais que esteja incompleta, tem um estilo próprio, que mostra ao leitor como é a vida dos suecos fora dos grandes centros - e como nenhum lugar daquele país (que beira à perfeição) está seguro de sediar crimes tão horrendos.

Então, apesar de eu não ter curtido tanto o anterior, recomendo demais esse volume. Até porque não é todo dia que uma mulher ganha destaque escrevendo romance policial. Sem falar que, dessa vez, eu acertei a famosa pergunta "quem matou?", com direito a acertar até mesmo a motivação! Então sim, estou contente com a resolução dessa história e, assim que virar o ano, pretendo ler o volume seguinte, O Cortador de Pedras.

site: http://resenhaeoutrascoisas.blogspot.com.br/2017/11/resenha-gritos-do-passado.html
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Wania Cris 21/06/2020

Vacilou com Erika, Camila...
Segundo livro da série, voltamos a encontrar Patrick e Erika que evoluíram como casal e aguardam o nascimento do primeiro filho.

Vemos aqui um Patrick mais seguro no desempenho de sua profissão, chegando a chefiar a investigação dole que trata o livro, porém Erika retrocedeu bastante. O Casamento a domesticou e ela não tem nada da profissional impulsiva e determinada do primeiro livro e isso foi uma decepção.

Sobre a estória, o excesso de personagens atrapalha a conexão e a demora no desenvolvimento da trama torna a experiência mais cansativa. Vale o esforço? Até que sim, mas poderia ser algo com que a autora se comprometesse a melhorar. Na busca por um plot forte acaba pesando nos tons.
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Celia.Loureiro 24/05/2023

Muito bom! Iniciei a leitura dos livros da Camilla Lackberg e pretendo ler todos. O livro se passa na Suécia, amo romances que se passam na Europa, é interessante perceber o cotidiano de outros países através dos livros.
Esse livro faz parte da série com o Casal Detetive Patrick/Erica e você acompanha a vida do casal desde o primeiro livro, cada livro tem um único crime a ser descoberto e conta uma fase da vida do casal: Flerte, namoro, primeiro filho. Histórias excelentes, bem amarradas, não são cansativas e vão melhorando livro a livro.
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Fátima Lopes 02/02/2019

O livro é melhor que o primeiro da série (A Princesa de Gelo), mas não passa de uma obra média, nada marcante.
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Silvia.Souza 24/12/2018

Muito bom...
Segundo livro da série e com certeza muito melhor que o anterior! A história é bem mais pesada e tensa. A investigação é realmente interessante e prende muito a atenção. Diferentemente do primeiro livro, achei a motivação do crime bem mais plausível.
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Paulo de Araujo 30/11/2018

Leitura difícil
Ficou na boca aquele gostinho um pouco ácido de "esperava algo melhor". Conheço a autora pelo livro "O Estranho", obra que gostei muito, e li com a esperança de encontrar um enredo no mesmo nível ou até acima, porém não aconteceu. Talvez por este ser seu romance de estreia, Camilla criou além do que a história em si permitia.
A obra é longa, bastante longa, em uma confusa trama policial. A premissa é meio batida: esqueletos encontrados, jovem recentemente assassinada, uma cidade com uma equipe policial lutando contra o tempo e pequenos dramas pessoais e familiares. Não condeno clichês, pelo contrário: se for bem usado, bem explorado, um clichê pode ser algo muito bem-vindo. O problema neste livro é que Camilla não explorou bem a história, nem soube explorar bem os clichês apresentados.
Começando pelos personagens. São muitos! Mas muitos mesmo! Muito mais até do que a história necessitava. Diversos núcleos que se encontram (ou nem isso) acabam por confundir o leitor: "afinal, quem é esse personagem mesmo?". Os personagens são tantos que alguns sequer têm função na trama. A esposa do policial protagonista é completamente inútil. Grávida, ela passou a trama toda recebendo parentes parasitas, reclamando do calor e sendo absolutamente submissa ao marido. Praticamente abandonada por ele (claro, policial, precisa resolver os problemas e conduzir a investigação, até aí entendemos), ela aceita a condição numa boa, é praticamente um prato cheio para os antifeministas de plantão. E o pior: é uma figurante que aparece com bastante frequência, mais até mesmo que seu marido e a trupe de policiais, poderia, então, ter sido muito melhor explorada, apresentando até mesmo dramas caseiros, mas com muito mais profundidade e menos, bem menos, passividade.
Outra característica da obra é a falta de personagens carismáticos. O protagonista, Patrik, é o típico policial líder de grupo. Seus companheiros de investigação, picolés de chuchu. Um dos poucos com personalidade é um policial já cansado da carreira, que se considera acima dos outros, que não admite gente mais nova dando ordens, e reclama o tempo inteiro. Extremamente chato! Uma família totalmente desestruturada, formada por uma mãe estelionatária e seus filhos delinquentes juvenis. Outro núcleo é o da família rica, soberba e zzzzzzzzzzz...
Outro ponto negativo são trechos do livro que exploram, de forma muito óbvia e explícita, a gordofobia. São tantas passagens na obra que apresentam os obesos como grotescos, exploradores e nojentos que parece não ser uma característica de um personagem em especial: parece que a própria autora pensa assim. Triste.
Um ponto positivo: a explicação da dificuldade de se pegar o assassino, uma trama que envolve explicação científica envolvendo DNA. Ponto positivo mesmo, pois algo inédito (ao menos, para mim) no meio policial. Porém, ainda assim, o desenvolvimento em cima das motivações do assassinos são bastante rasas. Ao final, bem no final mesmo, parece que a autora se deu conta do quão confusa sua trama estava que precisou fazer um resumão (último capítulo) para dar os nós nas pontas soltas. A última cena da obra é bonita, melancólica, que explora bem a psicose e a subjetividade de quem está preso em seu próprio universo.
De novo: talvez por ser sua primeira obra, Camilla tenha pesado a mão e perdido o controle. Podemos excluir grande parte do elenco, tirar algumas complexidades na trama, alguns "vai-e-vem" repetidos, que até conseguimos achar uma história legalzinha, mas nem um pouco cativante. Pena.
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Jaque - Achei o Livro 06/11/2017

Excelente!
Não conhecia a autora mas há tempos tinha seus livros na minha meta de leitura e quis começar pelo primeiro, ao contrário da maioria das séries que pego quase sempre pela metade, mas por engano peguei esse que é o segundo volume.
Eu realmente esperava algo bom, a sinopse me atraiu muito e vi as classificações bem positivas à respeito dele no Skoob e não me decepcionei. A estória é bem escrita e bem desenvolvida.
À princípio a quantidade de personagens me confundiu um pouco, mas depois que me familiarizei com eles tudo se desenvolveu mais fácil.

A estória de passa em 2003 em Fjällbacka, uma cidade da Suécia.
Quando o corpo de uma jovem é encontrado em cima de outros dois esqueletos da década de 70, a polícia tem em mãos um crime bem complicado de se resolver.
As primeiras duas garotas eram dadas como desaparecidas e seu suposto assassino na época havia cometido suicídio.
Após as primeiras investigações contatou-se que a jovem encontrada tinha os mesmos ferimentos que as outras duas e os policiais percebem que não se trata de uma coincidência. Ou seja, o crimes estão ligados.
Agora muitas outras perguntas vão surgir e as investigações vão se complicando cada vez mais.
Qualquer novidade no caso acaba sempre caindo no mesmo lugar: A família Hult. Uma família que foi destruída no passado e agora com esse novo crime se vê novamente na mira de uma investigação.

A narrativa em terceira pessoa é bem desenvolvida e sem detalhes excessivos. A cada momento surge uma nova pista então a autora mantêm o suspense até as últimas páginas.
Apesar de ter não ficado surpresa com o culpado, não consegui imaginar o desfecho e nem a motivação dele. E o que eu mais gostei nessa estória foi o tipo de perfil que a autora criou para o personagem.
A única coisa que me incomodou durante a leitura é que os diálogos são entre aspas e não consigo me acostumar com isso. Do resto, super indico esse suspense policial bem envolvente e que destaca também o lado psicológico dos personagens.
Vou ler os outros da autora com certeza!
5 estrelinhas pra ele ★

site: http://acheiolivroperdiosono.blogspot.com.br/2017/11/gritos-do-passado-camilla-lackberg.html
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Dirlene_Tavares 02/11/2017

Sensacional
Mais um livro maravilhosos de Camilla Läckberg , para quem gosta do gênero, um suspense policial maravilhoso que nos prende ao princípio ao fim. A única reclamação é que não conseguimos largar o livro para nada.
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Jú Pachêco @jujuba_literaria 17/03/2017

Simplesmente surpreendente.
O livro Gritos do Passado foi demasiado surpreendente para mim. Minha prima me indicou o livro e eu esperava que seria mais um daqueles romances policiais chatos, mas quando terminei a leitura eu simplesmente me perguntei: porque nunca li esse livro antes?
Logo nas primeiras páginas eu fiquei presa à história e depois que as pistas foram aparecendo eu não me contentava em apenas lê-las. Eu queria entrar na história, eu queria ajudar o Patrick na investigação, eu queria fazer companhia à esposa do Patrick, Erica, que estava em seus últimos meses de gestação; eu queria confortar as famílias das vítimas e acabar com o assassino. Eu nunca me envolvi tanto num livro quanto essa. O cenário, os personagens – e olha que são muitos, as pistas, o desfecho, tudo me agradou. A única coisa que me deixou insatisfeita foi saber que eu não podia entrar naquele livro – embora o medo de saber quem seria a outra vítima me assombrasse.
O enredo me fez querer conhecer mais obras da autora e conhecer mais sobre ela. É uma pena que não seja tão conhecida por aqui. Minha vontade foi estampar em cada canto da minha cidade que esse livro era maravilhoso que todos deveriam ler. A ressaca literária foi tão grande que me assustou, foi minha última leitura de janeiro e demorou para que eu conseguisse começar a ler outro livro.
Eu poderia escrever um milhão de elogios a obra, mas vou deixar que vocês leiam e queiram descobrir por si próprios a razão de Gritos do passado ser um livro tão surpreendente.

site: http://livroscafejujubas.blogspot.com.br/
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Paula 13/09/2015

Um dos melhores!
Apesar de ser o segundo livro da série, foi o primeiro da autora que eu li. Diferente de A Princesa de Gelo, Gritos do Passado traz uma trama bem costurada e viciante! Para mim, esse é um dos melhores livros da série!
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Rascunho com Café 28/01/2015

Camila Lackberg, uma autora com ótimos mistérios
Eu e uma amiga costumamos dizer que amamos um “esqueleto no armário”, isso porque vibramos com livros onde a aparente perfeição familiar esconde verdadeiros segredos espinhosos. Então se você é que nem eu: que adora esqueletos escondidos no armário e mistérios resolvidos quase nas últimas páginas vai amar os livros da Camilla Läckberg.


Resolvi fazer uma única resenha para os três livros, uma vez que não há necessidade de mais informações de cada um, além do que está na sinopse.

Romances policiais, de autores nórdicos, estão fazendo sucesso nas Américas, atualmente, entre estes, destacam-se: Stieg Larsson, Liza Marklund, Jo Nesbo e Camila Läckberg. Esse sucesso se explica por suas tramas bem elaboradas e personagens realistas.

Camila é sueca, todos os seus livros são ambientados na pequena cidade de Fjällbacka nesse país. A série possui, até o presente momento, nove livros (apenas cinco foram lançados em português) e que podem ser lidos independente da ordem. Eu comecei a leitura por “Gritos do Passado” o segundo livro lançado e não houve prejuízo na história, mas se a sequência de leitura seguir na ordem de publicação, o leitor aproveitará melhor as tramas, pois acompanhará a passagem do tempo dos personagens recorrentes.

Cada livro envolve um assassinato a ser desvendado pela delegacia de Fjällbacka, mas precisamente pelo policial Patrik Hedström. Não pense que encontraremos peritos estilo CSI, ou detetives quase super heróis, há muito realismo na delegacia, existe um chefe incompetente, alguns trabalham, outros fingem que trabalham e sobrecarregam os colegas, e percebe-se pouca boa vontade no atendimento à população da cidade.

Camila prima pelos segredos familiares e por diversos suspeitos. Em cada página mudamos de opinião sobre a identidade do assassino e os motivos que levaram ao crime. Essas reviravoltas enriquecem a obra e nos deixam ansiosos para concluir a leitura.

Só encontrei três pequenos deslizes na obra: primeiro, todos os assassinatos são peculiares e acontecem numa cidade, muito, mas muito pouco povoada onde a probabilidade de acontecer tantos crimes estranhos é mínima (a cidade possui cerca de 859 habitantes); segundo, acho a participação de Erica (esposa de Patrik) muito pequena para tanto POV (ponto de vista), acho desnecessário tanto espaço para essa personagem e sua irmã. E terceiro, citando a colega Adla, em sua resenha sobre “A Pirâmide Vermelha” do dia 20/10, usar os recursos de POV não é para qualquer um e diversas vezes me perdia por não saber a qual personagem um POV se referia.

“O Cortador de Pedras” é sem dúvida o melhor dos três livros, a autora ambientou a história em duas épocas diferentes e só as interligou no final. Brilhante do inicio ao fim.

Estou ansiosa para ler os demais livros da autora.



site: www.rascunhocomcafe.com.br
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Wal Frederico 06/11/2013

Recomendo!
Foi o primeiro livro que li da autora Camila Läckberg.
É daqueles livros que você começa e não consegue largar.
Leitura envolvente, personagens bem caracterizados, trama muito bem amarrada.
Recomendo para quem gosta do gênero policial.
O melhor é começar pelo primeiro, A Princesa do Gelo.
azalini 13/10/2014minha estante
Tirando o assassinato da língua portuguesa, gostei do livro.




Eli Coelho 02/11/2012

Cativante! Um prazeroso reencontro com ótimos personagens em uma trama bem estruturada.
É delicioso quando se adia a leitura de um bom livro, porque cai em suas mãos um livro aparentemente ótimo. Estava lendo O PESO DO SILENCIO, quando me emprestaram esse e após ler as primeiras paginas, já estava perdidamente dominado.

A autora traz de volta os seus cativantes e já conhecidos personagens de A PRINCESA DE GELO. É uma continuação, mas são histórias de crimes completamente distintos. Fica pincelado no decorrer de toda a história o que aconteceu com vários personagens (Dan, Ana, Lucas etc).Não ter lido o livro anterior de forma alguma compromete o entendimento desse, mas recomendo por ser o começo do romance entre os protagonistas.
Erica Falk está gravida de 8 meses e passaram-se 18 meses dos acontecimentos de A PRINCESA DE GELO. O protagonista é Patrick Hesdrom (que já tinha dividido com Erica esse posto no primeiro livro). A autora continua de forma brilhante dando voz a vários personagens e o leitor segue eles como protagonistas de suas histórias no decorrer da trama. Há o amadurecimento de alguns personagens, especialmente de Martin que passa a braço direito de Patrick. Erica aparece quando o foco do livro é a vida cotidiana e pessoal de Patrick.

Quanto ao enredo é um daqueles livros que o quanto mais você sabe, muito mais duvidas você tem. Descobrimos segredos dos personagens a cada página.

Acertiva a idéia de humanizar as vitimas iniciando cada capitulo com a narrativa delas em primeira pessoa. São as vitimas de um crime de 1979 que tem uma ligação com os fatos presente. Critico apenas o titulo em português, o original "O Pregador" tem mais a ver com a história.

Enfim, Camilla Lackberg confirma seu lugar como minha escritora preferida nesse genero.

Otimo enredo, personagens cativantes e gosto de quero mais.

Eli Coelho 02/11/2012minha estante
Obrigado Daiane! O livro é muito bom.




Nath Vares 10/09/2012

Sensacional
O livro te prende do inicio ao fim, te deixa ávido por mais até que você é engolido pelos seus segredos. lol

A leitura é muito fácil e agradável. A maioria dos personagens é cativante, com exceção de um ou outro que você tem vontade de esganar de vez em quando. A trama é boa, muito envolvente.

Gritos do passado é o segundo livro de Camilla Lackberg no Brasil, e nele ela continua a história de Erica Falk. Na verdade, apesar de os personagens serem os mesmo, a história é completamente diferente, é um caso diferente que nada tem a ver com o seu primeiro livro “A princesa de gelo”.

Quando um menino encontra o corpo de uma mulher, que descobre-se depois ser uma turista alemã, e junto dela mais dos esqueletos de antigas vitimas que andavam desaparecidas, antigos segredos de família virão a tona, trazendo antigos rancores e novos desentendimentos que podem levar a trágicos desfechos.

Uma das coisas que eu gosto neste livro é que apesar de a personagem principal, a Erica, ser o tipo curiosa e o tipo que detesta ficar parada (ela é jornalista e escritora), ela não se envolve tanto na investigação de homicídio que é conduzida por seu marido Patrick. Ela ajuda sim, mas não é aquela coisa que a personagem que nada tem a ver com nada de repente decide dar uma de detetive e descobre a solução antes da policia (eu odeio quando isso acontece). Aqui é justamente o contrário. Erica ajuda sim, mas não ao ponto de interferir.

E com certeza você também vai virar fã de Patrick Hedstrom, neste caso, marido de Erica, policial e chefe da investigação que tenta descobrir algo sobre o estranho assassinato da moça encontrada na Passagem do Rei. Ele é muito legal, inteligente e cativante, além de dedicado, apesar de se envolver um bocado com as pessoas que deveria apesar investigar, misturando sentimentos ao trabalho (isso é perigoso).

Os membros da família Hult, que são de cara os principais suspeitos pela morte da moça são o tipo de família problemática. Por uma antiga desavença, quando um irmão entregou o outro para a policia, os ramos familiares se separaram e hoje mal se entendem. Mas quanto mais Patrick se afunda na investigação, mais ele se entranha nos segredos dessa família, e mais obscuros eles se descobrem.

Outra coisa que eu gostei muito no livro é que, no final a autora revela uma cena que explica muita coisa sobre os estranhos acontecimentos, no entanto os personagens não ficam sabendo disso. Isso porque seria impossível para eles descobrir já que a única testemunha já estava morta.

Enfim, um livro para se ler e apreciar. Vale muito a pena.
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