Convite à Filosofia

Convite à Filosofia Marilena Chaui




Resenhas - Convite à Filosofia


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Ricardo Silas 28/12/2014

Aceitei o convite!
Penso que Convite à Filosofia é um compêndio muito interessante e merece muita atenção.
Marilena Chauí proporciona fácil adesão de conhecimento, além de estimular o raciocínio filosófico apresentando os principais fundamentos ao que está sendo elucidado. O leitor encontrará um material histórico palatável e bastante satisfatório. Em especial, destaco o questionário que integra os exames de cada capítulo. Fica fácil aprender filosofia básica exercitando a aprendizagem acumulada durante a leitura. Excelente livro.
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Bruna 13/01/2014

.:UNIDADE 1:.
.:Cap1:.
Philo--] amizade | Sophia --] sabedoria
É um estado de espirito. quem inventou esta palavra foi pitagoras de samos.
Filosofo é aquele que ama a sabedoria.

Os outros povos tem sabedoria mas não filosofia, a filosofia é um fato grego.
A filosofia surgiu na grécia por razões históricas e políticas. ela é um modo de pensar e exprimir pensamentos.
Sua predominancia é Européia, e nós como somos um país colonizado pela europa também herdamos principios fundamentais da filosofia:
-Razão - Racionalidade -ciência - ética - politica - técnica - arte

Legados da filosofia
- idéia de que as leis da natureza são universais
- idéia de que nós podemos compreender as leis da natureza, não há nada sobrenatural ou misterioso
- idéia de que nosso pensamento é logico, raciocínio
- idéia de que o ser humano comanda sua própria vida
- necessário e contingente
- idéia de que o ser humano dá sentido a sua própria vida

Começo
Os primeiros filosofos se espantaram com a realidade e deixaram o mito para tras.
as primeiras perguntas foram sobre
- igualdades (como a mae pode dar a luz a um humano igual a ela)
- diferenças/oposiçøes ( por que da noite sai o dia?)
- daonde nós viemos ? / para onde vamos?

.:Cap2:.

Lugar
Colonias gregas da ásia menor, mileto. quando ela nasceu se chamava cosmologia.
Antes por interesses religiosos era dito que a filosofia era européia e não oriental e também se falava do "milagre grego" em que acreditavam que a filosofia surgiu por causa somente dos gregos.
Hoje é sabido que os gregos tinham sim relações com o oriente e obtiveram vários conhecimentos de lá, escreveram os mitos baseados nisto e depois racionalizado pelos filósofos. o que aconteceu foi.
- as histórias que ouviam no oriente foram repaginadas, não havia monstros e deuses foram humanizados.
- transformaram todo o conhecimento coletado em ciência
- com isso inventaram a política e a razão

Mito
narrativa sobre a origem de alguma coisa. E as origens eram:
- Encontrando o pai e a mãe das coisas ( explicação da origem do amor, mito de eros)
- Encontrando uma rivalidade ou aliança (guerra que causa impacto na humanidade, troia)
- Encontrando recompensas ou castigos (origem dos males no mundo, pandora)
A filosofia percebeu as explicaçøes dos mitos como não satisfatórias e foi racionalizando as narrativas.

Filosofia x mito
- o mito narra as coisas que tinham acontecido no passado de um modo fabuloso. a fiosofia se preocupa em explicar o como e por que na totalidade do tempo
- o mito explicava a natureza com histórias de filiação, a filosofia explicava com os elementos
- mito não se importa com contradições e a filosofia não

Condições para o surgimento
- viagens maritmas: quando visitaram os lugares dos mitos viram que não havia nada lá
- invenção do calendário: consideraram o tempo como algo natural e não um poder divino
- -moeda: capacidade de abstração
-surgimento da vida urbana: a nova classe rica de comerciantes patrocinavam as artes para ter mais prestigio, era um bom ambiente para surgir a filosofia
-escrita alfabética: capacidade de abstração
-politica: idéia de lei como expressão da vontade do povo ninguém mais obedece o mito. Como a política valorizou o humano, pensamento... deu condições para o surgimento da filosofia


.: Unidade2:.
.:Cap1:.

Razão
A realidade é racional. Atividade intelectual de conhecimento da realidade natural.
Também é uma qualidade das coisas que existem na própria realidade, a natreza é racional em si mesma

Origem
latina --] ratio | grega --] logos

Processos mentais que são opostos a razão
- conhecimento ilusório (opiniões)
- emoções
- crença religiosa
- extase mistico

Principios racionais
- de identidade: A é A
- de não contradição: A=A e não A=A e A=não A
- terceiro excluido: ou este ou aquele, não existe terceira opcão
- razão sufucuente: tudo que acontece tem uma causa, achar o que originou
- da indeterminação: há coisas descobertas pela ciência que não puderam usar os principios da razão citados anteriormente.

Problemas que a razão encontrou
- Marx dizia que a razão pode ser um instrumento de falsificação da realidade
- Freud dizia que a consciencia é muito pequena comparada com o consciente
- Marleau Ponty que a nova missão da filosofia é redefinir a razão

Modalidades de atividade racional
-Razão intuitiva: subjetiva, visão imediata e global do objeto ou situação. (1)
-Razão discursiva: próprio raciocínio, percorre um caminho para chegar em uma conclusão (2)

1)Intuição
Compreensão global e instantânea, como se fosse um insight, existem 2 tipos:
-empírica: subjetivo, como a pessoa capta um objeto com seus sentidos
-racional: usa os principios racionais ( A é diferente de B)

2)Razão discursiva
É o processo mental que parte da intuição ou chega em uma intuição. tipos:
-dedução: parte de uma verdade conhecida e vai para uma desconhecida do observador. vai se afunilando. x é y, A é y, então A é x
-indução: faz o caminho contário da dedução. Partimos de um caso e fazemos uma generalização. A conclusão vem No final, serve para a aquisição de um conhecimento.
-Abdução: uma intuição que não se dá de uma vez, tipo um insight. Se parte de uma pista e pouco a pouco com o material colhido se faz uma interpretação

Realismo x Idealismo
-realismo: pensamento de que a realidade externa a nós é racional por si só.
-Idealismo:pensamento de que a realidade externa é subjetiva, por que nós pensamos ela, vemos com nossos olhos.

.:UNIDADE 5:.
.:Cap 1:.

Ignorancia
Ignorar, pensar que tudo o que hápara saber já sabemos, não há motivos para se duvidar. Quem é ignorante não sabe que é, está dopado.
-incerteza: quando descobrimos que somos ignorantes, o que sabíamos não tem mais utilidade para viver.
-insegurança: produto da incerteza. É um estado de desequilíbrio, e depois vem o mov. Pela busca da verdade

Dificuldade de chegar na verdade
-Meios de comunicação bombardeiam, não sabemos diferenciar o que é falso e o que é verdadeiro. Isso gera uma desenformação.
-A propaganda vende magias e não simplesmente diz qual é o produto e o que ele faz
-Políticos:somos ludibriados

Tipos de busca pela verdade
- A que nasce da decepção de descobrir que a sua antiga verdade não é uma verdade
-A que nasce da decisão de não aceitar certezas estabelecidas. ATITUDE FILOSÓFICA

Do que a atitude filosófica duvida?
-Dogmatismo: questão do habitus. Redução do extraordinário aos padrões que nós conhecemos. Conservador. Só se sai do dogmatismo com o estranhamento.
-Sentido das palavras: Elas não tem sempre o mesmo sentido, podem falsear. Tem um poder mistificador.
- Verdades sagradas: não são contestadas
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Mateus 16/04/2013

Mediano na melhor das hipóteses
Nada de especialmente bom nesse livro. Inclusive, se algo, é um tanto ruim. Suponho que um livro que vá nos inserir na filosofia devia falar algo mais sobre o que é e como viver numa atitude filosófica do que simplesmente expor os conceitos sobre n óticas diferentes (embora eu não negue a necessidade disso, isso é um aspecto mais secundário e só ganha em importância na medida em que somos ensinados a pensar como os autores e retraçar a experiência que originou tal ou qual frase ou pensamento que ele expressa). Não o li todo então não sei dizer se ele melhora do capítulo 6 pra frente, mas até o capítulo 6 a Marilena meramente expões idéias sem levar-nos mais para o cerne da questão (que apesar de ser um livro introdutório, isso não escusa uma certa profundidade que se faz necessária, principalmente do ponto de vista da experiência e do imaginário) sem falar nos vários comentários de cunho meramente ideológico do gênero ccuriosidades da super-interessante. Em suma, nenhuma grande didática e nada demais em termos de exposição e escrita. Acho que mesmo para um leigo (se bem que eu acho isso uma besteira. Qualquer pessoa que tenha um mínimo de imaginário é capaz de ler coisas mais complexas que esse livro) os 3 volumes do Giovanni Reale e do Dario Antiseri são mais proveitosos embora muito mais extensos e profundos. Inclusive lançaram num formato mais didático recentemente em 7 volumes. Bom achei-os muito melhores e mais proveitosos pra minha vida que o Convite. Claro que se sua intenção é meramente informação e nada mais, o Convite é tão boa escolha quanto qualquer outro livro que tenha no mercado.
Bruno Oliveira 12/12/2013minha estante
Vou problematizar algumas coisas que você diz:

1. Falar sobre o que é e como ter uma atitude filosófica é algo em disputa, por isso, ou a autora defende uma forma específica perante o leitor ou mostra aquelas que foram propostas historicamente. Não se trata de um consenso.

2. O cerne da questão também está em disputa. Não sei qual você acha que é com o qual cobra a autora.

3. Não tem muito cabimento comparar um livro de introdução à filosofia com um manual de história da filosofia. Eles tem objetivos e métodos distintos. Faria sentido se você comparasse os livros históricos da Marilena com os do Reale, mas o Convite à filosofia é uma introdução genérica, apenas, e não busca fazer o mesmo tipo de coisa que o livro do Reale.


Mateus 12/12/2013minha estante
Sim, você tem razão. Na época da resenha eu tinha minhoca na cabeça. Por isso fiz uma promessa de nunca mais falar sobre esse tipo de coisa até entender o assunto profundamente. Então esse comentário diz respeito a só às coisas de que me dei conta de Abril pra cá.

Mas apesar de não concordar mais com minha resenha, eu ainda discordo que o livro seja bom. Mas não porque haja bons livros introdutórios à filosofia e sim porque começo a pensar que não há como se introduzir a filosofia dando um sobrevôo pelos diferentes filósofos. Novamente, não que ninguém possa se interessar por filosofia dessa forma, até porquê eu comecei assim, mas sim porque começo a pensar que a melhor introdução à filosofia é aquela que faz você se interessar por simplesmente conhecer a história e a vida das pessoas ao seu redor e, incrivelmente, isso se faz melhor com literatura que com filosofia.

No mais, o que ela faz acaba sendo basicamente o que o Reale faz mas sem a profundidade que ele tem porque não foi a intenção dela e também sem algo mais o que acrescentar pra pessoa porque não ensina ela a assumir os problemas discutidos de uma maneira profunda na vida dela, até porque esse também não foi o objetivo da Marilena, no entanto é a única maneira que eu vejo hoje de se introduzir a filosofia pra alguém: fazer com que a pessoa se interesse pelos problemas discutidos pelos filósofos mas de uma maneira que ela assuma esses problemas na vida dela. E isso não é algo que se faz facilmente eu acho. Até porquê se a pessoa não tem o menor interesse nisso não tem a fibra pra assumir essas questões pra vida dela, ela vai ser mais um conhecedor de textos que qualquer outra coisa.

Então eu não vejo mais falta na Marilena pelo livro a não ser pelo fato de ela como filósofa não ter notado isso desde já. Enfim, o livro é a meu ver inútil como uma introdução à filosofia a não ser que você queira uma visão geral do que muitas pessoas disseram a respeito de algo. Se você quer um bom convite à filosofia, leia Platão mesmo e tente imitá-lo ou imitar a Sócrates que é o melhor que você faz. Eu pelo menos só começei a entender isso depois que eu li o Apologia. Mas claro, tudo isso já supõe que você esteja interessado em conhecer a vida e o que esses sujeitos tinham a dizer. Se você não tem isso é melhor ir ler romances que você provavelmente não só vai adquirir o interesse como vai entender os filósofos ainda melhor.


Bruno Oliveira 14/12/2013minha estante
Hum, eu acho que o livro tem vários méritos bacanas - como a linguagem acessível, o uso de elementos históricos e algumas outras coisas - e que as críticas que poderiam ser feitas a ele são, em geral, trocadas por outras não muito boas.

Participei de um seminário de discussão sobre ele e, em geral, as pessoas criticavam o livro no sentido de dizer que ele não correspondia a uma expectativa, digamos assim, que elas tinham com a filosofia. Diziam que era muito marxista, que faltava isso ou aquilo, enfim, colocavam sobre o livro uma ideia do que achavam que tinha que ter ali. Não eram críticas muito boas, penso, pois todos tem suas expectativas, inclusive a autora, de modo que o livro deveria ser julgado mais por seus elementos internos - coerência, execução, se funciona e tal - que por seus elementos internos, ou seja, se deveria ter mais rousseau, menos agostinho ou qualquer coisa assim. Acho que as críticas externas ignoram o livro.

Como ele foi feito, basicamente, para o ensino médio, acabou sendo bastante direcionado nos temas, no grau do aprofundamento que é oferecido e nas divisões. Então essa visão de sobrevôo é parte da proposta do livro, por exemplo, de modo que um capítulo fala sobre argumentação, outro sobre períodos, tudo meio bobo, bem didático e introdutório.

Sinceramente, eu não sei em que medida isso funciona, pois só o li durante a faculdade, e consigo pensar como um professor lidaria com ele, mas não como um aluno faria. Aliás, você escreveu a resenha quando estava no ensino médio?

Acho que a parte de introduzir na filosofia não pode ser muito determinada. As pessoas acabam gostando da coisa por razões diferentes. Eu mesmo comecei a gostar do assunto com a introdução do Roland Corbisier, que era mais aprofundada e tal, mas foi por puro acaso. Acho que minha experiência não serve para ser extrapolada, e não sei se o livro da Marilena, sendo dado em sala de aula, assusta ou apetece




Renata M. 17/11/2011

Um livro rico e interessante, contudo exige um pouco mais do leitor, o que me levou ao abandono de tal, espero, daqui algum tempo, continuar tal leitura, talvez com mais maturidade e tempo!
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George Facundo 14/06/2011

Olha, lendo esse livro descobro do porque Marilena Chaui ser tão importante no sentido de tornar o ensino da filosofia algo didático.

Convite à filosofia faz um passeio em, pelo menos, quase todas as temáticas: Cultura pop, ética, política e claro, filosofia que, por ser naturalmente profana, transa com todas estas temáticas e muito mais.
Sua escrita é muito boa e, digamos, descomplicada. Ao contrário da academia que acha que obscurecendo ainda mais os conceitos filosóficos vai instigar o aluno a mergulhar mais fundo. Grande besteira. Ela explica, ajuda a sair da caverna, e não mete você ainda mais lá dentro.

Nada contra leituras mais densas, obviamente. Mas acho que para um leitor leigo, ou aquele aluno que está no início, ou pelo menos maquina na mente a possibilidade de prestar vestibular para o curso de filosofia, mais devido as baixas concorrências (caso aqui do ceará) do que propriamente pelo modo de pensar filosófico fica aí esse livro como dica e aperitivo do que vai ser o curso.

Então, se você depois de ler achar o livro uma merda e enfadonho, parabéns, isso foi uma espécie de Eureka. E na inscrição do vestibular marque lá "Mecatrônica".

Passar bem!
Marcia 01/12/2014minha estante
Concordo com vc!! ótima resenha.


George Facundo 01/10/2015minha estante
Valew Marcia! Obrigado!


Douglas 03/03/2021minha estante
Excelente resenha. Quando vi três estrelas, achei que fosse criticar.. rs


José Frota 17/01/2024minha estante
Estudei com esse livro na Filosofia em Belém. Gostei muito.




Inlectus 26/02/2011

Muito bom.
Altamente didático com rico conhecimento da matéria, tanto sua história quanto sua essência. Leitura recomendável.
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loro 07/11/2010

Be a bá da Filosofia
Não é uma resenha, é sim a história de como cheguei ao livro.
Cheguei a esse livro atráves das conversa com meu vizinho Moacir. Gosto muito da conversa dele e algumas vezes falou desse livro. Um dia na livraria dei uma folheada e descobri então umas das suas fontes de reflexão. Não tive dúvida hehehe, vou le-lo para afiar nos conversas eheheh.

Mas é uma leitura de fôlego. Pena que não tem um índice remissivo. até vou sugerir para autora.
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Magnator 09/06/2009

Uma Grande Referência
Um dos melhores instrumentos pedagógicos de Filosofia. Numa linguagem simples e objetiva a autora expõe boa parte do universo filosófico de forma bem organizada e sistematizada. Excelente e instigante ferramenta introdutória.
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Vânia 31/03/2009

Mais um didático
Extremamente instrutivo. Escrito na melhor didática, contendo os principais expoentes da filosofia.
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