O Inimigo

O Inimigo Charlie Higson




Resenhas - O Inimigo


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Blog MVL - Nina 18/03/2011

Minha Vida por um Livro | minhavidaporumlivro.blogspot.com
Charlie Higson escreve uma estória que poderia ser o ponto de impacto entre Gone, do autor Michael Grant e Jogos Vorazes da americana Suzanne Collins. No mundo apocalíptico introduzido em O Inimigo, os jovens se escondem de seres que já foram humanos ese tornaram o que nós poderíamos chamas de zumbis.

Ninguém sabe exatamente como o vírus surgiu, entretanto os resultados são catastróficos. Em Londres, um grupo de adolescentes se une em busca da sobrevivência, eles são liderados por Arran e Maxie. Os dois decidem quais as melhores escolhas para o grupo, e com a chegada de um visitante a seu esconderijo, acabam tomando o caminho errado.

O Inimigo é o tipo de livro que me desperta interesse instantaneamente. Existe alguma coisa fascinante sobre tramas onde jovens lutam para sobreviver. ACharlie Higson desperta, a cada capítulo, um instinto predatório no leitor. o mesmo tempo, nossas emoções fluem com certos acontecimentos ao decorrer do livro.

Eu me identifiquei com Maxie desde o início. Ela é uma menina forte, mas inegavelmente feminina e luta todo o tempo com o machismo aflorado nos garotos ao se depararem com uma líder mulher. Contra todas as probabilidades, Maxie e seu profundo afeto por Arran é tocante. E embora as coisas não terminem exatamente positivas neste sentido, pude sentir o romance surgindo no livro, talvez não do modo ou com quem eu imaginava. Mas ainda assim interessante.

A ação em O Inimigo não me deixou fazer nada mais que ler o livro. É como entrar em uma montanha russa, uma vez que os cintos estão apertados,vai ter que aguentar. Algumas cenas de virar o estômago do avesso vão agradar aos meninos carentes de testosterona em livros adolescentes.

Eu desafio você a ler este livro. Duro como o aço, O inimigo vai derrubar as suas barreiras e você deve ter muito cuidado com espaços escuros, nunca se sabe o que está escondido por lá.

Sobre a Capa: Odiei a capa. Acho que não fez jus ao livro. Parece mais um livro médico de Robin Cook do que uma YA dystopia.

Marina Moura
Blog | Minha Vida por um Livro
http://minha-vida-por-um-livro.blogspot.com/
pdrmz 07/05/2011minha estante
Excelente resenha! Só a primeira frase foi suficiente para me fazer ficar louco pelo livro, adoro Gone e AMO Jogos Vorazes! \o/


Silvia 19/06/2012minha estante
Realmente o livro parece ser muito bom, mas a capa é feia qe dói, ainda bem que li as resenhas assim deu vontade de lê-lo.


Danielle 24/01/2017minha estante
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Nica 06/02/2019minha estante
Gone e Jogos Vorazes ocupam, respectivamente,o posto de minhas minhas séries favoritas. Após essa resenha maravilhosa não tenho dúvida de que comprarei esse livro!




Alysson 28/12/2021

O livro é de terror e em alguns momentos isso realmente fica bem notório, principalmente por serem crianças lutando para sobreviver em um mundo infestados de adultos doentes/zumbis.
A leitura fluiu bem e não achei que teve tanta enrolação, mas se prepare para chorar em alguns momentos, sobretudo na primeira metade do livro.
DANILÃO1505 09/08/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!




Gabriella 05/06/2021

Muito bom!!!
Eu estou incrédula que achei esse livro aleatoriamente e não dava nada por ele e ele é excelente! Não costumo ler muitos livros de ação ou do gênero (apocalipse) então não consigo comparar muito mas eu não sei como fazer melhor que o que eu acabei de ler.

A historia é simplesmente muito cativante, por ser somente crianças eu até esperei que fosse mais bobo mas é muito bom, o escritor escreve muito bem, mesmo em terceira pessoa sinto que podemos conhecer certo personagens tão bem! Um dos melhores pontos é que até personagens secundários você tem uma historia, você tem um aprofundamento bom em boa parte dos personagens. A historia não é nada previsível e é cheia de ação, e é tudo bem detalhado que eu consegui imaginar bem todas as cenas e sentir o terror do momento. Eu achei bem realístico e diferente, muita gente morre (como o esperado em um apocalipse) e a cada acontecimento eu ficava com o c* na mão dos meus favs morrerem.

Algumas cenas são tão boas que eu literalmente consegui me imaginar no lugar do personagem, os sentimentos dele. Uma das melhores cenas que eu ja li (gostaria de ver essa cena no cinema) foi a ultimo momento do personagem Callum no livro, o que foi aquilo? Muito bom.
Também a cena da luta de duas crianças perto do final do livro; todos os momentos em que a gente tava na cabeça do Arran do livro; o primeiro momento do Sam no livro; e outros.

Meus personagens preferidos: Arran (foi o meu supremo favorito), Maxie, Sophie, Sam, o Garoto, Freak & Deke, Aquiles (muito ódio e amor por ele), o Blue!, a Whitney, o menininho pequeno que não fala.

Vou acompanhar a saga, com medo dos proxs não serem tão bons quanto esse.

Ah, e a ideia do livro dos "zumbis" aqui tb foi bem fora da caixa, original e interessente! Quem aguenta sempre aqueles zumbis clichês dos US? Sempre a mesma coisa. Aqui é muuuuuuuuuuito mais interessante, eu adorei a ideia. Os "zumbis" não são zumbis, são adultos doentes que não morreram da praga como outros e agem literalmente como animais. A definição perfeita para eles é essa, são animais. Fazem coisas meio automáticas, tentam pegar as crianças, como animais caçando uma presa, alguns tem medo e fogem, alguns "lutam". Eles variam entre burros e outros com uma mínima capacidade de "pensar".

As únicas criticas que eu consigo fazer são de uma cena que um adulto tem um fim um tanto diferente e estranho, eu não sei se consigo muito achar logica para isso, mas. Até que pode se fazer algum sentido.
O final, o ultimo conflito do grupo que acompanhamos, é meio corrido. Mas continua sendo ótimo.

Resumido: escrita muito boa, personagens em maioria profundos, personagens bem diferente em personalidades, gostáveis, apocalipse seguindo certa logica, criativo e interessante. O livro te prende demais, não fiquei entediada nem em 1 pagina.

Detalhe: nesse livro não fala da onde veio a doença, porque age como age etc afinal eles são crianças, a gente ta na pele deles, a gente não sabe nada (não seria logico tb acharem a resposta do nada).
Tony92 05/06/2021minha estante
Nice review. You really make me want to read it ????


Gabriella 06/06/2021minha estante
Its really good, I already miss it!




Vic 03/02/2021

Maravilhoso, porém...
NAO TEM SPOILER!! kkk
O livro é maravilhoso, extraordinário, a história é envolvente.
Conta a história de crianças tentando sobreviver em um mundo onde adultos querem come-las. (basicamente é isso).
A trama é cativante
Maravilhoso, porém...
...O final do livro "fica no ar", ou seja, necessita continuação. O que não tem.
Temos o livro 2 da série "O Morto" que se passa com outras crianças, em um outro lugar.
O autor escreveu 7 livros, porém a editora brasileira abandou a série depois de publicar o 2° livro.
Enfim, a história é ótima, porém a falta de continuação me deixou angustiada.
Bom... É isso... Valeu kkk
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ka mcd 06/03/2013

O Inimigo - Charlie Higson
Esse é o tipo de livro que é maravilhosamente bom, mas que pouca gente se interessa em ler. Eu mesma confesso que talvez não tivesse me interessado se não estivesse no evento da Galera em que eles divulgaram o lançamento dizendo que ele era uma mistura de Gone com The Walking Dead. E estou aqui para dizer: não cometam a burrada de não ler esse livro o quanto antes.

Minhas expectativas estavam bem altas quando comecei O Inimigo. Como já disse, sou apaixonada por distopias e nunca tinha lido uma nesse estilo pós apocalíptico. Isso sem contar que adoro zumbis, principalmente esse tipo nojento, que faz ruídos estranhos e adora comer e atacar tudo que vê pela frente. E posso afirmar com toda certeza do mundo que o livro superou minhas expectativas de um modo que nenhum outro conseguiu. Já me impressionei com muitos livros dos quais não esperava muito, mas, nesse caso, eu esperava muito dele e ele conseguiu provar que é ainda melhor.

Agora, vamos falar sobre os milhares de pontos altos da maravilha que Charlie Higson criou.

Durante a história acompanhamos um grupo grande de crianças que estão tentando sobreviver. Vai desde crianças de 5 anos, até adolescentes. E, ainda assim, o autor consegue nos fazer ver dentro da mente de muitas delas. E, melhor ainda, de várias diferentes em uma única pagina, isso sem deixar que fique confuso. O modo como ele pula de uma mente para a outra é tão natural e tão fácil de entender, por que você sabe, só pelo tipo de pensamento, qual personagem é aquele. Não é todo autor que consegue apresentar seus personagens tão profundamente sem precisar de uma história inteira pelo ponto de vista deles para isso.

Seguindo esse mesmo pensamento, usarei apenas uma palavra para os personagens: perfeitos. Não perfeitos por serem aquele ideal românico, mas por serem... Eles. Por serem corajosos, fortes, independentes, imperfeitos e únicos com suas diferentes características. Preciso dizer que essa relação boa com os personagens é um pouco ruim por que, sempre que eu começava a me apaixonar por certo personagem, ele morria e meus sentimentos nunca chegavam a se concretizar.

E é meu dever abrir um parênteses aqui e falar do pequeno Sam. Sou obrigada a dizer como esse menino de 9 anos é incrível. Ele é separado do grupo logo no inicio do livro, mas nós o acompanhamos durante sua jornada de volta (se ele chega ou não, vocês terão que descobrir sozinhos). Ele merece atenção especial, mesmo que todos os outros também sejam tão apaixonantes quanto ele.

Esse foi o único livro que conseguiu me fazer imaginar de verdade como deve ser passar fome, não poder tomar banho, não ter roupas limpas, não ter eletricidade e ser uma das pessoas mais inteligentes do grupo. Ele conseguiu infiltrar esses medos em meu estômago de um modo que nunca vou esquecer. O autor não teve medo de matar várias crianças diante de nossos olhos. E, com isso, ele mostrou também toda essa coisa da seleção natural e como só os mais fortes sobrevivem. Todos os personagens tem alguma característica que os ajudou a sobreviver por tanto tempo nesse mundo destruído, os maiores por terem alguma habilidade com lutas ou em criar equipamentos, os mais novos com sua coragem e insistência e todos com a enorme vontade de viver.

Charlie Higson criou um livro repleto de cenas nojentas, fugas alucinadas, personagens corajosos, lutas violentas, desgraça infinita e uma esperança que mantém todos ali lutando por uma só coisa: sobrevivência.

http://blogminha-bagunca.blogspot.com.br/2011/09/resenha-o-inimigo.html
Paulo Elpes 01/01/2012minha estante
PEQUENO SAM *-*


ka mcd 26/01/2012minha estante
Ele é demais, não? *-*




Rodrigo Cézar 17/10/2020

fiquei surpreendido, não esperava muita coisa e apesar de uns bons erros ortográficos eu adorei a história e já comprei a sequência
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Tatianees 19/07/2022

Excelente
Ninguém sabe o motivo, mas de repente, todas as pessoas com mais de 14 anos começaram a ficar doentes.
Aqueles que não morreram, se tornaram seres irracionais. Pessoas cobertas de feridas, caminhando lentamente em busca de alimento, em busca de carne fresca.
As crianças tiveram que se unir para sobreviverem em um mundo sem adultos. De um dia para o outro, tiveram que amadurecer e lutar para manter os menores a salvo.
Esse livro é pura ação, drama, suspense e adrenalina.
Não há um "protagonista herói". Todos são heróis, todos são vilões e todos podem morrer a qualquer momento. Afinal, são apenas crianças.
Essa é uma história pesada, com mortes a cada capítulo. Porém ela te faz pensar muitas coisas:
Será que vale qualquer coisa para sobreviver?
As crianças são realmente diferente dos adultos?
Apenas sobreviver é o bastante?
Eu não conhecia esse autor, fui pesquisar e descobrir que é uma série com 7 livros, até agora apenas dois foram lançados no Brasil, porém dá para ler O inimigo como se fosse livro único.
"Os gatos comiam os ratos, os cachorros comiam os gatos e os adultos comiam qualquer coisa que pudessem - ratos, gatos, cachorros, crianças, eles mesmos. Todo mundo estava tentando devorar os outros."
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Psychobooks 15/10/2012

Eu não sei nem por onde começar. Acho que isso basta pra começar a dar uma ideia pra vocês de como essa leitura me envolveu.

Há em alguns livros do gênero a constante visita a uma previsão apocalíptica da Bíblia: o arrebatamento. Pra quem não conhece o termo, vou explicar de forma bem simplista: chegará o dia em que os puros de coração serão levados aos céus e por aqui na Terra ficarão apenas os que não seguem as palavras de Deus. Entre os arrebatados está prevista a ida de todas as crianças, por serem puras e livres de pecado. Pra quem quiser se aprofundar mais, 1ª Tessalonicenses 4 dos versículos 13 ao 18. Também há menção no livro de Coríntios e Apocalipse.

Quero deixar claro que citei a passagem apenas para apoiar de onde eu acredito que venha esse tipo de ideia, em nenhum momento estou afirmando que os autores tenham qualquer ideia religiosa por trás de suas histórias, quis apenas situar vocês.

Pois bem, nesse tipo de literatura é como se o arrebatamento houvesse ocorrido ao contrário. Todos os adultos se foram e apenas as crianças abaixo de 14 anos se salvaram. Em Gone há realmente um desaparecimento dos adultos. Já em “O Inimigo”, uma praga assolou toda a população acima dos 14 anos, os que não morreram viraram uma espécie de zumbi, um ser sem muito discernimento, levado apenas pela ânsia por carne fresca. Pobres crianças… A narrativa se passa em Londres e a mudança de cenário dos costumeiros livros distópicos é muito bem-vinda.

Aí conhecemos nossos protagonistas, um grupo de crianças que vive em um supermercado e que luta diariamente para conseguir comida e se livrar dos ataques constantes dos “Adultos”, que estão cada dia mais ousados e atacando de forma desenfreada. Arran e Maxie são os líderes desse grupo de crianças.

A narrativa é feita em terceira pessoa, e gente, sentem para ler o que falarei agora: uma terceira pessoa onipresente, que passeia por todas as mentes e nos dá a visão geral de tudo o que se passa no enredo! Nesse tipo de livro é comum a narrativa em terceira pessoa, mas apenas focada na visão de um personagem. Agora vocês podem me perguntar que grande diferença isso traz pra história, e eu respondo, minha gente: A possibilidade de acontecer QUALQUER COISA. Não existe um personagem intocável. Nenhum deles está garantido na trama. Todos podem morrer. Todos podem se machucar.
The Serial Reader 29/07/2014minha estante
Todas as resenhas são INCRÍVEIS, com certeza está entre os próximos livros que comprarei : )




Livoka 15/12/2022

Eu gosto
Cara, não é uma obra wow, mas eu gosto muito desse livro, ele é importante pra mim não sei explicar, tem uma história super boa e é gostoso de ler
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Eli 24/07/2022

Surpreendente
Da primeira vez que comecei a ler esse livro não tinha curtido muito, acabei largando. E agora quando voltei com ele, não consegui parar de ler mais. É uma história muito boa que só vai crescendo, lá pela metade do livro eu tinha certeza que daria 5 estrelas.
Porém o final deixou tudo muito em aberto pra mim, provavelmente pra dar seguimento em um próximo livro. Só que ficou muito um clima de "meio de temporada" e não de final, e acabei não curtindo isso.
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Morini 14/10/2011

@umlivroqualquer
Um mundo distópico onde crianças lutam pela sobrevivência contra adultos que se tornaram uma espécie de zumbis. Há algum tempo tive interesse em ler este livro, mas ele não estava na minha lista de prioridades. Porém, em uma visita à livraria da minha cidade, me deparei com “o inimigo”, e, numa espécie de compulsão por livros, eu o levei para casa. Afinal, cada livro é um novo investimento e, agora que terminei de ler, considero que valeu cada centavo.

São 476 páginas que lhes farão sentir todas as emoções possíveis ao ser humano. Você vai sentir medo quando alguma criança estiver solitária, à mercê de todo perigo e triste a cada derrota. Possivelmente chorará quando perder alguém que gosta dentre as 53 crianças. Ficará feliz pelas vitórias e torcerá a cada parágrafo para que cheguem a um lugar seguro. Você se sentirá tão corajoso quanto Sam, o matador de gigantes, e talvez se sinta desamparado algumas vezes, por ele e os outros. Mas sempre achará um ponto positivo nas piores das situações, como nesta breve conversa de Maxie e Whitney:

“Maxie soltou uma risada amarga e histérica.
− Pensar positivo? Olha só para a gente, Whitney. Olha só o que aconteceu com a gente. O que tem de positivo aqui?
− Pelo menos não passa mais Big Brother na TV.
− Não. – Maxie deu uma risada rouca que quase se transformou em lágrimas.” (p. 186)

Você lembrará a todo o momento que são apenas crianças lutando para sobreviver e sentirá um nó na garganta, uma mistura de tristeza com orgulho por serem tão corajosas e destemidas. Enfim, é uma história que não se explica, você deve vivê-la.

Eu considero este o melhor livro lido por mim neste ano, até agora. Imagino que muitos não gostaram pelo tema que ele aborda. Um mundo pós-apocalíptico com muitos zumbis, uma luta pela sobrevivência. Mesmo que não goste do tema, penso que é um livro interessante de se ler ou de tê-lo na sua coleção.
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Watari 12/08/2021

Ruim, hein?
Uma estória muito tosca, com diálogos às vezes de chorar desacorçoado. Zero em criatividade. nenhum personagem marcante. Clichê em cima de clichê. Não vale a pena.
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Lado Escuro 26/11/2016

O Inimigo

Quando uma misteriosa doença acomete Londres, todas as pessoas com mais de 16 anos adoecem. Os que não morreram, ficaram loucos, transitando pela cidade sem rumo e sedentos por sangue. As crianças que sobreviveram viviam em grupos organizados em diferentes partes da cidade, e um desses grupos era o das crianças do Waitrose, um supermercado que servira de abrigo para as crianças que conseguiram se salvar. A luta pela sobrevivência e a busca por comida era diária, e o medo de um possível ataque dos adultos era constante.

Com a chegada de um forasteiro ao Waitrose, informando que havia um lugar seguro onde muitas outras crianças viviam organizadas, limpas e bem alimentadas, todos inicialmente se sentiram inseguros. O lugar em questão era o Palácio de Buckingham, residência da Família Real. A ideia de atravessar Londres inteira com um enorme grupo de crianças, correndo riscos pelo caminho para chegar ao palácio parecia absurda, já que ninguém realmente sabia se o que o forasteiro dizia era real ou não.

Apesar disso, a esperança de viver em um lugar melhor e seguro motivou aquelas crianças a seguirem em frente. Começa então uma trajetória repleta de perigos e lutas contra os adultos que surgem pelo caminho. Ninguém disse que seria fácil, e realmente não foi. Batalhas foram travadas e algumas crianças foram perdidas.

Quando enfim chegam ao palácio, o grupo se sente acolhido e seguro, acreditando que finalmente viveriam em paz e com dignidade. O que ninguém sabia é que nem tudo é o que parece.

Sou suspeita para falar, afinal, O Inimigo é meu livro favorito. E não é por menos. É um livro MA RA VI LHO SO. Essa resenha foi fruto de uma releitura e posso garantir que em momento algum faltou emoção. Encontrei poucos erros de redação e a diagramação está impecável. A capa é linda e o conteúdo do livro é incrível, repleto de emoção, ação, suspense, alguns toques de mistério e boas doses de drama, sendo capaz de prender o leitor do início ao fim. Apesar de parecer um livro grande, com 480 paginas, a leitura se desenvolve de forma muito rápida.

Apenas achei que o autor deixou algumas pontas soltas que poderiam ter sido melhor trabalhadas, mas nada que prejudique a qualidade da obra. Na verdade, essas pontas soltas são até aceitáveis e logo explico o porquê. Já ouvi comentários de que muita coisa no livro ficou sem explicação, como por exemplo, como surgiu a doença, que doença é essa e por que só atacou pessoas com mais de 16 anos. O Inimigo trata-se do 1º volume de uma série. Apesar de apenas os 2 primeiros volumes (''O Inimigo'' e ''O Morto'') terem sido publicados no Brasil, não é de se esperar que todos os enigmas sejam resolvidos no primeiro livro.

‘’Mas os personagens e os acontecimentos do segundo volume são totalmente diferentes do primeiro.’’ Sim, mas acredito que ao longo dos volumes as coisas acabem se esclarecendo, já que a série conta com 6 livros.

É importante mencionar que o autor não mostra em momento algum que tal catástrofe aconteceu em outros lugares do mundo, dando a entender que tudo começou em Londres. Além disso, os ‘’adultos’’ não são necessariamente zumbis, já que eles não retornam à vida depois de mortos. Eles se alimentam das crianças mas não são zumbis, apenas pessoas loucas e que tiveram seus cérebros tomados pela doença. Não há um nome específico para eles, mas o fato é que os que não morreram por causa da tal doença, ficaram loucos, lerdos e burros, porém violentos, carregando enormes feridas e pústulas cheias de pus em seus corpos.

site: http://blogladoescuro.blogspot.com.br/
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Gabriela292 01/01/2018

Se tiver oportunidade, Leia!
Esse livro é incrível. Vai te mostrar como é uma vida sem adultos, onde crianças têm que estar no comando e cuidar delas mesmas. Coragem, União e inteligência são essências nesse livro. Leia.
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Van Tourinho 27/11/2015

“O inimigo” foi construído em cima da luta, por sobrevivência, de muitos personagens. E, acredite, nenhum deles está ali por acaso. Todos são importantes para a história e todos têm seu destaque na narração. Algo que me agradou muito na leitura, mas que como blogueira, me deixa de mãos atadas, porque é difícil citar nomes, e falar sobre os muitos protagonistas, sem que eu solte um spoiler.
A cidade é Londres. A princípio, temos jovens que se organizaram em um depósito e tentam sobreviver ali. Alguns adolescentes mais velhos vão à caça de alimento para seu grupo. Uma pomba, um cachorro doente e raivoso tudo é lucro. Mas a cada dia as viagens em busca de comida se tornam mais longas e perigosas. Longas, porque todas as lojas mais próximas do abrigo já foram saqueadas e reviradas em busca de algo comestível. E perigosas, porque existem os adultos famintos, doentes e loucos, que sozinhos são fáceis de combater, mas em bando são como cães esfomeados lutando para conseguir um bom pedaço de carne. E para piorar, existem outros jovens que não gostam de dividir território.
Mas então aparece um jovem garoto que afirma que no palácio de Buckingham há um grupo mais organizado, e que lá há comida e segurança. A questão é, eles conseguirão chegar vivos ao palácio? E lá, é realmente seguro?
O livro é cheio de surpresas, e a é história em grande parte visceral.
Os adultos são descritos com pústulas de pus espalhadas pelo corpo, com os rostos inchados e feridas pútridas. Mas não podem ser considerados zumbis porque continuam vivos, se alimentado, urinando e... afins! A imagem que se formou em minha cabeça foi algo beeem nojento, mas em uma brincadeira no Facebook o autor do livro postou uma foto dele caracterizado como “zumbi”.
Em minha cabeça imaginava algo mais nojento e assustador! Porque, claro, minha mente a tem capacidade de piorar tudo. Um dom, modéstia à parte! :P
Quanto a leitura, foi uma experiência interessante para mim, torcer e me afeiçoar por um personagem e de repente vê-lo deixar de existir. E ver outro, do qual não esperava muito, se destacar e conseguir sobreviver.
Este livro realmente me agradou muito. E me fez torcer por seus protagonistas até o fim.
Esperava que ao final todas as respostas fossem respondidas, mas o livro tem continuação. É uma série, pelo que descobri. E sabe o que acontece comigo? AMO livros em séries, mas atualmente tenho preferido livros únicos. E minhas séries não completadas podem afirmar isso.
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