liniphoenix 08/10/2021
aninhanda em meus braços, você é uma borboleta ao contrário.
É fato que Sam K. Roth se tornou um dos meus personagens favoritos da vida, ele e Grace é uma combinação perfeita da expectativa do primeiro amor e toda a emoção que essa fase linda e jovial carrega. Desse modo, o primeiro livro também é um dos meus livros preferidos e é com muito pesar que vejo o segundo livro dessa série não ter sido tão bom quanto o primeiro. A escrita da Maggie no primeiro é infinitamente metafórica e poética, torcendo os sentimentos dos personagens até podermos provar cada pequeno detalhe de suas emoções e senti-los como um batimento cardíaco. Me apeguei muito a esse universo e aos dois personagens, Grace e Sam, e apenas por eles dois me vi continuando a ler.
Nenhum personagem da Maggie que recebe foco é raso, todos tem história, desejo, medo e a melancolia que a narrativa permeia. Cole é tudo isso, mas não consegui me apegar a ele. A atração entre ele e Isabel é rápida, fora de construção, com impulsividade adolescente que eu, sinceramente, não esperava, já que com Sam e Grace tudo aconteceu de modo intenso e claro e bem escrito, enquanto Cole e Isabel foram apenas ?jogados?. Parece que a autora criou o Cole apenas para afagar a tristeza da Isabel e que ela só serviu para ser a mocinha que não é como as outras quando está na presença do badboy, falando o que pensa sobre ele e o fazendo se interessar rapidamente. Iria dar duas estrelas, mas o final me pegou de surpresa, e mais uma vez Sam, com capítulos curtos destinados apenas com frases de suas músicas, me encheu o coração. Sam é todo sentimento, principalmente quando se trata de amar Grace. Eles são os maiores, ninguém está acima deles, mas eles estão acima de muitos.