Thaisa 11/05/2021
Hora de falar sobre o terceiro volume de "Parasyte" e já aviso que muitas coisas acontecem aqui!
Enquanto continuamos acompanhando a estranha vida de Shinichi e sua mão alienígena, Migi, tragédias tomarão conta da vida do protagonista - e ele terá que fazer o possível para seguir em frente e concretizar algo que agora não sai mais de sua cabeça: a vingança. Mas se engana quem pensa que será algo simples e fácil de realizar...
Também neste volume Shinichi fará uma nova amizade com Uda-san, um homem extremamente sensível e querido que, assim como o protagonista, foi vítima de um extraterrestre que agora faz parte de sua boca.
O mais interessante será observar o que algumas situações que encerraram o segundo volume ("Parasyte: A Invasão dos Semelhantes") acarretam no presente e no futuro de Shinichi, já que Migi acaba por transcorrer mais o seu corpo na tentativa de salvá-lo (e salvar a si mesmo, claro) e isso transforma o rapaz, tanto fisicamente (o que é uma vantagem) quanto psicologicamente (o que não é tão bom assim...).
As mudanças pelas quais Shinichi passa desde o começo dessa história e que apenas vão aumentando por causa dessa simbiose, além do relacionamento que se aprofunda entre o jovem e o alienígena, são o coração deste mangá - e é difícil não se apegar ao protagonista.
A arte de Hitoshi Iwaaki continua deslumbrante e cada vez mais consistente, com traços intensos e uma grande habilidade de trazer o bizarro em cada quadro.
Como qualquer trama, temos seus altos e baixos, mas "Parasyte" está sendo uma jornada incrível sobre amizade, tristeza, alegria e superar obstáculos, não importando o quão difíceis sejam, enquanto também há uma busca por manter sua essência no meio da metamorfose.
No geral, que delícia está sendo essa caminhada ao lado de Shinichi e Migi!
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