Resenhas - O Espião de Deus

Ana Caturelli 04/11/2020

Muito suspense
Um livro onde o suspense impera! O Vaticano jamais será o mesmo depois dessa história repleta de muita emoção.

Normanda 03/10/2009

Eu teria desistido logo no primeiro capítulo. Só indo até o fim para conferir, vendo as máscaras caindo e todo mundo mostrando a face dura da coisa toda. Não vou especificar aqui o que penso da igreja católica, mas o livro é bem detalhista no assunto da pedofilia. Eu não poderia, por exemplo, dar este livro para minha mãe lê-lo, ela teria um ataque. É marcante os detalhes que o autor utiliza no livro. Você vê as coisas acontecendo, e te digo, não faz bem pra mente nem pro coração.

A realidade nua e crua, voltas e voltas, mas bem detalhista. Eu que gosto tanto de detalhes, termos técnicos e minuciosos forenses - deveria ter deixado quieto nesse livro.

Rogério 07/11/2010

Em forma de documentário, Espião de Deus é uma obra cheia de mistéio e suspense envolvendo um serial killer que foi um clérico abusado sexualmente. Revoltado com sua vida resolve se tornar um "justiceiro de Deus" eliminando os que ele julgava ser indignos da graça divina e praticantes de tais abusos. Um padre (padre Fowler), ex-agente da CIA é chamado para estudar e tentar por fim à obra do malfeitor junto com a inspetora Paola Dicanti. Uma história envolvente cheia de intriga vaticana. Leia e descubra o que acontece com nosso assassino e o final que tem a história!

Moov BR Blog 15/09/2012

Resenha #1 - Espião de Deus
http://moovbr.wordpress.com/2012/08/08/resenha-1-espiao-de-deus/

Minha Opnião (Alerta de spoiler): No começo, pensei seriamente se tratar de alguma brincadeira de mau gosto, já que a sinopse é praticamente a história de Anjos e Demônios. Logo no início se nota a diferença. Esse livro é realmente fascinante, leva as pessoas para dentro de um novo nível dentro do Vaticano, contando histórias cada dia mais censuradas e repreendidas pelos fiéis. Coisas como estupro de menores feito por padres e outros sacerdotes, polícia e igreja trabalhando juntos para esconder o que acontece dentro do país do resto do mundo e coisas do tipo.
Eu me surpreendi a cada capítulo, e sinto falar que cheguei a um ponto de dizer: chega. Fiquei sem tocar no livro por muito tempo, logo depois de um dos personagens que sempre achei ser de grande importância morrer. Me senti uma idiota, assim como Paola e tive que voltar para trás várias vezes para comprovar o que o autor dizia, já que as vezes pensamos que certos detalhes não têm importância.

O fim do livro foi emocionante, quando cheguei no penúltimo capítulo não acreditei que o autor conseguiria acabar o livro, sendo que vários capítulos tem apenas uma página ou até mesmo meia. Mas no fim, tudo deu certo, menos a vida amorosa da psiquiatra, que continua um desastre com D maiúsculo.

Quotes: “Sabe o que sua mulher disse, quando soube da sua morte? Disse: “Ele não pode morrer. Ele gosta de jazz.” Não disse: “Tem dois filhos” ou “É meu marido e eu o amo”. Não. Disse que você gostava de jazz. Como se Duke Ellington ou Diana Krall fossem uma porra de um colete à prova de balas.” Paola Dicanti ao corpo de Pontiero. Pág. 127.
“Certa vez, um rei passeava pelo bosque e viu um pobre velhinho que trabalhava duro num sulco. Aproximou-se e viu que o ancião estava plantando nogueiras. Perguntou por que ele fazia isso, e o velhinho respondeu: “Gosto muito de nozes” O rei então disse: “Ancião, não castigues tuas costas encurvadas sobre esse buraco. Por acaso não percebes que, quando a nogueira crescer, já não estarás vivo para colher os frutos?” E o ancião respondeu: “Se meus antepassados tivessem pensado como Vossa Majestade, eu nunca teria provado o sabor das nozes.”" Padre Fowler à Paola Dicanti. Pág. 143.

“Dotoressa, se a senhorita não me fizer perguntas comprometedoras, eu não terei de lhe contar mentiras plausíveis.” Padre Fowler à Paola Dicanti. Pág. 229.

“”Como diz meu irmão Miguel Ángel: ou fodemos todos, ou que se jogue a puta no rio.”“Andrea, em pensamento. Pág. 237.

Opiniões: “Juan Gómez-Jurado é o novo papa da intriga vaticana.” Qué Leer
“Espião de Deus tem todos os ingredientes de um best-seller – ritmo eletrizante, mistério, protagonistas irresistíveis à caça de um pscicopata sanguinário e um final de tirar o fôlego.” ABC

“Ágil e sinistro, um romance policial fantástico.” El Correo Gallego

“A elaboração dos personagens e o timing são perfeitos, levando o leitor a devorar as páginas até o final surpreendente. Um autêntico thriller.” La Voz de Galicia

Nota Final: ****

claudioschamis 18/02/2009

O livro apesar de ter sido lido em 3 dias, deixou um pouco a desejar. Tem altos e baixos, onde os baixos no começo me fizeram pensar se eu deveria seguir em frente com a leitura. Mesmo não conhecendo o autor, esperava mais do que pareceu ser um ótimo suspense. Na dúvida, passe o livro para o final da fila.

LissBella 24/01/2010

Muito bom.
Um livro muito interessante. Não te deixa parar de ler.
Gostei!

Helder 12/10/2011

Inicio promissor de autor
No começo do livro parecia que eu estava lendo novamente Anjos e Demônios do Dan Brown. Padres sendo cruelmente assassinados por um psicopata na véspera de um conclave para a eleição do novo Papa? De novo?
Mas esqueça esta primeira impressão. A premissa é a mesma, mas o desenvolvimento da trama é diferente. Aqui em poucas páginas já conhecemos o assassino, mas mesmo assim queremos saber como ele age, o por que e qual será seu próximo ato.
João Paulo II acabou de morrer. Roma e o Vaticano estão lotados de fieis que vieram acompanhar o enterro do Papa e diversos Cardeais, que além de acompanhar o funeral, tem como objetivo eleger o novo chefe da igreja católica. Neste cenário, a psicóloga formada pelo FBI Dicante é chamada quando um corpo é encontrado dentro de uma grande igreja em Roma.
Logo se descobre que o corpo é de um Cardeal com chances de ser eleito o próximo papa, e mais ainda, que aquele não é o primeiro sério candidato a ser encontrado morto. Isso já tinha acontecido antes, mas a policia do Vaticano tem como objetivo principal não criar pânico entre os católicos, e se esforça para isso. Ninguém pode saber que crimes assim estão ocorrendo.
Para completar o quadro, aparece um padre americano militar, enviado pelos EUA e que conhece o assassino: Um padre pedofilo que esteve preso durante anos numa instituição criada pela igreja para acobertar os crimes de pedofilia que apareceram nos últimos tempos na igreja , principalmente nos EUA.
O livro é bem atual. Acredito que o autor tenha tido a idéia logo após a morte do Papa, pois situa bem a trama neste momento que entrou para a história. Também é bem atual a conexão com os crimes de pedofilia na igreja. Outro ponto muito legal são as descrições de Roma e do Vaticano. Dá vontade de viajar ou pesquisar.
No lado polêmica, fica o esforço enorme da Policia do Vaticano para que as informações do crime não vazem, o que muitas vezes acaba prejudicando a ação dos investigadores e deixando o criminoso mais livre para agir. Vale tudo em nome da igreja.
Outro ponto polêmico é o final, quando descobrimos o que está por trás das motivações do assassino. Quem só acredita em padres santos deve se revoltar.
O que achei meio chatinho foi o lado sensual da mocinha e sua atração por homens mais velhos. Em minha opinião não combina muito com o perfil da personagem e não agrega muita coisa.
Mas vale como uma boa diversão.
Inicio promissor do autor.