O Demônio da Teoria

O Demônio da Teoria Antoine Compagnon




Resenhas - O Demônio da Teoria


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Lílian 29/10/2012

E põe demônio nisso!
Este livro é excelente!

Minha professora preferida, a de Estudos Literários, Teoria da Literatura, etc., nos fez ler muito ele e eu gostei bastante.

Eu adoro literatura, mas tenho horror às teorias. Compagnon e companhia me ajudaram bastante a compreender melhor esse bicho de sete cabeças que é a teoria.

Sempre que preciso fundamentar alguma coisa ou refrescar a memória, um dos livros a que mais recorro é esse.
Diully.Mayara 02/07/2019minha estante
Oi, amiga (desculpa a intimidade, mas a leitura nos possibilita essa aproximação rsrsrs) estou precisando urgentemente desse livro, é uma leitura obrigatória para mestrado q pretendo tentar este ano, mas só o encontro por preços absurdos. O mais barato q encontrei custa 260,00 mais frete. Tem ideia de cm posso ter acesso a esse livro de uma forma menos exploradora? Poderia comprar de vc ou de alguém q conheça, ou de repente poderia ser escaneado... Me ajuda! Desde já agradeço.




Camila 05/08/2020

Demônio MESMO
Um livro completo sobre Teoria. Porém não é para iniciantes. Requer pré-conhecimento das principais correntes e autores das discussões teóricas sobre a literatura. Gostei muito da forma como criou o debate entre as diversas correntes de pensamento, criticando os pontos fracos e procurando eixos em comum.
Livro complexo, porém completo.
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Adri 25/01/2023

O demônio da teoria é o senso comum.
Nesta obra, Compagnon desenvolve elementos fundamentais para a teoria literária: a literatura, o autor, o mundo, o leitor, o estilo, a história e o valor. Em cada um desses capítulos, o autor busca apresentar uma tese, ou seja, uma apresentação da teoria em questao. Como ela está posta por alguns autores; uma antítese, como outros autored argumentaram contra ela; e uma síntese diante dos fatos colocados, mas que sai do dualismo primeiro. Diante de todo o conhecimento que este livro apresenta o que Compagnon pretende é causar a vigilância de quem lê, inquietar as certezas e oferecer uma consciência teórica da literatura.
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Mirzão 19/07/2017

O demônio da teoria
Le démon de la théorie: literature et sens commum (de Antonie Compagnon – professor da Universidade de Colúmbia) – livro traduzido por Cleonice Paes Barreto Mourão e Consuelo Fortes Santiago, com o título: O Demônio da Teoria: literatura e senso comum. Editora UFMG.
Este livro, já na introdução, comenta que para haver Literatura, de fato, são necessários cinco elementos importantes: um autor, um livro, uma língua, um leitor e um referente. O livro está organizado em sete capítulos, os quais apresentam conceitos para análise/estudo: A Literatura; O Autor; O mundo; O Mundo; O Leitor; O Estilo; A História; O Valor.
O primeiro capítulo aborda sobre a extensão da literatura, acerca da compreensão da literatura no que se refere à forma do conteúdo e da expressão (intensão, realidade, recepção, língua, história e valor literários).
Por sua vez, o segundo capítulo, discorre a respeito da intensão e da consciência do autor, acerca da distinção entre sentido e significado, sobre hermenêutica e filosofia, entre o texto e o autor do texto.
O terceiro capítulo, agora, fala sobre o Mundo por meio do Realismo enquanto reflexo ou convenção. Aqui são apresentados ao leitor: a diferença entre teoria da literatura e teoria literária, a ilusão referencial e intertextualidade; acerca da mimésis (como conhecimento e dos mundos ficcionais e os dos livros).
O quarto capítulo, reporta sobre recepção e influência, sobre o leitor implícito, o gênero como modelo de leitura, leituras sem amarras, o horizonte de expectativas do leitor.
O quinto capítulo registra a questão do Estilo, o qual é compreendido como sendo a propriedade do discurso. Discorre-se, então, acerca da norma, do desvio e do contexto em textos literários. Ainda se comenta, nesse capítulo, o estilo enquanto pensamento e exemplificação.
O sexto capítulo, consequentemente, discute a respeito da história literária e da história da leitura, história literária e crítica literária, história social e evolução literária – como acompanhamento dos grandes escritores ao longo da história.
O sétimo capítulo, O Valor, visa apresentar ao leitor que a ilusão estética, questionar o que é um texto clássico, tradição nacional da literatura, valor e posteridade. “O gosto é faculdade de julgar um objeto ou um modo de representação por intermédio da satisfação ou do desprazer”. (COMPAGNON, p. 227)
Este livro, a meu ver, é perfeito para o que ele propõe. No que concerne à pessoa que tem preconceito literário, a parte em que é feita a distinção entre o sentido e significado, a leitura desse trecho tende a ser um murro bem dado nesse tipo de “leitor”, principalmente para quem dente a fazer cara de nojo para a Literatura Brasileira.
Ler também o DEMÔNIO DA TEORIA: ... é despertar a vigilância de um leitor crítico-analítico-transformador diante do universo literário.


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Marcus Oliver 16/04/2020

Estou sem palavras
Ler este livro aumentou minha visão crítica sobre a leitura e a teoria. Todos os sete capítulos são de um enriquecimento intelectual estrondoso, cada página, parágrafo e frase são deleites para o intelecto, é uma leitura que exige muito do leitor chegando a te deixar cansado e esgotado ao final de cada capítulo, mas que após um descanso ou um pouco de distração te faz refletir melhor sobre qualquer coisa relacionado a literatura. Nunca esquecerei esse livro e com certeza relerei no futuro.
Aconselho muito para qualquer estudante de Letras e áreas ligadas a ela, entretanto caso seja um leitor curioso e adepto aos estudos literários por prazer, leia com calma, pesquise e pergunte alguém da área para explicar um outro conceito, mas garanto que são poucos momentos que causem estranheza e que não chegam a estragar a leitura.
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Dariane 01/11/2018

Amando
Um livro instigante e complexo, que nos leva a respostas espetaculares sobre questões banais. Uma reflexão sobre a estrutura e os conceitos das obras literárias pela visão de Antoine Compagnon.
Diully.Mayara 02/07/2019minha estante
Preciso muito desse livro para meu mestrado, tem o pdf pra enviar ou ele escaneado? Está indisponível na maioria das lojas e nas outras q tem o preço está absurdo.





Vivi 05/11/2022

Eu gostei muito desse livro, tem muita referência interessante e desenvolve conceitos importantes de forma clara, sucinta e bem estruturada. Realmente vale a pena a leitura, principalmente, para quem estuda teoria literária.
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Hannah Andressa Delgado 08/03/2023

Bom livro para nós, estudiosos da literatura. Precisa e será relido, pois a linguagem não é lá muito fácil, não.
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Luiz Pereira Júnior 06/05/2024

Sinal verde?
Serei breve: “O demônio da teoria”, de Antoine Compaignon, é dirigido explicitamente aos estudantes de Letras e para aqueles que têm na linguagem a sua principal fonte de interesse (ou de renda).

Mesmo assim, é bom avisar que o foco do livro permanece sendo as diferentes formas como a crítica literária evoluiu ao longo do tempo e, como tal, requer um nível bem além do noob, se é que você me entende.

E, não menos importante, tenha-se em mente, também, que os exemplos citados são basicamente aqueles da literatura francesa. Assim, se você espera exemplos com minúcias de Shakespeare, Dante, Goethe, Cervantes, encontrará apenas citações en passant. Machado de Assis? Clarice Lispector? João Cabral? Guimarães Rosa? A literatura brasileira não existe (ou ainda não existia) para os eurocêntricos acadêmicos imortais franceses...

Vale a pena? Bem, digamos que, para os estudantes avançados de Letras e apaixonados pela crítica e teoria literárias, sinal verde; para amantes da Literatura, mas com pouca prática no assunto, sinal amarelo; para estudantes de Engenharia, Geologia, Física Quântica, Medicina Veterinária e áreas afins, sinal vermelho – mas nada os impede de avançar o sinal...
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Sabrine Amalia 15/01/2024

Uma crítica da crítica
Como o próprio autor menciona, aqui se tem uma crítica da crítica. Cada capítulo apresenta um foco diferente, que rodeiam os seguintes: a literatura, o autor, o mundo, o leitor, o estilo, a história e o valor.
É fato que o mais confortável, para mim, é o capítulo do leitor. Nele, você se vê enquanto agente da transformação e significações literária. O leitor se torna instância de análise, e como encara a obra passa a ser o resultado de uma experiência.
No decorrer do livro, o leitor entende que a experiência pode se dar pela estética, pela valoração, pela historicidade, pela estilística, pela recepção. Cada um valida pra si uma leitura conforme a tornou significativa durante o ato ledor.
Uma belíssima contemplação da teoria literária e seus impasses (nem tão assim) com o senso comum.
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