Mortalha Não Tem Bolso

Mortalha Não Tem Bolso Horace McCoy




Resenhas - Mortalha Não Tem Bolso


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Cristiane 16/02/2023

Final frustrante!
Comecei a ler esse livro e me senti um pouco entediada no início, mas segui, na esperança de que ficasse melhor.
Fixou, mas ainda não era o suficiente para que eu amasse.
A leitura fluiu rápido até, mas não me cativou muito.
Em muitas partes me sentia perdida, tentando compreender como determinados fatos chegavam a acontecer, então, relia algumas páginas e muitas vezes ainda sentia que faltava algo.
A leitura não me prendeu tanto, e a história ficou boa mesmo, quando estava quase no fim, quando Dolan descobre um esquema horrível arquitetada por pessoas importantes da cidade.
A corrida do jornalista para descobrir mais sobre o assunto, bem como a busca de provas para desmascarar tal organização, é muito interessante e empolgante.
Mas o final chega e estraga tudo!
Sério! Poderia ter sido bem melhor.
No geral, é um bom livro, mas deixa muito a desejar.
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Arsenio Meira 30/09/2012

Um clássico do noir americano. Interessante notar a luta travada pelo Poder econômico contra a liberdade expressão, tão cara a todos, e importantíssima quando bem exercida.

Esse romance expõe esse embate, sob a luz da clássica trama policial imortalizada por Chandler e Hammet e aqui, dignamente honrada por Horace McCoy.
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Psychobooks 15/08/2011

O ano é 1936, pós 1ª Guerra Mundial onde uma “continuação” da guerra está cada vez mais próxima.

Mike Dolan trabalha num jornal regional, mas está cansado de tanta censura e corrupção. Após ser mandado embora, ele resolve criar sua própria revista, a Cosmopolite, com total liberdade de expressão.

No começo as coisas são extremamente difíceis, pois ninguém quer apoiar uma revista como essa e também se tornar inimigo de gente poderosa.

Mas Dolan está pouco se lixando com as consequências. Na cabeça dele, o que importa é a sinceridade com os leitores.

As primeiras edições foram publicadas sofridamente e, o que ele achava ser a matéria do ano, não passa da ponta do iceberg.

O livro possui uma linguagem bem atual, diálogos divertidos e ‘desbocados’, típico de alguns homens e com referências a Ku Klux Klan, Mussolini e Hitler.

Apesar do ano, o livro não deixa de ser uma crítica atual sobre a censura e, sobre as consequências da liberdade de expressão.

Impossível não se recordar do caso recente do jornalista que denunciou os grampos ilegais na Inglaterra e que pouco tempo depois foi encontrado morto ou então das diversas vezes que jornais como Folha de São Paulo ou o Estadão foram censurados ao falar de algum político.

Mesmo de garantido o direito de liberdade de expressão e pluralismo político pelos arts 1°, 5° e 220°* da Constituição Federal, muitos abriram mão desse direito e os poucos que lutam por isso sempre sofrem algum tipo de represália.


Acesse:
http://www.psychobooks.com.br/2011/08/resenha-mortalha-nao-tem-bolso.html
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