Resenhas - The Immortal Life of Henrietta Lacks

juliapassos14 14/06/2021

Busca por justiça
Henrietta Lacks foi uma mulher negra nascida nos EUA, que descobriu um câncer de colo de útero nos anos 1950s. Durante seu tratamento no Hospital Johns Hopkins, um dos poucos que oferecia tratamento à pacientes negros, uma amostra de seu colo de útero foi extraída sem seu conhecimento e consentimento. Essa amostra deu origem as tais células HeLa, que se tornaram famosas por sua imortalidade e, consequentemente, foram essenciais para diversos avanços na área científico-médica.

Em contraste à todos os avanços possibilitados por suas células, Henrietta não teve um final tão feliz, e morreu em pouco tempo, devido à metástase de seu câncer (o qual foi subdiagnosticado). Sua família nunca foi informada sobre o sucesso das células HeLa, tomando conhecimento sobre tudo o que elas haviam possibilitado e tudo o dinheiro que elas movimentaram anos depois.

Rebecca Skloot, nesse livro, tentou reconstruir toda essa história e trazer justiça para Henrietta.

Como cientista da área do câncer, a história por trás das famosas células HeLa sempre me intrigou. Conhecer a história de Henrietta é de extrema importância e o livro faz isso com excelência.

Shanna 07/06/2023

HeLa
Este é um livro obrigatório para quem trabalha em laboratório ou faz pesquisa com células!
Conhecer a história de como surgiu a linhagem celular HeLa, quem foi a doadora (sem saber) e descobrir o que aconteceu ao longo dos anos é algo fascinante.
Parabéns à Rebecca por escrever em detalhes a história de Henrietta Lacks e permitir que o mundo soubesse a quem agradecer por toda a contribuição que ela deu após sua morte.

CFontes 28/04/2022

A mulher imortal
Foi a segunda vez que li esse livro, para a aula de inglês. Da primeira vez, gostei bastante então não achei ruim quando tive que reler.

A história é muito bem contada, de todas as maneiras. O livro é divido em três: a história de Henrietta e sua família, a mulher com as células imortais, as descobertas e estudos científicos feitos com as células e como Rebecca, a autora, e Deborah, a filha de Henrietta, descobriram as histórias e foram atrás de documentos. Todas essas três partes são bem feitas e escritas, de uma maneira fácil de entender, apesar de às vezes saírem da ordem cronológica.

É um livro interessante para debates sobre ética médica e diferenças entre raça e classe, quantas coisas seriam diferentes se Henrietta fosse um homem branco rico? Recomendo para todos os estudantes da área biológica, grande parte dos avanços médicos e científicos vieram das células de Henrietta e é importante saber a história dela. Também recomendo para as pessoas que gostam de saber sobre o que acontece no mundo e de onde os avanços vêm.

Caso você não goste de ler, tem um filme muito bom da HBO que conta a história, de uma forma resumida, mas fiel ao livro.