Decepcionado com Deus

Decepcionado com Deus Philip Yancey
Philip Yancey




Resenhas - Decepcionado com Deus


36 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Vandejer 20/08/2010

Uma viagem rumo ao coração de Deus...
Em tempos de jargões simplistas e "fórmulas mágicas", Philip Yancey escreve mais uma pérola da literatura cristã. Longe de ser simplista em seus raciocínios, o autor nos eleva a um nível alto na arte do pensar, e junto com os leitores, empreende uma viagem, como que rumo ao interior do coração de Deus, onde surpreendentemente por muitas vezes encontramos facetas do nosso coração.
Deus é uma pessoa, definitivamente. E como pessoa, tem sentimentos. Yancey navega pelas Escrituras, nos descobre o que eu chamei posteriormente de "As táticas de Deus ao longo dos séculos", e tenta responder muitos dilemas e aspectos da decepção com Deus.
É definitivamente um grande livro, onde o leitor deve com toda a certeza se apaixonar pela forma de escrever de tão brilhante autor.
Alan Mota 24/03/2011minha estante
Livro impressionante, cativante e cheio de Graça, muita Graça. Philip Yancey é maravilhoso!


Angélica Liaño 14/01/2012minha estante
Abandonei... mas pretendo terminar de ler esse livro em breve!


Amanda 15/02/2012minha estante
Só pelo titulo é chamativo. Yancey gosta da realidade clara e objetiva. Admiro isso nele, não cria formulas magicas, mostra a vida cristã como ela é...




Augusto Marques - Pictobíblia 07/05/2020

Você vai querer ler esse livro algum dia
Este é o tipo de livro que infelizmente todos iremos querer ler a certa altura de nossas vidas.
Não penso que seja melhor que o livro de Jó, e o autor também não tem essa intensão, embora ele observe atentamente o relato histórico do livro mais antigo da bíblia.
O que torna esse livro especial é a forma contemporânea com que o autor Philip Yancey ilustra essa tensão entre a fé em um Deus todo poderoso e bom, mas que muitas vezes parece se calar diante do sofrimento de seus filhos.

Coloque em uma panela de pressão o amor ao próximo, auto comiseração, juízo de valor, empatia, fé e até mesmo o ceticismo, e ao seu tempo deguste essa leitura que certamente não tem a sustância da teologia água com açúcar à que muitos estão condicionados a ouvir por aí, acredito que está mais para (pense em um prato que você detesta) posto em uma linda mesa, como se você estivesse à 5 dias sem comer.

Augusto Marques
Luc Candelore 09/05/2020minha estante
Boa resenha Augusto.


Augusto Marques - Pictobíblia 15/05/2020minha estante
Obrigado amigo!




Alan Mota 16/12/2010

Não decepciona em nada
Considero Philip Yancey um dos maiores escritores de não-ficção dos últimos 10 anos. Ele está além das fronteiras da religião e seu texto é rico e de uma bagagem cultural impressionante. Yancey, em seu "Decepcionado com Deus", de cara nos leva ao abismo da incredulidade, para em seguida esclarecer que Deus é um Ser extraordinário e que realmente interage conosco, por mais que eu creia que é difícil acreditar (dúvida?). Com muita sobriedade, mas sem perder o humor, o autor nos conduz por um texto dinâmico, desafiador e altamente atual. Recomendo a obra não só às pessoas que têm dúvidas a respeito da Bíblia e de Deus (pois, no mínimo conhecerão o outro lado da moeda), mas principalmente, aos que crêem. Afirmo que não ficarão decepcionados.
comentários(0)comente



Gabrielle 07/09/2020

Esse livro desperta diversas reflexões, sentimentos e mudanças em nosso modo de pensar quanto ao sofrimento ou decepção com Deus.
O autor explora o livro com três perguntas principais as quais são típicas de serem feitas em tribulações ou pessoas que pensam estarem decepcionadas com Deus: Deus é injusto? Deus está calado? Deus está escondido?
Essas perguntas são abordadas no decorrer do livro com diversas histórias reais de sofrimento, superação e fé.
No decorrer do livro, refletimos e percebemos o quão injustos somos com Deus em pensar que ele não está conosco em nosso sofrimento. Refleti muito durante o livro que se formos pensar, Deus tem mais motivos para estar decepcionado conosco do que nos com Ele. E tiveram capítulos que admito ter chorado, de tão lindo e percebendo que nosso sofrimento não é nada em comparação ao de Jesus na Cruz.
Concluindo, devemos refletir em momentos de tribulações, sofrimento ou quando as coisas não acontecem da forma que gostaríamos, como uma situação para aprimorar a nossa fé. Nesses momentos devemos confiar mais ainda em Deus e deixar tudo no controle dEle, afinal, ele sabe de todas as coisas. Deus deseja que tenhamos uma fé madura e para isso é necessário momentos como esses.
Tinha mais coisas para falar nessa resenha, mas acredito que ia começar a dar spoiler. SUPER RECOMENDO A LEITURA
comentários(0)comente



mandss 03/09/2020

Decepcionado com Deus - Philip Yancey
Esse livro trata de um assunto muito difícil de se lidar, pouco falado mas muito frequente entre as pessoas hoje em dia, lidar com o sofrimento é o mais duro teste de fé, e ao expressar isso Philip busca responder: Deus é injusto? Deus está calado? Deus está escondido? Que são perguntas que ninguém ousa fazer em voz alta mas com certeza já se passaram em nossas mentes, principalmente em momentos difíceis. Ele traz diversos exemplos atuais e também comprovações bíblicas para responder as perguntas, sendo que alguns capítulos é impossível não ficar arrepiado e reflexivo com algumas histórias. Mostra como queremos colocar Deus em nossos padrões humanos e como ele não se encaixa nesse padrão, então é certo que iremos nos sentir decepcionados. Mas como nosso Deus é misericordioso e por Jesus Ele entende como nos sentimos, nossas dores e decepções. E como o autor diz que o que sentimos agora nem sempre sentiremos, tanto as coisas boas quanto as ruins são temporárias e por mais que jamais visitamos nosso futuro lar, nunca deixamos de desejá-lo. De forma clara ele nos traz exemplos de como o momento ruim nos amadurece espiritualmente e nos aproxima mais de Deus, e que caso isso não acontece o problema não está em Deus e sim em você. Devemos viver como Cristo, principalmente porque Ele vive em nós então precisamos ter uma vida digna para agradar a Ele.
comentários(0)comente



Menina Ciria 28/08/2022

Mais uma vez Philip Yance se desafia a falar de fé. Dessa vez ele não fala de milagres para convencer os céticos, ele traz relatos de experiências dolorosas que levaram algumas pessoas a se decepcionarem com Deus e outras a crerem ainda mais e aguardarem pela vontade do maravilhoso Redentor descrito por Jó. A fórmula parece simples: ao invés de vivermos focados nos sinais, deveríamos olhar para o passado e confiarmos que esse mesmo Deus é o Criador Mantenedor de todo o Universo e por fim se levantará em nosso favor. Deus tem a visão do quadro completo, nós só conseguimos enxergar a nós mesmos e olhe lá...
@lilianloietes 02/02/2023minha estante
Amiga, vc leu por onde? Estou procurando....


Menina Ciria 03/02/2023minha estante
Li pelo kindle, acho que tem no site LêLivros.




denianmartini 01/07/2022

Encontrei as respostas que procurei
Quando peguei esse livro para ler, estava atrás de respostas. Encontrei. Elas não foram todas agradáveis, foram bem profundas, mas, acima de tudo, foram sinceras. A verdade, às vezes, não é aquilo que queremos ouvir, mas é a verdade que nos liberta não é, necessariamente, aquilo que queremos ouvir. Sei que a jornada da fé é difícil, sei que serei tentado a incredulidade toda minha vida, mas sei que saí mais fortalecido para essa batalha depois de ler esse livro.
comentários(0)comente



Arthur.CAsar 31/12/2022

As perguntar que ninguém quer responder
O autor se propõe a buscar respostas, à aquelas perguntas que seja vc um novo convertido ou alguém com muito tempo de vida com Deus, tem na sua cabeça! Obviamente nem todas serão respondidas integralmente, mas ele traz resoluções e novas formas de pensar sobre os assuntos quanto ao mal que assola a humanidade!
Em especial aos capítulos destinados a Jó! É uma leitura muito agradável e muito fluída.
comentários(0)comente



Andelly 29/10/2013

Será que Deus realmente existe?
Será que Deus se importa com a minha dor?
Se Deus existe porque existe tanta maldade no mundo?
Como diz o Willian Lane Craig existe o problema emocional e o problema intelectual do mal, é preciso saber distinguir essas coisas. Para que se entenda que é possível a coexistência de um Deus todo-poderoso e amoroso e o mal no mundo.
Essas e outras perguntas são apenas amostra do quanto questionável nossa fé pode ser.
Isso não é um problema, muitos pensam que a fé cristã é fanatismo ou fora dos padrões do que se chama racionalidade. Como estão enganados. A fé cristã denota o encontro com o conhecimento, aceitável, comprovado, experimentado e real com Deus.
Philip Yancey através de citações e estudo, além de experiências pessoais, nos conta como passou de um cético para um confiante defensor da fé cristã.
Nos mostra uma cosmovisão diferente do que estamos acostumados, em vários ângulos e planos diferentes, como um englobamento a mais do que o limite de pensamento normal. Através de um detalhamento e aprofundamento na história de Jó, busca explicações para a permissão do sofrimento na vida de um cristão mesmo com o conhecimento das promessas e poder que a Bíblia nos revela. Além de poder enxergar Deus em outro ângulo, em ver Deus não apenas como A DINVIDADE inalcançável. Mas um Deus amoroso, um Deus que tem suas razões, talvez não compreendidas, mas corretas em função da nossa limitação humana.
Minha experiência pessoal com o livro me deu outra visão em relação à interferência de Deus em nosso plano. Elevei meu nível de confiança em Deus e encontrei mais razões nas páginas da Bíblia. Aceitei minha condição de limitação de pensamento após o raciocínio lógico e minha dependência maior de Deus. E através da emoção que Philip Yancey demostra em sua escrita, pude ver Deus mais de perto. Estou aprendendo a me desprender mais do que acontece nesse mundo visível de uma forma determinante absoluta, para preocupar-me com algo que existe mas que não é tão perceptível, de que uma simples ação ou uma palavra que fazemos aqui pode significar uma guerra no mundo espiritual.
Também pude observar que não importa o quanto você estude, ou questione Deus, ou procure a sua existência, se você não se mostrar sensível e flexível ao que Deus é talvez você nunca O encontre. Talvez passe a vida inteira buscando o que está ao seu lado. Deus não é algo que pode ser tocado, visto e analisado do ponto de vista humano, como se analisada em laboratório e tendo seus organismos nomeados e ligações compreendidas. Há uma diferença entre "olhar o feixe de luz ou olha ao longo do feixe". É algo que através de um encontro e experiências pessoais que são disponíveis a todos nos trás uma mudança de vida literalmente, algo que une a nossa essência à aquilo que verdadeiramente somos.
Deus é a verdadeira lógica incompreendida por nossa mente limitada.

And ;*
CÉTICO 08/11/2018minha estante
Gostaria de saber Qual é a lógica que você percebe desde a tentativa do autor até a própria dinâmica do cristianismo. Te explico: Primeiro se formos humanamente sinceros jogaremos tudo que for extremamente difícil de explicar na conta da fé. Temos que acreditar num processo de gravidez inédito, um óvulo fecundado sem o esperma humano.Digamos que foi uma sementinha do espirito santo. Depois um enorme período de sumiço de Jesus (Deus-Homem) da adolescência a fase adulta ele surge. 3 anos depois é assassinado e Ressuscita. Detalhe: João Batista Duvidou, Os discípulos duvidaram. A fé é complicada. Cheia de Oscilações. E o homem sempre está reorganizando seu discurso para adequá-la.




Rafael Reis 05/03/2015

Eu, Você, José, Philip Yancey, Deus e nossas decepções
Quem nunca passou por uma decepção na vida? Com certeza a gravidade aumenta quando falamos de sua presença nos relacionamentos. Devido as suas diferentes expectativas os seres humanos são experts em causar desapontamentos, deixando assim marcas de frustrações nas suas relações interpessoais. Mas e o que dizer do relacionamento com Deus, por acaso está imune às decepções? Ninguém gosta de admitir que viveu frustrações com Deus, a etiqueta gospel não permite tamanha fraqueza. Todos o idealizam como o melhor relacionamento e também o mais perfeito. Porém esquecemos que uma das partes ainda continua longe de atingir plena maturidade, dessa forma a decepção é um evento previsto, porém não está agendado no calendário das nossas expectativas.

O livro “Decepcionado com Deus” trata de discutir um assunto cujo os pregadores escondem debaixo das promessas da realização de sonhos e satisfação pessoal, a dor causada pela “injustiça” de Deus. Quem hoje está preparado para ouvir a voz silenciosa de Deus? Quem hoje está ciente de que suas orações podem não ser respondidas? Quem hoje está pronto para dizer “Deus é bom” depois de sofrer uma tragédia em sua vida? Não estamos, repito, não estamos. Até aqueles que se preocupam com essas questões às vezes se perdem na insistência de tanta prosperidade ostentada e na divulgação ampla de testemunhos triunfalistas. Onde estão as vozes dos pacientes terminais que mesmo com data para morrer ainda mantém a fé? Onde está a demonstração de alegria do pobre que glorifica ao seu Criador mesmo sem poder ostentar que Deus lhe concedeu o carro do ano? Onde está o testemunho da mãe que ainda prega as boas novas mesmo depois de enterrar sua filha? O sofrimento foi banido dos nossos púlpitos, ele já não é mais permitido, virou causa exclusiva de maldição, da consequência do pecado oculto, da falta de fé, de qualquer desculpa improvisada, etc. Porém ele faz parte de nossas vidas, ele fez parte da vida de todos os principais personagens bíblicos, especialmente do Deus que se fez carne para salvar a humanidade. E ainda continuamos evitando o assunto calados, reservamos para o espelho o que a igreja, como corpo de Cristo, poderia curar.

Phillip Yancey é o meu autor preferido quando trata-se de temas bíblicos, grande parte da minha admiração vem da sua coragem e franqueza ao discutir assuntos pertinentes que os cristãos não querem falar. Ele se desafia a responder três perguntas complicadas em seu livro “Decepcionado com Deus”: Deus é injusto? Deus está calado? Deus escondeu-se de mim? Ele é um jornalista talentoso, então a leitura é simplesmente deliciosa. Seu compartilhamento de histórias marcantes, que justificam e endossam o tema, torna o livro ainda mais instigante. Por mais que o título tenha um nome meio sensacionalista, a honestidade de suas palavras prova o seu maior intuito, mostrar aos leitores como ele e outras pessoas lidaram com a decepção com Deus.

Yancey inicia seu título com um exemplo de alguém que perdeu a fé em Deus, alguém que passou sofrimento suficiente para justificar a formação de sua incredulidade. Adiante o autor nos relembra a terrível história de José, cuja maioria das pessoas só se atentam ao “final feliz”, no entanto acredito que ninguém está disposto a experimentar todas as perdas de José por um status que nunca esteve em seus planos. José teve um sonho e ao publicá-lo foi traído por sua família e vendido como escravo. Dessa forma viveu em condições deploráveis até arranjar um posto de trabalho mais decente, então foi levado por uma armadilha que o fez perder essa condição duramente conquistada e mais uma vez foi completamente injustiçado atrás das grades. Depois de anos continuou sem relacionamentos confiáveis até que sua sorte mudou e alguém poderoso notou sua preciosidade. Ele melhorou sua condição de vida, tornou-se importante, experimentou uma dor amarga para perdoar a família que o traiu e ajudou a salvar milhares de pessoas com o seu dom. Mas ninguém se pergunta por todos os anos de estabilidade emocional, familiar e financeira que foram roubados da vida de José? Isso foi perdido, não existe recompensa que cubra esse sofrimento. A partir dessa conclusão nós apontamos o dedo e colocamos a culpa em Deus, uma vez que sabemos o tamanho do seu poder e da sua capacidade de intervir em nossas histórias. Porém não estamos na posição de julgá-Lo, só nos resta acreditar que coisas ruins acontecem com pessoas de bem, ponto final. Pessoas não escolhem nascer na Coreia do Norte, pessoas não escolhem nascer com uma doença em um período que ainda não foi descoberta a sua cura, ninguém escolhe nascer para sofrer a vida inteira por causa da cor de sua pele, apenas estamos sujeitos a isso. E o que a história de José nos ensina é que mesmo sofrendo várias injustiças, qualquer um pode decidir manter o relacionamento com Deus e que nenhuma tragédia justifica a fuga para o pecado. José estava longe de sua família, experimentando uma nova cultura, sofrendo inúmeras injustiças, afastado de sua igreja, colhendo o que nunca plantou, certamente se perguntando onde estava o seu Deus, porém nunca deixou que suas ações se desviassem. Ele continuou fazendo o certo mesmo quando ações corretas anteriores o tinha levado a um péssimo cenário. José é um grande exemplo de que o amor supera decepções.

Yancey compartilha alguns casos de pessoas que enfrentaram problemas inimagináveis e dores irreparáveis. As vítimas do sofrimento só se diferenciam quanto a sua posição em meio a tempestade, algumas culparam Deus e o abandonaram, outras se decepcionaram, porém não desistiram do relacionamento com o Criador. Se serve de consolo a nós, poeira cósmica do universo, Deus também sofreu. O Pai deixou seu sofrimento exposto em todo o antigo testamento através da sua decepção e frustração com Israel, chegando ao ponto de se comparar a um amante ferido e traído. O Filho suportou todos os níveis e planos conhecidos de sofrimento e experimentou nossas dores físicas, emocionais e até a ausência de Deus. E também o Espírito Santo, o qual foi encarregado de ser nosso Consolador, sofre conosco até hoje com seus gemidos inexprimíveis. O Criador nos chama também para viver notícias amargas e a melhor notícia de todas é que Ele sabe exatamente o que estamos passando. Eu sei, as questões são muitas, as dúvidas são latentes quando experimentamos o sofrimento a flor da pele. Mas existe outra forma de demonstrarmos nossa fidelidade e amor? Será que realmente estamos nos relacionando com Deus por tudo que Ele pode oferecer ou por quem realmente Ele é?

Como agravante da situação, a vida pública compartilhada na internet auxilia em uma das piores manias da atualidade, as comparações. Temos conhecimento imediato, principalmente, dos triunfos de nossos amigos. Notícias ruins são expostas, mas nunca no montante e velocidade das nossas vitórias. Dessa forma ninguém escapa da comparação: Por que ela tem e eu não tenho? Qual a fórmula que ela usou para conseguir isso? O que ela fez que eu não fiz? Por que Deus agiu na vida dela e não age da mesma forma na minha? Será que ela é mais santa do que eu? Qual foi a campanha que ela fez? Sua fé é daquelas de mover montanhas? Por que duas pessoas tem o mesmo câncer e só uma delas foi curada milagrosamente? Infelizmente também compartilho o mesmo pensamento do autor, não sei as respostas para essas perguntas. Porém qualquer relacionamento é incapaz de ser reproduzido, com pessoas diferentes temos relacionamentos diferentes, logo nenhum relacionamento com Deus será igual. Assim permitem-se as decisões exclusivas em cada relacionamento por conta de Deus. Nós não sabemos de todos os mistérios, acredito que temos todo o direito de acabar nos decepcionando da mesma forma que nos surpreendemos num relacionamento. Toda a questão não está na possibilidade de experimentar uma decepção, mas como vamos lidar quando ela acontecer. Deus continua sendo bom, perfeito e amoroso, só nos resta manter os pés firmes para alcançar o relacionamento pleno que Ele prometeu.
Moo 07/03/2015minha estante
Ótima resenha ?




Bela 26/04/2016

Deus é injusto? Deus está calado? Deus escondeu-se de mim?
Decepcionado com Deus. Autor: Philip Yancey. Páginas: 288. Editora: Mundo Cristão.

Essa foi uma leitura do Clube do Livro da minha igreja. Quando ele foi indicado, uma das meninas disse que já tinha ouvido algumas coisas ruins a respeito desse autor. Então, eu não sabia exatamente o que esperar, e cheguei a pensar se o livro não teria apenas conteúdo de auto ajuda ou um monte de heresias bíblicas. Por fim, afastei os pré-conceitos e pensei que mesmo que acontecesse alguma dessas opções eu muito provavelmente conseguiria tirar algo bom para mim do livro, como aconteceu com todas as leituras do Clube, mesmo que eu não tenha gostado muito de todas elas. Assim, comecei a leitura.

"Ocorreu-me, enquanto lia os Evangelhos, que, se todos nós da Igreja gastássemos nossas vidas tal como ele fez ministrando aos doentes, alimentando os famintos, resistindo aos poderes do mal, consolando aqueles enlutados e levando as Boas Notícias de amor e perdão então talvez a pergunta "Deus é injusto?" não fosse feita hoje em dia com tanta urgência."

Richard, um jovem estudante de teologia entra em contato com Philip pois está escrevendo um livro sobre a história de Jó. Então, Philip começa a ajudar o rapaz no desenvolvimento do livro e, inclusive, escreve o prefácio do mesmo. Mas quando o livro já está pronto, na gráfica, as vésperas do lançamento, Richard se encontra com Philip e lhe diz que perdeu a fé, devido a uma série de frustrações que tem com Deus.

Motivado por esse e diversos outros testemunhos de pessoas decepcionadas e tendo a sua própria cota de frustração com Deus, Yancey decide estudar e escrever sobre a assunto. E, assim espera entender e responder três perguntas que todo cristão já se fez: "Deus é injusto?", "Deus está calado?" e "Deus escondeu-se de mim?". Para responder essas perguntas ele busca conhecer melhor a bíblia e chega a algumas respostas. Talvez não as respostas que queremos ouvir, mas foram respostas bastante sensatas e embasadas. Curiosamente, o testemunho que mais me marcou foi de um homem que apesar de ter passado por toda sorte de dificuldades e injustiças não se sentia decepcionado com Deus.

" Desafio você a ir para sua casa e ler de novo a história de Jesus.
A vida foi "justa" com ele? Para mim, a cruz acabou definitivamente com a crença enraizada de que a vida será justa."

O autor divide o livro em duas partes, na primeira ele se propõe a explorar a Bíblia para ver aquilo que realmente podemos esperar de Deus, e, na segunda, se dirige para questões mais práticas e existenciais e aplica as idéias que desenvolveu em situações reais. Dessa forma, ele começa falando sobre o antigo testamento, uma época em que Deus se mostrava claramente e os israelitas viam seu poder em todo o tempo, mas, mesmo assim estavam sempre pecando e desobedecendo. Pois, todo esse poder não gerava fé e amor nos corações do povo. Depois ele passa pelo novo testamento. E, por fim, faz uma análise incrível sobre o livro de Jó. Sempre contextualizando as suas reflexões para os nossos dias.

Um coisa que me incomodou um pouco foi que o autor colocou as referências bíblicas ao fim dos capítulos e eu particularmente preferia que ele tivesse usado parênteses e colocado elas no meio do texto. Acho que faz mas sentido quando lidas junto com a reflexão que ele fez sobre elas, sem contar que ver todas aquelas referencias juntas no final do capítulo as vezes batia uma preguiçaaa de abrir e ler cada uma delas. Mas essa foi uma escolha do autor.

No fim, o livro me surpreendeu positivamente, Philip trouxe um olhar muito diferenciado sobre a historia de alguns personagens bíblicos. Em todo tempo, ele combate a ideia de que temos qualquer tipo de garantia de que a vida será bom ou justa para conosco só porque somos cristãos. A bíblia em nenhum momento nos promete riquezas materiais, saúde ou romance nessa terra. Hoje em dia isso tem sido muito pregado como uma verdade, quando na verdade não é, as pessoas parecem ter se esquecido de personagens como Jó, Paulo, João Batista... Paulo viveu a maior parte de sua vida cristã preso, sofreu por causa do evangelho e, mesmo assim, guardou a fé. Além disso, as vezes, nós cristãos, queremos tanto ser corretos e "certinhos", que não assumimos quando sentimos esse tipo de sentimento para com Deus, mas Philip não, ele, na verdade, foi muito franco e humano ao falar sobre o assunto e achei essa atitude muito válida e interessante.

Todos que já se fizeram essas perguntas deveriam ler o livro, ele é muito esclarecedor e a linguagem não é difícil. As vezes o autor até parece dar uma viajada pra explicar como Deus é, em especial na hora que fala sobre o tempo (passado, presente e futuro), mas não foi nada muito difícil de acompanhar e no fim as coisas ainda fizeram sentido haha. Gostaria de colocar mais quotes e falar mais sobre como ele explicou tudo, mas vocês precisam ler para entender. Leiam e depois voltem para me contar o que acharam!

"E a fé é, afinal, um tipo de saudade de um lar que jamais visitamos, mas que nunca deixamos de anelar."

site: http://www.sigolendo.com.br/
Jhennifer.Alves 25/05/2016minha estante
Fiquei curiosa com esse livro. Mas fiquei um pouco decepcionada quando vi que no livro fala que Deus não nos promete riquezas materiais, saúde ou romance nessa terra. Porque quando uma pessoa tem algum problema de saúde ela se agarra na fé de que Deus a quer feliz e vai cura-la, assim como eu me agarro a ele com fé de que vou melhorar, então me deu uma desanimada isso, porque o que mais devemos ter é fé e se nos tirar isso, eu não imagino o que poderia sobrar além de desespero. Mas espero ler o livro porque um contexto completo deve ser bom. Gostei bastante de sua resenha ;)


Bela 14/12/2016minha estante
Oi Jhennifer! A questão é que se basearmos a nossa fé em coisas desse mundo como riquezas, relacionamentos, etc, certamente iremos no frustar. A nossa fé e a nossa esperança devem estar em Jesus, pois foi Ele quem morreu por nós, e graças a Ele temos acesso ao céu. Com Ele podemos ter paz e alegria nas tribulações e assim não nos desesperarmos comas mazelas desse mundo. Mas, Deus não promete curar ninguém só por ser cristão, isso não é bíblico e você pode até matar a fé de alguém ao dizer isso para uma pessoa, porque no fim, Deus pode não curar.


Bela 14/12/2016minha estante
É claro que temos que ter fé para acreditar em milagres, mas a verdade é que é preciso ainda mais fé quando o milagre não vem.


Kelly| @kellydunda 19/11/2017minha estante
Gostei muito da sua resenha! Acabei de ler varias citações desse texto, estava lendo o Jó contemporâneo! Eu amo Yancey!!! Até agora não me decepcionei e esse livro é muito bom! Tinha abandonado, mas voltei com tudo!




Darte 02/06/2024

Descortinando o Amor de Deus
A Literatura cristã atual nos vem trazendo conteúdos genericos como um Jesus Cute, ou metodos de como barganhar com Deus (a geração EnZo praticamente joga Deus na parede e exige a sua Benção). Mas Philip Yancey, ora com uma pega simples, ora com questionamentos contundentes, nos surpreende e nos leva aos átrios do coração de Deus. Passando desde as passagens bíblicas mais polêmicas, bem como os mais notórios escritores que se tem notícia, Yancey em seu livro nos revela um Deus que persegue o seu povo com seu amor, não sabemos jamais o modo e pensamentos d?Ele mas pela fé temos a certeza que não estamos abandonados. É sobre isso que o livro trata e muitos mais.
comentários(0)comente



musa 22/03/2009

MARAVILHOSO!
ESTE NOS MOSTRAR QUE DEUS ESTA SEMPRE PRESENTE EM NOSSA VIDA ,MESMO ELE NÃO ATENDO NOSSO DESEJO, ELE SEMPRE ESTA CONOSCO .NÃO A NOSSA MANEIRA .ELE NÃO É OBRIGADO A REALIZAR TUDO NEM INTERFERIR NO CURSO DA VIDA TENTANDO AMENIZAR TUDO. DEUS É DEUS E PRONTO NUNCA DEVEMOS QUESTIONA-LÓ.
comentários(0)comente



Gladyston 18/08/2022

?Ninguém está isento da tragédia ou da desilusão ? o próprio Deus não esteve isento. Jesus não ofereceu qualquer imunidade, nem qualquer caminho para escapar da injustiça, mas, em vez disso, um caminho para atravessa-la até chegar do outro lado.?
comentários(0)comente



Tiago 06/09/2018

Provocativo e sincero
De meu ponto de vista o livro é muito bom por tratar de assuntos que evitamos, nos esquivamos ou ignoramos mas que são tão reais quanto as dores e o desespero.

Ao contrário do que algumas resenhas contam, o livro não se trata do sofrimento humano, mas seu foco principal é na expectativa para com Deus.

Obviamente muitas das expectativas estão relacionadas ao sofrimento e a ideia de justiça/recompensa, porém a coluna principal do livro é sobre as decepções com Deus, o gerenciamento da expectativa e o quanto isso pode nos custar a ponto de desistir de tudo.

O autor não oferece nenhuma solução (e nem há como). Porém oferece outros pontos de vista m relação ao comportamento de Deus e a expectativa humana de Deus.

Creio que o livro fará muito mais sentido quando parte dele foi vivido pelo leitor. Leitores que há muito perderam a fé ou desacreditaram Deus justamente devido as evidências - ou falta delas - do agir ou mesmo da existência do próprio Deus.

Talvez o livro sirva em parte como alento, em parte como um energético pra levar o leitor a pensar sob a ótica de outros pontos de vista. Inclusive o de Deus.

Com vários exemplos e fatos de decepções e cruzamentos com histórias bíblicas, o livro não é uma literatura teológica nem se dispõe a analisar Deus. Muito menos fornecer respostas.

Entre fatos e deduções (nem sempre verificáveis) o livro traz um relato sincero e imersivo sobre paradoxais situações que não compreendemos a respeito de quando Deus se faz parecer que não existe.
comentários(0)comente



36 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR