Marcos Faria 03/09/2012
Eugenio Colonnese foi absolutamente fiel ao original na sua adaptação de “Drácula” (Escala, 2010). Fiel demais. Esse é o problema num álbum que, para condensar o livro de Bram Stoker em cem páginas de quadrinhos, recorre a artifícios como intercalar páginas de texto (as cartas de Lucy e Mina, o diário de bordo do Deméter). Uma opção por menos texto e mais narrativa gráfica, mesmo deixando de lado parte do conteúdo, teria melhorado a fluidez. Na arte, a predominância dos tons escuros foi uma escolha um pouco óbvia mas que funcionou bem. Os extras, com uma história dos quadrinhos de vampiro, foram uma boa surpresa.
Publicado também no Almanaque: http://almanaque.wordpress.com/2012/09/02/meninos-eu-li-26/