O cinema e a invenção da vida moderna

O cinema e a invenção da vida moderna Leo Charney...




Resenhas - O Cinema e a Invenção da Vida Moderna


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Jean 28/02/2010

Modernidades
A acuidade com que os artigos são construídos é impressionante. Há um claro diálogo com a História Cultural e História Econômica. Por vezes, os artigos pecam nos conteúdos que beiram ao jornalismo, mas há uma preocupação em validar as informações tendo como base, principalmente,as premissas antológicas de nomes como Walter Benjamim, Karl Marx, Siegfried Kracauer,Michel Foucault, dentre outros, que procuram analisar períodos que vão desde Manet ao Cinema Alemão. Há que se destacar as reflexões em torno do pensamento de Henri Bergson contido no artigo de Leo Charney. O livro é recomendável para quem quer entender as várias modernidades que até hoje são partes condicionantes do Cinema e de seus componentes receptores.
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Marcos Faria 03/09/2012

A maioria dos ensaios de “O cinema e a invenção da vida moderna” (Cosac Naify, 2004) tem muito pouco de cinema. Às vezes, enfiado de qualquer jeito no fim, como se tivesse sido um enxerto para justificar a
inclusão na coletânea de Leo Charney e Vanessa Schwartz. Mesmo assim, vale pelo que mostra sobre a invenção dessa tal de vida moderna. Montagens que põem em xeque a credibilidade da fotografia? Ciência apresentada como espetáculo? Fascinação pelo mórbido? Fragmentação do conhecimento? Essa vida moderna na verdade é praticamente pós-moderna! A conclusão principal da leitura de todo o volume é de que a História, afinal, não mostra o passado, e sim a forma como o presente vê o passado, e que revela muito mais o que somos do que o que fomos.

Publicado também no Almanaque: http://almanaque.wordpress.com/2012/09/02/meninos-eu-li-26/
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Vinicius.Vinny 15/09/2018

Variedade de conteúdo
O livro é uma coletânea de 13 artigos sobre a modernidade que alcançam relações, parte direta, parte indireta com o cinema e a modernidade. Todos recheados de aspectos da história, do comportamento, de teorias, e que variam entre uma leitura muito técnica e acadêmica e outras mais palatável para leitores mais leigos. A variedade é sui generis de conteúdos: cadastre-se de museu de cera, necrotério, lojas londrinas de varejo, revolução francesa, folclore escandinavo, Benjamin e Kracauer, modernidade, modernização, pós moderno, capitalismo, França e seus multi movimentos culturais populares e burgueses.
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