Elite da Tropa 2

Elite da Tropa 2 Luiz Eduardo Soares




Resenhas - Elite da Tropa 2


24 encontrados | exibindo 16 a 24
1 | 2


Carolina Hahn 30/04/2013

Não sei como definir esse livro. Talvez o adjetivo certo seja revoltante, angustiante, também. É um redemoinho de emoções,da mais profunda indignação até a resignação. E a indignação de novo. Fica aquela sensação de não poder fazer nada, mas ao mesmo tempo querer gritar que esse é pais mais injusto, desleal e mais corrupto que já existiu. Fica o respeito por pessoas que não são reconhecidas, que todos os dias lutam contra a maré, contra o sistema, para serem criticados pelos direitos humanos, serem acusados de violência excessiva e receberem salários absurdos.
Fica o completo nojo por política e a própria parte corrupta da policia. Por aqueles que deveriam proteger mas que coagem, matam e extorquem.
Um livro que mostra o lado podre do Rio de Janeiro, mas que também mostra o trabalho da polícia -o bom trabalho. Aquela que não se vendeu e que ainda procura pelos bandidos certos. Rara.
comentários(0)comente



Psychobooks 02/06/2012

Bom, como o nome já diz, esse se trata do segundo volume. (dãr, isso é notável!)
Quando ganhei o livro, haviam me dito que eu conseguiria le-lo sem nenhum prejuízo, afinal, não li o primeiro livro.
Em partes isso é verdade, pois o livro é composto de memórias do ex-policial civil, Nascimento. Cada capítulo é composto por uma história com começo, meio e fim narrando o dia-a-dia da DRACO, Delegacia de Repressão ao Crime Organizado.
Achei que tendo assistido o Tropa de Elite, conseguiria ler o livro 2 na boa. Mas a saga é apenas baseada no filme, aparentemente são bem diferentes e como dito anteriormente, os capítulos são independentes. Claro que em algumas partes ficou uma grande interrogação pra mim, "o que é isso", "quem é esse fulano"... Quanto ao Nascimento, ele é quase igual ao filme: legalista, desbocado, determinado, mas não o achei soberbo como na adaptação cinematográfica.
A descrição de detalhes é extremamente rica e sem exageros. O livro dá a impressão de estar assistindo um documentário. Os personagens utilizam gírias e a linguagem "falada" sem ficar parecendo algo forçado. Pelo contrário, ficou algo bem real.
Já adianto à vocês que o livro deve ser lido apenas por quem tem interesse em obras do gênero. As histórias são fortes, marcantes e revoltantes, e se você ler e ainda assim não se sentir no mínimo revoltado, então provavelmente... ah, deixa pra lá! rs
Apesar de um livro de ficção, ficou difícil ler, achando que tudo se tratava de fatos irreais. O autor e o narrador trouxeram em descrições minuciosas sobre o domínio de milícias em regiões serranas do Rio de Janeiro, o uso abusivo do poder, torturas, mortes e todas as consequências da busca desenfreada por poder e dinheiro. O livro detalha o que sabemos que existe, mas fazemos vista grossa. Em Elite da Tropa, traficantes, alguns políticos e policiais são uma coisa só: Bandidos. Mas já diriam por aí "Isso é Brasil".
Cada capítulo, mesmo sem ligação com o anterior é tão instigante como o primeiro.
É fato que uma resenha deve se focar em narração e personagens, mas primeiro que os únicos personagens fixos são o Delegado Fausto e Nascimento e os coadjuvantes milícianos, que a cada capítulo tem uma nova faceta.
A trama além de um alerta, é também um protesto contra a corrupção, aos magistrados e tantos outros que ganham salários exorbitantes, enquanto profissionais de segurança pública ganham tão pouco.
Ok ok, parei com o momento protesto! rs
Não assisti ao filme tropa de elite 2 e (que venham as pedradas), não sou o tipo super fã do primeiro.


Acesse:
http://www.psychobooks.com.br/2012/05/resenha-elite-da-tropa-2.html
Julia 31/10/2012minha estante
Resenha boa, mas o policial que narra não é o Capitão Nascimento. Ele foi feito para o filme e era capitão do BOPE, que está ligado à PM e não à polícia civil. O protagonista é anônimo. Esse livro não é uma obra de ficção, mas um trabalho antropológico cujos nomes e certas conjunturas tiveram que ser alterados para evitar complicações e o risco da vida dos participantes. O estilo literário é da preferência de Luiz Eduardo Soares, todos seus trabalhos têm essa tendência, e não porque se trataria de um romance.




Digão Livros 11/06/2011

Gostei mais do primeiro livro. O primeiro foi mais intenso, mas forte, não por ser o primeiro, mas por mostrar um tipo de paixão, ideal, uma loucura.

O segundo é mais racional, mais reflexivo.. e as vezes passa a impressão que existe apenas para absolver um dos protagonistas.

Mas o segundo apresenta a teia de aranha, o emaranhado de falcatrus, corrupções, o jogo psicológico, retira a máscara.

O lado ruim é que ao desnudar tudo o que acontece no mundo do crime, incluindo políticos e toda espécie de elite, o que veio à mente após as últimas linha foi... FERROU!!!!
comentários(0)comente



Marcel 20/04/2011

Esperava mais...
Muito bom, mais uma vez demonstrando que há um ciruclo vicioso da violência... porém, da metade aproximadamente para frente, sinto uma ar de enrolação, uma coisa para encher linguiça, principalmente se compararmos com o primeiro e com o filme... foi feito de um modo mais comercial... esperava muito mais.

Vale ressaltar, que mesmo com um quê de embromação... a leitura é feita de modo rápido, pois, te deixa curioso para saber o que vai acontecer... vale muito a pena ler!!! boa leitura!!!
comentários(0)comente



M. Zerbini 26/03/2011

Caveira, meu Capitão!
Muito melhor do que o primeiro livro (que já era em si um livro interessante). Se vc se interessa pelo tema (é estudante de direito, advogado, policial, entusiasta etc.) este livro é uma leitura obrigatória. Caso tenha que escolher entre este ou o primeiro, sugiro este.

No primeiro livro o personagem principal era o impessoal "Narrador" um oficial da PM que com muito custo conseguiu um curso superior e que tinha como pricipal meta no livro combater o tráfico de drogas nas favelas. Neste, o principal é um Polícial Civil da DRACO "Delegacia de Repressão ao Crime Orgaizado" um ex-estudante de letras que se formou em direito pois "precisava ganhar a vida". Luta principalmente contra as milícias no Rio de Janeiro.

Apesar de singela, esta diferença muda completamente os posicionamentos dos narradores de cada livro. Trocando em miúdos o narrador do segundo livro é mais inteligente, usa palavras mais longas, mais bonitas, raramente usa um vocabulário chulo (quando comparado com o do primeiro, lembre-se que estão lendo um livro sobre criminalidade escrito para adultos, não tem comparação com Conan Doyle ou Mary Poppins!). Em vários momentos descamba em suas histórias para um lado filosófico, nada difícil de acompanhar, mas de qualquer jeito com uma discussão, um debate por trás, e não um relatório seco de operações para subir o morro como o primeiro livro era em essência.

Estruturalmente os livros são semelhantes: Quase o mesmo tamanho; metade do livro de contos; a outra metade um conto maior (apesar de que neste livro senti que todos os contos eram um pouco maiores e mais interligados); e pouco ou quase nada a ver com os filmes.

Falando nisto, como uma comparação é inevitável vale lembrar: Os filmes são excelentes, mas os livros não são melhores (ou piores com todos adoram martelar). São histórias diferentes que se passam no mesmo universo, sendo ambos suplementares.
comentários(0)comente



Nym 02/02/2011

Muito bom!
Ainda não vi o filme, mas se for como o livro, é muito, muito bom.
Nem tenho o que falar direito. A parte que eu mais gostei é, sem dúvida, a do Capitão Moisés.
comentários(0)comente



Danilo Barbosa Escritor 29/11/2010

Este livro vai além do filme. Mostra a vida real, sofrida e cheia de percalços de profissionais que em meio a muito suor e sangue, tentam manter a justiça do nosso país prevalecendo. Vemos as engrenagens enferrujadas de um sistema penal e judicial, onde a minoria tenta fazer a diferença, com os poucos recursos que tem.
O nosso principal personagem aqui é um investigador da Draco (Divisão de Repressão às Ações Criminosas Organizadas) que se dedica de corpo e alma (e quase as perde muitas vezes) na punição das milícias. Ele não carrega um nome, como se representasse todos os nossos heróis diários que tentam se livrar da sujeira. Na verdade, a questão dos políciais escolherem o lado errado da lei, pode ser uma situação bem polêmica, pois com o que eles ganham, mal dá para sobreviver...

Veja resenha completa no Literatura de Cabeça:
http://literaturadecabeca.blogspot.com/2010/10/elite-da-tropa-2.html
comentários(0)comente



Naty 08/11/2010

www.meninadabahia.com.br



Quando cumprir o dever é um ato de heroísmo, é preciso deixar diferenças de lado e promover a unidade em torno do que estão na trincheira e nos dão o exemplo.


Narrado por um inspetor da DRACO (Delegacia de Repressão às Ações do Crime Organizado), Elite da tropa 2, cita casos verídicos de violência no Rio de Janeiro – um forte problema da segurança pública do estado.

O principal problema agora são as milícias, grupos de criminosos formados por policiais e apoiados por políticos. O inimigo agora é poderoso!

Poderoso, sobretudo, devido aos baixos salários dos policiais. Eles arriscam a vida em troco de quase nada. Iludidos, ou até mesmo por falta de caráter, se envolvem com esquemas entre traficantes e políticos, com vista em receber uma ‘boa’ remuneração em troca.

E assim começa a corrupção...

Não li o volume 1, Elite da Tropa, fato que não atrapalhou o entendimento desse volume. Fiquei um pouco chocada ao ler: alguns relatos são crus, sem tempero. Somos jogados, de cara, no mundo vil do crime organizado do Rio de Janeiro. E saímos enojados!


'Recobrando a consciência, mas não a lucidez, Eduardo balbuciou qualquer coisa sobre ir à delegacia denunciar a guangue do irmão. Ednardo, refeito do nacaute, lançou-se sobre o casal e convocou os comparsas a uma solução definitiva.
- Então tu vai ver, seu merda. Quero ver tu denunciar alguém debaixo da terra com um tiro nos cornos.'

p. 139

As milícias são uma verdade. E aumentam a cada dia que passa. É triste ver e reconhecer que, infelizmente, cidadãos se calam com medo de repressão. E os culpados continuam impunes. Mas, também, é digno de admiração aqueles que querem fazer desse um mundo melhor, que vão trabalhar em carros blindados, cercado por seguranças, com coletes à prova de balas, para que a justiça seja executada.

Elite da tropa 2, de Andre Batista, Rodrigo Pimentel, Luiz Eduardo Soares e Cláudio Ferraz (Nova Fronteira, 304 páginas, R$ 39,90), é um livro chocante e, ao mesmo tempo, revelador. Ao fim do livro, lembrei de uma frase que Bya sempre me diz no trabalho: quanto mais eu conheço dos homens, mais eu gosto dos meus cachorros.


Ainda não vi o filme, Tropa de Elite 2, mas o blog baiano Olhar Leigo, fez uma crítica muito boa sobre ele. Para ler, clique AQUI.


Uma curiosidade sobre o livro: vários capítulos são tweets.


'E escrevo. Atravesso as noites no twitter e anoto as memórias em um arquivo intitulado "aventuras DRACOnianas no combate à máfia", ou ADCOM, para os íntimos. Gostei do título porque me fez descobrir que DRACO, essa palavra horrorosa, funciona melhor se for lida não como sigla, mas como abreviação de um adjetivo que qualifica muito bem o espírito do nosso trabalho, ou talvez o espírito do nosso tempo.
Não gosto de parecer ressentido, melancólico e amargo. Nem por isso deixo de protestar contra o salário, em 14 toques, ao menos uma vez por semana.'
p. 169
comentários(0)comente



24 encontrados | exibindo 16 a 24
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR