Flecha

Flecha Matilde Campilho




Resenhas - Flecha


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fernandaararuna 15/08/2022

"frente ao fogo, todos somos ouvintes"
Flecha é sobre pequenas histórias cotidianas do ser humano, objetos e animais. matilde uniu as artes visuais e a literatura em uma só. a sua escrita consegue alcançar o nosso coração tão despretensiosamente com cada história que nos deixa refletindo por horas a fio. ?

por outro lado, confesso que eu criei uma alta expectativa que vinha desde o Jóquei e acabei me decepcionando um pouco. é um livro muito bom, as histórias são significativas, matilde nos deixa uma mensagem de que o que se parece banal pode vir a ser grandioso, mas senti falta de algo a mais, um certo aprofundamento nas emoções descritas, assim como foi em sua outra obra. (com base na minha experiência de leitura)

é um livro para se ler com calma e com carinho. ao redor de uma fogueira ou com o barulho da chuva. quando o mundo parecer sem sentido. ler novamente pode acabar por se tornar uma preciosidade, quem sabe?

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é um livro sobre ir e voltar. hoje vejo como ele é incrível. Matilde escreve sobre o incrível de todas as coisas.
Coño loko 14/04/2023minha estante
Vim procurando esse comentário. Me senti da mesma forma. Ela é formidável, mas fico com o Jóquei hehehe




eusil 01/05/2024

Um livro sobre todas as coisas.
e que reforça o quando a gente fragmenta nossa vida.
e quanto não deixamos passar despercebido coisas lindas ou transformando ?bobeiras? em coisas pitorescas.

Boas histórias podem caber num paragrafo.
molzi 02/05/2024minha estante
oiii. vc tá lendo o livro físico?


eusil 04/05/2024minha estante
eiiii,tudo? li sim!!




Gabi 15/02/2023

Pra quem se encantou com a poesia de Jóquei talvez role uma decepção com Flecha.
Aqui é prosa. São micro histórias. Algumas de 2 páginas outras de apenas 1 linha.
O alerta é porque fui desavisada, sem saber bem do que Matilde tava falando aqui.
Mas quando rola identificação com algum escritor a gente se embrenha em tudo que ele escreve, foi assim que acabei aqui.
Então o meu palpite é: se você já é leitor de Matilde siga em frente, se não é, não comece por aqui.
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caroles 05/08/2023

Um pouco diferente que joquei que me conquistou, flecha é uma mistura de crônicas/mini contos do cotidiano de matilde principalmente no rio. Gosto do aspecto cotidianos e de como descreve situações mas são 300 páginas disso, esperava um pouco mais de descrições, um pouco mais de aprofundamento de histórias
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Safo from Lesbos 17/09/2022

O Flecha me Atravessou
Logo que iniciei a leitura deste livro, entendi na hora o porquê desse nome, cada história te atravessa de uma forma, que as vezes é impossível não fechar o livro e ficar entendendo como ela consegue fazer isso! Existem histórias de uma linha, que te tocam em vários cantos diferentes, a Matilde é de uma sensibilidade impossível de descrever... Ela escreve em imagens na sua cabeça, ela desenha cada figura, cada pensamento, ela consegue tomar conta de tudo! Leiam Matilde Campilho, pelo amorde! Estou me sentindo um "tauba de tiro ao alvaro, que não tem mais onde furar"
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mari 29/12/2022

matilde pague minha terapia
minha segunda experiência com a autora foi aqui, em "Flecha". foi a segunda, terceira, quarta... entre as demais que ela me proporcionou ao contar cada história de maneira tão sucinta e real.

esperava que fosse querer devorar esse livro, como fiz com "Jóquei", mas não. foi um livro que me fez prender os pés no chão, junto ao lado do inconsciente, de matilde e dos personagens, exposto por meio desse tipo de arte, que traz um cenário muito vívido a cada palavra e imagem.

um livro que requer calma para digerir cada história, de modo que não se torne algo impulsivo, sem nexo (na verdade é para não ter mesmo, são vivências e vivências em cada página) ou chato.

mas mais uma vez não posso deixar de lado a genialidade da matilde, imagine morar na cabecinha dela por alguns minutinhos... pagaria caro por essa experiência
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Sofia124 07/09/2023

Esse é um livro para se ler sem linearidade: ir e voltar, reler as páginas, parar pra pensar, deixar a imaginação solta. sou apaixonada por matilde campilho desde que li jóquei. acho mesmo que é uma das maiores escritoras dessa geração. tenho vontade de consumir tudo que ela ousa colocar no papel ou falar em sotaque português. confesso que "flecha" demorou mais pra me cativar do que "jóquei", que foi amor à primeira vista - e que eu ainda abro, de vez em quando, e leio de novo uma página preferida.

flecha é mais longo, mais denso, menos leve. e continua sendo de um talento imenso. é um livro um pouco mais vivo que os outros. deixa nas mãos do leitor boa parte do trabalho de completar a mensagem que se quer passar. passa um sentimento antigo, um ar ancestral, e o tempo todo me senti parte de uma coisa tão maior e mais importante do que eu mesma. uma parte essencial de uma história antiga que sempre foi e pra sempre continuará sendo contada. e nada aqui é por acaso. o livro coça cantinhos da nossa memória, nos faz lembrar de referências, fatos históricos, momentos e lugares que de alguma forma cruzaram nosso olhar. em alguns momentos, deixei a leitura fluir relaxada, focada apenas na página na minha frente e permitindo que a mente vagasse. em outros, pesquisei imediatamente algo que estava escrito ali e aprendi coisas interessantíssimas que jamais saberia se não fosse por matilde.

a escrita dela é impressionante, sempre foi. aqui impressiona ainda mais a maneira como decide recontar casos antigos. imaginar as minúcias e humanidades de cada acontecimento. a criatividade chama a atenção e a prosa é tão gostosa que dá vontade de beber e sentir o gosto na ponta da língua. ler as páginas em voz alta.

lindo demais, imaginativo, um jeito lindo de começar o ano, renovar o olhar sobre as coisas do mundo.
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Jessiane.Kelly 26/03/2024

?
Sou muito fã da Matilde, mas esse novo trabalho não me pegou tanto quanto Jóquei. Sinto que não fui alvo para as flechas que a autora escreveu, mas, claro, não saio ilesa, algumas me atingiram e muito. O fato dela compartilhar sua pesquisa para fazer esse livro foi muito interessante e considero que a parte do glossário e das imagens são substanciais. Na verdade, se ela escrevesse um dicionário, pode ter certeza que eu o leria como leio um livro de ficção.

Um livro para ser lido de forma demorada, mesmo com o formato de histórias curtas enganando a noção de tempo.
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Gabriela Gonçalves 26/07/2023

A introdução desse livro já me encantou de primeira e me deixou sem fôlego. Amo a maneira como a Matilde escreve, sou muito apaixonada no seu estilo poético de falar sobre o cotidiano e coisas banais. A proposta desse livro é muito interessante: uma flecha que viaja desde o começo dos tempos, passando por tudo e todos, observando tudo e todos, seguindo em frente. E é exatamente isso esse livro. Fragmentos de histórias reais ou invenções, partes de um todo. Achei muito legal porque alguns fragmentos me deixavam curiosa e pensando no que poderia ter acontecido com aquele personagem. O livro também traz uma seção denominada "Pistas" que apresenta algumas imagens e explicações de alguns temas. É sempre encantador ler Matilde e ter contato com a sua visão sobre a vida. Mesmo tendo gostado muito desse livro, Jóquei ainda é o meu preferido.
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raíssa. 27/11/2023

Demorei mais de seis meses pra terminar ? definitivamente ele poderia ser mais curto, a intenção se manteria a mesma.
Amo a escrita da Matilde, mas não amei esse livro. O texto final, no entanto, é muito muito bonito. Passei horas divagando sobre as possibilidades de metáfora da Flecha.
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andressa 25/01/2023

Enquanto lia eu consegui ver exatamente o que ela descrevia, pareciam fotos em forma de textos, e foi incrível. Obrigada Matilde!
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Vic 21/02/2024

Depois de jóquei eu acho que as minhas expectativas era encontrar mais narrativa poética e menos crônica, que é o caso da livro. Me incomodou muito o fato de uma página inteira às vezes ter uma única linha.

Mas, sendo Matilde, impossível não se deparar com alguns escritos excepcionais. Adoro como ela consegue escrever sobre as coisas mais triviais da vida sob um ângulo tão bonito e inexplorado, por mim.

Como eu leria até a lista de compras dela, digo que a experiência vale a pena. Porque é Matilde! E todo diálogo com ela sempre me trouxe retornos muito positivos.
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Chu 25/10/2022

Matilde Campilho partiu de mitos, narrativas, figuras reais e imaginárias, objetos, animais, plantas, asteroides, filmes, cenas, etc etc etc, para criar as histórias aqui presentes. Algumas das suas referências se encontram na parte final do livro: temos uma sessão com imagens e uma sessão com pequenas entradas quase enciclopédicas.

O meu erro inicial foi começar a ler o livro na ordem e deixar esse "apêndice" para depois. E só quando eu cheguei numa narrativa já conhecida e de alguém que me interessava muito - opa, essa é a história da Anna Akhmátova! - que resolvi fuçar o apêndice e lá vi o "verbete": Anna Akhmátova. A partir daí, a leitura ganhou outra dinâmica: eu lia uma história e buscava associações, fossem nas imagens, fossem nas entradas enciclopédicas. E comecei a marcar as páginas que puxavam outras páginas, montando um verdadeiro mapa dentro do livro. É esse mapa que é atravessado pela flecha.

De qualquer forma, recuperar as "histórias originais" não seria de todo necessário, já que as histórias de Matilde se contam por si. Achei interessante como ela cria essa independência também pelo uso da linguagem: normalmente se vale do tempo presente nas histórias, e muitas delas começam com "Um/Uma"... , indicando, assim, indeterminação do personagem ou do espaço e do tempo. Na verdade, o presente tem um efeito duplo aqui: marca também algo momentâneo, como se fôssemos a própria flecha que passa rapidamente por aquela cena. Não à toa, são histórias curtas, algumas compostas por uma frase, uma linha.

Mas, ainda que não seja obrigatório para ler o livro, esse exercício de estabelecer as conexões com as histórias originais não deixa de ser uma atividade interessante e uma revelação que pode aquietar aquela comum angústia de nós leitores: de onde raios essa escritora tirou essa ideia? A meu ver, foi isso que potencializou a leitura e me trouxe curiosidade pra continuar: eu tinha começado o livro meio "num sei se tô entendendo" e terminei querendo reler tudinho!
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Marina516 02/01/2023

Muito lindo o jeito que Matilde monta as narrativas dela, super dinâmicas e sem um fim muito delimitado. Fico muito contente de ter feito uma instalação lendo as prosas dela.
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Vanessa1291 28/06/2023

Uma flecha que não me atravessou?
Sugiro que, se você ainda não teve contato com a obra da autora, comece por Jóquei. São livros com propostas diferentes e, ouso dizer, públicos também.
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