Cartas a um Jovem Político

Cartas a um Jovem Político Fernando Henrique Cardoso




Resenhas - Cartas a um Jovem Político


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Digão Livros 15/08/2010

Para quem gosta de política, acredito que a leitura é obrigatória; Independente de sua ideologia: direita, esquerda ou centro.

O livro também é importante para quem quer conhecer o Brasil e um pouco de sua história contemporânea.

Observe o autor: sociólogo, Senador, Ministro, Presidente da República. Foi perseguido no período da ditadura, e teve papel protagonista no período de estabilização econômica do país, além de ter efetuado a transição política de forma suave, ajudando a consolidar a democracia no país.

O que surpreende é que a escrita do livro é em formas de cartas mesmo, bem informal e simples de ler. Bem objetivo. Não há muitos momentos de auto-elogios, e a análise é racional, apresentando erros e acertos próprios e de outros, sem o propósito de se tornar um manual de ciência política.

O mais legal do livro é isso mesmo! A todo instante o autor lembra que não há fórmula mágica, e que alguns caminhos realmente são mais fáceis que outros, apesar de serem desonestos.

Mas o autor consegue apresentar os prováveis desafios pra um político, principalmente no que tange a relação com os meios de comunicação. Para mim, foi um bom aprendizado.
Marcos.Paulo 23/07/2021minha estante
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gilson.r.santos 05/11/2020

Gostei
Fiquei sempre fazendo um paralelo com o que temos hoje.... ?????... Sr do céu
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João Ateu 24/02/2024

FHC é muito claro neste livro. Consegue transmitir com excelência as suas ideias, dicas e experiências. O livro é como um agrupamento de cartas, sendo cada capítulo uma carta que aborda diferentes assuntos.
Fernando é um político otimista, busca comparar o Brasil de antes com o de agora e sempre destaca como nossa pátria evoluiu. Analisando dados sobre a educação, PIB, estrutura, não há como discordar do ex-presidente. Todavia, evoluir não significa excelência. A forma como o Estado brasileiro investiu (e investe) nessas pautas pode não ter sido a mais vantajosa a longo prazo ou, ainda sendo aplicada nos tempos contemporâneos, pode não ser a mais adequada para o mundo atual, em outras palavras, políticas ultrapassadas.
O autor não expõe dicas de como fazer um bom governo no sentido de quais medidas tomar ou qual lado seguir para melhorar o Brasil, ele deixa explícito que isso é subjetivo e que cada indivíduo tem as suas ideias e ideologias, contudo o autor explana no sentido psicológico, principalmente, e no sentido social ( amigos, familiares, colegas de cargo), como um sábio mestre ensinando os seus inexperientes gafanhotos.
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Ogro 30/06/2012

Não é apenas quem não sabe fazer que ensina.
O texto , dividido em capítulos curtos, como se cartas fossem, aborda diversos aspectos essenciais a quem deseja dedicar-se à política, como , por exemplo como lidar com a imprensa, como lidar com a derrota, da necessidade de avaliações francas das pessoas que nos cercam, sobre alianças.

Por se tratar de um livro que simula um conjunto de cartas, o autor entremeia os conselhos com reminiscências familiares e profissionais, além, é claro, de uma alfinetada ocasional no PT, ajudando a aliviar a aridez do tema sem deslizar para o radicalismo de um manifesto nem o detalhismo de uma obra de análise política.

Não importa o que você ache do autor, goste ou não dele,aprove ou não a carreira política do mesmo, é uma obra que vale a pena conhecer. Se você gosta, achará genial a postura do autor; se não gosta, terá assunto para dizer "aquele cínico que fala uma coisa mas fez outra na situação tal e tal". Todos lucram . :)


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Le 09/07/2013

Realmente um bom livro para aqueles que desejam iniciar na carreira política. Em tom de diálogo, o autor relaciona algumas situações vivenciadas com as indicações expostas nas cartas. ´

Ele apresenta um pouco do que será possível encontrar ao longo da caminhada na vida política até chegar ao ápice desta carreira, que é a presidência. Onde a vida comum pode não ser mais a mesma.

Para ser político não basta apenas conseguir votos e se eleger, é preciso ter acima de tudo caráter e competência a fim de desenvolver mecanismos para atender as necessidades do povo, conciliando com as exigências do mercado interno e externo.
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