The Bloody Cup

The Bloody Cup M. K. Hume




Resenhas - The Bloody Cup


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Erick Macedo Pinto 16/05/2024

Quem é Grande Rei nunca perde a majestade
Tags de recomendação: fantasia; ficção; ficção histórica; mitologia; medieval;


Finalizando essa diferente trilogia temos Artor agora na terceira idade e tendo um vislumbre de tudo o que seu pai biológico, Uther Pendragon, passou ao final de sua vida.
Não tendo gerado herdeiro legítimos, a corte se enche de parentes e postulantes ao trono, que desejam ser o herdeiro do Grande Rei. E ele precisa lidar com essas intrigas e jogos políticos enquanto busca alguém para sucedê-lo e manter tudo o que ele construiu ao longo de seu reinado.
Ainda, precisa lidar com o envelhecimento e morte de seus pares e os Saxões sentindo que o guerreiro do Oeste está ficando velho e fraco e, com isso, ameaçando um novo e poderoso ataque. E, dentro do seu reino, uma rebelião fundamentada na religião e na manipulação surge para tirar Artor de seu trono.
O volume começa muito bem. Mostrando Artor já envelhecido, ficando fraco. Mas ainda envolto em poder e com uma corte de súditos leais e honrados. Aos poucos, vão aparecendo personagens mais jovens que fazem parte das lendas arthurianas e paira uma dúvida sobre quem será escolhido como herdeiro pois alguns possuem argumentos mais fortes do que outros.
Todo esse desenvolvimento, junto com a busca pelo cálice, uma relíquia potencialmente sagrada, formam um bom livro pra terminar a trilogia. O ponto negativo é que não existe surpresa. Não fica uma dúvida sobre o que vai acontecer com o cálice, quem irá encontrá-lo e quem é o traidor por trás dos vários problemas que aparecem. Logo, é uma leitura que não prende tanto pois é tudo muito fácil de ser entendido. E isso é um ponto negativo.
Outro ponto negativo é como o personagem principal é um homem falho e totalmente diferente da figura que conhecemos através de outros recontos das lendas. Tudo isso é explicado ao final do livro, as motivações e razões que fizeram o Eterno Rei agir como agiu em diferentes situações ao longo dos anos e o que de fato sobreviveu ao tempo do que conhecemos de figura. Mas é fator que tira um pouco do brilho da boa trilogia que foi construída.
O final, pós último conflito, fecha com maestria.
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