Pá de cal

Pá de cal Gustavo Ávila




Resenhas - Pá de cal


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fabio.orlandini 09/10/2022

Escrita perfeita
Terminei o novo livro do Gustavo Ávila chamado Pá de Cal. Trata-se de uma distopia na qual 7 pessoas são colocadas em uma floresta e tem que lutar entre si para poderem ter a chance de recuperar sua memória. Paralelamente e se entrelaçando, temos a história de uma pandemia que assola o mundo na qual as pessoas são afetadas por uma síndrome que vai apagando suas memórias, tanto as boas como as más.
A ficção futurista sempre assusta um pouco, pois ficamos com medo de situações sem solução, finais abertos, mas Gustavo traz uma história que poderia estar acontecendo agora e que nos envolve da primeira à última página. Os personagens, são um capítulo à parte, muito bem construídos a ponto de nos sentirmos íntimos. Quanto à linguagem, acho a escrita do Gustavo fascinante, limpa, clara, ideias completas, um texto no qual a leitura flui.
Para terminar, quero colocar a questão da temática. Não há como ler o livro e não pensar para onde estamos conduzindo nossa sociedade. A pandemia da COVID que parecia que ia unir os seres humanos acabou reforçando as distâncias entre as pessoas, reforçando posturas egoístas e individualistas. Enfim, o livro, além de uma prazerosa leitura, é uma excelente reflexão para nossa vida em sociedade. RECOMENDO.
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Thais645 02/11/2023

Pensa num autor que escreve maravilhosamente bem, e o quanto nos proporciona uma leitura que prende a atenção com sua escrita clara e fluida pra caramba. Assim é Gustavo Ávila.

O primeiro livro que li dele foi "O Sorriso da Hiena", thriller eletrizante que te mantém refém até a última página.

Já o segundo, "Quando a luz apaga" eu não terminei a leitura, mas pretendo retomar.

Nesse terceiro livro, uma distopia, ele fala de uma doença contagiosa que ficou conhecida como "Síndrome de Desconexão Emocional Debilitante", que leva as pessoas a perderem suas memórias, sejam boas ou ruins e que, em determinado estágio, já não conseguem cuidar de si mesmas.

Confesso que fui com grandes expectativas para a leitura mas senti que ficou faltando algo. São histórias que ocorrem paralelamente e que me fizeram repensar bastante na pandemia de Covid. Nós não saímos melhores; só perdemos. Seja emocional ou fisicamente.

As personagens da floresta também não me cativaram. Personas de um experimento científico foram nomeadas com números, o que fazia com que ficassem intencionalmente impessoais. Como ratos de um laboratório.

No posfácio do livro um "aviso" sobre o perigo das superbactérias criadas com a ajuda de inúmeros antibióticos e que nos faz refletir sobre o mundo atual e futuro.

No meio disso tudo temos personagens que coabitam com seus conflitos pessoais. E se deixássemos de sentir e esboçar nossos sentimentos? Seríamos zumbis ambulantes? Seria a pá de cal sobre a nossa civilização?

Esse livro já vale só pela escrita do autor, que repito: é maravilhosa; às vezes poética em meio ao caos. Sentia falta de algo assim. E, embora, não tenha me apegado tanto à história, me fez refletir e também ficar temerosa.
JurúMontalvao 02/11/2023minha estante
??
gosto de distopias, mas nunca li esse autor,
vlw pela indicação, Thais?


Thais645 02/11/2023minha estante
Ele é muito bom, Ju!




Marcia 05/06/2023

Minhas impressões sobre o livro
Uau!! Que história foi essa!? Desde já recomendo pois gostei muito.
Livro: Pá de Cal do escritor brasileiro Gustavo Ávila.
História envolvente que me prendeu o livro todo. É uma distopia que logo no início despertou minha curiosidade e não conseguia parar de ler. Alguns pontos me fez lembrar de "Jogos Vorazes " mas com uma pegada diferente.
"Seis pessoas acordam sem memória em um lugar onde tudo é branco. Cada uma tem uma chave e uma caixa onde estão todas as suas memórias. Porém, somente uma dessas pessoas conseguirá ter suas memórias de volta, e para isso ela precisa reunir todas as seis chaves..."
Esse é um dos cenários. Há outro cenário, relatado em capítulos intercalados a esse, que nos fala sobre uma cientista e suas pesquisas. Vamos acompanhar o dia a dia dela, seus estudos, pesquisas e a grande dificuldade para superar um trauma emocional muito forte. A medida que avançamos na leitura a conexão entre os dois cenários vai se formando.
Primeiro livro do escritor que leio e gostei muito. A história mexe com as emoções, nos faz refletir sobre nossos sentimentos, os percalços que enfrentamos e como os enfrentamos.
Valeu
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Ana Clara 29/10/2022

O livro é bem bom e a história me prendeu muito, mas o final não foi tão bem estruturado e não teve a conexão de todos os núcleos de história, o que me incomodou um pouco.
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AmadoThriller 24/08/2023

Eu queria ler esse livro há muito tempo! É uma história diferente de tudo que estou acostumada a ler, me tirou bastante da minha zona de conforto. Achei a primeira parte do livro muito interessante e com um clima de suspense muito bom! Após a metade a história já foca mais no que o mundo se tornou depois da pandemia da doença neurodegenerativa e como as pessoas estavam vivendo em uma nova rotina sem sentimentos. Em muitos momentos parei pra refletir e fiquei pensando em como seria se isso realmente acontecesse. Me senti realmente triste ao pensar na possibilidade disso se tornar real e de pensar que pessoas com Alzheimer e seus familiares vivem essa realidade. Senti falta de uma ligação entre os personagens do começo do livro e do final, senti um vazio pelas mortes e por algumas desconexões e me senti "infectada" pela bactéria hahahahaha, terminei o livro triste, mas acho que ainda tenho salvação! Adorei a mensagem do livro de que devemos aproveitar cada momento de nossas jornadas por aqui, aproveitem cada fogueira e quem compartilha ela com vocês! Foi uma ótima leitura!
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Thayane Andrade 19/08/2023

Essa leitura foi uma ótima experiência, achei a história muito interessante e diferente, já desde o início me prendeu. Teve algumas tramas que achei mais interessantes do que outras. Esse livro me fez ficar refletindo muito sobre as relações entre as pessoas, nossas vivências e como lidamos com nossos sentimentos. Recomendo demais a leitura!
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Pri 16/10/2022

Para refletir...
Comecei essa leitura com a pretensão de ser um suspense mas aqui temos uma distopia extremamente real e possível que nos traz reflexões profundas sobre o que realmente importa na vida e como reagimos as dores.

Esse livro de escrita extremamente fluída vai nos envolvendo com os personagens e nos pegamos torcendo pelo desenrolar de cada um e torna impossível largar o livro.

Uma distopia necessária, real e impactante que vai mudar a nossa forma de ver a vida e os problemas no meio do caminho.
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Jéssica Nogueira 11/12/2022

Indico
Pa de cal é um livro que surgiu do conto do mesmo autor, como já havia lido o conto, algumas partes da história já era conhecida por mim.
Aqui vemos duas histórias que se ligam ao mesmo sentido conforme a leitura avança. A primeira é sobre um grupo de pessoas que acordam dentro de casas diferentes em uma floresta, a segunda é sobre uma cientista que trabalha com uma pesquisa sobre Alzheimer.
Gostei a leitura é fluida mas ainda prefiro o conto, ele me trouxe uma sensação de vazio mais real, mas recomendo.
Cy 11/12/2022minha estante
Gente do céu, que coincidência! Tava folheando meu caderno de leituras de 2016 HOJE e vi Pá de cal, lá. Tava tentando me lembrar um pouco da história, mas não veio muita coisa à mente. Caramba, tô passada! Hahahaha




Regiane @agentejaleu 02/02/2023

Eu amo a escrita do Ávila. Eu já tinha lido o conto de mesmo título e gostei muito. Agora no livro a história é incrível e trás muitos questionamentos e reflexões pra gente. Aí acompanhar a saga dos 7 participantes largados sem saber quem são, cada um designado por um número e no final apenas um teria a oportunidade de ter duas memórias de volta. Até onde cada um iria e do que seriam capazes para chegar ao objetivo?

Com capítulos intercalados entre os 7 e histórias que antecederam o experimento, ficamos sabendo como a síndrome bacteriana que causa o desligamento emocional da população surgiu, chegando ao nivel onde as pessoas não tem mais controle das emoções e não são capazes de manter funções básicas como se alimentar, fazer a higiene pessoal.

Uma história com escrita impecável e uma enredo que prende o leitor. Tem uma pegada distópica que eu tanto amo. Única ressalva é que o final poderia ter sido um tico a mais explorado, senti falta de uma conexão, porém não tira nada da qualidade da obra.
Silvana Lima 20/09/2023minha estante
Resenha perfeita Regi! Conheço o conto. Doida para ler o livro.




Jeniffer.Fehlberg 28/09/2023

Como se dar voz à experiência solitária do que se aprende nos silêncios?
Esse livro e muito bom como uma história perfeita que nós faz refletir, no começo não entendi muito bem oque estava acontecendo mas no final tudo se interliga e nossa mente explode.

O livro começa com a narração de uma menininha falando um pouco sobre sua amizade e sobre sua vozinha, ate que um dia sua vó falece e mostra como essa criança lida com isso, como passamos pela perda de alguém que amamos, o verdadeiro sentimento em perder alguém esta na saudade, em saber se que nunca mais terá aquela pessoa ao seu lado.

Em paralelo temos a narração das pessoas na floresta e oque aconteceu para elas estarem lá, qual e o verdadeiro significado, não sabemos mas sabemos que eles precisam trabalhar juntos.

Volta então para a narração da menininha que agora e uma mulher e se chama Inês, mostra sua vida adulta com sua família e o maior medo que ela tem de esquecer das coisas, sua avó já falecida tinha alzheimer oque incentivou Inês a seguir a profissão de neurologia, logo ja percebemos que ela vai ser importante para a historia mas não realmente qual será o papel dela.

Enquanto isso na floresta as pessoas começam a se mover a ir atrás das chaves afinal eles querem recuperar suas memorias, como o decorrer eu jurava que Inês era umas dessas pessoas ksks, mas então e revelado que não.

Com Inês uma tragédia acontece sua família toda morre, ela então entra em uma profunda depressão, e começa a buscar maneiras de passar por essa dor, ela não consegue conviver com ela, e como neurocientista ela corre atrás de tratamentos, Inês começa então a ficar estranha, por uns anos ela tem um pico de felicidade, depois ela sente culpa e por fim ela para de se importar consigo mesma, mais de 15 anos depois todas as pessoas que eram próximas de Inês morre, e mais alguns anos uma epidemia surge mudando toda a estrutura do mundo, Inês em busca de parar o seu sofrimento cria uma nova bactéria muito forte que deixa o mundo em colapso sem uma cura, as pessoas param de se importar com elas mesmas e com quem elas amam, e no ultimo estagio em menos de 5 anos elas morrem.

O mundo e então redefinido entre setores com diferentes fases do estagio da doença, durante o livro percebemos então que as pessoas da floresta estão passando por um experimento em busca de uma cura.

Esse livro e incrível com varias reflexões a dor de perder alguém ou ate mesmo da vida e difícil e muito dolorida, mas precisamos aprender a passar por ela, precisamos aprender a passar pelo luto senão ele nos consome, e assim como Inês as vezes não queremos perder nem um estante de momentos nas nossas vidas que não paramos para apreciar oque realmente importa, as pessoas que estão ao nosso lado, e só quando elas partem e que sentimos a falta delas e vem os arrependimentos de não ter aproveitando.

Também temos um reflexão como uma vida sozinho e difícil e que as vezes arriscamos tudo por amo, pois ele vale a pensa mesmo que diminua seus anos de vida por causa de uma grande pandemia, ele sempre vale a pena, o contato com as pessoas e importante o cuidado com o próximo se importar em ajudar as pessoa, senão for isso oque nos faz diferentes de animais selvagem que nos sentem afeto.
O final eu esperava uma cura, mas o livro não era sobre isso e sobre olharmos onde estamos e oque pode acontecer com o mundo se continuamos assim

A última página com o posfácio eu fiquei impactada, como futura profissional da área da saúde acredito muito nisso, senão mudarmos nossos hábitos em relação a medicamentos poremos sim criar uma nova pandemia de superbactérias, muito diferente de tudo que já vimos, as pessoas precisam de mais informações a respeito desse perigo de se automedicar, e de como devemos tomar corretamente os medicamentos.

Livro incrível, inteligente amei, só não favoritei porque todos os meus livros favoritados eu devorei em poucos dias esse levou mais tempo pois as narrações das pessoas na floresta começam a ficar cansativas tem algumas cenas que não precisavam e tornou o livro cansativo.
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Isabela1177 12/09/2023

A distopia brasileira
Pa de cal é sobre como temos de ter esperança na vida sem a ilusão de que o caminho será sempre marcado apenas de pontos felizes, por que a realidade é feita de momentos bons e ruins, e isso que dá sentido a vida.

Esse livro tem uma mistura de jogos vorazes, maze runner, 1984 e algumas outras distopia, mas sem perder a originalidade.
A passagem do enredo pela história de outras pessoas que também convivem com a síndrome direta ou indiretamente é uma das preciosidades da história, assim como reconhecer a nossa sociedade atual e as possibilidades de futuro.
Acho que é um espaço de fala para várias doenças como depressão, ansiedade, azheimer e outros transtornos mentais que ainda precisam de um reconhecimento e uma humanização maior.

Para mim, os pontos negativos foram não saber a história das outras 6 pessoas (queria muito saber do passado deles), não ter uma explicação melhor dobre a divisão dos setores, e o ritmo que foi ficando meio lento pro fim.

Como meu primeiro livro de literatura brasileira contemporânea, Pá de cal foi uma maravilhosa surpresa.
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Annie - @queriaseralice 30/04/2023

Escrita impecável
?É justamente no vazio que o medo faz o seu ninho e onde crescem os monstros que nos assombram.?

O que você faria se, um certo dia, acordasse em um local completamente desconhecido, sozinho e sem ter qualquer memória sobre quem é ou o que viveu para chegar ali?

É assim que tudo começa.

Um homem acorda se sentindo totalmente perdido, sem ao menos saber seu nome. Aos poucos, ele descobre que existem sete pessoas, ao todo, na mesma situação. Todos em busca de recuperar sua memória. Mas para isso, só um pode sobreviver.

Eles estão, ao que tudo indica, em uma floresta inabilitada por outros humanos e precisam agir o quanto antes em prol de si mesmos. Mas é muito, muito difícil lidar com a situação sem saber nada sobre si, sobre o local ou sobre quem são essas outras pessoas, identificadas agora por números.

Ao mesmo tempo em que são narrados os acontecimentos angustiantes e eletrizantes na floresta, voltamos ao passado e conhecemos uma neurocientista brilhante que sonha em encontrar a cura para o Alzheimer, mas acaba perdida em suas próprias questões, tentando fugir de emoções e memórias dolorosas.

Quando o passado se torna presente, surgem informações assustadoras sobre como o mundo acabou adoecendo com a existência de uma pandemia e qual a relação disso com tudo que foi trazido até então: a neurocientista e as pessoas na floresta.

É incrível como uma distopia causa tantas reflexões e questionamentos sobre como lidamos com o que sentimos, com os momentos vividos a sós ou coletivamente e com a necessidade vital que temos de vínculo e afeto.

Não quero entrar em mais detalhes para não estragar a experiência de leitura de vocês, mas nossa, que livro! ?? Eu li, reli e continuo admirada com a obra que o Gustavo criou.

A escrita dele, pra mim, é de longe uma das mais cativantes da atualidade; quem leu algo dele vai concordar com isso e quem não leu, recomendo (e imploro) que dê uma chance. ?
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Mireille 01/10/2023

Livro que nas primeiras páginas já me conquistou completamente. Narrativa bastante dinâmica e fluida trouxe uma ideia ficcional mas com embasamento científico fantástico sobre uma doença que degenera a vida das pessoas que se contagiam, as isola e traz uma perda gradativa da capacidade de ter lembranças, uma total desconexão emocional! Vale imensamente ler e ansiar por ver a conclusão dessa leitura fantástica?
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Priscila.Kuczma 06/12/2023minha estante
Eu super estava esperando fazer conexões também. Acho que o autor quis fugir do óbvio mas meio que me perdeu um pouco nesse aspecto




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