Não há mais sapatilhas de balé na Síria

Não há mais sapatilhas de balé na Síria Catherine Bruton




Resenhas - Não há mais sapatilhas de balé na Síria


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VictAria 05/05/2024

Emocionante, angustiante e bastante reflexivo
?A dança tem de refletir quem vocês são, de onde vieram e para onde querem ir; suas memórias, suas esperanças, seus sonhos.?

Acompanhamos a história de Aya e sua família, que fogem de sua cidade natal, Alepo, por conta da guerra na Síria, para a Inglaterra em busca de abrigo e de reconstruir suas vidas. Uma garotinha com muitos sonhos e sem nunca ter conhecido o tamanho da maldade humana, acaba por vivenciar o pior: uma guerra em seu país, onde ela se vê no meio de destroços de onde nasceu e cresceu, vê seus sonhos serem arrancados com tanta facilidade de suas mãos.

Logo, ela embarca em uma rota de fuga ao lado de seu pai, sua mãe e seu irmão Moosa, recém-nascido. Passa por diversas experiências traumáticas que deixam marcas para sempre em sua memória. Ao chegar na Inglaterra, na expectativa de finalmente estar a salvo com sua mãe e irmão, novos medos a tomam conta, se serão aceitos ou serão deportadas de volta, e a cada dia o medo cresce.

Mas Aya encontra um refúgio ao encontrar uma turma de balé de outras garotas da sua idade; ela passa a espiar as aulas e sente a nostalgia tomar conta da sua mente, corpo e alma. Faz amizade com uma das meninas bailarinas e, com sua ajuda, ela passa a participar das aulas, e sua rede de apoio começa a crescer, pois logo as suas duas professoras de balé a motivam a seguir seus sonhos na dança e a incentivam a concorrer a uma vaga na Royal Northern, assim ela conseguiria o visto de estudante na Inglaterra e poderia ganhar uma bolsa com tudo pago.

Porém, alguns obstáculos no caminho irão dificultar seus planos, mas com ajuda dos estranhos que conheceu na sua nova trajetória, ela irá perceber que a bondade de desconhecidos supera a dor causada pelo ódio do ser humano.

Uma história emocionante e impactante, que em poucas páginas consegue passar mensagens tocantes sobre os dilemas relacionados a pessoas refugiadas e migrantes a partir do ponto de vista de uma criança com inúmeros desafios enfrentados. Aya entrega uma forte determinação, força e superação. Me encantei com a escrita da autora, que apesar de ser um enredo fictício, ela quis entregar uma história do ponto de vista de uma criança para mostrar ao mundo a importância de se falar sobre pessoas refugiadas para a geração atual de jovens leitores, para que entendam os estigmas relacionados às palavras "refugiados" e "requerentes de asilo", para que consigam enxergar o ser humano e não o rótulo.
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Isabella._. 03/04/2024

A guerra aos olhos de uma criança
?Todas as garotas olharam para Aya cheias de curiosidade, e a menina sentiu vontade de explicar que sua vida havia sido como a delas um dia ?


?Foi surpreendente a rapidez com que algo tão pavoroso começou a aparecer?normal?


?Preciso pensar nas coisas que consegui salvar, não somente nas que perdi?


O livro é uma mistura de extraordinário, diário de Ane frank e a menina que roubava livros, um livro para as crianças um pouco mais velhas, nos faz ver a humanidade de duas formas


O quanto a ganância de estranhos nos mudar é o quando a bondade de estranhos pode nos mudar
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Samara 30/04/2024

Emocionante
Confesso que comecei o livro meio reticente, por a autora ser uma pessoa branca e o livro tratar sobre um assunto tão delicado, não acreditava plenamente que ela poderia passar toda a emoção e a conscientização que o assunto precisa, mas fico feliz em dizer que estava errada.

Apesar do livro ser curtinho ele não é uma leitura fácil, em muito momentos ele é tão emocionante que eu precisei parar a leitura um pouquinho e respirar, é envolvente e trás uma nova perspectiva sobre a guerra, ao abordar o ponto de vista de Aya, uma criança que foi retirada da vida que conhecia e jogada em uma realidade completamente diferente, tendo que enfrentar um mundo completamente novo.

Confesso que senti raiva da mãe de Aya algumas vezes, pela inércia da mãe em muitas situações, mas a fala de ?ela está se afogando nas ondas? me pegou muito, em vários momentos o livro sempre nos lembra que todos eles estão tentando sobreviver as ondas que não as memórias da guerra.

Pfvr leiam, esse livro é muito essencial e trás grandes reflexões, é lindo e emocionante
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eupoetizo 05/05/2024

?Nunca entro em um quarto escuro se não puder iluminar a saída?.

Estava procurando a forma ideal de descrever essa obra. ?Não há mais sapatilhas de balé na Síria" é um livro tocante que narra a jornada de Aya, uma criança refugiada síria que, junto com sua família, foge da guerra devastadora em seu país e estão em busca de segurança na Inglaterra. A história é uma representação de milhões de refugiados ao redor do mundo, especialmente crianças, que são forçadas a abandonar suas casas e enfrentar o desconhecido.

A narrativa é contada através dos olhos de Aya, a autora Catherine Bruton nos leva por uma história emocionante que destaca não apenas as dificuldades e desafios enfrentados pelos refugiados, mas também a resiliência e a esperança. Aya, que amava dançar balé, agora se vê em um novo ambiente, onde o simples desejo de recomeçar tem sido sua luta diária.

É uma narrativa comovente; estive com os olhos marejando em tantas partes que precisei fechá-lo para respirar. É um livro educativo que traz uma mensagem para que os jovens aprendam a ter empatia, a enxergar as vítimas de atrocidades humanas como pessoas, e não como rótulos.
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@1livro_1sonho 07/05/2024

Terminei a leitura desse livro à alguns dias e precisei de um tempo para assimilar a história, toda a carga emocional que o livro trás, todos os ensinamentos, é um livro pequeno (menos de 200 páginas), porém carregado de sentimentos, de esperança, amor, perdas, de recomeços, de conseguir acreditar novamente nas pessoas e em um mundo melhor.
Aqui acompanhamos a vida de uma família fugindo da gu3rra e tentando com todas as forças se estabelecer em um novo lugar, com idioma diferente, com cultura diferente, mas todas unidas por uma única causa: ter um lugar seguro para morar.
Os capítulos são curtos e sempre no final temos um trecho de como começou os conflitos na Síria e a jornada árdua que nossa protagonista passou ao sair de Alepo até chegar a Inglaterra.
Não é uma história leve, a autora descreve minuciosamente como tudo acontece, é uma obra que impacta, choca, comove, arranca lágrimas, mas também te ensina muito sobre a vida, o enredo trás uma mensagem importante sobre os direitos dos refugiados, sobre esperança, sobre o poder da amizade e o quanto é importante seguirmos nossos sonhos.
Eu amei o livro, é daquele tipo de história difícil de esquecer.
Recomendo a leitura!
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Keila230 07/05/2024

Realmente, um novo tipo de livro para amar. Livros que ampliam nossos horizontes. A escrita fantástica de uma história incrível, chorei bastante, logo, 5 ? + favoritado, amei cada segundo de choro intenso me imaginando na pela da Aya, Dotty e até mesmo da senhorita Helena
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