My Hero Academia #38

My Hero Academia #38 Kohei Horikoshi




Resenhas - My Hero Academia #38


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Cast 21/04/2024

"Só isso pode me salvar, herói."
Capa: Desde quando eu voltei a compras os mangás, eu nunca curti muito essa capa. Acho ela meio destoante do que o volume traz nesse momento da história. O rosa é muito vibrante e o foco muito grande no rosto da Toga não favoreceu muito não. Sei lá, pra mim é uma das piores capas do mangá.

Nota da capa: 3/10

Volume 38 corresponde aos capítulos de 375 ao 386

Que relação de amor e ódio que eu tenho com o Horikoshi, porque, me repetindo novamente, se não fosse o meu problema com a pressa que ele colocou na história, ou seja, se esse momento se passasse uns 3 anos dentro da história depois do começo, po, eu não ia ter 1 reclamação. Porque, tirando isso, eu não tenho muito o que reclamar. Sequências de ação insanas, a escala condiz com toda a tensão criada pra esse momento. Cada personagem da turma A, na medida do possível, tá tendo seu momento de brilhar. Em diversos mangás é muito comum as lutas paralelas ao protagonista serem bem chatas, mas o autor aqui soube muito bem como trabalhar cada uma. E é tudo muito bom de ver, toda vez que troca o foco, fica uma tensão de o que vai acontecer em seguida.

Queria destacar o momento do Gentle, que é um personagem que eu sempre achei Ok, nunca curti muito ele no arco do Festival. Mas que teve um comeback absurdo nessa edição. Eu amo como o Horikoshi sabe plantar pistas no caminho pro que ele pretende. Vários volumes atrás teve um diálogo ou narração comentando que 7 prisões tinham sido atacadas e apenas de 6 que fugiram os prisioneiros. E não é explicado lá o que aconteceu, então ver isso voltar aqui e da forma que voltou, não vou negar, me deixou arrepiado.

Na batalha com o All for One, pudemos ver toda a força máximo do Tokoyami, além de poder ver alguns outros de volta ao centro da ação, até o Mineta apareceu e não foi desprezível.

E terminamos com a cena do All Might, sem dom, indo confrontar o All For One rejuvenescido. Uma estratégia digna do nº1 que sabe do rancor do antigo arqui-inimigo. E nesse ponto eu trago um certo problema de coesão, a princípio. Que é a Eri. Veja bem, o poder dela é muito roubado, tanto que o vilão está usando e está sendo extremamente roubado por isso. Mas, até então, cadê ela aqui? Esse é um problema de duas origens. A primeira é, repetindo novamente, como tudo é apressado, afinal mal passou 6 meses que ela foi resgatada e esteve treinando. Mas, ao mesmo tempo, problema 2: o Lemillion foi curado umas semanas antes. Não dava pra fazer o mesmo com a maioria dos heróis feridos? Com o All Might pelo menos, para que mesmo sem o One For All, ele pudesse recuperar o físico do seu auge? Não? Porque não? Qual motivo? Onde ela tá? Se tivesse se passado anos, e não semanas, o autor teria tempo pra desenvolver melhor a personagem, como o poder dela funciona, porque usou com um e não com todos, o que ela estaria fazendo e como eles estariam lidando. Quando ela surgiu lá atrás eu falei que era uma carta perigosa demais de colocar na mesa. E nesse momento, se até o final do mangá isso não for posto a prova, pode virar um gigantesco "furo" nessa narrativa que o autor tenta deixar coesa.

Bom, cheguei no mais recente lançamento. Não pretendo ler os scans, vou fugir como der dos spoilers se o mangá chegar ao fim nas próximas semanas. E estarei ansioso para ler o que vai acontecer nos próximos volumes.

Nota: 9/10
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