Ascensão e Queda das Grandes Potências

Ascensão e Queda das Grandes Potências Paul Kennedy




Resenhas - Ascensão e Queda das Grandes Potências


2 encontrados | exibindo 1 a 2


paulo 11/04/2014

O Fardo das Potências
Paul Kennedy ficou famoso com este livro. Quando saiu a primeira edição, no final dos anos oitenta, foi matéria de várias revistas no Brasil e no mundo. Embora o livro seja extenso, ele é muito bem escrito e bem documentado. Sua tese é simples: desde 1500, o Ocidente tem assistido a um cortejo de potências que se revesam na hegemonia econômica e militar.
Para ele, na medida em que estas potências, sejam elas quais forem atingem o status de hegemônica, elas entram em um processo que segundo ele, se caracteriza pelo aumento dos custos de manutenção de seu poderio militar econômico. Paul Kennedy é bem claro: não existe, na história ocidental potência digna deste nome que conjugasse ao mesmo tempo, poder econômico e militar. Na medida em que um império tem de arcar com ônus de administrar as usas possessões, estes custos vão ficando cada vez mais pesados, até ficarem contraproducentes os esforços destas potências em continuar com esta hegemonia. Isso faz com que uma nova disputa de poder se inicie, dando ensejo a um novo quadro de correlação de forças entre as potências.
Para ele, os Estados Unidos, depois da queda do Muro, tornou-se a única superpotência capaz de assumir este papel de conjugar umk imenso poder econômico e militar. Surgem então as dificuldades em manter todo este império, abrindo assim, a possibilidade para uma nova ordem internacional.
Kennedy não está cantando a pedra da decadência do império americano, algo que ficou na moda, principalmente depois do 11 de Setembro. Mas, já existem sinais de um relativo declínio, principalmente depois da ascenção da China.
comentários(0)comente



14/10/2014

Lições de Geopolítica
Interessantíssima e extensa revisão da história das grandes potências nos últimos 500 anos. Riquíssimo em detalhes históricos, econômicos, tecnológicos e decisões estratégicas decisivas e seus impactos sobre a ascensão e queda das grandes potências. O livro torna-se monótono as vezes, mas peca por excesso e não por falta. O autor nas suas especulações finais sobre o futuro, erra em relação a velocidade da queda da URSS e na estagnação do Japão, mas acerta sobre o crescimento da China. Correta também a abordagem com foco no potencial produtivo das potências. O livro não se propõe a ser uma revisão da história militar das guerras.
comentários(0)comente



2 encontrados | exibindo 1 a 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR