Até onde você me levar

Até onde você me levar Phil Stamper




Resenhas - Até onde você me levar


6 encontrados | exibindo 1 a 6


sandim_steh 06/03/2024

IG: @PAPEANDOSTEH
?A tristeza é isso, uma névoa que me faz andar devagar, interrompe minha linha de pensamento e me deixa totalmente desconfortável.?

{RESENHA: ?Até Onde Você Me Levar - Phil Stamper?} Neste livro vamos conhecer o jovem Marty, indo em busca de uma oportunidade, mentindo para os pais, dizendo que está indo embora para estudar, mas na verdade ele está indo em busca de começar de novo, mas os obstáculos serão vários.

CONFIRA A RESENHA COMPLETA NO IG: @PAPEANDOSTEH
comentários(0)comente



Guilherme.Ribeiro 10/02/2024

É...
Phil Stamper me agradou muito em "Golden Boys", onde a história dos garotos foi contada sem pressa e de maneira profunda. O maior problema desse novo livro é que não seguiu essa mesma qualidade.

Aqui, senti que o autor estava TÃO animado em escrever as cenas do livro, que elas se atropelam e tudo é superficial. Marty tem um distúrbio alimentar, e eu achei interessante abordar isso na história, até o livro terminar sem que ele tivesse tido NENHUM acompanhamento profissional, nem uma menção de ir se tratar na terapia ou algo do tipo, ele só aceita os comentários dos amigos e fica tipo "´é, poxa, bem difícil lidar com isso, mas deixa eu seguir minha vida que uma hora fico bem". Isso pareceu muito irresponsável, pra mim, e desagradou.

Outro ponto é que nenhum personagem é muito agradável, e outros são dispensáveis até. O enredo não se desenvolve muito, não chega realmente a algum lugar, porque desde o começo não parece ter uma rota a seguir, quase como o Marty. Funciona pro personagem, mas não para a experiência do leitor.

No fim, sei que há histórias coming of age melhores do que essa. Do próprio autor, inclusive, como já mencionei "Golden Boys". Esse aqui sei que será esquecido em breve...
comentários(0)comente



@bookss505 18/03/2024

Decidido a mudar o rumo de sua vida, Marty se muda para Londres em busca de viver a vida que sempre quis: sendo ele mesmo, sem barreiras ou julgamentos. Sonhando em trabalhar com música e se tornar um oboísta profissional, Marty está disposto a abraçar as oportunidades que aparecerem para ser genuinamente feliz e fiel a si mesmo.

Conheci a escrita do Phil Stamper ano passado através do livro “Garotos dourados” e me encantei. Nesse livro acompanhamos a jornada de Marty em Londres, conhecendo lugares incríveis e tentando viver uma experiência única em sua vida. Esse livro vai abordar questões bem sérias e complexas como saúde mental, distúrbios alimentares e amizades tóxicas.

Marty durante todo o livro narra suas ansiedade e o que ela o faz sentir e pensar o tempo todo e eu que convivo com esse problema desde os quinze anos me senti um pouco engatilhada. Também temos a questão do distúrbio alimentar sendo abordado e uma coisa que me incomodou é que o personagem em nenhum momento busca ajuda profissional para nenhuma de suas questões. Ele não expõe para seus amigos o que acontece com ele, e mesmo que eles tenham noção do que está havendo, ninguém parece inclinado a auxiliar Marty a buscar ajuda. Acabou ficando uma ideia de que se a pessoa não focar na ansiedade ou “tentar não ter um distúrbio alimentar”, tudo vai ficar bem e isso acaba sendo um pouco complicado, principalmente quando você escreve para jovens.

O livro aborda também a culpa cristã que muitos jovens LGBT vivem em decorrência de crescer em um lar religioso e que não entende o diferente.

A ambientação do livro é um ponto positivo e temos descrições de cenários incríveis que eu fiquei louca para conhecer. Infelizmente esse livro não me conquistou tanto e senti que faltou algo a mais para me conectar a história, talvez se tivesse mais espaço para conhecer os outros personagens teria sido menos cansativo.

comentários(0)comente



Entrelivros_efilho 14/02/2024

Foi meu primeiro contato com a escrita do autor Phil Stamper e fui cativada fácil, sua escrita é imersiva e nos conecta fácil com os personagens os medos, angústias e problemas reais dos personagens, fiz a leitura em um dia e terminei querendo ler mais obras do autor.

Aqui vamos conhecer Marty, um garoto de 17 anos criado em uma família religiosa que após se assumir gay sente que ali não é mais o seu lugar, então mente para os pais que vai fazer um curso de férias por três meses em Londres quando na verdade ele não foi aprovado no curso e sua passagem é só de ida, e na companhia com nada além do seu oboé, parte com a esperança de recomeçar e tentar encontrar o seu lugar.

Mesclando música e religião e abordando temas importantes como a ansied4de, transtorno alimentar, autoconhecimento, aceitação, representatividade LGBTQIAPN+, o autor entrega um enredo rápido de ler, mas reflexivo, principalmente o quanto estamos dispostos a nos moldar para ser conforme achamos que irá agradar os outros, mesmo que isso nos deixa desconfortável e, nos faz refletir também o quanto devemos ser gentil com as pessoas, mas primeiramente devemos ser gentil conosco também.

A narrativa é em primeira pessoa e os personagens secundários deixam sua marca na trama porque eles são reais, bem descritos e são importantes na trajetória de Marty, e mesmo que senti falta de um aprofundamento melhor e uma conclusão a respeito do transtorno alimentar de Marty que sumiu do nada da história, foi gratificante acompanhá-lo em sua jornada de descobertas, erros, aprendizados, amadurecimento e aceitação, fiquei com o coração quentinho no final pela maneira que ele criou coragem e começou a lidar com tudo da maneira que lhe fazia bem.

Rápido, fluído e cativante de ler, recomendo!
comentários(0)comente



Helana O'hara 22/02/2024

Encantador
Marty é um jovem de 17 anos homossexual. Sua família é religiosa e fecham os olhos para as vontades de Marty e o que ele gostaria de ser. Mas Marty para evitar conflito tenta relevar as vidas com seus pais. Ele tem a oportunidade de fazer um intercâmbio musical na Inglaterra. Desculpa perfeita para ir embora e nunca mais voltar. Além dos seus pais Marty cai deixar sua melhor amiga Megan. Não era algo que ele gostaria mas foi necessário em todo processo.

Ao chegar em Londres, Marty espera ver seu primo Shake esperando.as para sua surpresa Pierce foi mandando no lugar dele. Comunicativo, fez Marty andar muito, feliz e claro muito bonito. A ideia de Marty era ir estudar, procurar um trabalho e se fixar em Londres. Se apaixonar por Pierce foi um bônus. Mas será que gostar dele seria uma boa opção?
Além de Pierce, o protagonista conhece muitas pessoas interessantes nas aulas de música e desconhece que ser ele mesmo pode ser mais desafiador que poderia imaginar.

Até onde você me levar foi um livro muito gostoso de ler. Com uma narrativa leve, clichês postos não momentos certos, Phil conduz ao leitor em descoberta boas e outras nem tanto assim. Marty acerta, erra, precisa tentar ter uma boa relação com seus pais e tem medo, medo de descobertas, das novidades e ele descobrir que ser ele mesmo em outro país longe de todos nem sempre é reconfortante.
Gostei muito do livro. O Marty é um protagonista que não tive tanta empatia como gostaria. Achei ele dramático demais para tudo (quem não é né!!). Os personagens secundários tem uma importância enorme na vida do Marty são todos especiais.

Até onde você me levar é leve, trás assuntos muito sérios como aceitação das pessoas com a comunidade LGBTQIA, as descobertas e os erros que fazem parte da gente.
Um livro muito bem escrito.
comentários(0)comente



Daiane181 02/03/2024

Leitura despretenciosa e gostosinha de ler rapidinho
Acompanhamos Marty seguindo seu sonho (em Londres) e as dificuldades que enfrentou por ser gay em uma cidade preconceituosa e com pais extremamente religiosos e conservadores.
Gostei de acompanhar a trajetória de Marty (apesar de ter momentos que queria dar uma chacoalhada nele kkkk), especialmente com a música e um instrumento fora do comum como o oboé.
Temos um personagem com ansiedade e crises de pânico e as dificuldades que as pessoas tem de entender e lidar com isso.
Queria apenas ter visto um desenvolvimento maior para o transtorno alimentar apresentado e achei que o final acabou sendo bem corridinho?
comentários(0)comente



6 encontrados | exibindo 1 a 6