O quinto compromisso

O quinto compromisso Don Miguel Ruiz...




Resenhas - O quinto compromisso


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@jaquepoesia 16/12/2023

Muito bom|
• Crônicas Exusíacas & Estilhaços Pelintras
• L. A. SIMAS
• Editora Civilização Brasileira
@civilizacaobrasileira
• Ano: 2023 - 208 páginas

Trambiqueiros filósofos, amor e violência, um mito, um rito, o cotidiano, botequins, estilhaços de vida... uma cidade e tudo que ela traz consigo (incluindo a história de um país). A criação das crianças brasileiras, o afeto em falta, a diversão devida, os tempos virtuais, a ginga do malandro, uma cena do cotidiano remetendo a um quadro de Picasso.
Luiz Antonio Simas nos embala em uma atmosfera de significados e raízes que vem do coração do mundo, a África.

No primeiro texto 'Confissão de fé' o autor nos fala sobre sua relação com o Rio de Janeiro:
🍂"A cidade disputada me interessa profundamente. Racionalmente, tento pensá-la e entendê-la; passionalmente, amo, odeio e aceito a sina riscada no chão com a pemba de fé e a vareta de pipa: é o meu lugar no mundo. 》 pág.14

Mas suas considerações sobre a cidade maravilhosa não param por aí, no quarto texto, intitulado 'Ele atirou, ninguém viu', Simas diz:
🍂 "O Rio de Janeiro é uma cidade oficialmente fundada para expulsar franceses e apagar a cidade-aldeia tupinambá. Tempos depois quis ser francesa para negar que é profundamente africana." 》pág.19

💬 E muitos outros textos falaram do Rio, de seus personagens icônicos, de sua essência e suas características tão únicas.
Destacando a cultura ancestral presente na cidade, o autor carioca vencedor do Prêmio Jabuti, fala sobre o sagrado da memória, os fantasmas e os crimes que traduzem uma cidade, a infância, os tempos de colégio, o Carnaval, as escolas de samba e a origem de diversas palavras.

💘 Gostei especialmente do texto 22 'O folião e isso moinhos' onde o autor fala sobre o personagem Dom Quixote de La Mancha de Miguel de Cervantes e sobre o Carnaval.
"É necessário brincar, senhores, é urgente esquecer.(...) O Quixote dos nossos tempos — delirando carnavais de delicadezas perdidas — é um folião do bloco do eu sozinho. 》 pág. 66
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