Resenhas - Escola de Boas Mães

bfer 13/01/2024

“They’re dangerous women who don’t know the right way to love.”
Frida deixa sua filha sozinha por 2 horas e é considerada uma péssima mãe, agora o governo precisa intervir. O livro é uma distopia sobre a maternidade, onde mães imperfeitas são levadas para um reformatório, avaliadas e seu comportamento é julgado para ver se estão aptas para ser mães. A única coisa é que para ter seus filhos de novo, elas precisam ser mães perfeitas.

Eu não sou mãe, e o livro me deixou muito frustrada, magoada e me fez sofrer como se fosse. A injustiça às vezes me fazia exclamar em voz alta, e quando eu achava que estava ruim, a situacao piorava. Pra mim, um livro bom é capaz de causar esse desconforto e empatia.

O final não é imprevisível, e os capítulos são bastante longos (difíceis de ler rapidinho em 10 minutos de tempo livre), mas é uma crítica incrível à sociedade atual que exige que para ser considerada uma boa mãe voce precisa ser perfeita.

Mari 01/01/2024

Leitura arrastada
Acho que foi um dos livros que mais demorei para terminar? uma distopia sobre uma sociedade que tira as crianças das mães por algum incidente e depois colocam as mães em um programa de reabilitação por 1 ano para reaprender a ser mãe? serio? Quem pode avaliar se a mãe realmente está melhor? Enfim, essa leitura não me prendeu

@limakarla 07/01/2023

Esse é um livro que mostra incansavelmente como a sociedade sempre culpabiliza a mãe por tudo, como se deixasse de ser uma mulher, um ser humano com desejos, necessidades e uma individualidade. Em diversos momentos nos mostram como tudo é muito mais pesado para as mães, como incansavelmente encontram formas de mostrar que não são boas o suficiente.

Tive um pouco de problema porque acredito que o livro se estende demais em situações que já compreendemos e que poderiam não ser tão mastigadas. Se tornou cansativo em alguns momentos e eu só queria chegar logo no final, mas é uma história interessante.

Rfgaugustin 28/10/2023

Distopia bizarra.

E se o governo tirasse seus filhos pq considera vc mau pai ou mãe e te obrigasse a ingressar num internato para aprender a como ser melhor?

Na teoria: interessante

Na prática: te entregam um robô criança e todas as suas interações são avaliadas.
Vc é punido perdendo contato com seus filhos
Vc está preso.
Vc não pode querer outa coisa a não ser ser um pai/mãe exemplar.
Ampliações da expectativa atuais genéricas sobre os pais.

Os efeitos disso sobre o coletivo avaliado são interessantes.

Se amei o livro? Não.
Leria de novo? Não.
Mas é curioso.

SemAria.Freire 09/03/2024

Eu achei legal o início mas quando continuou ficou cansativo. Eu gostei de como mostrou que a maternidade não é fácil. E que essa escola não é real.
E o final foi muito aberto.

Abiane.Streit 13/05/2024

Tinha tudo pra ser bom
A premissa do livro é sensacional, posso ter criado expectativa demais, e ter acreditado que seria mais como um "Conto da Aia", mas não gostei do livro. Estava muito empolgada por poder ler o livro, mas em nenhum momento criei empatia com a Frida.
A Frida é um personagem sensivel neste livro, diversas vezes não quis concordar com a escola, mas as vezes parecia que a Frida precisava passar por isso. Ela possui um orgulho tão grande que se deixa acreditar que a filha de um ano pode ficar sozinha em casa por duas horas, pra ela tomar um café e resolver uns trabalhos.
Tenho ranço da Susana, não suporto ela, mas se fosse necessario deixaria minha filha com uma Susana pra mim poder sair de casa, mesmo essa mulher ja ter sido a amante do meu marido e agora atual esposa. Frida vem de uma familia com dinheiro, não pode nem ao menos contratar uma babá? Faz mais sentido deixar sozinha? Posso estar sendo dura, mas em nenhum momento me compadeci pela Frida, nunca a vi como vitima, e sim, como uma mãe ruim que está aprendendo a ser boa.
Frida assume que não saia passear com a filha, que não ia a parques, que não brincava, sinceramente, também teria mandado Frida para a Escola.
Achei a punição do ultimo capítul pesada, desnecessária, mas creio que foi necessário para a trama do personagem principal, mas Frida detém um egoísmo tão grande que rapta a filha, de um lar estranho, mas que poderia ser bom pra ela, e leva a filha para uma possivel vida de fuga ou em rumo a um trauma irreparável.

Leio e recomendo 02/01/2023

Escola de boas mães
Esse livro não possui
uma leitura
fácil. Não quando você é mãe e com
certeza teve sua posição
questionada em algum momento.
Impressionante como sempre existe
alguém com a fórmula mágica de
como criar um filho, e este livro
trata-se vêm exemplificar
exatamente isso.
Erros não são aceitos. Não para
mães.

De acordo com o livro, uma mãe
simplesmente deve portar-se de
forma perfeita, anular-se como
mulher e esquecer os demais
prazeres, o que não é cobrado de
forma semelhante ao pai.
A mulher (mãe) tem inúmeros
deveres e a empatia não é algo que
lhe és digno.
Infelizmente, muitas das falas e
situações narradas, ocorrem
comumente em nosso dia a dia, com as
mães espalhadas pelo mundo.

A culpa e o sentimento de impotência,
serão companheiros diários das mães,
e isso é um fato. Às vezes, por não
evitar uma queda, ou não conseguir
comparecer a uma apresentação.
Não devemos deixar que o as
inseguranças impeçam que a
dedicação e amor à criação de nossos
filhos sejam ofuscado.

Cada indivíduo é único e não há
escolas ou receitas para que
possamos dar a criação que julgam
ideal.
O importante é saber que estamos
fazendo o nosso melhor para
criamos cidadãos de bem, dignos e
de boa índole.
Li e recomendo

Mari Ayub 13/01/2024

Gostei muito da leitura. Ela realmente foi um pouco mais cansativa, enrolada até uns 60-70%. Mas como meu objetivo era ler apenas uma média de 1-2 capítulos do livro por dia funcionou super bem pra mim.
.
Livro traz muito a questão de como a sociedade cobram das mulheres que sejam mães "perfeitas" e de como essa cobrança, mesmo que seja feita para pais também tem 2 pesos e 2 medidas bem diferentes.
.
Não esperava por esse final, gostaria que tivesse sido diferente, bastante. Mas isso também trouxe um gostinho de quero mais. Queria saber como tudo continuaria se desenrolando nos próximos meses e anos.
.
Adorei o livro e a leitura.

Isabela.Cavalcanti 04/05/2023

🤬 #$%!&
Pra quem curtiu « o impulso » esse livro segue a mesma vibe, só que é o extremo oposto. uma mãe carente e que ama sua filha sendo obrigada a ir a uma escola aprender a ser mãe - É MUITO DOIDO

Roberta 02/02/2023

Será que não poderia ser real?
É o tipo estória que penso que poderia ser real. Achei triste e será das que lembrarei por anos. Nunca quero passar por isso.

jessicailustrax 12/02/2023

Excessivamente longo
A ideia do livro é muito boa. A autora traz um questionamento sobre ser mãe e as cobranças que a sociedade fazem sobre a maternidade: como nós esperamos que mães sejam perfeitas o tempo todo, que não possam ter frustrações e que sejam capazes de lidar com tudo com serenidade. Mais do que isso, a autora também aborda como os pais são insentos de culpa não importa o que tenham feito. Como a paternidade nunca vai ser tão cobrada quanto a maternidade.

Entretanto, ao longo da história as coisas ficaram repetitivas e chatas. O livro poderia ter umas 100 páginas a menos e não faria falta. Acho que por frisar tanto os comportamentos que a sociedade espera que as mães deveriam ter, a autora acabou alongando demais e tornando chato.

Ainda sim, é uma leitura que vale a pena.

Nathalia741 04/02/2024

Tinha potencial
Esse livro tinha tudo para ser ótimo, mas na verdade, virou uma grande enrolação. Senti raiva o tempo inteiro com os absurdos que as mães precisavam viver na escola e mais raiva ainda com o final. As duas estrelas são pelo potencial do livro kkkkkk porque no final ele é bem monótono e sem emoção alguma.

Laffront 02/02/2024

A premissa é muito boa e, apesar da ótima escrita da autora, o livro é arrastado e parado. Poderia ter sido desenvolvido de maneira mais dinâmica e menos militante.

Jercica Soares Pelegrini 04/03/2023

Um livro difícil e com tantas camadas
Não sei se uma mulher que não é mãe vai conseguir compreender todas as camadas desse livro,ao mesmo tempo que ele nos trás crítica ao sistema apresentado na história, ele nos mostra como na vida real mães são o tempo todo julgadas por qualquer comportamento. Me apeguei a Frida no início da leitura, sou mãe de um menino da idade de Harriet e me coloquei no lugar da protagonista em diversos momentos. No dia que Frida comete o erro que faz ela ir pra escola de boas mães, eu fiquei pensando aqui comigo quantas de nós mães da vida real não pensamos em fazer exatamente a mesma coisa depois de um pico de estresse com um bebê que não dorme a meses, você não dorme a meses e não tem ajuda de ninguém, rede de apoio inexistente!
Sofri, chorei, deve ser muito difícil tudo isso. Gosto nem de pensar se isso virasse real.
Tive muita raiva do Gust e da Susana, dois filhos da P.
Fiquei em prantos em uma determinada parte no final do livro, nossa, o coração fica apertado. O final me incomodou, não teve um fim, a gente precisa imaginar o que vem pela frente e considerando o cenário do rumo que a personagem escolheu seguir, acho que não vai dar muito bom, mass....
É um livro difícil, denso, triste e cruel com as mulheres .
Vale a pena a leitura.

Nouzaíra 19/09/2023

Inquietante
Uma abordagem interessante ?, descreve o quanto a sociedade sobrecarga as ?mães? esquecendo que são humanas e como tal, com defeitos, qualidades, vontades, enfim humanas. A carga de responsabilidade maternal é pesada.