Resenhas - Fruto podre

Renan 21/09/2023

A forma como Lucas escreve é capaz de criar uma tensão que se mantém ao longo de toda a leitura. É muito bom também ver elementos conhecidos na fala dos personagens e na ambientação das suas histórias. Muito inteligente a escolha pro pano de fundo dessa trama.

murilo-1984 19/10/2023

Lucas tem o dom de escrever uns suspenses, pesados.
Envolvente e com uma escrita exemplar, o conto de Lucas Santana é uma experiência inigualável. A narrativa transmite um forte suspense, com uma ambientação minuciosamente detalhada. Esta foi outra leitura minha do autor, sua habilidade na escrita continua notável.
Além disso, a representação das raízes culturais do Nordeste torna a história ainda mais cativante.

Anderson.Farias 21/01/2024

Rápido e gostoso de ler
Lucas conseguiu em poucas páginas construir um conto rápido, bem escrito e interessante de ler. Não espero nada menos do autor de Terra Alagada, saber contar histórias de terror bem amarradas e construídas.

90invencao 23/09/2023

Atmosférico e com escrita impecável
Um conto forte e com uma atmosfera de suspense incrível. A ambientação também é muito bem feita! Consegui imaginar tudo nos mínimos detalhes.

Enfim, é a primeira vez que li algo do Lucas Santana e amei! Escrita impecável!

PS.: Sempre amo ler história ambientadas no Nordeste ?? é bom demais reconhecer elementos da nossa cultura!

ana luiza 06/01/2024

Muito bom!
Esse foi um dos contos mais bem escritos que já li, queria que fosse maior! Fiquei tensa durante toda a leitura. Triste o fim desse família que infelizmente é muito similar ao de tantas famílias em condições semelhantes. Vale a pena a leitura tanto pelo reflexão quanto pelo bom entretenimento.
Quero ler mais do autor!

Lua 15/01/2024

Fogo e frutos podres
Fruto podre nos conta a história da protagonista e sua relação com uma propriedade repleta de histórias e que irá ser decisiva na vida dela.
Trazendo o fantasmagórico e o terror, Lucas Santana conta uma história que mescla temas sociais, como a pobreza, a questão agrária e do trabalho, à ficção.
Um conto muito bem escrito e com um fim excelente. Indico!

Gabriela472 06/02/2024

Marina perdeu tudo: as amigas, a casa, os pais, o futuro. Quando é obrigada a trabalhar para uma família de ingleses num antigo engenho no interior da Paraíba, ela descobre que as histórias de terror que contam sobre aquelas terras não são apenas contos de fantasmas para assustar menininhas.

O desenvolvimento da história é bem escrito, você consegue entrar no livro com a personagem e entender o que ela sente durante toda a história, te prendendo do início ao fim.

Lucas Santana aborda temas sociais, como a pobreza, o trabalho, o preconceito e a importância da memória.

Clari 02/05/2024

Perfeito! Retrata muito bem o coronelismo enraizado, a invencibilidade que muitos donos de terra tem em cidades do interior do sertao nordestino. O sentimento de impotência, misturado com sentir-se um indigente e depois da morte dos pais, ela nao tem ?provas? de que eles existiram

Larissa 11/11/2023

Uma boa leitura
É um conto bem curtinho com uma trama aterrorizante e cheia de tensão. Gostei muito da escrita e torci muito pra Mariana

Oceano 27/11/2023

Fruto Podre é um apêndice inexplicável.
Veio de brinde na versão física de A Trama da Morte, e eu adorei entender ainda melhor a escrita de Lucas, sendo este o terceiro contato que eu tenho com o autor.
Este conto, ainda que breve, é uma longa narrativa sobre a história de uma propriedade rural, num engenho, onde nada costuma crescer, e o que cresce, está podre. Numa bela analogia botânica, Lucas se enraíza nos escombros de uma mansão mal assombrada, onde a narradora é uma tímida "filha dos empregados", que é aquele arquétipo que está sempre presente como um observador e nunca interfere na história.
Pelos olhos dela, vemos a história da casa ganhar vida.
Ao.meu ver, porém, apesar da escrita ser magnífica, faltou mais um palmo de escrita para podermos nos situar. Tudo fica muito em aberto, nos perguntamos qie história encaixa aonde, o quê aconteceu com quem, e por aí vai. Então apesar de ser uma história inigualável, Fruto Podre nos deixa com mais perguntas que respostas sobre a sua história. Caberia nele, também, uma versão maior e mais completa.

Luísa 22/04/2024

Chocante em todos os sentidos
Após perder as amigas, a casa e os pais, Marina se vê com nada além de um emprego que odeia trabalhando para uma família de ingleses em um antigo engenho. Em meio a um trabalho exaustivo e constantes surtos da família, Marina descobre que aquelas terras são cercadas de histórias macabras e misteriosas e que talvez essas histórias sejam mais reais do que apenas histórias para assustar crianças.
Em geral comecei a ler esse livro porque ele era bem curtinho e era diferente do que eu estou acostumada. Quando vi que era de terror, achei que seria uma boa ideia iniciar o gênero por algo menos denso. Logo de cara fui conquistada pela história de Marina e principalmente pela descrição e escrita do autor. Além de ser algo completamente diferente de tudo que eu já li, amei o fato de o autor ter trazido questões importantes para um livro que tinha outro foco. Ele conseguiu construir uma personagens muito reais com vidas muito reais em um livro que com certeza não é tão real assim...
Não sei se é uma boa ideia indicar esse livro para alguém como um livro de terror, porque a parte do "terror" demora tanto para chegar e é tão curta, que nem sei se o livro pode ser considerado parte desse gênero. Além disso, acredito que ele seja mais "estranho" do que de terror. Mas tudo de um jeito positivo. Gostei muito da tensão que o autor trás para a narrativa, mas principalmente do choque e estranhamento que tive em algumas cenas.
Sem dúvida esse livro vale a pena por infinitos motivos. A escrita fluida e profunda, a narrativa diferente e impactante, a realidade triste e chocante e até mesmo as cenas estranhas que trazem uma sensação que por incrível que pareça pode ser considerada boa...
Mas ainda que eu tenha gostado muito do livro, gostaria que essa parte do "terror" tivesse sido explorada com mais afinco. Fiquei com a impressão de que a primeira parte foi muito introdutória e relacionada somente a vida triste da protagonista e ao choque de realidade que essa vida nos trás e de repente coisas absurdas e macabras começaram a acontecer, e que apesar de terem sido chocantes o suficiente para me interessar, não houve uma boa união entre esses dois aspectos, o que é uma pena, já que o foco da história é justamente a parte mais fantasiosa e de terror.
Mas ainda assim foi uma experiência muito diferente e sem dúvida muito proveitosa. Gostaria de ler mais histórias como a da Marina e sentir mais a sensação do absurdo como senti nesse engenho.