Lady Killers Profile: Mary Ann Cotton

Lady Killers Profile: Mary Ann Cotton Martin Connoly




Resenhas - Lady Killers Profile: Mary Ann Cotton


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Alan (@coracaodeleitor) 11/10/2023

Mary Ann Cotton foi condenada e enforcada em 1873, culpada pelo assassinato de mais de vinte pessoas.

Porém fica uma dúvida se ela realmente matou todos eles, pois ela vivia em uma época de muitas doenças e pragas que facilmente poderiam tirar uma vida. Mas alegações dizia que ela matava suas vítimas com arsênico. Que seria um veneno de fácil acesso para ela adquirir.

Martin Connolly que é o autor responsável pela obra se interessou pelo caso e criou uma obra cheia de detalhes e imagens que ajudam a imergir ainda mais o leitor.

O autor faz um papel bem imparcial aqui mostrando a verdade dos fatos sem pender pra nenhum lado. Já que o julgamento de Mary Ann Cotton foi bem conturbado.

Nesta obra podemos conhecer um pouco mais de Mary e assim tentar entender quais seriam suas motivações e desejos. Assim como também como refletir sobre o tratamento que as mulheres recebiam na época.

Como falei no começo ela foi condenada e recebeu o apelido de Anjo Negro. Mas até hoje ocorrem debates sobre se de fato ela é culpada ou não.
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Juju 22/08/2023

A outra face de Mary Ann Cotton
Conhecida como a primeira assassina em série do sexo feminino, Mary Ann Cotton - tendo surgido vinte anos antes do notório Jack, O Estripador - foi uma figura extremamente complexa e controversa que adquiriu sua infâmia após supostamente ceifar a vida de vários membros de sua própria família - filhos, maridos, enteados - utilizando-se de um método extremamente cruel: envenenamento por arsênico. Podendo ser obtido facilmente em farmácias populares de qualquer região, o arsênico era um composto tóxico e perigoso utilizado para diferentes funções: limpeza, remédios e estava presente até mesmo em papéis de parede de cor verde exibidos em qualquer tipo de residência, dos mais pobres aos mais ricos, como a da própria Rainha Vitória na Inglaterra. Logo, não era incomum que Mary Ann tivesse livre acesso ao arsênico, mas certamente levantavam dúvidas pertinentes o fato de que as pessoas que ao seu lado permaneciam, tinham uma tendência estranha a adoecerem gravemente, partindo logo em seguida, tendo experienciado ainda muitos sintomas agonizantes. No entanto, devemos nos recordar de que o período marcado pela história como a Era Vitoriana, apresentou quadros severos e epidemias de doenças fatais como febre tifóide, cólera e difteria. Todas essas doenças e várias outras foram responsáveis por ceifar inúmeras vidas e curiosamente desencadeavam sintomas quase iguais ou no mínimo semelhantes aos de envenenamento por arsênico, não é a toa que muitos dos óbitos que mais tarde seriam atribuídos a Mary Ann Cotton em seu julgamento extremamente atribulado, passaram supostamente despercebidos sob alegações médicas que atestavam apenas "morte por causas naturais". Então, afinal, seria Mary Ann uma terrível assassina em série, a notória Lady Killer descrita nas obras póstumas de true crime, a "Bórgia de West Auckland" ou simplesmente uma mulher pobre, marginalizada e desesperada que sofreu uma série de perdas em sequência, tendo sido injustamente condenada por uma sociedade frígida e intolerante ao sexo feminino que escolheu rechaçá-la antes mesmo que pudesse provar sua inocência? A verdade talvez nunca saibamos por completo, mas é a partir dos registros e inúmeros documentos arquivados sobre o caso que o autor irá reconstruir os passos e contar a história desta curiosa criatura que um dia habitou este mundo. Mary Ann Cotton, o Anjo Negro.

Martin Connolly é um autor irlandês - nascido na Irlanda do Norte, mais precisamente na cidade de Belfast - que realizou pesquisas em diferentes áreas do conhecimento. Dentre eles psicologia, teologia, semitismo (judaísmo) e o próprio Holocausto. Em algum ponto, enquanto realizava uma de suas pesquisas e coletava arquivos interessantes, visitando aquela região da Inglaterra, acabou se deparando com a história de Mary Ann Cotton e as pessoas lhe pediram para que escrevesse sobre ela. Para o contentamento do autor, havia bastante material disponível e ele foi capaz de compilar então esta obra posteriormente, sendo ela bastante rica em detalhes. Eu gostei principalmente do fato que Connolly não tenta julgar Mary Ann logo de cara, pelo contrário, fica evidente, conforme prosseguimos com a leitura, que ele duvidava e discordava da sentença atribuída à mesma. Isso não significa afirmar que ele a isenta de qualquer culpa, porém que está disposto a apresentar os fatos de forma imparcial, de modo que o próprio leitor possa tirar as suas conclusões - o que em suma é a essência do true crime e muitos autores cometem o erro de ignorar. A verdade é que quando falamos sobre figuras históricas, sejam elas boas ou ruins, é sempre necessário considerar o contexto da época, como diria o filósofo alemão: o zeitgeist (espírito do tempo). E sim, Mary Ann Cotton, viveu durante a Era Vitoriana em que as mulheres eram extremamente mal vistas e facilmente condenadas por quaisquer comportamentos que pudessem ser considerados diferentes ou atípicos conforme ditavam as regras de convenção. Com base nisso, pode-se dizer com certeza, que esse fator teve muita influência no julgamento da prisioneira que foi considerada culpada antes mesmo de pisar no tribunal e sequer teve o direito de uma defesa capacitada que conseguisse reunir provas que atestassem a sua suposta inocência. Longe das caricaturas de um monstro que estampavam os jornais com suas rimas e versinhos cruéis, Mary Ann Cotton era uma pessoa e suas cartas escritas na prisão são de cortar o coração. Novamente não podemos dizer que ela não era culpada, de fato, as coincidências são mesmo muito reincidentes e a quantidade de arsênico encontrada nos corpos era certamente alarmante, de modo que fica difícil acreditar que ela não teve envolvimento algum, ainda que indireto. Portanto, esse é um livro para refletir, talvez sobre seus motivos, ambições e os fatores sociais que a levaram a tomar tais decisões. Seria por maldade ou desespero? Ganância ou medo? Como eu disse, provavelmente nunca saberemos toda a verdade que Cotton levou para o túmulo, mas a partir dessa obra temos a oportunidade de compreender melhor e analisar por outro ângulo o retrato daquela que ficou conhecida como o Anjo Negro.

É um livro curto (menos de 300 páginas), objetivo e bem fácil de finalizar. A linguagem do autor é acessível, coesa e os capítulos tem uma boa quantidade de páginas, não são cansativos. A edição da Darkside é uma verdadeira obra de arte, essa capa é absurdamente linda.
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Anna 25/12/2023

Assim como o Lady Killers, gostei bastante desse livro. E não posso deixar de comentar o quanto essas edições da Darkside são lindas e cheias de detalhes.
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Helana O'hara 22/02/2024

Mary Ann Cotton insana
Acredita-se que os crime de Mary Ann começaram ainda quando ela era adolescente entre 1851 na era vitoriana. O Livro narra a vida da jovem desde seu nascimento e as dificuldade da família em sustentar todos. Na primeira oportunidade ela saiu de casa, Mary Ann sempre teve anseio de ter uma vida melhor. Ela usava de arsênio para matar suas vítimas e sempre seus maridos e os filhos (muitas vezes os filhos dos maridos e até os dela mesma).

Ela não gostava de nada no seu caminho. Queria apenas achar alguém com dinheiro para ter uma vida melhor e nessa ?procura? ela ia fazendo vítimas, estima-se que ela matou mais de 20 pessoas e sendo bem honesta perdi as contas e acho que foi até mais viu!!! Curioso que logo depois que ela casava ela já matava. Mas infelizmente as investigações e até a polícia da época não tinha a tecnologia e o estudo que se tem hoje e Mary Ann ia passando impune de tudo que fazia.
As coisas mudaram de figura quando um home desconfiou dela, marido dela morre, logo após o filho e para ele tudo aquilo era suspeito. Até que foi feito exumação de um dos corpos e concluído o envenenamento por arsênio - sendo assim começa todo julgamento super conturbado de Mary Ann.

Em 1800 as provas nunca era tão concretas como são hoje em dia, teve muita briga no seu julgamento, barraco, discussões acaloradas, tanta confusão que fiquei imaginando algo assim nos dias de hoje. A leitura dele trás em xeque a confusão que era a justiça naquela época, Mary Ann de fato era culpada, mas fica a questão de tantas outras pessoas que não era culpadas e levaram o mesmo fim que ela.
Foi uma leitura muito curiosa, por Mary Ann não esboçar muito seus sentimentos e tão para nós emos nas conclusões sobre a justiça falha da época.
Se você como eu quer acompanhar Lady Killers - precisa ler esse livro!
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Juliane72 08/09/2023

Lady killers
Culpada ou inocente? Não sei, mas que não teve acesso a ampla defesa, isso não teve. Condenada antes do julgamento.
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Herbzin 13/01/2024

Recomendo
O livro é belíssimo, oq não é surpresa por ser uma edição da Darkside, mas acho que se superaram nessa. O caso de Mary Ann Cotton é muito interessante e me fez refletir muito. Acho que a parte do julgamento foi meio tediosa, mas tirando isso, o livro é muito legal. Admiro muito o esforço do autor pela parte da investigação.
Recomendo o livro para pessoas que assim como eu, entraram de cabeça nesse mundo de assassinas em série e querem pensar na parte moral dessas situações.
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Letícia 16/01/2024

A única coisa que me incomoda nesse livro é a capa amarela gritante, apesar de ser uma das cores que representa a coleção kkk o livro é bem detalhado, principalmente sobre datas, só me senti um pouco perdida sobre os nomes, por usarem muitos nomes iguais
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Amanim 05/05/2024

Assassina ou vítima???
Mary Ann foi uma mulher acusada de matar seu enteado envenenado com arsênico, mas foi suspeita de matar alguns maridos, filhos e enteados.
O livro aborda toda a vida de Mary Ann em ordem cronológica até a sua execução.
Diferente de muitos casos onde temos confissões, testemunhas e provas nesse não temos nada tudo é circunstancial.
Não temos como chegar em um veredito, não podemos julgar a história dela com as leis e pensamentos de hoje como não podemos julgar a decisão do passado.
Mary Ann Cotton pode ter sido uma assassina cruel ou uma vítima das circunstâncias.
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Lorena.Arantes 22/01/2024

A vitoriana assassina ?
O livro retrata a vida da serial killer vitoriana Mary Ann Cotton. O livro é bastante interessante e narra a vida, não só da serial killer mas como era a vida daquela época e eu também acho muito interessante que o autor coloca cada detalhe que faz você questionar algumas coisas que aconteceram.

Só que quando o livro chega na parte do julgamento da Mary é muito repetitivo, é muito monótono, é muito cansativo. Eu adoro partes de julgamento, mas desse livro não deu, não deu mesmo. Eu fiquei super desestimulada a ler por causa disso.

Mas a edição é linda, tem muitas ilustrações, muitas fotos, tem muitas informações extras que trouxe um prazer para leitura. Se não fosse por isso realmente eu tinha abandonado esse livro nessa parte, mas o final salva porque é muito bom.
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Rayane139 22/01/2024

Decepcionante
Meu selo favorito da Darkside é o Crime Scene e Lady Killers é o meu livro favorito, o livro de Belle Gunness me deixou fascinada e imaginei que esse seria na mesma vibe, a primeira coisa que pensei quando vi esse lançamento foi: essa mulher não merece um livro. DITO E FEITO, que história chata e por pouco eu não abandonei, uma luta pra terminar. Vai ficar de enfeite na minha estante e eu não vou indicar nunca.
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